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039e – Tema: Família e Comemorações de Final de Ano - nossa conversa sobre 05

Este Márcio é legal!...
Conciliador, trabalha as virtudes de cada um, sendo indulgente e compreensivo para com as imperfeições, que todos ainda carregamos, no estágio evolutivo em que nos encontramos.
Quero parabenizar a todos e dar um pouquinho de participação.
A Doutrina espírita conscientiza e, por isso educa.
Observa os efeitos e trabalha as causas.
As causas dos nossos desregramentos, são as nossas imperfeições. Elas se materializam em forma de ações, mas não deixam de ser o produto das nossas elaborações psíquicas, de dentro para fora. Por outro lado, não podemos elaborá-las se não possuirmos os arquivos gravados nas diversas vidas, em nossa consciência (consciente e inconsciente). As nossas mazelas repercutem primeiro no psiquismo, que por sua integração com o físico, faz que neste se reflita. Corpo mal ajeitado, doente, etc, é reflexo do perispírito, que por sua vez recebe o comando do espírito deseducado.O álcool, como várias substâncias químicas, tem o poder de "anestésico" do senso, entre outros, causando várias desordens, porque inibe determinadas funções reguladoras do psiquismo, exacerbando outras. Alterado o metabolismo psíquico, em contrapartida altera-se o físico. O modelo integrado do Ser humano, em síntese, é fisio-psico-espiritual. O comandante do sistema é o espírito como nos ensina a Doutrina. Determinadas atitudes mentais desregulam o psiquismo que reflete no sistema nervoso, que desregula o endócrino, produzindo hormônios em dosagem desequilibrada, mudando o metabolismo físico, modifica-se também o sistema de defesa e, por aí, vão as conseqüências.
Partindo-se desta teoria e tomando-a como verdadeira, todo aquele que tem equilíbrio psíquico, tem orgânico, porque sob o comando do espírito, o orgânico é moldado através do perispírito.O contrário depõe contra a teoria ora apresentada. Assim sendo, peço carinhosamente a Helga, para rever o trecho da sua mensagem (dirigida a Paulo) que diz: "...é aí que o perigo mora, pois de uma pessoa psiquicamente moderada, pode não ser organicamente." A minha posição pode estar incorreta, ou não estou sendo um bom interprete. A supremacia é do psiquismo, o desequilíbrio orgânico é um efeito.

Neste sentido, ou seja, no da educação, a Doutrina nos concita oração e à vigília.
Relaxar, concentrar e meditar, são caminhos para a intuição (fazer por nossa própria experiência) e para receber os conselhos dos nossos guardiães.
Fraternalmente.
José Einá
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José Einá,
Como fica uma pessoa que é moralmente boa, verdadeiramente caridosa, amorosa, amiga, boa mãe, pai, filho..., sincero, trabalhador, etc etc etc, mas que por consequência de outras vidas nesta encarnação carrega a prova de superar seus vícios de drogas, bebidas ou tabaco? Se ela psiquicamente é tranquila e consciente das coisas certas e corretas, será que não teria o livre arbítrio de escorregar e errar novamente e num simples gole cair na tentação? Sim, temos diversos casos diários...Isso faz parte de nossa evolução, afinal é para isso que estamos aqui para superar diariamente as nossas fraquezas. Lembre-se ninguém é 100% perfeito nem física ou psíquicamente.
então o que quis dizer, e isto é científicamente provado é que há pessoas de ótima índole, respeitadoras, trabalhadoras, caridosas e que possui todos os sentimentos e atitudes de um espírito moralmente evoluído, mas que "organicamente" possui cicatrizes de danos causados em outras vidas por causa de vívios como a droga, a bebida e o tabaco. É o mesmo caso de uma pessoa que em sua última encarnação lidava com a violência para resolver os seus problemas, mas ao desencarnar, resolveu tratar-se, estudar, aprendeu a perdoar e a ser perdoado e por fim a passar mais uma encarnação para superar na prática os seu problema com a violência. Ele chega aqui, pratica tudo o que aprendeu, mas a probabilidade de que ele possa escorregar e perder a paciência é considerável.
Acho que me fiz entender de qualquer maneira agradeço a sua compreensão.
Abraços fraternos,
Helga
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Helga,

Pense no seguinte: se ele não tomar o gole, como saber que superou o vício que lhe danificou o corpo espiritual? Será que fugir da tentação é o melhor caminho? Espiritualmente isto não o colocará, sempre, abaixo daquele que pode tomar um gole sem cair na degradação?

