Obreiros da Vida Eterna
013 – Companheiro Libertado
Este capítulo descreve o processo desencarnatório de Dimas. Como é um
capítulo extenso, selecionamos o que julgamos as principais passagens.
"Depois de vários preparativos, Jerônimo articulou providências referentes à
desencarnação de Dimas, cuja posição era das mais precárias.(...)
Compreendia, mais uma vez, que há tempo de morrer, como há tempo de nascer.
Dimas alcançara o período de renovação e, por isso, seria sub-traído à forma
grosseira, de modo a transformarse para o novo aprendizado. Não fora
determinado dia exato. Atingira-se o tempo próprio. (...)
- Prezado Assistente - indaguei - Poderá, todavia, informar-me se Dimas
desencarnará em ocasião adequada? Viveu ele toda a cota de tempo suscetível
de ser aproveitada por seu Espirito na Crosta da Terra? completou a relação
de serviços que o trouxera ao renascimento?
- Não - respondeu o interpelado, com firmeza -, não chegou a aproveitar todo
o tempo prefixado.
- Oh! - considerei, levianamente - terá sido. como fui, suicida
inconsciente?
- Não, André, nosso amigo não é suicida.
Fixando-o, algo confundido, tornei a perguntar:
- Mas se Dimas não aproveitou todo o tempo de que dispunha, não terá também
desperdiçado a oportunidade, como aconteceu a mim mesmo?
Meu interlocutor estampou no semblante leve sorriso e acentuou, compassivo:
- Não conheço seu passado, André, e acredito que as melhores intenções terão
movido suas atividades no pretérito. A situação do amigo a que nos
referimos, porém, é muito clara. Dimas não conseguiu preencher toda a cota
de tempo que lhe era lícito utilizar, em virtude do ambiente de sacrifício
que lhe dominou os dias, na existência a termo. Acostumado, desde a
infância, à luta sem mimos, desenvolveu o corpo, entre deveres e abnegações
incessantes. Desfavorecido de qualquer vantagem material no principio,
conheceu ásperas obrigações para ganhar a intimidade com as leituras mais
simples. Entregue ao serviço rude, no verdor da mocidade, constituiu a
família, pingando suor no sacrifício diário. Passou a vida em submissão a
regulamentos, conquistando a subsistência com enorme despesa de energia.
Mesmo assim, encontrou recursos para dedicar-se aos que gemem e sofrem nos
planos mais baixos que o dele. Recebendo a mediunidade, colocou-a a serviço
do bem coletivo. Conviveu com os desalentados e aflitos de toda sorte. E
porque seu espírito sensível encontrava prazer em ser util, e em razão dos
necessitados guardarem raramente a noção do equilíbrio, sua existência
converteu-se em refúgio de enfermos do corpo e da alma. Perdeu, quase
integralmente, o conforto da vida social, privou-se de estudos edificantes
que lhe poderiam prodigalizar mais amplas realizações ao idealismo de homem
de bem e prejudicou as células físicas, no acúmulo de serviço obrigatório e
acelerado na causa do sofrimento humano. Pelas vigílias compulsórias, noite
a dentro, atenuou-se-lhe a resistência nervosa; pela inevitável
irregularidade das refeições, distanciou-se da saúde harmoniosa do estômago;
pelas perseguições gratuitas de que foi objeto, gastou fosfato
excessivamente e, pêlos choques reiterados com a dor alheia, que sempre lhe
repercutiu amargamente no coração, alojou destruidoras vibrações no fígado,
criando afecções morais que o incapacitaram para as funções regeneradoras do
sangue. E verdade que não podemos louvar o trabalhador que perde qualquer
órgão fundamental da vida física em atrito com as perturbações que
companheiros encarnados criam e incentivam para si mesmos; no entanto faz se
preçiso considerar as circunstâncias em jogo.... Dunas poderia receber, com
naturalidade, semelhantes emissões destrutivas, mantendo-se na serenidade
intangível do legítimo apóstolo do Evangelho. Todavia, não se organiza de um
dia para outro o anteparo psíquico contra o bombardeio dos raios
perturbadores da mente alheia, como não é fácil improvisar cais seguro ante
o oceano em ressaca. Cercado de exigências sentimentais, subalimentado,
maldormido, teve as reiteradas congestões hepáticas convertidas na cirrose
hipertrófica, portadora da desintegração do corpo.
- Segundo observamos, há existências que perdem pela extensão, ganhando,
porém, pela intensidade.
(...)
Alguns amigos desencarnados velavam, atentos.
