O Livro dos Médiuns

031 – SEGUNDA PARTE-DAS MANIFESTAÇÕES-Capítulo XIV-Dos médiuns–itens 159-163

Reflexões:

1. Por que se pode dizer que todos nós encarnados somos médiuns?

2. Por que, então, apenas alguns de nós são assim denominados?

3. Quais as principais aptidões mediúnicas?

4. Descreva resumidamente os médiuns de efeitos físicos e os dois tipos observáveis.

5. Por ser uma aptidão "rudimentar", mais simples, pode-se atribuir essa faculdade a espíritos menos desenvolvidos - mais atrasados?

6. O que recomendam os Espíritos que se faça quando observamos a presença dessa faculdade em alguém próximo a nós?

7. Como se passa do estado de médium natural para médium voluntário e qual a finalidade dessa modificação?


Conclusão

CONCLUSÃO

1. Porque esta é uma faculdade do espírito encarnado - todos nós temos mediunidade em algum grau - a forma intuitiva é a mais comum.

2. Para diferenciar os médiuns ostensivos (os que vêem, falam, ouvem, etc. os espíritos) dos apenas intuitivos; é apenas uma convenção.
Nota: Antes de encarnarmos programamos com nosso mentor (ou ele o faz por nós quando ainda não temos condições) tudo o que precisamos para esta encarnação. A mediunidade, quando necessária, também é determinada nessa ocasião, porém não é nenhum privilégio - não há privilégios no mundo justo criado por Deus; há merecimento e nem sempre o que merecemos é o que queremos, mas é o justo.
A mediunidade é, antes de tudo, tarefa - de resgate, de prova, de ajuste - a qual concordamos passar para nos adiantarmos na escala evolutiva; mas precisa ser aprimorada para ter o fim a a que se propõe, a caridade principalmente.
Devemos sempre levar em conta que como o médium é um canal muito acessível para o mundo espiritual, pode ser assediado e até obsidiado por espíritos tanto maus quanto bons, sobre o que o médium deseducado (preferimos chamar de educação mediúnica a desenvolvimento mediúnico) não tem controle, porque não conhece sua faculdade e nem sabe lidar com ela - precisa, então aprimorar-se através do estudo e da reforma íntima.

3. "Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações. As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos", os quais serão estudados nas partes seguintes deste capítulo.

4. São os que produzem efeitos materiais como pancadas, ruídos, etc. Foram muito atuantes nos primórdios do Espiritismo para chamar a atenção dos homens; os médiuns de efeitos físicos voluntários são os que têm consciência dessa faculdade; os involuntários ou naturais, por outro lado, não têm essa consciência, muitas vezes, ignorando por completo essa disposição.

5. Sim, a necessidade da utilização de fluidos mais animalizados é fundamental para a produção do efeito; muitas vezes, os Espíritos mais elevados se utilizam desses irmãos para a produção de algum efeito físico; entretanto "menos desenvolvido" ou "atrasado" não significa ser mau; essa posição é relativa - assim como a nossa posição na escala evolutiva em relação aos nossos guias espirituais, por exemplo.

6. É preciso entrar em comunicação com o Espírito, para saber o que ele quer; é também necessário que o médium passe do estado de médium natural ao de médium voluntário para produzir os efeitos à sua vontade, impondo-se ao Espírito.

7. Pela educação da faculdade através do estudo, da educação dos sentimentos e das ações e pelo trabalho com a finalidade de aprimoramento, de burilamento moral, para se tornar, enfim, um bom canal de comunicação.