Cordialmente,

Paulo
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Concordo, mas é por isso que digo que os resquícios são meramente orgânicos, para saber só passando por alguma situação. Caso contrário isso ainda mais provará de que ele realmente superou o vício, pois nem vontade teve de experimentar a droga, bebida, tabaco etc. entende?
Abraços,
Helga
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Oi Paulo... (e oi prá todo mundo).
Depois de ler todas as considerações e concordar aqui, discordar ali, vou concordar com as suas. Entendo que nos diversos graus de evolução em que todos nós nos encontramos é bem difícil "impor" um padrão. Também sou da opinião de que o equilíbrio, a moderação ainda é a melhor solução até que possamos atingir um estágio tal que possamos abolir qualquer prática considerada "vício"... quem sabe, quando atingirmos esse estágio tal, também entendamos que os "prazeres", devidamente usufruídos sejam mesmo, como você diz, uma concessão da divina sabedoria e aí nem será mais necessária uma abolição radical... Penso também que estamos habituados a condenar (genéricamente falando) sem pensar. É verdade que os vícios e os abusos de toda ordem têm destruído as estruturas da nossa sociedade, mas se simplesmente nos posicionarmos radicalmente contra, acabaremos afastando de nós e da religião, e da educação, justamente aqueles a quem queremos "educar" ou ver se melhorarem. Por outro lado, se é verdade que todo excesso é prejudicial, também não se deve militar (indiscriminadamente) em favor da moderação, pois aí também há entendimentos e entendimentos, graus e graus de "moderação" que cada um considera conforme seu "livre arbítrio". Claro, que na nossa tarefa de tentar construir uma sociedade melhor, dependendo do nível evolutivo das pessoas com quem nos deparamos e nos propomos a ajudar/educar, e "se" pudermos detectar o nível em que cada pessoa se encontra (como você faz com seus filhos), vamos ter que variar também a forma como vamos abordar essas questões.
Eu participei, no ano passado de dois grupos de estudos em um centro espírita em Santa Cruz do Sul, onde estive fazendo meu mestrado e lembro sempre das observações do nosso coordenador. Ele dizia que é fácil dizermos que somos "ESPÍRITAS", mas que espíritas somos nós? Nos preocupamos tanto em dar testemunho, em dar exemplo, mas será que nós realmente nos transformamos com isso ou só queremos transformar os outros? Será que somos capazes de admitir que nós também temos medo, que nós também não nos conhecemos integralmente?
Por isso gostei muito das tuas considerações (considero-as verdadeiramente ponderadas), pois não ousaria passar essa mesma idéia (da mesma forma, pelo menos) para qualquer pessoa, se não tiver a certeza que ela teria capacidade de entender da mesma forma que eu entendi... Mas penso que, sempre que tivermos oportunidade de discutir e esclarecer isso tudo a pelo menos alguém que se mostre interessado em saber, é válido!
Um abraço (extensivo a todos) e muita paz!
Ana
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Eu, atrasadinha...
Oi Márcio... gostei da sua conclusão e corroboro com a idéia de que cada um é o "arquiteto" de sua própria evolução e que nós somos os responsáveis pela boa construção do nosso edifício e se cada edifício for bem construído, só assim, faremos uma cidade/sociedade sólida e bonita... a questão do "dar exemplo" é complicada, mas podemos resumir nessa idéia que acabei de colocar. Claro que não podemos nos eximir de ser caridosos e ajudar nossos irmãos de caminhada, mas isso será melhor trabalhado, na medida em que nos conhecermos bem a nós mesmos e assim pudermos também conhecer o outro, saber das suas (reais) necessidades e colaborar na medida certa... por enquanto, só temos uma referência de homem que faz tudo isso: JESUS! E quando pudermos viver como ele viveu, ser como ele foi/é, essa tarefa vai ficar "barbadinha", mas até lá... façamos o nosso "possível"!

