O Céu e o Inferno
140 – PARTE 2 – Exemplos-Cap. VI- Criminosos arrependidos - Jacques Latour – Parte 4
Reflexões:
1. Por que se poderia dizer estranha tão pronta mudança do moral deste espírito, sabendo-se quem ele foi e o que fez?
2. Por que o Espírito só compreende a gravidade dos seus malefícios depois que se arrepende?
3. Como explicar essa afirmação: “Basta saber o que somos, sem que seja necessário saber o que fomos”?
Conclusão
CONCLUSÃO
1. Se poderia dizer estranha a rapidez com que o espírito reconheceu suas faltas e se predispôs à reparação, mas não. O guia explica que este espírito não é mau por “natureza”, mas por falta de apoio moral que deveria ter recebido, quem sabe, na infância. Se poderia dizer que ele estava quase pronto para tornar-se um bom espírito e talvez em próxima encarnação ele até consiga expiar satisfatoriamente suas faltas e reprará-las por causa desta tendência para o bem. Enfim, depois de muito andar pela estrada do mal, chega a hora em que os espírito cansa e se entrega ao arrependimento e se vê na necessidade de se melhorar. Esta hora havia chegado para ele.
2. É quase simultâneo o arrependimento da consciência do mal que causou, mas é preciso primeiro visualizar suas ações como um mal causado por ele mesmo; é aí então que ele de fato reconhece que errou e o arrependimento lhe visita o coração.
3. Pelas vicissitudes que passamos na vida, reconhecendo a Justiça Divina, não precisamos saber em que faltamos ou quais ações más foram de nossa responsabilidade no passado; por outro lado, se ainda precisamos reencarnar neste planeta de provas e expiações já seria suficiente para nos esforçarmos para labuta no bem, para não nos lamentarmos pelas aflições que nós mesmos nos causamos...