Evolução em Dois Mundos

018 – Sexo e corpo espiritual

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: Evolução em dois mundos (Editora FEB)
Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira

Primeira parte - Capítulo XVIII - Sexo e corpo espiritual (I)

Comentários: Eurípides Kühl

Sexo e corpo espiritual
(I)

HERMAFRODITISMO E UNISSEXUALIDADE _ Examinando o instinto sexual em sua complexidade nas linhas multiformes da vida, convém lembrar que, por milênios e milênios, o princípio inteligente se demorou no hermafroditismo das plantas, como,

por exemplo, nos fanerógamos, em cujas flores os estames e pistilos articulam, respectivamente, elementos masculinos e femininos.

Nas plantas criptogâmicas celulares e vasculares ensaiara longamente a reprodução sexuada, na formação de gametos (anterozóides e oosfera) que muito se aproximam aos dos animais e cuja fecundação se efetua por meios análogos aos que observamos nestes últimos seres.



Depois de muitas metamorfoses que não cabem num estudo sintético quanto o nosso, caminhou o elemento espiritual, na reprodução monogônica entre as vastas províncias dos protozoários e metazoários, com a divisão e gemação entre os primeiros, correspondendo à cisão ou estrobilação entre os segundos.



Longo tempo foi gasto na evolução do instinto sexual em vários tipos de animais inferiores, alternando-se-lhe os estágios de hermafroditismo com os de unissexualidade para que se lhe aperfeiçoassem as características na direção dos vertebrados.



Comentários - A palavra _hermafroditismo_ deriva de _hermafrodito_ = na mitologia grega, ser de dupla natureza, ao mesmo tempo masculino e feminina, filho dos deuses Hermes (filho de Zeus) e Afrodite (deusa do amor).

Segundo a Enciclopédia Larousse Cultural é a reunião, no mesmo indivíduo, animal ou vegetal, dos órgãos reprodutores dos dois

sexos.

É uma anomalia congênita excepcionalmente rara.

O princípio inteligente (P.I.), na sua longa jornada evolutiva, demorou-se no hermafroditismo das plantas.

O instinto sexual (masculino e feminino), milênios sobre milênios, perpassou, acoplado, pelas plantas e depois nos animais

inferiores.

De metamorfose em metamorfose estagiou na reprodução assexuada, seja nos seres unicelulares (protozoários, onde ocorreu

divisão e gemação) ou nos seres de várias células (metazoários, onde se deu a cisão), formadoras de tecidos.

Só depois caminhou em direção aos animais com esqueleto cartilaginoso ou ósseo.



HERMAFRODITISMO POTENCIAL _ Gradativamente, aparecem novos fatores de diferenciação, guardando-se, no entanto, os distintivos essenciais, como podemos identificar, ainda agora, no sapo macho adulto um hermafrodita potencial, apesar dos sinais masculinos com que se apresenta, sabendo-se que carrega na região do seu testículo, positivamente acrescido, um ovário elementar aderente, o conhecido corpo de Bidder.



Se extirparmos o testículo, o ovário atrofiado começa a funcionar, por atuação da hipófise, conforme experimentos comprovados, convertendo-se num ovário adulto.



Ocorrência inversa é verificável em cinco a dez por cento de galinhas adultas, isto é, nos indivíduos psiquicamente dispostos, das quais, se retirarmos o ovário esquerdo, também consideravelmente desenvolvido, o ovário direito, rudimentar, transubstancia-se num testículo que se vitaliza e cresce, na sua parte medular, até então inibida pelos estrogênios do ovário esquerdo.



Nesse fenômeno, aumenta-se-lhes a crista, cantam tipicamente à maneira do galo e adotam-lhe a conduta sexual masculina.



Registramos esses fatos para demonstrar que entre todos os vertebrados e muito particularmente no homem, herdeiro das mais complicadas experiências psíquicas, nos domínios da reencarnação, apenas os caracteres morfológicos dos implementos sexuais estão submetidos aos princípios da genética. Isso porque não é só a figuração das glândulas sexuais que se mostra bipotencial até certo ponto, pois todo o cosmo orgânico é suscetível de reagir aos hormônios do mesmo sexo ou do sexo contrário, segundo as disposições psíquicas da personalidade.



Comentários - O sapo macho é um exemplo notável de resquícios do hermafroditismo: com efeito, na região de seu testículo carrega um ovário elementar (não de todo desenvolvido). Extirpado o testículo, o ovário elementar entra automaticamente em crescimento, transformando-se em ovário adulto. E em pleno funcionamento!

O inverso ocorre com pequena porcentagem (5% a 10%) de galinhas adultas: se o ovário esquerdo (desenvolvido) for retirado da

galinha, o direito (rudimentar) se transformará em testículo, que também se desenvolverá até atingir a fase adulta e ela passará

a viver como legítimo galo: com crista, canto e comportamento sexual masculino!

