O Céu e o Inferno

002 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. I O Porvir e o Nada-Itens 1-2

Amigos,
Hoje estamos dando início a mais um estudo sistematizado de O Céu e o Inferno.
Que Deus nos ampare e guie neste propósito!
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O Céu e o Inferno - Allan Kardec
Este quarto livro que compõe a Doutrina Espírita tem como subtítulo "A Justiça Divina segundo o Espiritismo".
Sua origem está na última parte de O Livro dos Espíritos, onde os Espíritos e o codificador se preocupam com as Esperanças e Consolações e a Lei de Causa e Efeito.
Na primeira parte: Céu, Inferno, Anjos e Demônios, e a Lei de Ação e Reação mostram as inúmeras nuanças que cercam este princípio universal.
Na segunda parte, apresenta mensagens de Espíritos desencarnados que se comunicaram na Sociedade Espírita de Paris.
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Reflexão:

1. Que "secreta intuição" é essa que nos diz que o nada é impossível? De onde ela vem?

2. No que crê o egoista? Que consequências traz para a sociedade tal crença?

3. Antes de prosseguirmos, faça uma pesquisa e defina niilismo.

Conclusão

CONCLUSÃO

1. Essa intuição é uma lembrança que temos do que já sabemos e também porque essa é uma conclusão lógica a que o raciocínio nos leva, pois a intuição (que vem do latim intuire), significa "ver por dentro". É, dessa forma, uma sabedoria interior, uma inteligência que permite resoluções ou elaborações por meio da visão interior que temos das coisas, aliada ao nosso conhecimento latente.

2. O egoísta crê na matéria apenas - o mundo material é a verdade para ele, que acaba quando a matéria morre, pois o egoismo segundo Fénelon (LE, q. 917), deriva da influência da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não pode libertar-se.
A idéia da nulidade é o mais grave engano da humanidade, o que leva o homem a posturas de extremo egoísmo que tem caracterizado o comportamento em todos os tempos. Com esse pensamento, o homem elaborou seu alicerce em valores transitórios, dando à vida uma importância calcada unicamente na aquisição de riquezas materiais, único bem a que se dispõe adquirir.
Ainda segundo o LE (q. 916), "Longe de diminuir, o egoísmo cresce com a civilização, que, até, parece, o excita e mantém, tornando-se difícil imaginar como poderá a causa destruir o efeito. Porem, quanto maior é o mal, mais hediondo se torna. Era preciso que o egoísmo produzisse muito mal, para que compreensível se fizesse a necessidade de extirpá-lo. Os homens, quando se houverem despojado do egoísmo que os domina, viverão como irmãos, sem se fazerem mal algum, auxiliando-se reciprocamente, impelidos pelo sentimento mútuo da solidariedade. Então, o forte será o amparo e não o opressor do fraco e não mais serão vistos homens a quem falte o indispensável, porque todos praticarão a lei de justiça. Esse o reinado do bem, que os Espíritos estão incumbidos de preparar".

3. Niilismo é a doutrina do nada; viver para o nada e negar a vida espiritual. O termo origina-se da palavra latina nihil, que significa nada