A raquel também, disse tudo e concordo... só faço uma ressalva... há casos em que a verdadeira virtude (com humildade e tudo) exerce tal força (e isso é possitivo), mas que a uma pessoa, que percebe a virtude da outra, pode sim, ficar constrangida, desalentada e não há nada que se possa fazer... muitas vezes tal pessoa se deprime e "estaciona", na pior das hipóteses até se revolta, por ter até vontade, mas perceber-se sem capacidade para atingir a virtude. Não sei se isso se encaixa nas tuas colocações, mas eu mesma tenho percebido isso. Não quer dizer que a virtude, em si, desencadeie tal processo, mas a condição inferior, a falta de conhecimento de alguns espíritos faz ver as coisas (distorcidamente) por esse ângulo: a incapacidade de atingir a virtude, mesmo que verdadeira.
Beijo pra todo mundo
PAZ
Ana
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Oi Helga... agradeço muito pelas tuas palavras...
Outro dia eu até dise, que às vezes a gente até sabe, mas esquece de consultar o coração prá saber... se a gente ouvisse mais a verdadeira intuição (se a gente soubesse mesmo ouvir a intuição) a gente não ficaria com preocupações antes do tempo e antes da vida acontecer... com certeza, no final tudo dá certo, e se não deu (como diz o Lair Ribeiro) é porque não chegou ao fim!
No entanto, como eu disse antes pro Paulo (vou colar, aqui)...
"Eu participei, no ano passado de dois grupos de estudos em um centro espírita em Santa Cruz do Sul, onde estive fazendo meu mestrado e lembro sempre das observações do nosso coordenador. Ele dizia que é fácil dizermos que somos "ESPÍRITAS", mas que espíritas somos nós? Nos preocupamos tanto em dar testemunho, em dar exemplo, mas será que nós realmente nos transformamos com isso ou só queremos transformar os outros? Será que somos capazes de admitir que nós também temos medo, que nós também não nos conhecemos integralmente?"
Eu acredito que ainda falta muito, pelo menos prá mim, para ter uma certa tranquilidade, por mais que eu me considere tranquila e ponha minha fé acima de tudo, mas tenho que admitir que vou ter ainda muito que aprender com a vida e por mais que eu estude, por mais que eu acumule informações, até encaixar tudo na minha realidade e vivenciar o que realmente eu preciso vivenciar, vai demorar...
Eu tenho conhecimento de como funciona o processo de reencarnação e do reencontro de espíritos nesse mundo a fim de se regenerarem, mas talvez eu nunca seja capaz de supor o que possa vir a ser o meu encontro, nesta vida com essa criança que nasceu de mim... nem quero pensar muito nisso e sim considerar o quanto eu a amo e quanto ansiava para que ela viesse (eu pedi a Deus, sim, e pedi daqui mesmo, viva e acordada, que Deus me concedesse a graça de ser mãe, de ter uma família, mas não esqueço que também disse que fosse feita a Sua vontade). Apesar das coisas que me falaram no centro espírita que eu frequentei: que ela é um espírito de muita luz, que precisava de alguém com certo esclarecimento, mas que o pai tinha que ser aquele, que "esse espírito" viria para ajudar muito e trazer muita luz, etc., penso que isso tudo, apesar de otimista, não me alivia a tarefa de bem conduzir esse espírito nos caminhos do bem e que se eu tenho medos e dúvidas, é minha obrigação buscar o equilíbrio. Portanto, tudo o que vier de bom, prá ajudar, é bem vindo sempre...
Mais uma vez, obrigada, um abração e muita paz
Ana
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Oi Eulaide... não poderia deixar de comentar sua resposta/opinião...
Eu, particularmente, não vou dizer concordo, mas que ME IDENTIFICO com a tua proposta. Digo isso porque cheguei a essa conclusão por mim mesma... já tive minha fase de beber e que felizmente passou, sem maiores problemas, e hoje não bebo, não só porque sei dos malefícios da bebida, não só porque "devo" dar exemplo, mas principalmente porque não vejo mais prazer, não vejo mais sentido nisso, nem mesmo sinto mais vontade de beber nada... Por outro lado, não todas as pessoas que chegam a essa conclusão... umas precisam passar por situações difíceis para perceberem isso e depois tomar consciência... outras, até tomam consciência por outros meios, mas acabam sucumbindo de novo... não há como estabelecer um padrão e nem as boas sugestões podem agradar a todo mundo, mas quiçá depois dessa crise por que estamos passando em nosso meio social, saiamos mais amadurecidos, de um modo geral e passemos a ter outras atitudes, não é?