No homem, que tantas e tantas vezes reencarnou e acumulou experiências psíquicas, apenas os órgãos se submetem à

genética. Nele, encontraremos glândulas sexuais com parcial bipotencialidade.

Dependendo do patamar psíquico do indivíduo (personalidade) o seu corpo físico reagirá aos hormônios do mesmo sexo ou do

sexo oposto.



AÇÃO DOS HORMÔNIOS _ Atingindo inequívoco progresso em seus estímulos, o corpo espiritual, desde a protoforma psicossômica nos animais superiores até o homem, conforme a posição da mente a que serve, determina mais ampla riqueza hormonal.



As glândulas sexuais que então mobiliza são mais complexas. Exercem a própria ação pelos hormônios que segregam, arrojando-os no sangue, hormônios esses, femininos ou masculinos, que possuem por arcabouço da constituição química, em que se expressam, o núcleo ciclo-pentano-peridro-fenantreno, filiando-se ao grupo dos estéreis.



Os hormônios estrogênicos, oriundos do ovário, mantêm os caracteres femininos secundários, e os androgênicos, segregados pelo testículo, sustentam os caracteres masculinos da mesma ordem. Produzem ações estimulantes e inibitórias, todavia, como atendem necessariamente a impulsos e determinações da mente, por intermédio do corpo espiritual, incentivam o desenvolvimento ou a maneira de proceder da espécie, mas não os origina.



Por isso, nenhum deles possui ação monopolizadora no mundo orgânico, não obstante patentearem essa ou aquela influência de modo mais amplo.



Ainda em razão do mesmo princípio que lhes vige na formação, pelo qual obedecem às vibrações incessantes do campo mental, os hormônios não se armazenam: transformam-se rapidamente ou sofrem apressada expulsão nos movimentos excretórios.



Entendendo-se os recursos da reprodução como engrenagens e, mecanismos de que o Espírito em evolução se vale para a plasmagem das formas físicas, sem que os homens lhe comprovem, de modo absoluto, as qualidades mais íntimas, é fácil reconhecer que as glândulas sexuais e seus hormônios exibem efeitos relativamente específicos.

Inegavelmente, o ovário e os hormônios femininos se responsabilizam pelos distintivos sexuais femininos, mas podem desenvolver alguns deles no macho, prevalecendo as mesmas diretrizes para o testículo e os hormônios que lhe correspondem.



Isso é claramente demonstrável nos experimentos de castração, enxertos e injeções hormonais, porquanto, apesar de a ação sexual específica do testículo e do ovário apresentar-se como fato indiscutível, a gônada, refletindo os estados da mente, herdeira direta de experiências inumeráveis, eventualmente produz certa quantidade de hormônios heterossexuais e, da mesma sorte, ainda que os hormônios sexuais se afirmem com atividade específica intensa, em determinados acontecimentos realizam essa ou aquela ação em órgãos do sexo oposto.



Esses são os efeitos heterossexuais ou bissexuais das glândulas ou dos hormônios.



Comentários - No homem as glândulas sexuais são mais complexas que as dos animais, em razão do progresso e dos estímulos fixados no perispírito.

Tais glândulas segregam hormônios femininos (pelo ovário, os estrogênicos) ou masculinos (pelos testículos, os androgênicos),

que são remetidos para o sangue. E esses hormônios, sob o comando da mente, determinarão estímulos ou inibições. Notável

é o fato de que tais hormônios não são armazenados no corpo físico: ou a breve tempo se transformam em procedimento, com

base na mentalização do indivíduo, ou são logo excluídos, via excreção.

A reprodução é o processo pelo qual o Espírito plasma a forma física.

E somente a reencarnação pode explicar e justificar o fato de surgirem caracteres do sexo oposto, por ação relativamente

específica das glândulas ou dos hormônios, que assim, espelham o que vai pela mente do indivíduo.

Experiências de castração, enxertos e injeções hormonais podem desencadear relativa produção de hormônios heterossexuais,

sob comando da mente; nesse caso, mesmo que seja específica a ação hormonal sexual, aqueles hormônios agirão de alguma

forma em órgãos do sexo oposto. Isso patenteia que glândulas e hormônios trazem, em si mesmos, algo de carga e efeitos

heterossexuais ou bissexuais.

(continua)



QUESTÕES PARA ESTUDO



1) Como se dava a reprodução dos seres anteriomente ao princípio inteligente habitar corpos vertebrados?

2) Segundo a explicação de André Luiz, devemos entender que o hermafroditismo encontra-se presente no reino animal?

3) Podemos entender que também no homem manifesta-se, até certo ponto, o hermafroditismo?

4) De que modo as glândulas sexuais atuam na atividade sexual do homem?