Iluminada entidade que evidenciava grande interesse pelo agonizante,
acercou-se do Assistente, indagando se o decesso fora marcado para aquele
dia.
- Sim - esclareceu o interpelado -, a resistência orgânica terminou. Estamos
autorizados a aliviá-lo, o que faremos boje, alijando-lhe o fardo pesado de
matéria densa.
A interlocutora consultou-o, ainda, sobre a oportunidade de reunir ali
alguns beneficiados da missão cumprida pelo moribundo, que lhe desejavam
testemunhar carinhoso apreço, no derradeiro dia carnal.
- Minha amiga compreende as dificuldades inerentes ao assunto - respondeu o
nosso dirigente com gentileza. - Se Dimas estivesse plenamente senhor das
emoções, não surgiria inconveniente algum. Entretanto, ele permanece agora
sob agitações psíquicas muito fortes. Conhece o fim próximo do aparelho
carnal, mas não pode esquivar-se, de súbito, às algemas domésticas. Teme o
futuro dos seus, conserva-se em total descontrole dos nervos e enlaça-se nas
emissões de inquietude da esposa e doa filhos. Cremos ser inoportuna essa
visita compacta, no decorrer das atividades da desencarnação, mesmo em se
tratando dos melhores amigos do doente, para que se lhe não agrave o
descontrole mental.
(...)
O transe era, sem dúvida, melindroso. A esposa do médium, ao pé dele, não
obstante prolongadas vigílias e sacrifícios estafantes, que a expressão
fisionómica denunciava, mantinha-se firme a seu lado, olhos vermelhos de
chorar, emitindo forças de retenção amorosa que prendiam o moribundo em
vasto emaranhado de fios cinzentos, dando-nos a impressão de peixe
encarcerado em rede caprichosa.
Jerônimo apontou-a, bondoso, e explicou:
- Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho a remover. Improvisemos
temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar-lhe a mente aflita.
Somente depois de semelhante medida conseguiremos retirá-lo, sem maior
impedimento. As correntes de força exteriorizadas por ela, infundem vida
aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de
desintegração.
(...)
Reparei que o moribundo se encontrava já em dolorosas condições. Plenamente
desorganizado, o fígado começava definitivamente a paralisar suas funções. O
estômago, o pâncreas e o duodeno apresentavam anomalias estranhas. Os rins
pareciam praticamente mortos. Os glomérulos prendiam-se aos ramos arteriais
como pequeninos botões arroxeados; os tubos coletores, enrijecidos,
prenunciavam o fim do corpo. Sintomas de gangrena pesavam em toda a
atmosfera orgânica. O que mais impressionava, porém, era a movimentação da
fauna microscópica. Corpúsculos das mais variadas espécies nadavam nos
líquidos acumulados no ventre, concentrando-se particularmente no ângulo
hepático, como a buscarem alguma coisa, com avidez, nas vizinhanças da
vesícula.
O coração trabalhava com dificuldade. Enfim, o enfraquecimento atingira o
auge.
- Precisamos fornecer-lhe melhoras fictícias - asseverou o dirigente de
nossas atividades -, tranquilizando-lhe os parentes aflitos. A câmara está
repleta de substâncias mentais torturantes.
(...)
O Assistente distribuiu trabalho a todos nós. Hipólito e Luciana, depois de
tecerem uma rede fluídica de defesa, em torno do leito, para que as
vibrações mentais inferiores fossem absorvidas, permaneceram em prece ao
lado, enquanto eu mantinha a destra sobre o plexo solar do agonizante.
- Iniciaremos, agora, as operações decisivas - declarou-nos Jerônimo,
resoluto -, antes, porém, forneçamos ao nosso amigo a oportunidade da oração
final.
O Assistente tocou-o, demoradamente, na parte podetrior do cérebro. Vimos
que o agonizante passou a emitir pensamentos luminosos e belos. Não nos via,
nem nos ouvia, de maneira direta, mas conservava a intuição clara e ativa.
(...)
Seus olhos deixaram escapar lágrimas abundantes.
Após breves minutos, observamos que o agonisante recordava a meninice
distante. Na tela miraculosa da memória, revia o colo materno e sentia sede
do carinho de mãe. Oh! se pudesse contar com o socorro da abençoada velhinha
que a morte arrebatara há tantos anos! - refletia. Premido pelas doces
reminiscências, modificou o quadro da , súplica, lembrou a cena da
crucificação de Jesus, / insistiu mentalmente por vislumbrar o vulto sublime
de Maria e, sentindo-se de joelhos, diante dela, implorou:
- Mãe dos céus, mãe das mães humanas, refúgio dos órfãos da Terra, sou
agora, também, o menino frágil com fome do afeto maternal nesta hora
suprema! Oh! Senhora Divina, mãe de meu Mestre e de meu Senhor, digna-te
abençoar-me! Lembra que teu filho divino pôde ver-te no derradeiro instante
e intercede por mim, mísero servo, para que eu tenha minha santa mãe ao meu
lado
no minuto de partir!... Socorre-me! não me abandones, anjo tutelar da
Humanidade, bendita entre as mulheres!
