O Céu e o Inferno

106 – PARTE 2 – Exemplos-Cap. III- Espíritos medianos - Sra. Hélène Michel

Reflexão

1. Como se explica essa dualidade entre evolução moral e a frivolidade vivida na vida corpórea?

2. Como a prece pode auxiliar um espírito nessas condições?

Conclusão

CONCLUSÃO

1. Kardec descreve Helene como uma criatura comum aos 25 anos: devido à sua boa situação social, preocupava-se mais com futilidades do que com questões sérias; o fundo era bom, pois que ela não fizera mal a ninguém, mas despreocupada dos verdadeiras riquezas do espírito. Ora, é o jovem de hoje! Preocupado em ter uma boa renda para viver bem e se divertir, porém desatencioso das verdadeiras preocupações que devem tocar o espírito: sua essência, origem e destinação.

Assim, quando Helene desencarnou não tinha nem a culpa para experimentar um estado de sofrimento, mas também não tinha os méritos para ser prontamente acolhida no mundo espiritual. Desconhecendo as leis espirituais, por sua própria displicência, chegou ao mundo espiritual ignorando o que lhe ocorria, porque via-se “morta” e ao mesmo tempo viva; chegou, portanto, confusa e necessitada de qualquer impulso que lhe favorecesse a compreensão.

2. A prece é o impulso que se dá ao espírito recém-desencarnado para que ele encontre condições mínimas de compreender o que lhe aconteceu e seu atual estado. Conforme estudamos em ESE, a prece movimenta em direção daquele por quem se ora uma corrente fluídica que transmite propriedades boas: paz, tranquilidade e esperança. Envolvida nestes fluidos, a alma é capaz de receber mais facilmente as impressões do mundo espiritual, especialmente dos benfeitores, e então compreender e aceitar seu novo estado.