O Céu e o Inferno

007 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. I O Porvir e o Nada-Itens 11 a 14

Reflexão:

1. Quais foram os pontos de fé que, sendo contraditórios, deram origem às várias maneiras de cultuar Deus, ou às diferentes religiões?

2. Como a DE esplica a "origem" dos filósofos ou, antes, da filosofia?

3. A que se pode creditar a existência de tantos incrédulos?

4. Qual o papel do Espiritismo nesse contexto?

Conclusão

CONCLUSÃO

1. O destino da alma após a morte do corpo e a doutrina do céu e do inferno.
As religiões divergem sobre esses pontos e dizem estar com a verdade, assim cada "verdade" forma uma doutrina, que é seguida por quem concorda com ela. "Daí os pontos de fé contraditórios dando origem a cultos diferentes, e os deveres impostos por estes, consecutivamente, para honrar a Deus e alcançar por esse meio o céu, evitando o inferno".

2. Por consequência dessa divergência que não satisfaziam mais a lógica nem a razão. Assim, o homem "mais tarde, porque se fizesse a luz em seu espírito, sentindo o vácuo dessas fórmulas, uma vez que a religião não o preenchia, abandonaram-na e tornaram-se filósofos".

3. Porque as religiões não acompanharam o progresso espiritual da humanidade e, desde que essas fórmulas já não satisfaziam mais o homem, eles deixaram de segui-las, pois "está na própria natureza do homem a necessidade de crer, e ele crerá desde que se lhe dê o pábulo espiritual de harmonia com as suas necessidades intelectuais".

4. O Espiritismo veio esclarecer, explicar e unificar os pontos de fé, trazendo ao espírito humano as verdades de acordo com sua evolução, atendendo a lógica e a razão do destino humano de forma que ele compreenda e concorde, porque passa a saber.
"O Espiritismo dá coisa melhor; eis por que é acolhido pressurosamente por todos os atormentados da dúvida, os que não encontram nem nas crenças nem nas filosofias vulgares o que procuram. O Espiritismo tem por si a lógica do raciocínio e a sanção dos fatos, e é por isso que inutilmente o têm combatido".