E a vida continua

010 – Capítulo 10 – Evelina Serpa

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo – CVDEE

Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: E a vida continua (Editora FEB)

Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier

Tema: Capítulo 10 – Evelina Serpa


Estudos

Devidamente credenciados, Evelina e Ernesto, após ligeiro trajeto pelas ruas da cidade que se lhes figurou encantadora, alcançaram o Instituto de Proteção Espi­ritual.
Acolhidos carinhosamente pelo Instrutor Ribas, de­dicado à clínica psiquiátrica, no departamento assisten­cial que lhe dizia respeito, sentiam-se tão à vontade, do ponto de vista do habitual, como se estivessem visitando moderno consultório terrestre. Em tudo, simplicidade, conforto, segurança. Atendentes à vista. Fichários. Apa­relhos diversos para registro do pensamento.
Depois das apresentações, o instrutor médico entrou no assunto:
— Estamos informados de que se ficharão aqui em nosso gabinete e podemos começar por nossa irmã.
Ato contínuo, acenou para um funcionário a quem nomeou por Irmão Telmo, e, obedecido pelo auxiliar, de­signou Ernesto a ele, anunciando:
— Ficarão juntos, enquanto ouço a irmã Evelina...
E para Fantini, bem impressionado:
— Nada tema. Toda conversação em nosso Insti­tuto está subordinada ao encorajamento e à saúde. Nada de pensamentos negativos. Tão logo termine o enten­dimento inicial com a nossa amiga, teremos nosso en­contro.
Revestia-se aquele quadro íntimo de tamanha espon­taneidade, que os dois recém-chegados não conseguiram atinar com a verdadeira situação.
Estariam no Mundo Espiritual ou na Terra mesmo, na Terra que lhes era familiar, em algum sítio desco­nhecido, onde se lhes falava do espírito libertado com alguma finalidade terapêutica? — pensavam os dois. E chegavam quase a admitir que talvez tivessem estado loucos, achando-se agora em recuperação.
Acalentando semelhantes dúvidas, Evelina acom­panhou, docilmente, o médico, e, chegados a uma sala, mobilada com distinção e singeleza, assentou-se na pol­trona que ele lhe indicou, explicando, atencioso:
— Esteja tranquila. Nosso Instituto se consagra àproteção e ao tratamento de seus tutelados.
Primeiro, a cobertura socorrista, depois, o reajustamento, se neces­sário. Em razão disso, teremos tão-só um entendimento fraternal. Nada de cerimônias. Conversaremos simples­mente e todos os seus informes serão gravados para es­tudos posteriores. A bem dizer, funciono aqui quase que apenas na condição de introdutor dos clientes, de vez que os nossos analisados possuem vasta coleção de amigos na retaguarda, amigos que lhes examinarão as palavras e reações, de modo a saber em que sentido e até que ponto lhes prestarão o auxílio de que se mostrem carecedores.
Diante de Evelina admirada, a um gesto do mentor grande espelho se fêz visível, junto à poltrona, dando a idéia de que a peça fora ligada ao sistema elétrico, por disposições especiais.
— Nossa palestra será filmada. Simples recurso para que os seus contactos com a nossa casa sejam se­guidos com segurança, no capítulo da assistência de que não prescindirá em seus primeiros tempos de vida espiritual. Tranquilize-se, compreendendo, porém, que to­das as suas perguntas e respostas se revestem da maior importância para seu beneficio. Por suas indagações, a autoridade do Instituto identificará a sua posição no conhecimento e, por suas respostas, saberá o montante de suas necessidades. Conversemos.
Perante aquele olhar, brando e enérgico ao mesmo tempo, reconheceu-se Evelina qual criança de letras pri­márias, ante examinador experiente, e, concluindo que não lhe seria licito recusar a prova, perguntou com res­peitosa coragem:
Instrutor Ribas, conquanto o senhor tenha feito referências a meus «primeiros tempos de vida espiritual», é verdade que somos Espíritos desencarnados, pessoas que não mais habitam a Terra?
— Perfeitamente, embora a irmã não consiga ainda certificar-se disso.
— Porque semelhante inadaptação?
— Falta de preparo na vida física. De modo geral, a sua posição de surpresa é comum à maioria das cria­turas terrestres, em virtude da ausência de integração real com as experiências religiosas a que se afeiçoam.
