O Livro dos Médiuns

069 – SEGUNDA PARTE-DAS MANIFESTAÇÕES-Capítulo XXIV–Da identidade–itens 268

Reflexão

1) De acordo com o item 2ª, como poderíamos descrever o maior perigo a que um médium está sujeito?

2) Qual a razão que leva um bom espírito a declinar um nome para que seja identificado como tal?

3) Comente a seguinte afirmativa: "quanto mais elevados são os Espíritos, mais se confundem pela comunhão dos pensamentos, de tal sorte que, para eles, a personalidade é coisa indiferente".

4) Por que Deus permite que passemos por essa experiência de sermos enganados por espíritos mal intencionados que usam nomes respeitáveis para se identificarem?

5) (...) "pela uniformidade constante das boas comunicações é que reconhecereis a presença dos bons Espíritos" constitui um dos meios para identificar moralmente um espírito superior - isso significa que um espírito inferior, mesmo sendo bom, pode ser identificado como tal, usando-se o mesmo critério?

6) Como um espírito mau serve de lição para o médium imprevidente?

7) Se sinceramente nos esforçamos ao máximo para sermos bons médiuns, podemos nos sentir seguros em relação aos enganadores?

8) Explique essas afirmativa: "Espíritos perversos e invejosos podem fazer, no terreno do mal, o que fazem os homens".

9) Qual seria nossa possível relação com os bons espíritos, se sinceramente nos esforçamos ao máximo para sermos bons médiuns?

10) O que significa "ser um bom médium"?

11) Explique essas afirmativa: "aquele que não sabe distinguir a pedra fina da falsa se dirige ao lapidário".

12) A impressão boa ou má que nos causa a aproximação de um espírito é sinal seguro da sua condição moral?


Conclusão

CONCLUSÃO

1) A falta de conhecimento, de atenção e de cuidado, faltas essas agravadas pelo orgulho e a vaidade que torna alguns médiuns cegos à razão e à lógica.

2) A nossa necessidade de espíritos imperfeitos que ainda nos agarramos a nomes de projeção social - assim, para nos prestar um bom serviço e serem "ouvidos" os bons espíritos podem fazer essa concessão, dependendo da importância que terá para a coletividade.

3) Acrescentamos a tudo que foi dito em relação a essa questão durante as duas semanas de estudos que "dar identidade aos Espíritos, querendo suplantar-lhes o desejo de permanecer incógnitos é mergulhar num processo de adivinhação, quase sempre fadado ao erro, desrespeitando-os. O mais valioso da Terceira Revelação não foi colocar em evidência o revelador, mas a revelação, que é de origem divina; o importante não foi revelar o Espírito, mas a verdade (...)”. (Fernando A. Moreira - Revista Internacional de Espiritismo, jan./2000).

4) São provas pelas quais precisamos passar para aprender o quanto o conhecimento e o estudo são importantes, além das oportunidades de exercermos a humildade, a perseverança, etc.

5) Sim. Um Espírito bom, seja qual for seu grau de evolução sempre será coerente com suas próprias ideias, não entrando em contradição, não usando palavreado chulo. Pode faltar conhecimento, mas a moral sempre ficará "a vista". Um Espírito atrasado pode mostrar uma linguagem pobre que vai crescer naturalmente a medida que evolui, e sua comunicação também vai se modificando, tornado-se mais erudita, se pode-se dizer assim, porém sempre dentro desses critérios. Um bom exemplo é o Espírito André Luiz - desde Nosso Lar até o último livro psicografado por Chico Xavier, observa-se um crescendo na linguagem e nas expressões utilizadas por esse espírito.

6) Esse espírito é um instrumento que Deus utiliza para mostrar ao médium que ele não é infalível e/ou que não está "protegido" por estar fazendo um trabalho teoricamente no bem, julgando que nenhum esforço da sua parte se faça necessário.

7) Desde que não nos descuidemos da vigilância sobre nós mesmos (pensamentos e ações), sim, porém nunca poderemos esquecer das perseguições não fortuitas a que estamos sujeitos pelo nosso passado - assim, o exame e a reflexão junto aos nossos pares sobre as comunicações que recebemos nos tornará médiuns mais confiáveis para os bons espíritos.
Em tempo: no livro "A terra e o semeador" de Chico Xavier/Emmanuel, Chico responde à pergunta: Como médium, em suas tarefas específicas, você está livre do assédio dos espíritos perseguidores? Resposta: De modo algum. Conheço espíritos perseguidores, comigo associados, naturalmente desde o pretérito, que me seguem os passos, desde a meninice de minha existência atual. Naturalmente, devo contar com esses credores, pela natureza de minhas dívidas desde o passado, mas a verdade é que com a graça de Deus, até hoje, nunca me poupam as fraquezas e imperfeições, nas brechas de minha ignorância e de minha vaidade.

8) Certamente que a morte na carne, por si só, não modifica o caráter do Espírito - sendo bom ou mau, não mudará simplesmente porque desencarnou. Assim, o que o Espírito é capaz de fazer moralmente encarnado, também será capaz quando desencarnado.
Homens maus são espíritos maus, encarnados ou não.

9) Uma relação de bons amigos: seremos orientados, respeitados, atendidos, porém não dirigidos, pois o nosso livre arbítrio nos coloca no comando das nossas ações; por isso, é fundamental a vigilância (sobre nós mesmos) e a prece sempre.

10) Aqui na Terra, no nosso atual estado evolutivo, significa esforços incessantes no sentido de domar nossas imperfeições ao máximo possível e o estudo constante para nos tornarmos dignos da boa vontade dos bons espíritos que, assim, encontrarão em nós, não a perfeição, mas um espírito esforçado na busca do bem e da caridade.

11) Lapidário = codificação espírita (o lapidador da pedra bruta) - é onde vamos buscar luzes para qualificar nossa capacidade de avaliação para distinguir a pedra (comunicação) falsa da verdadeira. Por isso se insiste tanto em dizer que o estudo é fundamental - é o conhecimento que nos liberta da ignorância que atravanca nosso progresso moral.

12) Em princípio sim: a vibração do espírito que se aproxima é sentida pelo médium que reconhece o seu caráter.