5) Como o Autor explica os efeitos heterossexuais que as glândulas ou os homônio podem produzir?


ELUCIDAÇÃO DE TERMOS USADOS PELO AUTOR ESPIRITUAL

androgênico - referente ao andrógeno, hormônio sexual masculino, produto de secreção dos testículos e das glândulas supra-
-renais, que estimula o desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos secundários

anterozóide - célula reprodutora masculina de vegetais, quase sempre móvel e munida de cílios vibráteis, como o espermatozóide nas plantas criptogâmicas, como musgos e samambaias

ciclo-pentano-peridro-fenantreno - transformação de um tipo de hidrocarboneto (pentano) em outro tipo de hidrocarboneto (fenantreno) pela ação hormonal das glândulas sexuais. Hidrocarboneto é um composto de hidrogênio e carbono

corpo de Bidder - ovário latente ou potencial presente em alguns anfíbios de ambos o sexos, como nos sapos, que se torna ativo após a extirpação das glândulas sexuais funcionais

criptogâmico - referente ao vegetal que não se reproduz por meio de flores e que tem os órgãos reprodutivos imperceptíveis a olho nu. Compreende as algas, os fungos, as ervas rasteiras e as samambaias

estame - órgão em que se forma o pólen (elemento masculino de reprodução) das plantas que possuem flores e sementes

estrobilação - reprodução assexuada por divisão transversal do corpo em segmentos que se transformam em zoóides (estágio do ciclo vital de animais celetrados)

estrogênio - hormônio sexual feminino, produto de secreção do folículo do ovário

excretório - que expele; que segrega

fanerógamo - vegetal que tem órgãos sexuais aparentes, compreendendo, portanto, todas as plantas que têm flores

gameta - célula sexual ou germinal dos seres vivos, encarregada da reprodução mediante a fecundação. Forma variante: gameto

gônada - glândula sexual masculina ou feminina; nela se formam as células sexuais (espermatozóides ou óvulos) e os hormônios sexuais

hermafroditismo - condição de indivíduo com órgãos genitais de ambos os sexos; na maioria dos vegetais e em alguns invertebrados (tênia, minhoca) é normal, porém nos mamíferos é anomalia

hipófise - glândula de secreção interna, também denominada pituitária, situada sob a face inferior do cérebro, e que tem funções múltiplas. Produz hormônios que estimulam o crescimento, as glândulas sexuais, a tiróide, as supra-renais, etc., e controla as demais glândulas, através dos próprios hormônios, pelo processo de "feedback" ou retroalimentação

metazoário - animal de corpo constituído por numerosas células, em geral formando tecidos especializados. É o grupo de todos os animais pluricelulares

oosfera - célula sexual feminina dos vegetais

pistilo - órgão feminino das flores, que consta, quase sempre, de três partes superpostas: ovário, estilete e estigma

protozoário - designação dos animais unicelulares (uma só célula) que constituem um grande sub-reino, tendo-se como exemplo a ameba

(extraído do livro Elucidário de evolução em dois mundos, de José Marques Mesquita, edição da USEERJ, União das Sociedades Espíritas do Estado do Rio de Janeiro)

Primeira parte - Capítulo XVIII - Sexo e corpo espiritual (II)

Comentários: Eurípides Kühl

Sexo e corpo espiritual
(II)

ORIGEM DO INSTINTO SEXUAL _ Todas as nossas referências a semelhantes peças do trabalho biológico, nos reinos da Natureza, objetivam simplesmente demonstrar que, além da trama de recursos somáticos, a alma guarda a sua individualidade sexual intrínseca, a definir-se na feminilidade ou na masculinidade, conforme os característicos acentuadamente passivos ou claramente ativos que lhe sejam próprios.



A sede real do sexo não se acha, dessa maneira, no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa.

E o instinto sexual, por isso mesmo, traduzindo amor em expansão no tempo, vem das profundezas, para nós ainda inabordáveis, da vida, quando agrupamentos de mônadas celestes se reuniram magneticamente umas às outras para a obra multimilenária da evolução, ao modo de núcleos e eletrões na tessitura dos átomos, ou dos sóis e dos mundos nos sistemas macrocósmicos da Imensidade.



Por ele, as criaturas transitam de caminho a caminho, nos domínios da experimentação multifária, adquirindo as qualidades de que necessitam; com ele, vestem-se da forma física, em condições anômalas, atendendo a sentenças regeneradoras na lei de causa e efeito ou cumprindo instruções especiais com fins de trabalho justo.



O sexo é, portanto, mental em seus impulsos e manifestações, transcendendo quaisquer impositivos da forma em que se exprime, não obstante reconhecermos que a maioria das consciências encarnadas permanecem seguramente ajustadas à sinergia mente-corpo, em marcha para mais vasta complexidade de conhecimento e emoção.