Oh! providência maravilhosa do Céu! Convertera-se o coração do moribundo em
foco radioso e a porta de acesso deu entrada a venerável anciã, coroada de
luz semelhando neve luminosa. Ela se aproximou de Jerônimo e informou, após
desejar--nos a paz divina:
- Sou a mãe dele...
(...)
Dimas, experimentando indefinível bem-estar no regaço materno, parecia
esquecer, agora, todas as mágoas, sentindo-se amparado como criança
semi-inconsciente, quase feliz. Ordenou Jerônimo que me conservasse
vigilante, de mãos coladas à fronte do enfermo, passando, logo após, ao
serviço complexo e silencioso de magnetização. Em primeiro lugar,
insensibilizou inteiramente o vago, para facilitar o desligamento nas
vísceras. A seguir, utilizando passes longitudinais, isolou o sistema
nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras inibidoras no
cérebro. Descansando alguns segundos, asseverou:
- Não convém que Dunas fale, agora, aos parentes. Formularia, talvez,
solicitações descabidas. Indicou o desencarnante e comentou, sorrindo:
- Noutro tempo, André, os antigos acreditavam que entidades mitológicas
cortavam os fios da vida humana. Nós somos Parcas autênticas, efetuando
semelhante operação...
E porque eu indagasse, tímido, por onde iríamos começar, explicou-me o
orientador:
- Segundo você sabe, há três regiões orgânicas fundamentais que demandam
extremo cuidado nos serviços de liberação da alma: o centro vegetativo,
ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro
emocionai, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o .centro
mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.
(...)
Aconselhando-me cautela na ministração de energias magnéticas à mente do
moribundo, começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que
localizavam forças tísicas. Com espanto, notei que certa porção de
substância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-se os
membros inferiores, com sintomas de esfriamento. Dimas gemeu, em voz alta,
semi-inconsciente.
Acorreram amigos, assustados. Sacos de água quente foram-lhe apostos nos
pés. Mas, antes que os familiares entrassem em cena, Jerônimo, com passes
concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular
no centro emotivo operando sobre determinado ponto do coração, que passou a
funcionar como bomba mecânica, desreguladamente. Nova cota de substância
desprendia-se do corpo, do epigastro à garganta, mas reparei que todos os
músculos trabalhavam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à
líbertacão das forças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando
angustiosa aflição ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência,
insistindo pela retenção do senhor espiritual.
Com a fuga do pulso, foram chamados os parentes e o médico, que acorreram,
pressurosos. No regaço maternal, todavia, e sob nossa influenciação direta,
Dimas não conseguiu articular palavras ou concatenar raciocínios.
Alcançáramos o coma, em boas condições. Õ Assistente estabeleceu reduzido
tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro. Era a última etapa.
Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal. Jerônimo
quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias, e brilhante chama
violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo,
instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada.
Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la, com rigor.
Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame eram dotadas de
movimento plasticizante. Â chama mencionada transformou-se em maravilhosa
cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, consituindo-se,
apôs ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a
traço. E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz
violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até
desaparecer, de todo, como se representasse o conjunto dos princípios
superiores da personalidade, momentaneamente recolhidos a um único ponto,
espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo
perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das
novas dimensões vibratórias.
Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas
ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil
elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de
matéria rarefeita do organismo liberto.
A genitora abandonou o corpo grosseiro, rapidamente, e recolheu a nova
forma, envolvendo-a em túnica de tecido muito branco, que trazia consigo.
Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós
outros, porém, a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o
cordão fluidico deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as
necessidades do "morto", ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais
rápido.
(...)
Jerônimo confiou o recém-desencarnado àquela que lhe fora desvelada mãezinha
no mundo físico:
- Minha irmã pode conservar o filho à vontade até amanhã, quando cortaremos
o fio derradeiro que o liga aos despojos, antes de conduzi-lo a abrigo
conveniente. Por enquanto, repousará ele ; na contemplação do passado, que
se lhe descorti na em visão panorâmica no campo interior. Além disso, acusa
debilidade extrema após o laborioso esforço do momento. Por essa razão,
somente poderá partir, em nossa companhia, findo o enterramento dos
envoltórios pesados, aos quais se une ainda pêlos últimos resíduos.