— Se estamos efetivamente mortos, acredita o se­nhor que eu, na condição de católica, devo apresentar ou deveria apresentar um índice mais completo de co­munhão com a verdade espiritual que não estou conse­guindo entender?
— Claramente.
— Como assim?
— Se a irmã, durante a sua existência no corpo denso, pensasse firmemente nos ensinos de Jesus, o Di­vino Mestre que se reergueu do túmulo para a demons­tração da vida eterna, se meditasse na essência dos ofí­cios religiosos de sua fé, todos eles dirigidos a Deus e, depois de Deus, aos mortos sublimes, como sejam Nosso Senhor Jesus-Cristo, sua Augusta Mãe e aos Espíritos heróicos que veneramos por santos da vida cristã, decerto não experimentaria o assombro que, até agora, lhe insensibiliza os centros de força, apesar da elevação e da delicadeza de suas aspirações.
Viu-se Evelina, de repente, transportada pelas mo­las mágicas da imaginação, ao seu velho templo reli­gioso... Recordou as preces, os cânticos, as novenas e os rituais litúrgicos de que partilhara, como se únicamente ali, naquele gabinete de análise espiritual, pudesse penetrar-lhes o sentido. Como não se inclinara a inter­pretá-los, antes, por invocações ao Mundo Espiritual? como não lhes percebera, até aquela hora, a função de canais de comunicação com as Forças Divinas?...
Em pensamento, aspirava a rever-se em São Paulo, caminhar para o recinto de sua devoção religiosa e sau­dar na própria crença o ponto mais alto da vida, aquele, através do qual, lograva entregar-se à proteção do Todo-Misericordioso, com as suas dores e alegrias, aflições e ânsias mais íntimas... Lembrou-se de Jesus, fôsse nas esculturas ou nos painéis, nas pregações e conversações, como sendo um Espírito Divino a bater-lhe, debalde, às portas do coração, tentando ensinar-lhe a viver e a com­preender...
E, ao refletir no Mestre de paciência infinita, a cuja magnanimidade recorria em todas as dificuldades e tri­bulações, sem se dar ao trabalho de perquirir-lhe as li­ções e acompanhar-lhe os exemplos, entrou em crise de lágrimas, qual se a fé cristã, excelsa e piedosa, se lhe transfigurasse em juiz nos recessos da alma, exprobran­do-lhe o comportamento.
— Oh! meu Deus!... — inferia em pranto — por­que precisei morrer para compreender? porquê, Senhor? porquê?...
Ali comparecia para retratar-se moralmente, falar de si própria, prestar contas; entretanto, que trazia na própria bagagem senão o vazio de uma existência que lhe parecia então inútil? Tinha a idéia de que as trancas mentais que a isolavam das realidades eternas se ha­viam rompido, de chofre, na leveza de pensamento que passara a desfrutar, e aquele Jesus que adorara por fora lhe ganhava agora a intimidade do coração e lhe perguntava com infinita doçura: «Evelina, que fizeste de mim?»
A senhora Serpa, algo descontrolada, chorou convul­sivamente diante do Instrutor que a seguia, paternal.
O generoso amigo deixou que ela mesma estancasse a fonte das lágrimas e, ao vê-la asserenar-se, falou, co­movido:
— A depressão momentânea lhe faz bem. A dor moral nos mede a noção de responsabilidade.
Seu so­frimento de espírito, ao recordar-se do Senhor Jesus, evidencia a sua confiança nele.
Em tom mais afetuoso, o Instrutor imprimiu novos rumos à análise em andamento, participando à jovem senhora que, pràticamente, a sua ficha de identificação estava pronta, de vez que, antes de sua vinda, o estabe­lecimento de saúde, através do qual ingressara na cida­de, fora consultado sobre a sua procedência e filiação na Terra.
Ainda assim, acrescentou:
— O seu depoimento aqui, porém, será valioso, por­qüanto, de posse dele, estaremos mais amplamente informados quanto à nossa tarefa de auxílio.
— Posso saber que auxílio será esse?
— Sim, por seus apontamentos, ser-nos-á possível aquilatar o tipo de amparo que lhe será ministrado.
— Entretanto, Instrutor, não serei conhecida no Mundo Espiritual? não temos, acaso, todos nós, guar­diães na existência terrestre?