Comentários: Tratando-se da criatura humana:

- os caracteres femininos ou masculinos, acentuadamente passivos ou claramente ativos, evidenciam a individualidade sexual,

guardada intrinsecamente na alma;

- o sexo tem como sede o Espírito, ao contrário do que muitos pensam, que seria no corpo físico;

- o instinto sexual _ amor em expansão no tempo _ que o homem apresenta é fruto das longínquas trajetórias existenciais do

Espírito, as quais contemplam o ainda, para nós, inabordável mistério da vida;

- o sexo é sublime veículo que possibilita às criaturas estágios evolutivos experimentais nos variados reinos da vida. Por ele,

alcançada a fase da razão, o homem equilibrará mente e corpo, ajustando-se para vôos rumo a mais conhecimento e emoção.



EVOLUÇÃO DO AMOR _ Entretanto, importa reconhecer que à medida que se nos dilata o afastamento da animalidade quase absoluta, para a integração com a Humanidade, o amor assume dimensões mais elevadas, tanto para os que se verticalizam na virtude como para os que se horizontalizam na inteligência.



Nos primeiros, cujos sentimentos se alteiam para as Esferas Superiores, o amor se ilumina e purifica, mas ainda é instinto sexual nos mais nobres aspectos, imanizando-se às forças com que se afina em radiante ascensão para Deus.



Nos segundos, cujas emoções se complicam, o amor se requinta, transubstanciando-se o instinto sexual em constante exigência de satisfação imoderada do _eu_.



De conformidade com a Psicanálise, que vê na atividade sexual a procura incessante de prazer, concordamos em que uns, na própria sublimação, demandam o prazer da Criação, identificando-se com a Origem Divina do Universo, enquanto que outros se fixam no encalço do prazer desenfreado e egoístico da auto-adoração.



Os primeiros aprendem a amar com Deus.



Os segundos aspiram a ser amados a qualquer preço.



A energia natural do sexo, inerente à própria vida em si, gera cargas magnéticas em todos os seres, pela função criadora de

que se reveste, cargas que se caracterizam com potenciais nítidos de atração no sistema psíquico de cada um e que, em se acumulando, invadem todos os campos sensíveis da alma, como que a lhe obliterar os mecanismos outros de ação, qual se estivéssemos diante de usina reclamando controle adequado.



Ao nível dos brutos ou daqueles que lhes renteiam a condição, a descarga de semelhante energia se efetua, indiscriminadamente, através de contactos, quase sempre desregrados e infelizes, que lhes carreiam, em conseqüência, a exaustão e o sofrimento como processos educativos.



Comentários: Deixando o instinto animal o homem potencializa o amor, ao tempo que dilata a inteligência. O homem virtuoso, iluminado e puro, enobrece o instinto sexual e evolui cada vez mais, aprendendo a amar com Deus, integrando-se à obra da Criação. Já o homem apenas inteligente, torna-se ávido de mais prazer e vivencia o egoísmo, querendo que os outros o amem,

a qualquer preço.

A Psicanálise vê na atividade sexual a busca do prazer.

Cumpre destacar que há o prazer que sublima aquele que se integra à Criação, pois aprende a amar com Deus, ao tempo que

há também o prazer daquele que o busca no desejo ególatra de ser amado.

Daí que, sendo o sexo força criadora, o seu emprego indiscriminado, com desregramentos que promovam infelicidades,

resultarão em dolorosos processos reeducativos.

(continua)

QUESTÕES PARA ESTUDO



1) Qual a relação mente-instinto sexual?

2) Segundo André Luiz, como se dá a evolução do amor?

3) De que modo o uso que fazemos das energias sexuais pode influenciar na nossa evolução?

Primeira parte - Capítulo XVIII - Sexo e corpo espiritual (III)

Comentários: Eurípides Kühl

Sexo e corpo espiritual
(III)

POLIGAMIA E MONOGAMIA _ O instinto sexual, então, a desvairar-se na poligamia, traça para si mesmo largo roteiro de aprendizagem a que não escapará pela matemática do destino que nós mesmos criamos.
Entretanto, quanto mais se integra a alma no plano da responsabilidade moral para com a vida, mais apreende o impositivo da disciplina própria, a fim de estabelecer, com o dom de amar que lhe é intrínseco, novos programas de trabalho que lhe facultem acesso aos planos superiores.

O instinto sexual nessa fase da evolução não encontra alegria completa senão em contacto com outro ser que demonstre plena afinidade, porquanto a liberação da energia, que lhe é peculiar, do ponto de vista do governo emotivo, solicita compensação de força igual, na escala das vibrações magnéticas.

