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831a – Tema: Internet, nós e a educação familiar - conclusão

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Sala Educar - Estudos destinados à Família e à Educação no Lar


Tema: Internet, nós e a educação familiar
Conclusão

Ois, Lindinhas e Lindinhos, tudo joiinha? 🙂
O assunto realmente é para refletirmos entre a necessidade de vivenciarmos o progresso, experimentarmos para continuarmos a progredir e no meio disso tudo sermos equilibrados, disciplinados para bem aproveitar de forma útil tudo que nos possibilita crescer. O LE trata dessa questão da lei natural do progresso.
Vamos deixar alguns textos referentes à questão para nossa reflexão. Todos os textos NÂO são espíritas, mas nos remete à reflexão dentro do contexto.
Dia cor e amor procês todos
beijocas mineiras com carinho no coração

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(1) Internet na Educação

Por Gabriela E. Possolli Vesce

A internet vem se expandindo no meio social sendo considerada a mídia mais promissora desde o surgimento da televisão. Trata-se da mídia mais descentralizada existente atualmente, e justamente por esse motivo passa a ser também a mídia mais ameaçadora para os grupos hegemônicos, tanto política como economicamente. As pessoas podem dizer o que quiserem por meio da internet, conversar com quem desejarem, oferecer serviços que considerarem convenientes. Disso resulta um grande gama de tentativas para controlar a internet, seja de forma clara ou sutil. Até mesmo leis específicas para controlar essa mídia estão sendo elaboradas, tais leis tem seus aspectos coercitivos visando censurar a liberdade que a internet possibilita, mas por outro lado, buscam punir crimes que têm sido cometidos pela internet (ex.: hackers que roubam senhas e propagam vírus).

A Internet tem sido usada de diversas maneiras e em diferentes níveis de intensidade, em todas as modalidades da educação, tanto por alunos como por professores, refletindo diretamente na qualidade do ensino, pela qual se luta e sobre a qual se discute demasiadamente.

As ferramentas da internet como, o correio eletrônico, os sites de busca, os fóruns de discussão, os gerenciadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, etc, são usadas de diversas formas, tanto em contextos de educação presencial como na educação a distância, sendo que, no ensino presencial essas ferramentas são utilizadas como instrumentos de apoio.

Há muita informação disponível na internet, em quantidade quase que inesgotável e acessível de qualquer parte do mundo. Mas por outro lado, quando se é confrontado com esse grande volume de informações, existe uma tendência de dedicar um tempo menor para a análise dos conteúdos devido à compulsão por navegar e descobrir outras páginas. Além desse problema tem-se a questão da confiabilidade e da qualidade de alguns sites disponíveis na internet enquanto fontes de pesquisa, uma vez que existem opiniões divergentes sobre um assunto e até mesmo informações falsas ou imprecisas. Desse modo, cabe ao professor orientar seus alunos no sentido de que é preciso filtrar as informações e verificar quem está escrevendo, a que instituição está vinculado e a partir de que visão de mundo faz isso.

O professor, enquanto orientador na utilização da internet, deve estar atento a seguinte armadilha da internet: utilizar a internet como meio de entretenimento e livre navegação pode se tornar mais sedutor do que o trabalho de interpretação e concentração exigido pela pesquisa. Dessa forma, é papel do professor evitar que os alunos sejam dispersos enquanto realizam suas pesquisas. Trata-se de um dilema complicado de ser resolvido na prática, uma vez que alguns alunos atravessam uma fase de deslumbramento com a tecnologia, em que encontram-se curiosos e dificilmente conseguem organizar-se a fim de se concentrar em um só site ou tema de cada vez.

(fonte: http://www.infoescola.com/pedagogia/internet-na-educacao/)

(2) A pluralidade da internet e o impacto na nossa vida


Temos acesso a um volume de informações sem precedentes. Também podemos interagir com diversas pessoas, mas muitos têm se desdobrado em duas identidades: uma “real” e outra virtual. Enfim, somos tudo e somos nada.

Por Roberto Tostes



Em tempos digitais todos temos espaço e voz de alguma forma. Em blogs, redes, Twitter, em vídeos, fotos e perfis sociais podemos expressar ideias como nunca.

É a oportunidade e o risco de estarmos globalmente conectados. A tecnologia permite que uma pessoa compartilhe e divulgue o que quiser a qualquer hora em diversos meios, de um computador, celular, tablet ou laptop.

Qualquer um agora é um possível gerador de informação. Sem censura, limitação ou restrição. Todos somos, de alguma forma, multiplicadores de coisas nossas ou dos outros. Somos tudo ao mesmo tempo, querendo ou não: rádio, cinema, teatro, artes, performance, mestres, estudantes, cientistas, criadores, uma mídia independente ambulante e falante.

E com nossas redes, tribos e conexões, ampliamos essa voz por centenas e milhares. A cauda é longa e se estende para todos os lados, mas no fim todos fazem parte do mesmo círculo.

