Mecanismos da Mediunidade

02a – Conquistas da Microfísica (II)

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE

Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: Mecanismos da Mediunidade (Editora FEB)
Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira



2

Conquistas da Microfísica

(II)



ESTRUTURA DO ÁTOMO _ Max Planck, dis­tinto físico alemão, repara, em 1900, que o átomo, em lançando energia, não procede em fluxo contí­nuo, mas sim por arremessos individuais ou, mais propriamente, através de grânulos de energia,

es­tabelecendo a teoria dos _quanta de energia_.
Foi então que Niels Bohr deduziu que a des­coberta de Planck somente se explicaria pelo fato de gravitarem os elétrons, ao redor
do núcleo, no sistema atômico, em órbitas seguramente definidas, a exteriorizarem energia, não girando como os planetas em
torno do Sol, mas saltando, de inespe­rado, de uma camada para outra.
E, procedendo mais por intuição que por obser­vação, mentalizou o átomo como sendo um núcleo cercado, no máximo, de sete
camadas concêntricas, plenamente isoladas entre si, no seio das quais os elétrons circulam livremente, em todos os sentidos. Os que se localizam nas zonas periféricas são aqueles que mais facilmente se deslocam, patroci­nando a projeção de raios
luminosos, ao passo que os elétrons aglutinados nas camadas profundas, mais jungidos ao núcleo, quando mudam de órbita
deixam escapar raios mais curtos, a se graduarem na série dos raios X.
Aplicada a teoria de Bohr em multifários se­tores da demonstração objetiva, ela alcançou encorajadoras confirmações, e, com
isso, dentro das possíveis definições terrestres, o cientista dinamar­quês preparou o caminho a mais amplo entendimento da luz.

ESTADO RADIANTE E RAIOS 10º _ A Ciên­cia da Terra acreditava antigamente que os átomos fossem corpúsculos eternos e indivisíveis. Elemen­tos conjugados entre si, entrelaçavam-se e se se­paravam, plasmando formas diversas.
Seriam como vasto mas limitado capital da vida de que a Natureza poderia dispor sem qualquer desperdício.
No último quartel do século 19, porém, sin­gulares alterações marcaram os passos da Física.
Retomando experiências iniciadas pelo cientis­ta alemão Hittorf, William Crookes valeu-se de um tubo de vidro fechado, no qual
obtinha grande ra­refação do ar, fazendo passar, através dele, uma corrente elétrica, oriunda de alto potencial.
Semelhante tubo poderia conter dois ou mais eletrodos (cátodos e ânodos, ou pólos negativos e positivos, respectivamente),
formados por fios de platina, e rematados em placas metálicas de subs­tância e molde variáveis.
Efetuada a corrente, o grande físico notou que do cátodo partiam raios que, atingindo a parede oposta do vidro, nela formavam
certa luminosidade fluorescente.
Crookes classificou como sendo radiante o es­tado em que se mostrava o gás contido no recipiente e declarou guardar a
impressão de que conseguira reter os corpúsculos que entretecem a base física do Universo.
Mas, depois dele, aparece Roentgen, que lhe retoma as investigações, e, projetando os raios ca­tódicos sobre tela metálica,
colocou a própria mão entre o tubo e pequena chapa recamada de subs­tância fluorescente, observando que os ossos se
destacavam, em cor escura, na carne que se fizera transparente.
Os raios 10º ou raios Roentgen foram, desde então, trazidos à consideração do mundo.



QUESTÃO PARA ESTUDO



1) Como André Luiz explica, resumidamente, a estrutura do átomo?



2) E quanto a descoberta dos raios catódicos?



Muita paz a todos e bom estudo


Equipe CVDEE
Sala André Luiz
Coordenação: http://www.cvdee.org.br/contato.asp


Conclusão

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE

Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: Mecanismos da Mediunidade (Editora FEB)
Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira

Capítulo 2 - Conquistas da Microfísica (II) Conclusão





QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO


1) Como André Luiz explica, resumidamente, a estrutura do átomo?



R - André Luiz fundamenta-se nos conceitos emitidos por Max Planck e por Niels Bohr. O primeiro observa que a energia lançada pelo átomo não procede em fluxo contínuo, mas, sim, por meio de arremessos individuais ou grânulos de energia, estabelecendo a teoria dos "quanta de energia", estudados pela chamada Física Quântica. Mais tarde, o segundo deduziu que a conclusão de Planck explica-se por gravitarem os elétrons em torno do núcleo, em órbitas, exteriorizando energia. Esse movimento não se operaria à semelhança dos planetas em torno do Sol, mas através do salto abrupto de uma camada para outra.



Deduziu, então, que o átomo seria um núcleo cercado por no máximo sete camadas concêntricas isoladas entre si, no meio das quais os elétrons circulam livremente em todos os sentidos. Segundo sua teoria, aqueles que se localizam nas zonas periféricas deslocam-se mais facilmente, projetando raios luminosos. Os elétrons aglutinados nas camadas mais profundas, mais ligados ao núcleo, ao mudarem de órbita emitem raios mais curtos, classificados na série dos raios X. Essa teoria de Bohr possibilitou, tempos depois, um entendimento mais completo acerca da luz por parte da ciência terrena.

2) E quanto a descoberta dos raios catódicos?



R - Segundo o Autor, a descoberta dos raios catódicos deu-se por intermédio de William Crookes, que, utilizando um tubo de vidro fechado, com o que obtinha a rarefação do ar, fazia passar através dele uma corrente elétrica de alto potencial, contendo elementos com pólos negativos e positivos. Formada a corrente através de fios de platina, Crookes observou que do pólo negativo, denominado cátodo, partiam raios que, ao atingir a parede oposta do tubo de vidro, nela formavam certa luminosidade fluorescente. Classificou esse fenômeno como o estado radiante da matéria, no caso, o gás contido no recipiente.



Dando continuidade às pesquisas de Crookes, Roentgen obtém a projeção desses raios catódicos sobre uma tela metálica e, colocando a mão entre o tubo e a tela com a substância fluorescente que a cobria, obteve a projeção dos ossos em cor escura, ficando a carne transparente. Descobriu-se, então, os chamados "raios X" ou "raios de Roentgen".



Muita paz a todos



Equipe CVDEE
Sala André Luiz
Coordenação: http://www.cvdee.org.br/contato.asp