Em semelhante eminência, a monogamia é o clima espontâneo do ser humano, de vez que dentro dela realiza, naturalmente, com a alma eleita de suas aspirações a união ideal do raciocínio e do sentimento, com a perfeita associação dos recursos ativos e passivos, na constituição do binário de forças, capaz de criar não apenas formas físicas, para a encarnação de outras almas

na Terra, mas também as grandes obras do coração e da inteligência, suscitando a extensão da beleza e do amor, da sabedoria e da glória espiritual que vertem, constantes, da Criação Divina.



Comentários: Poligamia é desvario do instinto sexual, carreando dívidas...

Já o instinto sexual na criatura responsável para com a vida e que cultiva o dom de amar, só encontra integração junto a outro

ser, com o qual tenha afinidade, daí resultando prazerosa troca de vibrações magnéticas. Desponta aí a monogamia, pela qual

o homem consubstancia o seu ideal de realizações profícuas, sendo a constituição de uma família a mais nobre delas.

Na Terra, a conjugação elevada das forças sexuais femininas com as masculinas gera não apenas formas físicas, mas também

as grandes obras do coração e da inteligência, despontando beleza e amor, tanto quanto isso mesmo acontece na Criação

Divina.



ALIMENTO ESPIRITUAL _ Há, por isso, consórcios de infinita gradação no Plano Terrestre e no Plano Espiritual, nos quais os elementos sutis de comunhão prevalecem acima das linhas morfológicas do vaso físico, por se ajustarem ao sistema psíquico, antes que às engrenagens da carne, em circuitos substanciais de energia.

Contudo, até que o Espírito consiga purificar as próprias impressões, além da ganga sensorial, em que habitualmente se desregra no narcisismo obcecante, valendo-se de outros seres para satisfazer a volúpia de hipertrofiar-se psiquicamente no prazer de si mesmo, numerosas reencarnações instrutivas e reparadoras se lhe debitam no livro da vida, porque não cogita exclusivamente do próprio prazer sem lesar os outros, e toda vez que lesa alguém abre nova conta resgatável em tempo certo.

Isso ocorre porque o instinto sexual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, é o reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos que lhes são necessários ao progresso.

Os espíritos santificados, em cuja natureza superevolvida o instinto sexual se diviniza, estão relativamente unidos aos Espíritos Glorificados, em que descobrem as representações de Deus que procuram, recolhendo de semelhantes entidades as cargas magnéticas sublimadas, por eles próprios liberadas no êxtase espiritual.

De outro lado, as almas primitivas comumente lhe gastam a força em excessos que lhes impõem duras lições.

Entre os espíritos santificados e as almas primitivas, milhões de criaturas conscientes, viajando da rude animalidade para a Humanidade enobrecida em muitas ocasiões se arrojam a experiências menos dignas, privando a companheira ou o companheiro do alimento psíquico a que nos reportamos, interrompendo a comunhão sexual que lhes alentava a euforia, e, se as forças sexuais não se encontram suficientemente controladas por valores morais nas vítimas, surgem, frequentemente, longos processos de desespero ou de delinqüência.



Comentários: São infinitos os quadros espirituais e materiais que podem se apresentar quando da união de dois seres, em comunhão do amor, contemplando primeiro o psiquismo, antes da engrenagem da carne.

Os prejuízos que alguém causa a outrem para atender à volúpia demandam multiplicadas reencarnações para a devida

reparação.

Prudente atentar-se para o fato de que o sexo não é atividade humana apenas para reprodução, mas sim, ainda insuspeitado

reconstituinte das forças espirituais _ para encarnados e desencarnados _, em permuta de raios psíquico-magnéticos,

indispensáveis à evolução.

Espíritos santificados divinizam o instinto sexual e associam-se a Espíritos Glorificados, descobrindo que estes representam

Deus, deles recebendo sublimes cargas magnéticas, em êxtase espiritual

Já os Espíritos que fazem do sexo o seu patamar de prazeres sem fim, agindo com indignidade junto a outrem, a quem privam

do alimento psíquico que emana do sexo responsável, desembocarão em delinqüência e em longos e desesperadores processos

expiatórios.



ENFERMIDADES DO INSTINTO SEXUAL - As cargas magnéticas do instinto acumuladas e desbordantes na personalidade, à falta de sólido socorro íntimo para que se canalizem na direção do bem, obliteram as faculdades, ainda vacilantes do discernimento e, à maneira do esfaimado, alheio ao bom-senso, a criatura lesada em seu equilíbrio sexual costuma entregar-se à rebelião e à loucura em síndromes espirituais de ciúme ou despeito. A face das torturas genésicas a que se vê relegada, gera aflitivas contas cármicas a lhe vergastarem a alma no espaço e a lhe retardarem o progresso no tempo.