— Perfeitamente. E todos aqueles que nos conhe­cem possuem determinada versão de nossas experiências para uso deles próprios. Em nossos estudos, todavia, a sua versão pessoal é muito importante, considerando-se que as suas anotações autobiográficas se lhe jorrarão da própria consciência. Há que promovermos um auto-encontro, no plano das realidades da alma, para o balanço preciso de nossas necessidades imediatas. Certa­mente, em outros lugares, a irmã comparecerá nas ci­tações de muitos companheiros, retratada nas impres­sões que lhes terá causado; no entanto, em nosso insti­tuto, recolheremos a sua projeção individual, intrans­ferível.
Logo após, ante a expectação da cliente espantada, o benfeitor solicitou-lhe rememorasse, de viva voz, al­guns traços da própria história, a começar das remi­niscências mais antigas. Que evitasse um relatório exaus­tivo e sim procurasse sumariar notícias e lembranças, tanto quanto possível.
A senhora Serpa narrou, humilde:
— Minhas memórias principiam, confusamente, ao perder meu pai. Era uma criança tenra, quando escutei os gritos de minha mãe, agarrando-se a mim, a dizer-me que eu estava órfã...
Pouco tempo decorrido, minha mãe deu-me um padrasto bom e amigo. Realizado o se­gundo matrimônio, ela e meu segundo pai resolveram abandonar a região em que morávamos, decerto no in­tuito de fugir a recordações indesejáveis. Apesar da ter­nura do homem que passara a chefiar nossa casa, sentia falta instintiva de meu pai; entretanto, a respeito dele, as notícias foram para mim sempre escassas. Acerca do seu falecimento, nada mais pude colher de minha mãe, em matéria de esclarecimento, senão que ele mor­rera de modo repentino, quando se achava num pas­seio... Mais crescida, compreendi que ela reprimia co­mentários, em torno do pretérito, esquivando-se a conflitos possíveis com o marido que, seja dito em louvor da verdade, lhe dedica, até hoje, enternecido afeto. Aos doze anos de idade, fui internada num educandário católico, no qual me diplomei para o magistério, sem exercê-lo em tempo algum, porque, desde o baile de for­matura, me vi requestada por dois rapazes, ao mesmo tempo, Túlio Mancini e Caio Serpa. Confesso que, muito moça e muito irresponsável ainda, deixei que o meu co­ração balançasse, entre os dois, prometendo fidelidade a ambos, simultâneamente. Quando admiti minha esco­lha definitiva na pessoa de Caio, que veio a ser meu esposo, Túlio tentou o suicídio e, ao vê-lo salvo, pensei no sacrifício a que se dera por minha causa e, de novo, me inclinei para ele... Quando me dispunha a requisitar de meu noivo a exoneração de qualquer compromisso, Túlio matou-se com um tiro no coração... Depois da terrível ocorrência, casei-me... Caio e eu fomos felizes, por alguns meses, até que vimos frustrado o anseio de possuir um filhinho... Abortei, logo ao engravidar-me. Em seguida, caí em deperecimento orgânico progressivo. Talvez em virtude da enfermidade que me acometeu sem pausa, Caio procurou nova companheira, uma jovem sol­teira, com quem passou a conviver, simulando vida con­jugal na cidade grande... A vexatória situação em que me achei passou a me arrasar. As humilhações incessan­tes a que me vi exposta, dentro de casa, amargaram-me a existência... desde então, nada mais tenho a confessar senão sofrimento moral e desânimo de viver, com a enfermidade de que me vejo em tratamento até hoje...
O Instrutor fitou-a, comovido, e perguntou:
— A irmã chegou a desculpar o esposo infiel e a compadecer-se da rival?
A senhora Serpa refletiu alguns momentos e inter-calou com amargura:
— De modo nenhum. Estou numa confissão em que tomo a Jesus por minha testemunha e não posso mentir. Nunca pude perdoar a meu marido pela deslealdade com que me afronta e nem tolerar a presença da outra em nosso caminho.
O benfeitor, longe de alterar-se, interpôs, afetuoso:
— Compreendemos os seus sentimentos humanos e podemos encerrar a sessão de hoje. A irmã tem problemas difíceis a enfrentar e o nosso Instituto verificará até que ponto conseguirá propiciar-lhe a devida cober­tura. Permaneceremos em contacto e prosseguiremos conversando em futuras reuniões.
Evelina retirou-se, sendo substituída por Fantini cujo exame ia começar.

