Educar
023b – Tema: Educação dos Filhos - Educação Religiosa - conversa sobre 02
Milene ,eu já ouvi dizer que falta de amor ,falta de educação faz muito mal as crianças ,tornam-se adultos
mal resolvidos emocionalmente,mas no seu caso voce esta amando ,educando a luz do Cristo ,voce esta de parabéns pela sua atitude ,muitas mulheres em sua situação não poderiam nem sequer pensar em criar filhos que não seja os dela ,e quantas não criam nem os seus .Acho que na realidade o medo dela é que eles acabem gostando mais de voce do que dela (Muito natural este ciume ,mãe é assim mesmo) ,faça a sua parte amiga ,que com certeza tudo vai dar certo .
Mas também se prepare se um dia eles resolverem por algum motivo voltar a morar com a mãe ,que voce não sofra .
Ë na realidade eu como mãe admiro muito ,ela concordar que os filhos morem com voceis ,pois eu como sou super mãe ,sofreria muitocom a distancia .Nada é por acaso ,nós espiritas sabemos melhor do que ninguém .Beijos Maria Luiza
--
Oi, Milene e a todos da sala.
Muita Luz a todos.
Participo desse bate-papo pela primeira vez, esperando aprender muito e,
dentro do possível, ajudar no que estiver ao meu alcance.
Milene, não pode ter receio quem pratica o maior ensinamento do Cristo:
"Amai-vos!"
É o que vc está fazendo: amando essas crianças.
O amor não pode ser medido, mas, quanto mais for repartido, mais ele cresce.
Portanto, há lugar para o seu amor e também para o amor da mãe das crianças.
Não tenha medo de sofrer depois, caso elas deixem a sua casa.
O sofrimento é um fator que volta e meia está presente em nossas vidas,
fruto de nossa própria condição espiritual ainda tão inferior.
Então, se não aprendemos pelo amor, o fazemos através da dor, dentro da
lei de causa e efeito.
Essas crianças certamente entendem muito bem o que vc está fazendo por elas,
e devem amá-la por isso.
Eu apenas lhe recomendaria que procurasse preservar no seu imaginário a
imagem da mãe biológica, que é muito cara a qualquer criança.
No mais, é ter fé na Justiça Divina e seguir em frente com tranqüilidade,
minha amiga.
Nada na vida acontece por acaso, e o amparo divino sempre se faz presente
nos piores momentos.
Não esqueça nunca que o parentesco real é aquele estabelecido na espiritualidade,
e não pelos laços carnais. Vc, provavelmente, tem mais afinidade espiritual
com essas crianças que a própria mãe!
Portanto, não tema!Creia!
E siga em frente.
Muita paz!
Ricardo Montedo dos Santos
--
Belissima a mensagem de nosso irmão Ricardo...
Essa é a senda do AMOR...
E o Amor tudo pode...através dele é a consequencia do perdão,da paciência,da compreenção,da fé...e da benção maior...o AMOR de DEUS nosso querido Pai para conosco...
Mita PAZ E AMOR pra todos!!!
Ana Paula
--
Caros assinantes desta sala,
É com satisfação que recebo os e-mails.
Há pouco tempo me inscrevi, e desconhecia este site.
E hoje percebo que está sendo muito bom.
Tenho uma filhinha de dois anos,que é estremamente geniosa
Eu a adotei quando tinha somente um mês, e penso que vai requerer muito amor e
energia
para educá-la. Tem o agravante também de não ter o pulso firme de um pai, pois eu a
adotei sendo solteira.
Ainda não a coloquei na evangelização, pois nos lugares que conheço é somente após os
4 anos.
Mas ainda estou buscando.
Conto com as sugestões dos companheiros aqui para buscar o melhor caminho.
Grande abraço a todos.
Vera
--
, Vera!
Vc é uma mulher muito corajosa. Atitudes como a sua são incomuns.
Também temos um filho adotivo (3 anos), que entrou em nossas vidas de maneira
inesperada, e hojé é a luz dos nossos dias.
Se pudesse lhe dar um conselho, baeado em minha própria experiência, lhe
diria para não se deixar influenciar quando as pessoas lhe disserem: "Que
sorte teve essa criança!"
Ledo engano. Não existe sorte, não existe azar. Existe a lei de causa e
efeito se fazendo presente a todo momento em nossas vidas.
Certamente é o seu caso e o de sua filha.