Daí nascem as psiconeuroses, os colapsos nervosos decorrentes do trauma nas sinergias do corpo espiritual, as fobias numerosas, a _histeria de conversão_, a _histeria de angústia_, os _desvios da libido_, a neurose obsessiva, as psicoses e as fixações mentais diversas que originam na ciência de hoje as indagações e os conceitos da psicologia de profundidade, na esfera da Psicanálise, que identifica as enfermidades ou desajustes do instinto sexual sem oferecer-lhes medicação adequada, porque apenas o conhecimento superior, gravado na própria alma, pode opor barreiras à extensão do conflito existente, traçando caminhos novos à energia criadora do sexo, quando em perigoso desequilíbrio.

Desse modo, por semelhantes rupturas dos sistemas psicossomáticos, harmonizados em permutas de cargas magnéticas afins, no terreno da sexualidade física ou exclusivamente psíquica, e que múltiplos sofrimentos são contraídos por nós todos, no decurso dos séculos, porquanto, se forjamos inquietações e problemas nos outros, com o instinto sexual, é justo venhamos a solucioná-los em ocasião adequada, recebendo por filhos e associados de destino, entre as fronteiras domésticas, todos aqueles que constituímos credores do nosso amor e da nossa renúncia, atravessando, muitas vezes, padecimentos inomináveis para assegurar-lhes o refazimento preciso.



Compreendamos, pois, que o sexo reside na mente, a expressar-se no corpo espiritual, e conseqüentemente no corpo físico, por santuário criativo de nosso amor perante a vida, e, em razão disso, ninguém escarnecerá dele, desarmonizando-lhe as forças, sem escarnecer e desarmonizar a si mesmo.

Pedro Leopoldo, 30/3/58.



Comentários: Forças sexuais afastadas do bem podem levar à loucura.
Neuroses, fobias, psicoses e idéias obsessivas, quase sempre são oriundas do desregramento sexual, transformando-se em torturas genésicas.
Tais quadros, tipificados mas não de todo resolvidos pela Psicanálise, muitos deles remontam a procedimentos sexuais desvirtuados, ao longo dos séculos (!), espelhando muitos dos conflitos na família.
É o passado, despontando no presente...
Se a irresponsabilidade sexual causa angústia nos outros, chega a hora em que soa a Lei de Ação e Reação, colocando frente a frente cônjuges, filhos ou familiares: tempo de resgate e reconstrução, sob angústias e padecimentos, renúncia e perdão, mas

sobretudo, de luzir o Amor.
Só assim o(s) culpado(s) quita(m)-se dos débitos contraídos pela volúpia, ciúme ou despeito.
Avulta compreendermos que o sexo reside na mente, se expressa no corpo espiritual (perispírito) e, por conseqüência, emerge no corpo físico. Quem lhe desarmoniza as forças desarmoniza a si mesmo.
Graças a Deus o sexo santifica nossa criatividade perante a vida!

Outono/2006 - Eurípedes Kühl



QUESTÕES PARA ESTUDO



1) Como André Luiz explica a necessidade da prática do ato sexual por espíritos do nosso nível evolutivo?

2) Por que a monogamia é considerada mais conveniente ao homem do que a poligamia?

3) Que conseqüências a comunhão sexual com fins menos nobres pode ocasionar no relacionamento entre um homem
e uma mulher?

4) As forças sexuais quando não canalizadas para o bem podem provocar enfermidades?

5) De que modo a má utilização do instinto sexual pode influenciar na reencarnação seguinte?


Muita paz a todos e bom estudo

Equipe CVDEE
Sala André Luiz
Coordenação: http://www.cvdee.org.br/contato.asp

Conclusão

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: Evolução em dois mundos (Editora FEB)
Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira

Primeira parte - Capítulo XVIII - Sexo e corpo espiritual (I) Conclusão



QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO

1) Como se dava a reprodução dos seres anteriormente ao princípio inteligente habitar corpos vertebrados?

R - Durante longo tempo, por milênios, segundo o autor espiritual, no período em que passou pelo reino vegetal, o princípio inteligente habitou seres hermafroditas, possuidores de órgãos reprodutores masculinos e femininos. A reprodução dos seres
se dava pela fecundação efetuada através destes órgãos, existentes simultaneamente no mesmo ser. Após passar por inúmeras metamorfoses, passou a habitar seres de reprodução monogâmica, ou seja, que se acasala com uma fêmea apenas, nos protozoários (unicelulares) e metazoários (pluricelulares). Lentamente, foi evoluindo o instinto sexual em várias espécies de animais inferiores, ora em seres hermafroditas, ora em seres unissexuais, até que chegasse aos corpos vertebrados.

2) Segundo a explicação de André Luiz, devemos entender que o hermafroditismo encontra-se presente no reino animal?

