O Livro dos Médiuns
044 – SEGUNDA PARTE-DAS MANIFESTAÇÕES-Capítulo XVII-Formação dos médiuns–itens 211-218
Reflexão
1. Qual o grande perigo que ronda o médium principiante?
2.Que atitudes podem ser tomadas para evitar que se prejudiquem em relação à mediunidade principiante?
3. Como podemos reconhecer um espírito mal-intencionado que tenta comunicar-se através de nossa mediunidade?
4. Em que circunstâncias pode o principiante produzir, por sua livre vontade, uma obsessão?
5. O que recomenda o Codificador no tocante à mediunidade intuitiva que, diferentemente da psicografia mecânica, acarreta a intervenção do médium na interpretação do que lhe foi sugerido por pensamentos?
6. Pode o médium experiente abster-se do estudo? Por quê?
7. De acordo com o texto, o que significa: "Um pai não abandona um filho porque, surdo e cego, não o pode ouvir nem ver; cerca-o, ao contrário, de toda a solicitude".
Conclusão
CONCLUSÃO
1. É o de não saber discernir entre os bons e os maus espíritos. "Toda atenção precisam pôr em que tais Espíritos não assumam predomínio, porquanto, em acontecendo isso, nem sempre lhes será fácil desembaraçar-se deles. É ponto este de tal modo capital, sobretudo em começo, que, não sendo tomadas as precauções necessárias, podem perder-se os frutos das mais belas faculdades".
2.A primeira condição é colocar-se o médium, com fé sincera, sob a proteção de Deus e solicitar a assistência do seu anjo de guarda (...). A segunda condição é aplicar-se, com meticuloso cuidado, a reconhecer, por todos os indícios que a experiência faculta, de que natureza são os primeiros Espíritos que se comunicam e dos quais manda a prudência sempre se desconfie.
3. Primeiramente pelo estudo prévio da teoria espírita para saber teoricamente como reconhecer um mau espírito. (...) além da linguagem, podem considerar-se provas infalíveis da inferioridade dos Espíritos todos os sinais, figuras, emblemas inúteis, ou pueris; toda escrita extravagante, irregular, intencionalmente torturada, de exageradas dimensões, apresentando formas ridículas e desusadas.
4. Acreditando-se alvo de um bom espírito que lhe pede exclusividade, por exemplo, ficando cego para as evidências. (...) Preciso, pois, se torna que imoderado desejo de escrever não o leve a considerar indiferente dirigir-se ao primeiro que apareça, salvo para mais tarde se livrar dele, caso não convenha, por isso que ninguém pedirá impunemente, seja para o que for, a assistência de um mau Espírito, o qual pode fazer que o imprudente lhe pague caro os serviços.
5. O médium deve procurar no texto sinais de que a escrita ou o tema não tem origem em si mesmo, porque muito fácil é, principalmente quando se é inexperiente, duvidar da produção ou interferir interpretando o que intuiu.
6. Não. O estudo é indispensável para que compreenda o mecanismo da sua mediunidade, como melhor utilizá-la e principalmente para defender-se das más influências.
7. Porque é assim que os bons Espíritos agem conosco, sendo ou não médiuns; se temos boa vontade e perseverança, assim como empreendemos esforços para sermos cada vez melhores com o estudo e a prática do bem, eles nos amparam e nos sustentam na busca da educação da mediunidade.