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028a – Tema: A Orfandade - nossa conversa sobre

Eis, Lindinhos e Lindinhas, espero que tudo azul azul com vcs :))
Quanto ao tema da semana estava eu aqui refletindo e resolvi passar a questão para vcs tb :))
Só através da separação dos mundos(terra e espiritual) podemos considerar a orfandade? Ou tb poderíamos considera-la com o afastamento, com o abandono, com a falta de contato?
Que que vcs acham?
noite estrelada de felicidade
beijocas mineiras com carinho no coração
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De sua parte, os espíritas, no Simpósio Centro-Sulino, constituído pela Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Federação Espírita do Paraná, União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, União Espírita Mineira, Federação Espírita do Estado do Rio de Janeiro, Liga Espírita do Estado da Guanabara e Federação Espírita do Estado do Ceará, realizado no ano passado, recomendou:
1. "Preferencialmente deve o movimento assistencial espírita interessar-se por um tipo de trabalho preventivo da delinqüência infanto-juvenil, que não afaste totalmente o menor do próprio lar e que assista a sua família.
2. As obras de regime semi-internato, tipo casa transitória, são as mais recomendáveis, pois oferecem amplas possibilidades de amparo à criança, reajustando a família, como um verdadeiro templo onde impere a doutrina do Cristo, no levantamento das almas enfermas.
3. Somente nos casos de total e comprovado abandono é que se deve adotar o internamento do menor, devendo-se, antes, procurar encaminhá-lo a um lar adotivo que o receba como verdadeiro filho.
4. Não sendo possível a colocação familiar, cabe o internamento do menor de preferência em obra do tipo casa-lar, onde o amor predomine e ser o amparo ideal a ser oferecido à criança socorrida."
Em face dessas razões, de ordem pedagógica, julgamos benéfica para a criança a transformação do regime de atendimento ora vigente, de internato para o semi-internato, tal como procedemos com o Lar Escola "Francisco de Paula", com real e notável aproveitamento para a criança, para o lar da criança e para a mãe da criança, porque:
1. Entrando na instituição pela manhã, das 6 às 7 horas, e sendo recebida, à noite, pela mãe, após o término do serviço desta, a criança não perde a afeição e o respeito à mãe e defende esta contra a tentação de possíveis aventuras que o abandono da criança, no internato, propicia;
2. O contacto diário com a mãe dá oportunidade para que a Instituição ajude-a a resolver seus problemas, aconselhando-a em seus momentos de crise;
3. Em sua volta, diária, para casa, a criança leva sempre para o lar aquilo de bom que recebe na Instituição;
4. O uso do uniforme da Escola Pública que freqüenta, dá à criança o sentido de igualdade com outras crianças;
5. O intercâmbio que se estabelece, entre a patroa e a Instituição, beneficia a mãe da criança, a patroa, a Instituição e a própria criança.

Sob o aspecto financeiro, há necessidade de a Instituição se tornar auto-suficiente, de modo a que seu regular funcionamento não fique na dependência de subvenções oficiais, sempre cortadas por planos de economia.

O Lar Escola "Francisco de Paula", aproveitando as suas amplas instalações que ainda não pôde lotar por falta de recursos, criou uma Creche e um Jardim de infância remunerados, cuja renda é integralmente aplicada na manutenção dos serviços gratuitos que presta às crianças necessitadas.

Aqui fica, em síntese, o resultado da nossa atuação e de nossa experiência com o problema do amparo à criança necessitada.

Sylvio Freire - Reformador – fevereiro de 1964




Artigo Completo: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/assistencia/assistencia-a-crianca.html
(enviado por Aline)
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Olá à todos,
hoje em dia, infelizmente, existem muitas crianças orfãs ~que tem pai e mãe.Muitos pais se envolvem muito com o seu trabalho e não arrumam tempo para seus filhos, acham que pagando uma boa escola e dando tudo de material para seus filhos, já está muito bom. Outro dia uma colega me disse a seguinte frase:" Poxa, passei a semana com ela (a filha de 4 anos) o dia todo, não aguento mais, é um saco, quero voltar logo para o trabalho." ouvi isso e fiquei muda e muito triste,
(Helena)

Conclusão