Vcs já devem ter um passado espiritual em comum, e agora estão juntas para
superar suas diferenças.
A chave para isso vc já demonstrou ter, ao adotá-la: O AMOR!
No mais, é seguir o seu próprio coração, que Deus te dará o amparo necessário.
Seja feliz!
Ricardo
--
Vera...AMOR é o segredo...
Peça ao anjo-da-guarda e aos espiritos protetores de vocêis que ajudem a guiar seu
caminho...peça ao Pai Misericordioso que a cada novo dia e a cada noite cubra o teu
e o coração de sua filha de muito AMOR,pois o resto é consequencia...vem paciência,
compreenção,resignação e essas coisas boas do aprendizado terrestre!!!
Boa sorte...e muitooooooooo AMOR....
PAZ E LUZ pra todos!!!!
Ana Paula
--
Ricardo,
Ana Paula,
Obrigada pelas palavras carinhosas.
Como para você Ricardo, minha filha hoje também é a luz de meus dias.
É inadimissível imaginar a vida sem ela.
Quando me dizem que sou corajosa, respondo que tive coragem para ser feliz.
Porque é isso que recebi de Deus a felicidade e banção maior.
abraços,
Vera
--
Amigos-Irmãos:
Ricardo
Vera...
Também posso falar de caso pensado sobre adoção...tenho 3 filhos amadissimos...
dois são filhos do amor incondicional,filhos do meu coração,filhos cuja a consequencia não foi uma relação sexual,mas filhos que fui busca-los...é muitoooo gratificante...
O interessante é que depois disso fiquei grávida e veio minha raspinha....e posso garantir que o amor é exatamente igual...AMO porque AMO,embora meu casamento não tenha dado certo...continuo acreditando no bem maior que DEUS nos ensinou...
Amemos assim...INCONDICIONALMENTE!!!
Abraços Fraternos...
Ana Paula ML>
--
Gente,
Comigo aconteceu o contrário de vc, Ana.
Tínhamos já um casal de filhos, à época (1999) com 15 e 11 anos, e nem pensávamos
em ter outro quando, de repente, eu disse: DE REPENTE, apareceu alguém com
um bebê em nossa porta.
Foi uma coisa realmente extraordinária, que mudou muito nossas vidas, e
particularmente minha maneira de encarar as coisas.
Um fato, realmente, é indesmentível, e creio que vcs concordam: os tais
laços de sangue não são nada.
O que vale são os laços espirituais!
Abraços,
Ricardo.
--
Eis, Lindinhos e Lindinhas, espero que tudo em paz e luz com e pra vcs :))
Muito legal vermos que estamos ultrapassando o amor entre pais e filhos
simplesmente por estes seterem chegado não através de uma mesma constituição
biológica semelhante, mas principalmente pelo coração e pelos laços
espirituais....
Assim, voltando ao fio do tema da semana que é o Ensino religioso, há
diferença entre a educação religiosa entre filhos? A educação deveria ser
diferente?
Um dia todinho cor e amor pra vcs 🙂
beijocas mineiras com carinho no coração
Olá amigos da sala Educar.
Este site é uma verdadeira benção, quanta alegria e conhecimento traz para
meu coração a leitura, o intercâmbio das experiências que aqui são expostas.
Obrigada a todos.
A Evangelização no lar , ao meu ver é tão ou mais importante que a
evangelização oferecida no Centro. Por que? Ao evangelizar, ao ensinar algo
para uma criança assume-se o compromisso de agir conforme o que está
falando.
A evangelização no lar é uma forma de comprometimento dos pais (ou de um
deles ) para com o filho, com relação ao que está sendo ensinado. (Na
verdade é a ação do que nos comprometemos ainda no plano espiritual).
Ensinando, os pais devem agir de acordo com o que passaram para os filhos.
Ë uma forma de reforçar o que a educadora explicou na aula de evangelização.
Com uma grande vantagem, fazendo com que os ensinamentos se adequem à
realidade da criança, às experiências que ela está vivenciando no seu dia a
dia. Daí, ao meu ver, a importância de os pais estarem informados sobre os
temas que estão sendo abordados em sala.
Quanto aos questionamentos:
Há diferença entre a educação religiosa entre filhos? A educação deveria ser
diferente?
