O Céu e o Inferno
116 – PARTE 2 – Exemplos-Cap. IV- Espíritos sofredores - Príncipe Ouran
Reflexões:
1. Que sentimento ocorre ao espírito quando tem consciência de suas faltas?
2. O que significa “ganhar em ciência, mas não em virtude”?
3. Como proceder para aproveitar a “força do orgulho” em benefício próprio?
Conclusão
CONCLUSÃO
1. O arrependimento pelo que deixou de fazer com as oportunidades que teve. Este arrependimento vem com esta constatação.
Entretanto, Emmanuel (Fonte Viva, item 83) nos ensina que “(...) Não basta situar nossa alma no pórtico do templo e aí dobrar os joelhos reverentemente; é imprescindível regressar aos caminhos vulgares e concretizar, em nós mesmos, os princípios da fé redentora, sublimando a vida comum. Que dizer do operário que somente visitasse a porta de sua oficina, louvando-lhe a grandeza, sem, contudo, dedicar-se ao trabalho que ela reclama? Que dizer do navio admiravelmente equipado, que vivesse indefinidamente na praia sem navegar? 9...)”
2. Significa que o intelecto não promove a virtude; é necessário que o “coração” se transforme com base no conhecimento.
3. O orgulho é uma força que nos consome – se despende muita energia para manter-se orgulhoso de si mesmo; então pode-se canalizar essa energia toda em outra direção – isso se chama sublimação, um redirecionamento de forças e basta boa vontade, reconhecimento e perseverança. Como diz o benfeitor na obra supra citada, “(...) Existem milhares de crentes da Boa Nova nessa lastimável posição de estacionamento. São quase sempre pessoas corretas em todos os rudimentos da doutrina do Cristo. Creem, adoram e consolam-se, irrepreensivelmente; todavia, não marcham para diante, no sentido de se tornarem mais sábias e mais nobres. Não sabem agir, nem lutar e nem sofrer, em se vendo sozinhas, sob o ponto de vista humano. (...) Evitemos, assim, a posição do aluno que estuda... e jamais se harmoniza com a lição, recordando também que se o arrependimento é útil, de quando, em quando, o arrepender-se a toda hora é sinal de teimosia e viciação”.
Ainda: “O remorso é uma punição? - O remorso é a força que prepara o arrependimento, como este é a energia que precede o esforço regenerador. Choque espiritual nas suas características profundas, o remorso é o interstício para a luz, através do qual recebe o homem a cooperação indireta de seus amigos do Invisível, a fim de retificar seus desvios e renovar seus valores morais, na jornada para Deus” (O Consolador, p. 182).