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015a – Tema: Os Filhos e A Dinâmica Familiar - nossa conversa sobre
Ois, Lindinhos e Lindinhas de meu coração, tudo azul azul por aí?:))
Todo mundo quietinho de tudo sobre nosso tema da semana , né?:))
O Geneilton nos enviou ao CVDEE , alguns temas e assuntos conversado durante uma jornada de Encontro da Família e em alguns textos há uma reflexão sobre nossa dinâmica familiar, daí euzinha estou aqui colocando para a gente, tá legal?:))
Aguardando a participação de vcs , tá legal?:))
Tarde cor e amor
beijocas mineiras com carinho no coração
Lu - Equipe Educar CVDEE
Anexo 3
Pontos de Vista diferentes
A mulher traz o café. O marido reclama que está frio. A mulher diz que é a garrafa térmica que não presta, que precisa comprar outra nova. O homem diz que a mulher só pensa em comprar. A mulher retruca que seu erro foi casar com um pobre pão-duro. O homem relembra que pobre era o seu sogro, aquele imprestável! Ela ....
E assim o casal prossegue vivendo. Daí para as vias de fato, é um pulinho.
Se no primeiro momento o marido dissesse:
– Meu AMOR, obrigado. Olha, hoje você não trouxe o café quentinho, apesar de toda sua boa vontade.
Certamente ela seria generosa na resposta e não haveria contrariedade.
Os DIÁLOGOS desequilibrados são conseqüências do egoísmo, do orgulho e da falta de AMOR. Todos nós erramos. É preciso que reconheçamos os erros e procuremos melhorar. Isto vai evitá-los.
Gritar com o outro dentro do lar? Isto é grosseria. Tal prática deve ser evitada.
Divergências são salutares. Um gosta de carne mal passada, outro gosta de carne bem passada. Acabou aí a conversa. Não adianta; cada um tem o seu gosto. Um não vai matar o outro por causa disto. E olhe que por vezes é por tão pouco.
Somos individualidades. Cada um tem seu jeito, suas preferências, suas tendências. É natural que haja divergências. Dizem até que a unanimidade é burra.
Você pode transformar seu lar num ringue de boxe ou num local onde, embora existam divergências, se viva em paz.
É preciso respeitar o familiar, assim como respeitamos os desconhecidos na rua. É necessário pedir desculpas com freqüência; afinal de contas, somos humanos, somos falíveis, ou será que o leitor veio de Marte?
O pai que diz à mãe que errou e pede desculpas na frente dos filhos dá uma grande lição de humildade, sem igual. Com certeza, quando o filho errar, ele também terá a coragem de admitir o erro.
Agora, se a mãe grita, xinga, o pai fala palavrões na frente dos filhos, não esperem eles que seus rebentos sejam diferentes. Na primeira oportunidade que tiverem, os filhos farão o mesmo que os pais fazem. Vão se ofender e exaltar, como aprenderam com os péssimos exemplos.
As ofensas ou tratamentos carinhosos são como bolas de neve. Um ofende, outro retruca; um xinga, o outro ... E assim vai. Se, por outro lado, um faz um elogio, o outro relembra uma virtude do primeiro, um é educado, o outro solícito, um cortês, o outro polido, etc.
É preciso cortar o desequilíbrio com palavras gentis. Só se desarma uma agressão familiar com AMOR.
Às vezes uma pessoa está nervosa, exaltada, até descontrolada. Não é este o momento ideal para conversar e muito menos para corrigi-la, mas assim que ela se acalmar é preciso fazê-la enxergar seus erros, mas sem ofensas, com palavreado gentil, típico de um familiar que AMA e quer ajudar. Falar com uma pessoa nervosa, no momento do nervosismo é muito difícil, só se for para acalmá-la, nunca corrigi-la.
Corrigir na frente dos outro é humilhar. Os pais têm o dever de corrigir os filhos, e os cônjuges de se ajudarem mutuamente no progresso moral, mas sempre com o cuidado de não humilhar.
A família é um grupo de pessoas que se apóiam uma nas outras para a busca da felicidade. Lembre-se, homem, que você se casou com sua esposa e não contra ela. Lembre-se, mulher, que você se casou com seu marido e não contra ele. Vocês são consortes e não inimigos. Consorte é o que tem a mesma sorte. Se você cuidar bem do seu cônjuge, ele cuidará bem de você; se ele for feliz, você também será.
Procure ampliar a amizade dentro do seu lar e diminuir os desequilíbrios. Tentemos. Vale a pena!
Página retirada do livro: “E a família como vai?” Página 89 -Brigas
Conclusão