Com certeza. A bagagem e as inclinações são individuais. A forma como cada
um interioriza o que está sendo falado, explicado, é diferente, cada um de
acordo com a sua experiência. O que reforça a importância da evangelização
no lar. Mesmo que a criança freqüente as aulas no centro, ela estará
recebendo uma informação generalizada. Em casa, se bem trabalhado, receberá
uma educação mais direcionada.
Tenho uma filha (linda, meiga) de 3 anos. Tenho tentado leva-la na
evangelização, mas ela não se adaptou, estou em busca de outra Casa. O que
eu faço? Além dos exemplos do dia - a dia, 1 vez por semana fazemos o Culto
do Evangelho no Lar. Convido-a dizendo, - Filha, vamos brincar de Igreja? Já
está na hora, e os anjinhos estão vindo para brincar conosco.
Preparamos o ambiente, sentamos as duas e mais algumas bonecas, e fazemos o
estudo do Evangelho. Comprei o Evangelho Segundo o Espiritismo para a
Infância, que está sendo o meu norte, sempre preparo alguma atividade de
pintura ou colagem relacionada ao tema, e utilizo livros ou histórias que
busco na Internet.
É assim que tenho trabalhado com a minha filha.
Gosto muito das obras do amigo Luiz Sérgio, penso que elas nos trazem
grandes verdades, e algo que ele disse em uma delas, e venho muito de
encontro à nossa experiência pessoal, e acho que deveria ser assimilado por
muitos evangelizadores é que "temos em nossas crianças espíritos velhos,que
já trazem bagagens a serem trabalhadas. As crianças hoje tem acesso a uma
infinidade de informações, são mais espertas (não sei se este é o termo
correto), mas elas precisam mais do que ir para a aula de evangelização para
pintar, e fazer trabalhos manuais. Isto é importante, mas para quebrar o
gelo, para relaxar. A criança deve ir para a aula de evangelização para ser
E V A N G E L I Z A D A, para ser iniciada no estudo do evangelho. Elas tem
capacidade para isto, elas tem uma necessidade, um desejo natural de
aprender, de assimilar conhecimento, e se esta capacidade não for
aproveitada para conhecimentos e atividades edificantes, poderão ser
aproveitadas para outros menos (bem menos nobres).
É isso.
Penso que devemos pensar muito nisso.
Abraços a todos
E mais uma vez, meu muito obrigada. Aceito sugestões e indicações, pois esse
é um tema que muito me preocupa.
Tenham um dia maravilhoso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(Joanice)
--
Silvia,
acho muito interessante a sua colocação, pois é algo que me preocupa
bastante isso.
Eu penso que, apesar de ser espírita, nós devemos iniciar a espiritualidade
nas crianças, mas não a religião espírita. Acho muito interessante a sua
colocação a respeito da verdade absoluta que cada ser carrega dentro de si,
para que não a repassemos para os outros, pois cada um tem que escolher qual
a direção a tomar.
Nós não devemos impor a religião espírita, principalmente para as crianças,
para que mais tarde elas não tenham um pré-julgamento a respeito. Nós
devemos, sim, como evangelizadores espíritas, dar noções da espiritualidade
e dos seus ensinamentos, mas nunca dizer-lhes que o espiritismo, é a
salvação do ser unam.
O que vcs acham?
Bjs.
Lara Cristiane
--
Boa tarde amigos. Que Jesus ilumine nossos estudos.
Certamente é de grande importancia a evangelização dos nossos filhos.
Sabemos o quanto tem ajudado este estudo em nossas vidas. Porém, é preciso
que não só levemos os filhos aos estudo, mas acima de tudo, exemplificar na
nossas ações, nossas atitudes para que elas, mais tarde, não venham nos
cobrar aquilo que aprendeu.
Assim, a nossa evangelização também é muito importante no dia a dia de
nossas crianças.
Paz para todos.
Soni@
--
Lara, Silvia, e todos:
também entendo que devemos passar às nossas crianças a evangelização espírita tomando sempre o cuidado para que não criem prés julgamentos em relação a outras crenças e que entendam claramente o porque acreditamo-nos espíritas. E principalmente o porque eles devem estudar esta doutrina para que possam sempre responder com clareza a tudo referente ao Espiritismo e não simplesmente dizer-se espírita. Mostrando às nossas crianças quanto é grande a necessidade de estudo e discussão, tenho certeza que desenvolverão a fé raciocinadae porque não até praticar todos os ensinamentos??? Concordam?
Abraços, Milene
Conclusão