O Céu e o Inferno
123 – PARTE 2 – Exemplos-Cap. IV- Espíritos sofredores - Claire-Parte 3
Reflexões:
1. O que significa o espírito ser seu próprio farol?
3. Sendo assim, por que alguns sofrem em plena escuridão, mesmo tendo alguma luz própria?
4. Por que outros que estão em plena luz também sofrem?
5. Segundo São Luiz, qual efeito o corpo físico exerce sobre a alma na questão do aprendizado moral?
Conclusão
CONCLUSÃO
1. Significa que os espíritos, tendo luz própria, podem se guiar (iluminar) conforme suas aptidões morais; quando mais elevado for o espírito Mais “iluminado” será.
“Por sua natureza, possui o Espírito uma propriedade luminosa que se desenvolve sob o influxo da atividade e das qualidades da alma. Poder-se-ia dizer que essas qualidades estão para o fluido perispiritual como o friccionamento para o fósforo. A intensidade da luz está na razão da pureza do Espírito: as menores imperfeições morais atenuam-na e enfraquecem-na. A luz irradiada por um Espírito será tanto mais viva, quanto maior o seu adiantamento”.
3. O espírito “verá proporcionalmente à intensidade da luz que produz, do que resulta que os Espíritos que não a produzem acham-se na obscuridade”, por serem ainda bastante atrasados.
4. A luz, para estes espíritos, pode ser o “castigo” de que necessitam, já que não se podem esconder na escuridão que almejam por vergonha de seus atos ou por medo de perseguidores. Embora a luz se irradie deles, ainda são atrasados moralmente, pois a elevação e o depuramento do espírito são graduais de acordo com sua caminhada na senda evolutiva.
No entanto, não se pode esquecer que “tudo indica que, independente da luz que lhes é própria, os Espíritos recebem uma luz exterior que lhes falta segundo as circunstâncias, donde força é concluir que a obscuridade depende de uma causa ou de uma vontade estranha, constituindo punição especial da soberana justiça, para casos determinados”.
5. A influência é grande, como se a alma estivesse usando uma armadura sensitiva permanente e pesada; “A matéria facilmente sofre o predomínio de um fluido exterior; se a alma, com todo o poder moral de que é capaz, não reagir, deixar-se-á dominar pelo intermediário do seu corpo, seguindo o impulso das influências perversas que o rodeiam, e isso com facilidade tanto maior quanto os invisíveis, que a subjugavam, atacam de preferência os pontos mais vulneráveis, as tendências para a paixão dominante”.