O Céu e o Inferno

049 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. VIII - Os anjos - itens 12-15

Reflexões:

1. Quem são os anjos para a Doutrina Espírita?

2. Há relação entre os anjos e anjo da guarda, anjo guardião ou protetor espiritual?

3. Como poderíamos relacionar a condição de anjo que o Espírito pode alcançar com a Justiça Divina?

4. Como essa "versão" espírita pode ser considerada a mais coerente com a lógica?

Conclusão

CONCLUSÃO

1. Os seres a que chamamos anjos, arcanjos, serafins, são Espíritos puros: os que se acham no mais alto grau da escala e reúnem todas as perfeições. A palavra anjo desperta geralmente a ideia de perfeição moral. Entretanto, ela se aplica muitas vezes à designação de todos os seres, bons e maus, que estão fora da Humanidade. Diz-se: o anjo bom e o anjo mau; o anjo de luz e o anjo das trevas. Neste caso, o termo é sinônimo de Espírito ou de gênio. Tomamo-lo aqui na sua melhor acepção (LE, 128).

2. Sim. Como dito acima, o termo designa um espírito diferenciado, melhorado, acima de nós, embora ainda não anjo pripriamente dito, pois que ainda caminha na estrada evolutiva.

3. Nada mais revelador dessa justiça, pois que é pelo próprio mérito e esforço, ou seja, pelas suas obras, que o Espírito alcança "o posto" de anjo.

4. Se para Deus todos somos iguais, logicamente supõe-se que não criou seres diferenciados, mas sim que deu as mesmas oportunidades para todos. Assim, a lógica nos diz que sua justiça sendo perfeita, também não premia ninguém, dando "a cada um, segundo suas obras".