Mecanismos da Mediunidade
03b – Fótons e fluido cósmico (III)
Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
Sala de Estudos André Luiz
Livro em estudo: Mecanismos da Mediunidade (Editora FEB)
Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira
3
Fótons e fluido cósmico
(III)
MECÂNICA ONDULATÓRIA _ Físicos distintos não se sentiam dispostos a concordar com as novas observações de De Broglie, alegando que a teoria se mostrava incompatível com o fenômeno da difração e pediam que o sábio lhes fizesse ver a difração dos elétrons, de vez que não admitiam a existência de corpúsculos desfrutando propriedades que, a seu ver, eram exclusivamente características das ondas.
Pouco tempo decorrido, dois cientistas americanos projetaram um jato de elétrons sobre um cristal de níquel e registraram a existência da di-fração, de conformidade com os princípios de De Broglie.
Desde então, a mecânica ondulatória instalou-se na Ciência, em definitivo.
Mais da metade do Universo foi reconhecido como um reino de oscilações, restando a parte constituída de matéria igualmente suscetível de converter-se em ondas de energia.
O mundo material como que desapareceu, dando lugar a tecido vasto de corpúsculos em movimento, arrastando turbilhões de ondas em frequências inumeráveis, cruzando-se em todas as direções, sem se misturarem.
O homem passou a compreender, enfim, que a matéria é simples vestimenta das forças que o servem nas múltiplas faixa da Natureza e que todos os domínios da substância palpável podem ser plenamente analisados e explicados em linguagem matemática, embora o plano das causas continue para ele indevassado, tanto quanto para nós, as criaturas terrestre temporàriamente apartadas da vida física.
_CAMPO1 DE EINSTEIN_ _ Conhecemos a gama das ondas, sabemos que a luz se desloca em feixes corpusculares que denominamos _fótons_, não ignoramos que o átomo é um remoinho de forças positivas e negativas, cujos potenciais variam com o número de elétrons ou partículas de força em torno do núcleo, informarno-nos de que a energia, ao condensar-se surge como massa para transformar-se, depois, em energia; entretanto, o meio sutil em que os sistemas atômicos oscilam não pode ser eqüacionado com os nossos conhecimentos. Até agora, temos nomeado esse «terreno indefinível, como sendo o «éter»; contudo, Einstein, quando buscou imaginar-lhe as propriedades indispensáveis para poder transmitir ondas características de bilhões de oscilações, com a velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, não conseguiu acomodar as necessárias grandezas matemáticas numa fórmula, porqüanto as qualidades de que essa matéria devia estar revestida não são combináveis, e concluiu que ela não existe, propondo abolir-se o conceito de «éter», substituindo-o pelo conceito de «campo».
Campo, desse modo, passou a designar o espaço dominado pela influência de uma partícula de massa.
Para guardarmos uma ideia do princípio estabelecido, imaginemos uma chama em atividade. A zona por ela iluminada é-lhe o campo peculiar. A intensidade de sua influência diminui com a distância do seu fulcro, de acordo com certas proporções, isto é, tornando-se 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, etc., a revelar valor de fração cada vez menor, sem nunca atingir a zero, porque, em teoria, o campo ou região de influência alcançará o infinito.
A proposição de Einstein, no entanto, não resolve o problema, porque a indagação quanto àmatéria de base para o campo continua desafiando o raciocínio, motivo pelo qual, escrevendo da esfera extra-fisica, na tentativa de analisar, mais acuradamente, o fenômeno da transmissão mediúnica, definiremos o meio sutil em que o Universo se equilibra como sendo o Fluido Cósmico ou Hálito Divino, a força para nós inabordável que sustenta a Criação.
Muita paz a todos e bom estudo
Equipe CVDEE
Sala André Luiz
Coordenação: http://www.cvdee.org.br/contato.asp
Conclusão