O Livro dos Médiuns

056 – SEGUNDA PARTE-DAS MANIFESTAÇÕES-Capítulo XXIII–Da obsessão–itens 240

Reflexão

1. Quando a subjugação é moral e quando é corporal?

2. Nos dois casos pode ocorrer no mesmo indivíduo?

3. O que difere a subjugação (ou a fascinação) da loucura?

4. Como descreverias a diferença entre fascinação e subjugação para um leigo?


Conclusão

CONCLUSÃO

1. A subjugação moral é mais sutil, pois muitas vezes o subjugado não se dá conta do que ocorre, julgando que está certo o seu agir e pensar; a subjugação corporal, pode-se dizer, é uma decorrência da subjugação moral, já que primeiro o sujeito é subjugado moralmente e depois é “obrigado” a fazer certos gestos e ações, ridículas geralmente.

2. Na subjugação física, o subjugado pode até ser confundido com "louco" pelas situações ridículas e incontroláveis a que se sujeita.
A subjugação apenas moral, que geralmente evolui para a física como dissemos acima, seria uma decorrência e pode ocorrer, desse modo, no mesmo indivíduo.
Em tempo: "Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, porquanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração". (Emmanuel - Caminho, Verdade e Vida)

3. O "louco" age de maneira inconsciente, ou seja, "não sabe o que faz", pois seu entendimento está afetado psicologicamente; já o subjugado tem consciência do ridículo a que se submete, não tendo força moral para se contrapor às ordens que recebe.

4. A fascinação se assemelha a subjugação moral em uma forma mais leve, que evolui para um assédio mais persistente e constante a medida que maior guarida encontra no médium, ou seja, é um evoluir obsessivo.