R - À medida que o princípio inteligente evolui, passando a se utilizar de corpos dotados de organização física mais complexa, vai se acentuando a diferenciação entre os órgãos reprodutores masculinos e femininos. Entretanto, destaca André Luiz que ainda há resquícios, entre os animais, notadamente em alguns anfíbios, do hermafroditismo que predomina no reino vegetal. Cita o caso do sapo macho, que, apesar dos sinais masculinos que apresenta, é hermafrodita, pois traz na região do testículo um ovário aderente, em condição elementar, mas que, extirpado o testículo, começa a funcionar, devido à atuação de uma glândula interna, tornando-se um ovário adulto, pronto para reproduzir.

Também acontece com uma pequena porcentagem das galinhas adultas, que, se retirado o ovário esquerdo, o direito, até então pouco desenvolvido, transforma-se num testículo que se desenvolverá e se tornará adulto. Quando isto acontece, a crista é aumentada, passam a cantar e adotam uma vida sexual masculina.
3) Podemos entender que também no homem manifesta-se, até certo ponto, o hermafroditismo?

R - Também no homem podemos considerar a manifestação do hermafroditismo. Apenas as características morfológicas dos seus órgãos sexuais se submetem aos princípios da genética. Nele encontram-se glândulas sexuais com dupla potencialidade, isto é, nos dois sentidos opostos, masculino e feminino. O seu psiquismo é que determina se reagirá aos hormônios do mesmo sexo ou do sexo oposto, pois seu corpo é suscetível a reação em ambos os sentidos.

4) De que modo as glândulas sexuais atuam na atividade sexual do homem?

R - No homem, o sistema hormonal é mais rico que nos animais, resultado da evolução do princípio inteligente, refletida no perispírito. As glândulas sexuais atuam pela ação dos hormônios que segregam, femininos (pelo ovário, os estrogênicos) ou masculinos (pelos testículos, os androgênicos). Estes hormônios são remetidos ao sangue e, sob o comando da mente, através do perispírito, determinam estímulos ou inibição. São instrumentos de ação pelos quais se expressa a maneira de proceder do homem, que tem origem no espírito, mais precisamente no seu corpo mental.

André Luz ainda esclarece que tanto os hormônios masculinos como os femininos não possuem o monopólio da ação sobre o corpo orgânico, embora um deles exerça maior influência que o outro. Obedecendo às vibrações do campo mental, os hormônios transformam-se rapidamente ou são expelidos através da atividade sexual.


5) Como o Autor explica os efeitos heterossexuais que as glândulas ou os hormônios podem produzir?


R - Embora as glândulas sexuais e os hormônios por elas segregados produzam efeitos específicos, conforme o distintivo sexual em que se apresentem (masculino ou feminino), tanto o ovário e os hormônios femininos como o testículo e os hormônios masculinos podem se desenvolver no sexo oposto. Segundo André Luiz, isto pode ser demonstrado através de experiências de castração, enxertos e injeções hormonais, ocasiões em que a gônada - glândula sexual masculina ou feminina, em que se formam as células sexuais (espermatozóides ou óvulos) e os hormônios sexuais - por influxo da mente, onde se encontram registradas inúmeras experiências do passado, podem produzir, eventualmente, certa quantidade de hormônios heterossexuais, que, em determinados casos, atuam nos órgãos do sexo oposto, demonstrando que as glândulas e hormônios trazem em si algo capaz de produzir efeitos heterossexuais ou bissexuais.

Primeira parte - Capítulo XVIII - Sexo e corpo espiritual (II) Conclusão


QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO


1) Qual a relação mente-instinto sexual?

R - O instinto sexual é uma manifestação do ser espiritual, através da mente e não do corpo físico. A sua origem ainda nos é desconhecida, remontando ao início da criação. É através dele que o espírito percorre a sua caminhada evolutiva, realizando o progresso de que necessita para atingir a sua destinação final. Com ele, o espírito reveste-se da forma física que atenda às necessidades impostas pela incidência da lei de causa e efeito ou a que melhor atenda aos compromissos a serem satisfeitos durante a experiência terrena, assumidos no planejamento reencarnatório.

Assim, a mente é a sede do instinto sexual, fonte geradora de seus impulsos e de suas manifestações, que se situam, desse modo, além da forma física em que se exteriorizam.

2) Segundo André Luiz, como se dá a evolução do amor?

R - A prática do amor eleva-se à medida que o ser espiritual evolui e se integra à humanidade, deixando para atrás a fase da animalidade quase absoluta, onde se situou no início da trajetória evolutiva. Assim se dá tanto para os que progridem mais rapidamente no campo moral, como nos que avançam mais acentuadamente no campo do intelecto. Nos primeiros, nutrindo sentimentos que se sintonizam com as Esferas Superiores, o amor torna-se mais puro, assumindo o instinto sexual aspectos mais nobres, em ascensão ao Criador. Nos apenas progridem intelectualmente, o amor é direcionado apenas para o prazer, tornando-se instrumento de egoísmo explícito, na pretensão de que todos o amem a qualquer preço.


