O Céu e o Inferno

133 – PARTE 2 – Exemplos-Cap. VI- Criminosos arrependidos - Verger

Reflexões:

1. O assassino, ao escolher sua existência, sabia que nela cometeria um crime? Por quê?

2. Qual a punição reservada aos criminosos?

3. Essa punição é igual para todos? Por quê?

4. Que sente o Espírito de um indivíduo decapitado?

5. Um religioso que fracassa é mais culpável do que um indivíduo qualquer?


Conclusão

CONCLUSÃO

1. Não.
Sabia que encontraria circunstâncias favoráveis ao cometimento do crime por sua necessidade de trabalhar esta dificuldade, mas também sabia que a prova seria a de não se deixar arrastar para o crime, além de expiar a falta, ou seja, regenerar-se perante a Lei de Deus.

2. A consciência de ter falhado. “sou punido porque reconheço a minha descrença nesse Deus, sabendo agora que não devemos abreviar os dias de vida de nossos irmãos; sou punido pelo remorso de haver adiado o meu progresso, enveredando por caminho errado”.

3. Não.
Depende das circunstâncias em que foi cometido o delito e da condição de arrependimento do criminoso.
Como sempre, cada caso tem suas particularidades, agravantes ou atenuantes e, na perfeição da Lei Divina, cada um é julgado segundo essas circunstâncias.

4. Fica preso à sensação e à angústia da decapitação, embora se veja fora do corpo. "...vejo meu corpo de um lado e a cabeça de outro... afigurando-se-me, porém, que vivo no Espaço, entre a Terra e o que denominais céu... Sinto como o frio de uma faca prestes a decepar-me o pescoço, mas isso será talvez o terror da morte..."

5. Sim.
O religioso sempre está mais preparado, ou espera-se que esteja, para resistir à tentação do crime, pois conhece a Lei mais profundamente que os que não são religiosos; também sabe que haverá punição para a falta.