ESTUDO E DIÁLOGO VIRTUAL

1) Qual a importância de nos preparamos para a desencarnação? Como isso pode ser feito?
2) Como Evelina poderia ter conseguido melhor preparação para a vida espiritual a partir dos ensinamentos recebido na Igreja Católica?
3) Que tipo de mudança Evelina experimenta em sua relação com Jesus?
4) Por que Evelina precisava relatar suas vivências no Instituto, se todos nós possuímos Espíritos Protetores?

Um abraço a todos,
Equipe André Luiz

Conclusão

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo – CVDEE

Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: E a vida continua (Editora FEB)

Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier

Tema: Capítulo 10 – Evelina Serpa

CONCLUSÃO

1) Qual a importância de nos preparamos para a desencarnação? Como isso pode ser feito?
É de grande importância nos preparamos para a desencarnação, colaborando com a Espiritualidade amiga que auxilia neste processo de transição. Ao ter conhecimentos da vida espiritual, o Espírito compreende melhor o processo da desencarnação, aprende que só leva para o mundo espiritual suas conquistas morais e intelectuais.
O Estudo do Espiritismo, a busca por boas ações, a prece e o exercício do desapego aos bens materiais contribuem perante o processo de desencarnação

No livro: “Obreiros da Vida Eterna” de André Luiz, encontraremos Espíritos de diferentes religiões que recebem ampla assistência na desencarnação por terem buscado uma boa conduta durante a encarnação, praticando boas ações.

2) Como Evelina poderia ter conseguido melhor preparação para a vida espiritual a partir dos ensinamentos recebido na Igreja Católica?
Se Evelina tivesse refletido sobre os ensinamentos de Jesus, buscando interpretá-los tendo assim a religião como uma fé viva encontraria melhor preparação espiritual.

3) Que tipo de mudança Evelina experimenta em sua relação com Jesus?
Ao lembrar-se de Jesus, Evelina vê Jesus como um Espírito Divino que tentava lhe ensinar a viver.

4) Por que Evelina precisava relatar suas vivências no Instituto, se todos nós possuímos Espíritos Protetores?
Porque embora todos nós tenhamos Espíritos protetores, o Instituto privilegiava a versão que a própria pessoa tinha sobre os fatos vividos. Além disso, o choro e reflexão realizado por Evelina lhe auxiliam a compreender sua nova condição espiritual.


Recomendação de Leitura em ‘O Livro dos Espíritos’, que trata do estado de Perturbação espiritual do Espírito após a desencarnação:

165. O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração, mais ou menos longa, da perturbação?
“Influência muito grande, por isso que o Espírito já antecipadamente compreendia a sua situação. Mas, a prática do bem e a consciência pura são o que maior influência exercem.”

Por ocasião da morte, tudo, a princípio, é confuso. De algum tempo precisa a alma para entrar no conhecimento de si mesma.
Ela se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das ideias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar, e à medida que se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. Aqueles que, desde quando ainda viviam na Terra, se identificaram com o estado futuro que os aguardava, são os em quem menos longa ela é, porque esses compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
Aquela perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc., o Espírito fica surpreendido,
espantado e não acredita estar morto. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto, vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do perispírito. Só então o Espírito se reconhece como tal e compreende que não pertence mais ao número dos vivos. Este fenômeno se explica facilmente.
Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que nele se operou; considera ainda a morte como sinônimo de destruição, de aniquilamento.
Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a sensação de não estar morto.
Mais lhe aumenta a ilusão o fato de se ver com um corpo semelhante, na forma, ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar. Julga-o sólido e compacto como o primeiro e, quando se lhe chama a atenção para esse ponto, admira-se de não poder palpá-lo. Esse fenômeno é análogo ao que ocorre com alguns sonâmbulos inexperientes, que não crêem dormir.
É que têm o sono por sinônimo de suspensão das faculdades.
Ora, como pensam livremente e vêem, julgam naturalmente que não dormem. Certos Espíritos revelam essa particularidade, se bem que a morte não lhes tenha sobrevindo inopinadamente.
Todavia, sempre mais generalizada se apresenta entre os que, embora doentes, não pensavam em morrer. Observa-se então o singular espetáculo de um Espírito assistir ao seu próprio enterramento como se fora o de um estranho, falando desse ato como de coisa que lhe não diz respeito, até ao momento em que compreende a verdade.
A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem, que se conserva calmo, semelhante em tudo a quem acompanha as fases de um tranquilo despertar. Para aquele cuja consciência ainda não está pura, a perturbação é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à proporção que ele da sua situação se compenetra.
Nos casos de morte coletiva, tem sido observado que todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo.
Presas da perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou só se preocupa com os que lhe interessam.


Um abraço a todos,
Equipe André Luiz