O Céu e o Inferno

039 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. VII As penas futuras segundo o espiritismo-1

Período de estudo: 26/03/2013 - 02/04/2013

A Carne é Fraca

Reflexões:

1) Por que se pode dizer que o desenvolvimento cerebral de certas aptidões é "... é um efeito e não uma causa" ?

2) Que atuação tem o espírito sobre os órgãos corporais?

4) Quais as consequências desta atuação?

5) Quais são as exceções, ou seja, quando o físico age sobre o espírito?

6) Assim, como interpretar "a carne é fraca"?

Conclusão

CONCLUSÃO

1) "Hoje, está plenamente reconhecido pelos filósofos espiritualistas que os órgãos cerebrais correspondentes a diversas aptidões devem o seu desenvolvimento à atividade do Espírito. Assim, esse desenvolvimento é um efeito e não uma causa". Kardec comenta à questão 370 do LE que: "O Espírito, ao se encarnar, traz certas predisposições, e se admitirmos para cada uma delas um órgão correspondente no cérebro, o desenvolvimento desses órgãos será um efeito e não uma causa". Ou seja, há um predisposição do espírito para certas aptidões, às quais serão "o molde" para o desenvolvimento dos órgãos próprios para a manifestação dessas qualidades.

2) O espírito pode moldar o desenvolvimento do corpo físico, conforme sua necessidade e tendências, ou seja, o espírito condiciona o corpo conforme sua vontade. "Desta forma a perfeição corporal das raças adiantadas deixa de ser produto de criações distintas para ser o resultado do trabalho espiritual, que aperfeiçoa o invólucro material à medida que as faculdades aumentam".


4) Quais as consequências desta atuação?
Corpos físicos cada vez mais aprimorados conforme se aprimora o espírito.

5) Muitas vezes, por expiação ou prova, um espírito se vê tolhido pela incapacidade do corpo físico de ser um bom instrumento, ou seja, nesse caso as características do corpo são entrave para que o espírito se manifeste; "... há casos em que o físico influi evidentemente sobre o moral, tais como quando um estado mórbido ou anormal é determinado por causa externa, acidental, independente do Espírito, como sejam a temperatura, o clima, os defeitos físicos congênitos, uma doença passageira, etc.".

6) O corpo físico não é responsável pelas atitudes infelizes e pelas quedas morais do espírito, isto é, o espírito é responsável pelas "qualidades da carne" de que dispõe. Assim, "A carne só é fraca porque o Espírito é fraco, o que inverte a questão deixando àquele a responsabilidade de todos os seus atos. A carne, destituída de pensamento e vontade, não pode prevalecer jamais sobre o Espírito, que é o ser pensante e de vontade própria".