Beijos
Ana
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Helga, tentando me fazer entender, acho que fica assim mesmo como você colocou. A perfeição é um ideal, um projeto para o futuro, não deve ocorrer em um mundo de expiação e prova. Na verdade, como estudante da Doutrina, tenho procurado bases para me firmar e, no que estivemos comentando antes imaginei que o processo estava invertido. Confesso a você que as minhas dificuldades na presente encarnação me batem forte e me sacodem muito. Elas estão bem visíveis para mim, nem sempre para aqueles que estão em contato comigo. As pessoas de quem você se refere, usam o livre arbítrio, como estou usando agora e usei antes ao lhe escrever, isso, como sabemos é da lei. Neste momento o meu coração muda de rítimo, estou ansioso para lhe comunicar. Percebo esta alteração nos meus batimentos cardíacos, a expressão de desequilíbrio é palpável, coloque a mão no meu peito e sentirá o meu "cora" igual a um tambor baiano (tum, isk, tum, bum,.... ), a minha respiração muda, estou ofegante, procuro dos lados e nada está me ameaçando, nem você que esta tão longe e tem demonstrado muito carinho com a turma da sala (não estou tentando "comprar" ninguém). O meu corpo mostra desequilíbrio, mas a minha ansiedade vem da minha falta de educação como espírito que sou. Ela encontra as matrizes das encarnações anteriores, como você bem colocou, que estão no perispírito e o resultado: meu tamborzinho bate mais rápido, meu folezinho acelera. Assim, vem de dentro para fora. A doutrina e um pouco o Yoga, tem me ajudado muito na busca do controle emocional. Volto a pensar que se eu tiver vontade de "beber" e isto me tirar do racional, usando o meu livre arbítrio, passar a experimentar algo que me desequilibra o organismo é porque não consegui curar meu perispírito (se tenho tendência ao consumo do álcool). Apesar de ter consciência de causa, estar voltado para as boas ações e conduta, isto prova que estou aprendendo ou aprendi.
Por outro lado sei que o meu entendimento, estágio evolutivo, ainda não me permite perceber todas as nuanças desta questão e é por isso mesmo que te escrevo e peço a sua compreensão. Vale para mim, relaxar, concentrar e meditar, para melhor entender. Novamente me coloco em frente a todos da sala que, no mínimo, podem dirigir-me um bom pensamento, uma oração. Que Deus nos abençõe!
Abraços fraternos.
José Einá.
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José Einá,
Como é difícil superar todas as nossas dificuldades, imagine alguém que além de todos os defeitos ainda possui a dependência alcoólica. Essas pessoas precisam de todo o apoio moral e espiritual, de muito carinho e muita compreensão..Vale dizer que essas pessoas não são nada mais e nem menos que nós que não sofremos deste mal, muitas vezes até aprendemos muito com elas.
Para mim este assunto me deu muita base para como um dia proceder com meus filhos, por isso agradeço a todos que contribuiram um cadinho com palavras.
abraços fraternos,
Helga
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Helga,
Está sendo improdutiva a minha comunicação, motivo talvez suficiente para já ter silenciado. É evidente que não me fiz compreender. Tenho dito a você que nada tenho contra o que você diz, a ponto de dizer que: "fica como você colocou". Não me refiro ao conteúdo, a problemas do alcoolismo ou outros quaisquer. Verificando o inicio da nossa conversa, vê-se que falei da forma, não do conteúdo. Também não assegurei que estava incorreta, mas que me dava a impressão (não estava seguro disso) de que a forma estava invertida. Talvez você possa me achar insistente, mas em casos de divulgação da Doutrina tentamos melhorar nossa clareza (esse deve ser ponto de honra do CVDEE, como orgão divulgador) para melhor atingir os objetivos, principalmente pensando naqueles que são iniciantes. ..
A Doutrina nos orienta sermos indulgentes para com o infrator, mas não conivente com a infração ( nos educa, concientiza). Da forma como você coloca parece ( não digo que sim, mas talvez) que eu sou insensível para com o próximo. Como poderia sê-lo diante das minhas imperfeições? Será que não peço indulgencia, compreensão dos outros, para comigo?
Eu falo de forma, não de conteúdo.

