O Livro dos Médiuns
058 – SEGUNDA PARTE-DAS MANIFESTAÇÕES-Capítulo XXIII–Da obsessão–item 244
Reflexão
1. Por que se pode afirmar que a obsessão não é um "privilégio" dos médiuns?
2. Nesse caso, qual a vantagem da mediunidade sobre a obsessão?
3. Assim, onde está propriamente o perigo?
Conclusão
CONCLUSÃO
1. Porque para ocorrer obsessão basta que haja dois indivíduos (encarnados ou não) e uma afinidade entre eles.
Na avaliação de André Luiz (Evolução Em Dois Mundos) caminhamos pelo universo “sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa. Isto porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para simpatias ou repulsões fundamentais.” Ou seja, todos estamos sujeitos a influência boa ou má, conforme os pensamentos (sentimentos, intenções) que emitimos.
2. A vantagem é que a mediunidade nos faculta o reconhecimento dos obsessores. "Pode, pois, dizer-se que a mediunidade permite se veja o inimigo face a face, se assim nos podemos exprimir, combatê-lo com suas próprias armas. Sem essa faculdade, ele age na sombra e, tendo a seu favor a invisibilidade, pode fazer e faz realmente muito mal".
3. Está nas nossas imperfeições e na nossa invigilância, sejamos ou não médiuns ostensivos.
As causas de obsessão podem ser a cabeça e mãos desocupadas; a palavra irreverente; a boca maledicente; a conversa inútil e fútil, prolongada; a atitude hipócrita; o gesto impaciente; a inclinação pessimista; a conduta agressiva; o apego demasiado a coisas e pessoas; o comodismo exagerado; a solidariedade ausente; tomar os outros por ingratos ou maus; considerar nosso trabalho excessivo; o desejo de apreço e reconhecimento; o impulso de exigir dos outros mais do que de nós mesmos; fugir para o álcool ou drogas estupefacientes. (Emmanuel e Scheila/Francisco C. Xavier)