3) De que modo o uso que fazemos das energias sexuais pode influenciar na nossa evolução?


R - A energia sexual gera cargas magnéticas que se refletem no psiquismo do espírito. Sendo energia criadora, atua em todos os campos de ação do espírito, impondo-se sobre os demais mecanismos de ação. Sendo assim, o uso que fazemos dessa energia acarreta conseqüências na nossa existência, por força da atuação da lei de causa e efeito. Os que a utilizam de com fins sublimes, aprendem a amar de verdade e aproximam-se do Criador. Aqueles que, por sua vez, a utilizam de modo desregrado, causando infelicidades para si ou para o próximo, provocarão uma descarga de energia compatível com a natureza de suas ações e sentimentos. Ver-se-ão compelidos ao sofrimento educativo, através das expiações por que passarão no mundo terreno ou no plano espiritual.
Primeira parte - Capítulo XVIII - Sexo e corpo espiritual (III) Conclusão



QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO

1) Como André Luiz explica a necessidade da prática do ato sexual em espíritos do nosso nível evolutivo?

R - No nível de evolução em que se situam os espíritos vinculados à Terra, o instinto sexual necessita compensar as vibrações magnéticas que emite com outras energias de igual força, a fim de equilibrar-se no campo emotivo. Em razão disso, faz-se necessário o contacto com outro ser com quem mantenha laços de afinidade, através da prática do ato sexual, daí resultando uma troca de energias que vai lhe propiciar sensação de prazer e equilíbrio emocional.

2) Por que a monogamia é considerada mais conveniente ao homem do que a poligamia?

R - Porque a monogamia é que proporciona ao ser a possibilidade de integrar-se junto a outro com quem tenha verdadeira afinidade, através da constituição de uma família. Da troca de energias geradas pelas forças sexuais do homem e da mulher resulta não apenas a reprodução de corpos, mas, também, obras de natureza espiritual, estendendo a beleza e o amor saídos
da obra da Criação Divina. São, por isso, infinitamente variáveis as conseqüências espirituais e materiais que podem resultar da união de dois seres, principalmente quando o sentimento de amor prevalece sobre o contacto corporal.

3) Que conseqüências a comunhão sexual com fins menos nobres pode ocasionar no relacionamento entre um homem
e uma mulher?

R - Todas as vezes que as forças sexuais são utilizadas apenas com o propósito de satisfazer a necessidade do prazer, valendo-se do outro tão somente com este objetivo, assume um débito perante a vida futura. Até que aprenda a sublimar suas sensações além dos sentidos materiais, terá de se submeter a inúmeras reencarnações reparadoras, a fim de que aprenda a utilizar-se das energias sexuais com objetivos mais nobres. A utilização das energias sexuais não é destinada apenas à reprodução. É, também, sua função, proporcionar uma troca de energias entre os seres, visando revigorar as forças espirituais,
o que é indispensável à nossa evolução. Espíritos que fazem do sexo, unicamente, uma fonte de prazeres sem fim, agindo com indignidade junto a outrem, privam o parceiro do alimento psíquico que emana do sexo responsável. A conseqüência desse comportamento serão os longos e sofridos processos expiatórios nas reencarnações sucessivas.

4) As forças sexuais quando não canalizadas para o bem podem provocar enfermidades?

R - As forças sexuais, quando não canalizadas para o bem, podem levar o ser a síndromes espirituais diversas. André Luiz enumera como hipóteses a histeria, os desvios da libido, a neurose obsessiva, as psicoses e as fixações mentais. Hoje, a ciência, através da Psicanálise, identifica como causa desses distúrbios os desajustes do instinto sexual, embora não alcance êxito na busca da cura, por desconhecer a sua origem no ser espiritual. Muitas dessas enfermidades remontam a procedimentos sexuais desvirtuados cometidos ao longo dos séculos, que se refletem nas reencarnações futuras, pois, que residindo o sexo na mente, expressa-se no corpo espiritual e, conseqüentemente, no corpo físico.

5) De que modo a má utilização do instinto sexual pode influenciar na reencarnação seguinte?

R - Quando a má utilização do instinto sexual causa prejuízos a outro, a Lei de Ação e Reação é acionada, para levar o espírito à reparação. Assim, parceiros envolvidos no desvio do uso das forças genésicas retornam nas reencarnações seguintes na condição de cônjuges, pais, filhos ou parentes próximos, objetivando o resgate reparador. Em situações de angústia e padecimento, ver-se-ão compelidos à renúncia e ao perdão, aprendendo a prática do amor, através da qual serão quitados os débitos contraídos por se desvirtuarem do bem ao fazerem uso do instinto sexual.




Muita paz a todos

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Sala André Luiz
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