A Gênese

036 – Os sóis e os planetas (ítens 20 a 23)

R E S U M O


1.- Num determinado ponto do Universo, a matéria cósmica primitiva foi condensada sob a forma de imensa nebulosa
animada pelas leis universais que regem a matéria. Por força dessas leis, tomou ela a forma de um esferóide, única
que pode assumir a massa de matéria insulada no espaço. Por força do movimento circular produzido pela gravitação,
essa nebulosa foi logo modificada, assumindo a forma lenticular.

2.- Novas forças surgiram em conseqüência desse movimento de rotação: uma, reunindo todas as partes no centro
(força centrípeta) e outra, afastando-as (força centrífuga). A força centrífuga predominou, destacando da nebulosa uma
espécie de anel, que formou uma nova massa, isolada da primeira, mas submetida ao seu império. Essa nova massa
conservou o seu movimento equatorial que, modificado, tornou-se movimento de translação em torno do astro solar.
Além disso, o seu novo estado lhe deu um movimento de rotação em torno do próprio centro.

3.- A nebulosa que deu origem a esse novo mundo condensou-se e retomou a forma esférica. Como o primitivo calor
desenvolvido por seus diversos movimentos só com extrema lentidão se atenuasse, o fenômeno que deu origem ao novo
mundo reproduziu-se muitas vezes enquanto a nebulosa não se haja tornado bastante densa para oferecer resistência
às modificações de forma que o seu movimento de rotação lhe imprime.

4.- Não terá, pois, ela, dado origem a um só astro, mas a centenas de mundos destacados de seu foco central, saídos
dela pelo mesmo modo de formação. Cada um de seus mundos, revestido, como o mundo primitivo, das forças naturais
que presidem à criação gerará novos globos que irão lhe gravitar em torno, como ele, juntamente com seus irmãos,
gravita em torno do foco que lhes deu existência. Cada um desses mundos será um Sol, centro de um turbilhão de
planetas sucessivamente destacados do seu equador, que receberão vida, embora dependente do astro que os gerou.

5.. Assim, os planetas - inclusive a Terra - foram formados de massas de matéria condensada, porém, ainda não
solidificada, destacadas da massa central pela ação de força centrífuga e que tomam, em virtude das leis do movimento,
a forma esferoidal, mais ou menos elíptica, conforme o grau de fluidez que conservaram. Antes de se resfriar e revestir
de uma crosta sólida, a Terra deu nascimento à Lua, pelo mesmo processo de formação astral de sua formação. Foi,

assim, a Terra, inserida no concerto universal dos mundos, conclui o espírito Galileu.


QUESTÕES PARA ESTUDO

a) Como podemos resumir o processo de formação dos sóis?

b) Qual a razão de se dizer que todo planeta faz parte de um determinado "sistema solar"?

c) Qual a semelhança entre os processos de formação da Terra e da Lua?

Conclusão

C O N C L U S Ã O

Os sóis foram formados pela matéria cósmica primitiva condensada, sob a forma de imensa nebulosa, animada pelas
leis universais que regem a matéria. Pelo mesmo modo de formação, inúmeros planetas foram formados pelo
deslocamento de parte da massa que constituíram os sóis.


QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO


a) Como podemos resumir o processo de formação dos sóis?

Os sóis são resultado da condensação da matéria cósmica primitiva em forma de imensa nebulosa, por força das leis
universais que regem a matéria. Essas mesmas leis lhes deram a forma de um esferóide e, em seguida, pelo
movimento circular produzido pela gravitação de suas zonas moleculares em direção ao centro, modificou a esfera
primitiva, dando-lhe a forma lenticular.


b) Qual a razão de se dizer que todo planeta faz parte de um determinado "sistema solar"?

Os planetas são formados de massas de matéria condensada ainda não solidificada, destacadas da massa central que
formam os sóis pela ação de força centrífuga. Em virtude das leis do movimento, essa massa toma a forma esferoidal e
ganha vida própria, isolada da massa nebulosa que se tornou sol mas permanecendo sob sua influência. Por essa razão,
tendo os planetas se originado dos sóis, diz-se que fazem parte de seu sistema, pois cada sol é o centro de um
grande número de planetas dele oriundos.