O Livro dos Espíritos

142 – Igualdade perante o túmulo


a) O desejo que o homem tem de perpetuar sua memória por meio de monumentos fúnebres é um ato de orgulho.

b) Muitas vezes o desejo de "honra" da memória por monumentos fúnebres parte dos parentes do defunto, mas continua sendo por orgulho e ostentação de riqueza.

c) Um monumento fúnebre não salva do esquecimento alguém que foi um inútil na Terra.

d) A pompa de um funeral não é reprovável, quando se tem em vista honrar a memória de um homem de bem.


Conclusão


1 - Porque muitas pessoas tem o desejo de levantar monumentos fúnebres para si ou para seus entes?
Devido ao orgulho.

2 - A lembrança de um ente querido, dura menos no coração daquele que não possui dinheiro para levantar um monumento fúnebre? Por que?
Com certeza não, porque a lembrança de uma pessoa querida é sempre constante nos corações daqueles que lhe são gratos. Alguém que foi útil em vida será sempre lembrado com saudade. Um monumento serve muito mais para aqueles que não o conheceram em vida, afinal quem conviveu com o espírito enquanto encarnado, irá lembrar dos momentos passados juntos e não de um monumento fúnebre.

3 - A pompa de um funeral é sempre reprovável? Por que?
Não. A pompa, em alguns funerais, serve para lembrar alguém que foi bom, justo e útil a sociedade; nesses casos é útil por mostrar as pessoas um bom exemplo.

4 - Existe alguma relação entre a pompa de um funeral e a elevação espiritual do homem que desencarnou?
Nenhuma relação. A pompa de um funeral não eleverá ninguém espiritualmente. O que se leva em conta, em termos de evolução são as atitudes tomadas enquanto encarnado, depois da "morte" nenhuma pompa ou monumento poderá ser "transformado" em atitudes nobres.
Na maioria das vezes o desencarnado não participa de nenhuma decisão em relação ao seu funeral; nesses casos podemos perceber o orgulho de alguns familiares, como descrito na primeira questão.