Mecanismos da Mediunidade
03_ – Fótons e fluido cósmico (I)
Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
Sala de Estudos André Luiz
Livro em estudo: Mecanismos da Mediunidade (Editora FEB)
Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira
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Fótons e fluido cósmico
(I)
ESTRUTURA DA LUZ _ Clerk Maxwell, centralizado nos estudos do eletromagnetismo, previra que todas as irradiações, inclusive a luz visível, pressionam os demais corpos.
Observações experimentais com o jato de uma lâmpada sobre um feixe de poeira mostraram que o feixe se acurvou, como se impelido por leve corrente de força. Semelhante corrente foi medida, acusando insignificante percentagem de pressão, mas o bastante para provar que a luz era dotada de inércia.
Os físicos eram defrontados pelo problema, quando Einstein, estruturando a sua teoria da relatividade, no princípio do século 20, chegou àconclusão de que a luz, nesse novo aspecto, possuiria peso específico.
Isso implicava a existência de massa para a luz. Como conciliar vibração e peso, onda e massa? Intrigado, o grande cientista voltou às experiências de Planck e Bohr e deduziu que a luz de uma lâmpada resulta de sucessivos arremessos de grânulos luminosos, em relâmpagos consecutivos, a se desprenderem dela por todos os lados.
Pesquisadores protestaram contra a assertiva, lembrando o enigma das difrações e das interferências, tentando demonstrar que a luz era constituída de vibrações.
Einstein, contudo, recorreu ao efeito fotoelétrico _ pelo qual a incidência de um raio luminoso sobre uma película de sódio ou potássio determina a expulsão de elétrons da mesma película, elétrons cuja velocidade pode ser medida com exatidão _, e genialmente concebeu os grânulos luminosos ou fótons que, em se arrojando sobre os elétrons de sódio e potássio, lhes provoca o deslocamento, com tanto mais violência, quanto mais concentrada for a energia dos fótons.
O aumento de intensidade da luz, por isso, não acrescenta velocidade aos elétrons expulsos, o que apenas acontece ante a incidência de uma luz caracterizada por oscilação mais curta.
_SALTOS QÜÂNTICOS_ _ A teoria dos _saltos qüânticos_ explicou, de certo modo, as oscilações eletromagnéticas que produzem os raios luminosos.
No átomo excitado, aceleram-se os movimentos, e os elétrons que lhe correspondem, em se distanciando dos núcleos, passam a degraus mais altos de energias. Efetuada a alteração, os elétrons se afastam dos núcleos aos saltos, de acordo com o quadrado dos números cardinais, isto é, de 1 para 2 no primeiro salto, de 2 para 4 no segundo, de 3 para 9 no terceiro, de 4 para 16 no quarto, e assim sucessivamente.
Na temperatura aproximada de 1.000 graus centígrados, os elétrons abandonam as órbitas que lhes são peculiares, em número sempre crescente, e, se essa temperatura atingir cerca de 100.000 graus centígrados, os átomos passam a ser constituídos sômente de núcleos despojados de seus elétrons-satélites, vindo a explodir, por entrechoques, a altíssimas temperaturas.
Reportando-nos, pois, a escala de excitação dos sistemas atômicos, vamos encontrar a luz, conhecida na Terra, como oscilação eletromagnética em comprimento médio de onda que nasce do campo atômico, quando os elétrons, erguidos a órbitas ampliadas pelo abastecimento de energia, retornam às suas órbitas primitivas, veiculando a sua energia de queda.
Se excitarmos o átomo com escassa energia. apenas se altearão aqueles elétrons da periferia, capazes de superar fàcilmente a força atrativa do núcleo.
Compreenderemos, portanto, que, quanto mais distante do núcleo, mais comprido será o salto, determinando a emissão de onda mais longa e, por esse motivo, identificada por menor energia. E quanto mais para dentro do sistema atômico se verifique o salto, tanto mais curta, e por isso de maior poder penetrante, a onda exteriorizada.
Muita paz a todos e bom estudo
Equipe CVDEE
Sala André Luiz
Coordenação: http://www.cvdee.org.br/contato.asp
Conclusão