A anciã agradeceu com emoção e, dando a entender que lhe respondia às
arguições mentais, o Assistente concluiu:
- Convém montar guarda aqui, vigilante, para que os amigos apaixonados e os
inimigos gratuitos não lhe perturbem o repouso forçado de algumas horas."
Questões para estudo:
1) Como podemos interpretar a afirmação de André Luiz: "Há tempo de nascer,
como há tempo de morrer" ?
2) Por que Dimas, embora não sendo um "completista" (ou seja, não
completando o tempo fixado para a encarnação) não era considerado um
suicida?
3) Por que Jerônimo não permitiu que os outros espíritos amigos de Dimas se
reunissem com ele antes da desencarnação?
4) De que forma os familiares podem prejudicar o processo desencarnatório de
um ente querido?
5) Por que Jerônimo provocou melhoras fictícias em Dimas?
6) O processo de recordação do passado é uma situação comum durante a
desencarnação. Em que momento isso ocorreu com Dimas?
7) Quais as 3 regiões orgânicas sobre as quais atuou Jerônimo no processo
desencarnatório?
8) O que representa, na sua opinião, a "chama violeta-dourada" que se
desligou da caixa craniana?
9) Por que era necessário montar guarda para proteção de Dimas-desencarnado?
Conclusão
Questões para estudo:
1) Como podemos interpretar a afirmação de André Luiz: "Há tempo de nascer,
como há tempo de morrer" ?
Que há, de forma geral, uma previsão temporal pela qual o espírito se
prepara para uma nova reencarnação; sendo que temos em nós uma quantidade de
fluido vital que pre-determina o tempo em que estaremos estagiando na Terra.
Assim, da mesma forma pela qual nos preparamos ou somos preparados no
plano espiritual para renascermos na terra; para retornarmos a ele (plano
espiritual) tb temos o tempo previsto.
2) Por que Dimas, embora não sendo um "completista" (ou seja, não
completando o tempo fixado para a encarnação) não era considerado um
suicida?
Porque mesmo ante as dificuldades enfrentadas material/terrena ele soube
aproveitar em termos de iluminação de seu espírito para exercitar a lei de
amor.
3) Por que Jerônimo não permitiu que os outros espíritos amigos de Dimas se
reunissem com ele antes da desencarnação?
Porque face ser a desencarnação de Dimas antecipada ao tempo previsto,
não estava ele preparado suficientemente para a separaçao corpo -espírito,
encontrando-se debilitado mentalmente.
4) De que forma os familiares podem prejudicar o processo desencarnatório
de um ente querido?
Como o pensamento irradia , projeta, o ambiente mental ; da mesma forma
ele pode captar /prender o espírito na mesma vibração de quem o está
emitindo.
Assim, se os familiares estiverem projetando pensamentos nos quais desejam
que o desencarnante permaneça materialmente ainda junto deles; eles irão
prejudicar o processo desencarnatório mantendo a ligaçao do desencarnante
que não conseguirá se desvencilhar da família terrena.
5) Por que Jerônimo provocou melhoras fictícias em Dimas?
Para que os familiares pudesse deixar de emitir irradiaçoes que o
prendiam à terra e dificultavam o processo desencarnatório.
6) O processo de recordação do passado é uma situação comum durante a
desencarnação. Em que momento isso ocorreu com Dimas?
Sim, seria a "nossa caixa preta" registrando em video tape as nossas
experiências. Com Dimas , creio eu que foi após a separação onde ficou
apenas o fio quando Jeronimo diz: "(...) quando cortaremos
o fio derradeiro que o liga aos despojos, antes de conduzi-lo a abrigo
conveniente. Por enquanto, repousará ele ; na contemplação do passado, que
se lhe descorti na em visão panorâmica no campo interior. "
7) Quais as 3 regiões orgânicas sobre as quais atuou Jerônimo no processo
desencarnatório?
O centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro
emocionai, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o .centro
mental, mais importante por excelência, situado no cérebro."
8) O que representa, na sua opinião, a "chama violeta-dourada" que se
desligou da caixa craniana?
Os principios superiores da personalidade, a representação "material" do Espírito.
9) Por que era necessário montar guarda para proteção de
Dimas-desencarnado?
para que os amigos apaixonados e os
inimigos gratuitos não lhe perturbem o repouso forçado de algumas horas.