O Céu e o Inferno
003 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. I O Porvir e o Nada-Itens 3-4
Reflexão:
1. Por que a crença niilista não encontra guarida na maioria dos homens?
2. Como esplicarias a um leigo a contribuição do Espiritismo em relação às dúvidas e ao ceticismo, apesar das religiões?
Conclusão
CONCLUSÃO
1. Porque instintivamente sabemos que o nada não existe. A esperança é a nossa mola propulssora. A fé no futuro, o crer no futuro, é que alimenta a esperança e esse sistema mata toda a esperança.
Como esperar algo do futuro se nada há o que se esperar? Assim, afirma Biagi em seu artigo "Esperança" (Portal do Espírito), o Espiritismo dá-nos subsídios para melhor compreender a esperança. Não a esperança beatífica do dolce far niente, mas a certeza de que seremos recompensados ou punidos de acordo com o bem ou o mal que fizermos ao nosso próximo. Nesse sentido, todas as nossas dores, os nossos sofrimentos, as nossas renúncias ficam gravadas em nosso subconsciente e servirão como ponto de apoio para o julgamento de nossa própria consciência.
2. O Espiritismo, cumprindo a missão consoladora prometida por Jesus, uniu, em uma proposta sólida, ciência, filosofia e religião. Ora, para acreditar em Deus e em sua Providência, não é mais necessário abdicar da razão e da lógica a favor de um conjunto absurdo de dogmas, nem ser cego frente à hierarquia e às instituições religiosas; não é preciso que se feche os olhos às conquistas maravilhosas da Ciência, nem que se eleja o Livro Sagrado à condição de obra pronta e acabada da Revelação. Na Doutrina Espírita, a condição fundamental de fé é a razão e os fatos e, através destas ferramentas, combater o dogmatismo e a incredulidade, ambas chagas sociais. A partir da certeza da vida espiritual, uma verdadeira revolução moral ocorrerá na sociedade, como já acontece individualmente entre aqueles que abraçam sinceramente o Espiritismo!
Somente para exemplificar a virulência das concepções materialistas basta observar como, disfarçadas de defesa do direito da mulher, querem legalizar o aborto no Brasil: ou seja, legalizar o infanticídio, no período mais vulnerável do homem.