Inicio da nossa conversa: .... Partindo-se desta teoria e tomando-a como verdadeira, todo aquele que tem equilíbrio psíquico, tem orgânico, porque sob o comando do espírito, o orgânico é moldado através do perispírito.O contrário depõe contra a teoria ora apresentada. Assim sendo, peço carinhosamente a Helga, para rever o trecho da sua mensagem (dirigida a Paulo) que diz: "...é aí que o perigo mora, pois de uma pessoa psiquicamente moderada, pode não ser organicamente." A minha posição pode estar incorreta, ou não estou sendo um bom interprete. A supremacia é do psiquismo, o desequilíbrio orgânico é um efeito.
Fraternalmente.
José Einá
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Muito me surpreendeu a mensagem (...). Talvez seja por não conviver com um alcoolatra. Por não ver a tristeza de famílias destruídas por causa dessa doença. Paulo, procure estudar o que é realmente o alccolismo e suas consequencias camufladas pela sociedade. O alcoolatra não acredita que seja um alcoolatra e por isso não tem limite. Os demônios não estão só dentro de nós. Estão também junto de nós (Obsessores) que se aproveitam das nossas fraquezas para nos empurrar mais depressa para o fundo do poço. Procure estudar e ver a realidade que nos cerca.

Jane
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Prezada Jane,

Creio que você não entendeu o meu ponto de vista e nem o que se estava discutindo. Não estavamos falando de alcoolismo e sim de consumo de bebidas alcoolicas, principalmente em ocasiões festivas. O alcoolismo é uma doença, como você mesma colocou, e, portanto, não atinge todas as pessoas. Condenar o consumo de bebidas alcoolicas de forma moderada por quem às aprecia e não tem problemas de alcoolismo é como condenar o consumo de açucar apenas porque algumas pessoas são diabéticas.
Quanto aos obsessores, eles não são "demônios do mal" a nos espreitar para nos prejudicar. São espíritos infelizes que precisam de nosso amor e orientação. São, na maioria das vezes, pessoas que nós prejudicamos seriamente em outras encarnações e que não nos perdoaram. O que você chama de "nossas fraquezas" nada mais é do que nossa conciência dos crimes do passado que criam o ambiente vibratório que permite o processo da obsessão.
Outro aspecto é que eu percebi que você vê o problema do alcoolismo sob o prisma dos efeitos que ele causa nos que cercam o doente. Mas, e quanto ao alcoolotra? Você devia pensar que ele é o que mais sofre. Embora ele, como expliquei no parágrafo anterior, esteja colhendo nesta encarnação o que plantou no passado, também é um espirito que precisa de nosso amor e nosso apoio e não de condenação. E aqueles que o cercam (familiares, amigos etc.) não estão ali por acaso. Ou estão perto dele por expiação (podem ter sido, em outra encarnação, alcoolotras e estão sentindo na pele os sofrimentos que causaram no passado) ou para ajuda-lo.
Resumindo, Jane, todos nós somos espíritos imperfeitos e cheios de dívidas ou não estaríamos encarnados no planeta Terra neste estágio. Lembre-se das palavras de Jesus: "... que atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado...".

Cordialmente,

Paulo
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José Einá, Volto a dizer, todos aqui possuem o mesmo conceito de alccolismo, só estamos tendo alguns problemas em chegar a uma conclusão de como ensinar isso aos nossos filhos. Podemos ver que todos estão preocupados e isso já é um grande passo!
beijos, fraternos,
Helga
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Jane,

Parece-me que você está triste, por um problema que todos nós sofremos que são as "reminicências
do passado". Tirando elguns espíritos missionários como: Chico Xavier, Bezerra de Meneses e outros,
todos nós trazemos do passado "débitos", que lesaram nosso perispírito. E com a humildade que ainda
ensaiamos (dentro de nós) pedimos oportunidades para nos restabelecermos neste Planeta maravilhoso
que é a Terra. Enfim, também passo pela mesma aflição que você. Mas acredite irmãzinha, a resignação
e a fé são os melhores bálsamos para nossas feridas. E quanto ao termo "demônios"ele não faz parte
de nosso vocabulário espírita-cristão.

Fique em paz com seu coração...

Fraternalmente,

ELAINE MIL
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Olá a todos!
Faço minhas ( e gostaria que efetivamente as fossem, dada a perfeita
consonância com minha maneira de pensar, a beleza, a sinceridade e o
raciocínio brilhante) as palavras do Paulo.
"demonizar" as coisas é dar a elas uma força que elas não possuem. A força
deve estar no interior. Comer carne também não é indicado, especialmente
comidas feitas a base de vísceras,no entando, conheço alguams pessos
"dependentes"spiritualmente que não vivem sem uma dobradinha.Todos nós
estamos num grau evolutivo onde dispensamos umas coisas e necessitamos de
outras. Amor é lenitivo, tudo pode viciar e ultrapassar sua função.
Demonizar as coisas, e não nossos impulsos interiores me parece deslocar o
problema, compreende? Culpar a faca que fere, e não a mão que a empunha.

Abraços fraternos
Ana Pontes
(não, não, não é defesa familiar! Nào conheço o Paulo, nunca o vi mais
gordo, nem mais magro)




Conclusão