Talvez por isso as pessoas estejam mais aceleradas, ansiosas, querendo mais e mais em menos tempo, devorando informação e se alimentando de emoções intensas, numa roda digital que não para de acelerar.

Neste circo digital as intensidades emocionais tomam a forma de caleidoscópio que nos entretêm e paralisam nossos olhos, sugando uma atenção e tempo cada vez maior.

Da televisão costumava-se fugir nos comerciais ou pela variedade de programas disponíveis. Agora online todos permanecem grudados em suas pequenas telas e veem o que querem a qualquer hora, criando mais dependência e inércia, muito barulho cercado por um grande vazio.

No meio disso tudo temos o contraponto de não sabermos muito bem para onde estamos indo coletivamente. Segundo a ONU existem sete bilhões de pessoas no mundo, seis bilhões têm celulares, mas 2,5 bilhões não têm acesso a saneamento básico, ou seja, banheiros, privada, esgoto.

Nesta hora encolhemos os ombros e dizermos que não somos nada. Não temos muito o que fazer a não ser botar a culpa nas ideologias, nos partidos, nos governos, na sociedade capitalista, em alguma coisa externa e identificável.

Na grande plateia virtual e digital nunca fomos tão exigentes com o que vemos e lemos. Se carregamos tanta informação, cursos, títulos, dados, culturas, certezas, preferências e verdades com nossos egos inchados e superestimulados, em que momento iremos parar, nos olhar e avaliar realmente o que estamos fazendo?

Podemos ser mais se não separarmos o que somos online com o que exercemos na vida real, no dia a dia, na forma que falamos e tratamos com os outros, na maneira que defendemos o que pensamos, trabalhando no que acreditamos, fazendo o que precisamos e, principalmente, o que não precisamos ou não somos obrigados, sendo solidários e mais coletivos.

Já aceleramos tanto que o futuro já está aqui, muito antes do que imaginamos. Somos tudo e somos nada.

O que vai acontecer daqui para frente depende muito mais de cada um do que parece. Pegue um pouco disso e multiplique por bilhões para ver o que acontece. [Webinsider]
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(3)A difícil missão de alcançar o equilíbrio

Ficar sem celular, internet ou redes sociais, pode fazer algumas pessoas enlouquecerem. Mas, há vida – e muito boa – além da tecnologia!

Por Jorge Nahas

É fato: aumentou muito o número de reclamações das pessoas sobre a falta de tempo para aproveitar a vida, a família e até aquele momento especial para aproveitar consigo mesmo. E, infelizmente, a tendência mostra que tudo deve piorar se nada for feito.
Mas, temos salvação neste universo doido, no qual a humanidade luta contra o relógio?
Bom, aparentemente sim. Existem algumas empresas que começaram a avaliar esta questão e estão tentando chamar a atenção da sociedade para este tema. Essas organizações notaram o caos moderno e querem mostrar a todos que a vida é única e precisamos aproveitá-la.
Dentre elas, há uma empresa de telefonia tailandesa que vai contra seu próprio produto para ajudar as pessoas a parar um pouco. O seu intuito é mudar a visão da humanidade e mostrar que é possível aproveitar pequenos momentos essenciais e aumentar a interação com outras pessoas. O vídeo abaixo apresenta um pouco dessa ideia, abordada na propaganda da organização oriental: (ver na pagina original)
Viver melhor para produzir com mais qualidade
Outro setor extremamente voltado para essa questão de usufruir o melhor da vida, ou seja, aproveitar esse breve espaço de tempo que temos na Terra é o de marketing de experiências. O conceito visa recuperar um pouco do passado no qual as pessoas estavam mais conectadas umas com as outras e buscavam algo mais, além do trabalho: elas queriam conhecer e vivenciar. Queriam experimentar.
Entretanto, a humanidade consegue parar e prestar atenção no momento? Esse sopro na brasa dado pelas empresas levantará a chama da qualidade de vida?
Não adianta algumas organizações, responsáveis e preocupadas socialmente, tentarem fazer tudo sozinhas. Com duas madeiras não se faz uma canoa, portanto mais companhias, o governo e ONGs deveriam se envolver nesta questão.
Agora pergunto: quem não se imaginou largando o celular, como naquela propaganda e aproveitando o momento? Ao mesmo tempo, ao pegar o celular e pensar em desligá-lo vem aquela sensação de “perder algo importante”. Essa sensação é decorrente da dependência destes aparelhos. E agora?
A sociedade precisa de um susto para fazer uma análise das suas ações. Averiguar se vivemos da forma que queremos ou apenas seguindo o fluxo. Está mais do que na hora de curtir nosso mundo maravilhoso.
Vamos desconectar da loucura do dia-a-dia e se conectar nessas experiências que fazem a vida, literalmente, valer ser vivida.
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Conclusão