O Evangelho segundo o Espiritismo

082 – A Beneficência

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
Sala Virtual Evangelho

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EESE082b - Cap. XIII - Item 11
Tema: A Beneficência
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A - Texto de Apoio:

A beneficência, meus amigos, dar-vos-á nesse mundo os mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que nem o remorso, nem a indiferença perturbam. Oh! pudésseis compreender tudo o que de grande e de agradável encerra a generosidade das almas belas, sentimento que faz olhe a criatura as outras como olha a si mesma, e se dispa, jubilosa, para vestir o seu irmão! Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros! Quais as festas mundanas que podereis comparar às que celebrais quando, como representantes da Divindade, levais a alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes e as amarguras, quando vedes nelas os semblantes macerados refulgirem subitamente de esperança, porque, faltos de pão, os desgraçados ouviam seus filhinhos, ignorantes de que viver é sofrer, gritando repetidamente, a chorar, estas palavras, que, como agudo punhal, se lhes enterravam nos corações maternos: "Estou com fome!..." Oh! compreendei quão deliciosas são as impressões que recebe aquele que vê renascer a alegria onde, um momento antes, só havia desespero! Compreendei as obrigações que tendes para com os vossos irmãos! Ide, ide ao encontro do infortúnio; ide em socorro, sobretudo, das misérias ocultas, por serem as mais dolorosas! Ide, meus bem-amados, e tende em mente estas palavras do Salvador: "Quando vestirdes a um destes pequeninos, lembrai-vos de que é a mim que o fazeis!"
Caridade! sublime palavra que sintetiza todas as virtudes, és tu que hás de conduzir os povos à felicidade. Praticando-te, criarão eles para si infinitos gozos no futuro e, enquanto se acharem exilados na Terra, tu lhes serás a consolação, o prelibar das alegrias de que fruirão mais tarde, quando se encontrarem reunidos no seio do Deus de amor. Foste tu, virtude divina, que me proporcionaste os únicos momentos de satisfação de que gozei na Terra. Que os meus irmãos encarnados creiam na palavra do amigo que lhes fala, dizendo-lhes: E na caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida. Oh! quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo de vós; vede que de misérias a aliviar, que de pobres crianças sem família, que de velhos sem qualquer mão amiga que os ampare e lhes feche os olhos quando a morte os reclame! Quanto bem a fazer! Oh! não vos queixeis; ao contrário, agradecei a Deus e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso dinheiro por todos os que, deserdados dos bens desse mundo, enlanguescem na dor e no insulamento! Colhereis nesse mundo bem doces alegrias e, mais tarde... só Deus o sabe!... Adolfo, bispo de Argel. (Bordéus, 1861.)



B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Por que a prática da beneficência nos proporciona as mais doces e verdadeiras alegrias, neste mundo?

2 - De que modo podemos praticar a beneficência?

Conclusão

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Sala Virtual Evangelho

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EESE082b - Cap. XIII - Item 11
Tema: A Beneficência
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A - Conclusão do Estudo:

A prática da beneficência pura e desinteressada nos leva a socorrer o irmão necessitado e nos liberta do egoísmo, tornando-nos felizes neste mundo. Contitui-se, por isso, em dever, tanto para com o nosso próximo como para nós mesmos.



B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Por que a prática da beneficência nos proporciona as mais doces e verdadeiras alegrias, neste mundo?

Porque nos liberta do egoísmo, aproximando-nos do irmão necessitado e, conseqüentemente, de Deus. Em decorrência, sentimos uma alegria, que nem o remorso nem a indiferença perturbam.

"Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros. Quais as festas mundanas que podereis comparar às que celebrais, quando levais a alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes e as amarguras?"

2 - De que modo podemos praticar a beneficência?

De vários modos: socorrendo crianças sem família, idosos esquecidos e abandonados; visitando enfermos e solitários; concedendo nossa simpatia, amor e recursos materiais aos que deles necessitem.

"Colhereis nesse mundo bem doces alegrias e, mais tarde... só Deus o sabe!..."