O Evangelho segundo o Espiritismo

095 – Necessidade da Caridade segundo São Paulo

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
Sala Virtual Evangelho

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EESE095b - Cap. XV - Itens 6 e 7
Tema: Necessidade da Caridade segundo
São Paulo
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A - Texto de Apoio:
Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; -ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. - E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.

A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; - não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.

Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.)

De tal modo compreendeu S. Paulo essa grande verdade, que disse: Quando mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos; quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios; quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade. Coloca assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre, e independe de qualquer crença particular.

Faz mais: define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.


B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - O que nos ensina Paulo, nesta 1ª Epístola aos Coríntios?

2 - É possível se praticar se praticar a caridaded e fazer, ao mesmo tempo, o mal aos outros?

3 - Por que Paulo considera a caridade mais excelente que a fé e a esperança?

Conclusão

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EESE095b - Cap. XV - Itens 6 e 7
Tema: Necessidade da Caridade segundo
São Paulo
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A - Conclusão:
A caridade, por independer de recursos intelectivos, de crença religiosa, de fé, está ao alcance de todas as pessoas. Por isso, Paulo colocou, tão enfaticamente, acima de todas as virtudes.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - O que nos ensina Paulo, nesta 1ª Epístola aos Coríntios?

Paulo nos ensina que a virtude por excelência é a caridade; e que nada nos vale possuir grandes conhecimentos, ter imensa fé ou distribuir riqueza em favor dos necessitados, se não tivermos caridade.

"Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine."

2 - É possível se praticar a caridade e fazer, ao mesmo tempo, o mal aos outros?

Não. A verdadeira caridade se faz acompanhar dos mais nobres e sublimes sentimentos, repelindo instintivamente os sentimentos inferiores.

"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e dispensará o outro."

3 - Por que Paulo considera a caridade mais excelente que a fé e a esperança?

Porque "a caridade está ao alcance de toda gente: do igonorante, como do sábio, do rico, como do pobre e independe de qualquer crença particular."

"Filhos, a estrada real para Deus chama-se Caridade.
(...)
Caridade para com os amigos.
Caridade com os adversários.
Caridade com os bons.
Caridade com os menos bons."
Todas as virtudes são inúteis, sem o veículo da caridade.