Educar

240a – TEMA: Educação para a Paz - nosso papo sobre

1- O primeiro passo para a educação para a paz , é nós quebrarmos nossos paradigmas. Não podemos continuar a ensinar nossa crianças com os preconceitos que temos. Os livros das obras básicas nos ensinam todos os conceitos sobre essa educação, mas muitas vezes preferimos passar nossos ensinamentos, convertendo assim a doutrina em uma colcha de retalhos.

2- As obras básicas nos ensina que nada deve ser proibido. Tudo é uma questão de escolha. Que adianta esconder as crianças disso tudo se lá fora tudo está a seu alcance? Muito mais do que proibir, devemos orientar sobre como agir, transferir a elas as leis morais que regem o mundo espiritual para que elas possam separar o que é bom e o que é ruim e assim saber se virar na hora da tentação ao erro.

3- O primeiro passo é participar das atividades das escolas. Hoje em dia quando se convoca uma reunião de pais, é só uma meia dúzia de gato pingado que aparece, no entanto quando se fala em festa, aparece um monte de gente e ainda para reclamar. Além disso, em vários estados existe o programa de voluntariado/escolas abertas onde podemos fazer com que as crianças saiam do mundo comum e passem a se dedicar a outras atividades (música, dança, artesanato, etc). Nos EUA o voluntariado contribui em muito para a qualidade da educação.

4- Acho que as duas coisas. Os livros de texto para aprendizado e filmes que nos levem a refletir são a melhor ferramenta para a paz, mas de novo, a realidade nossa hoje são os filmes gerais. Como proibir um adolescente de ver um "Harry Potter" ou então "Homem aranha" ou ainda "tropa de elite". Podemos até impor, mas na prática nas ruas, os comentários virão. Virão até mesmo dentro de casa com nossos parentes e amigos. De novo o melhor é explorar os temas e ajudar a criança e o adolescente a separar o joio do trigo. Nada deve ser proibido. Tudo é uma questão de escolha, sendo assim, devemos ensinar a fazer boas escolhas.

Bom dia a todos!
Marco Antonio
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Questões para Estudo:
1-Diante deste mundo conturbado o que podemos acrescentar de "educação para a paz" aos nossos filhos?

R. O processo de paz começa todos os dias a partir do momento que abrimos os nossos olhos, pelo bom dia afetuoso que damos aos familiares, pelo tratamento que dispensamos aos que nos compartilham o caminho, pelo respeito que devotamos aos colegas de trabalho e colaboradores, pelo sorriso que ofertamos as crianças, aos desvalidos, e aos idosos, pelas palavras dóceis proferidas a quem se apresenta em busca de consolo, pela compreensão as coisas do mundo comuns a cada patamar de evolução, pela tolerancia, pelo bem que se fez, pelo bem que se pode fazer e pelo bem que se fará.

Se a violência nos incomoda tanto, não nos revoltemos contra ela mas façamos dela um motivo para começar a promover a paz mesmo que seja um passo de cada vez, um pequeno gesto, uma pequena atitude de amor.
Como ? Se abristes os olhos hoje então tens mil e um motivos para praticar a paz.




2-Criar nossos filhos longe de tudo, como meios de comunicação e de festas, etc.; é garantia de uma "educação de paz"?

R. Não é possível criar uma redoma, pelo contrário todos os fatos bons ou maus são essenciais para despertar a consciência, mas é necessária a autoridade moral para que o exemplo fique bem entendido de maneira positiva. Orientar é preciso , proibir não ...

Ex. Se um jovem tem bons exemplos morais e participa de um ambiente que não lhe pareça adequado não se sentirá tentado a praticar coisas que pareçam ilicitas a menos que seja forçado ou constrangido, mas se não tem exemplo firmes dentro do lar pode achar atrativas alguns modelos de condutas perniciosas.


3-Devemos cobrar isso nas escolas, uma atmosfera de paz?

R. Sim, podemos cobrar das escolas uma postura mais firme em relação a orientação para o processo e a consciência de paz.
Porém não podemos transferir a escola essa responsabilidade que cabe aos familiares.


4-Diferentes tipos de literatura, de filmes, de programas de TV ajuda num bom desenvolvimento da educação para a paz?

R. Temos muitos filmes de excelente conteudo e muitos livros também , é preciso porém analisar antes de recomendar , muitos podem trazer conteúdos negativos que se não forem bem interpretados podem ser tornar apologéticos.
Se os pais puderem fazer esta análise antes de recomendar aos filhos , talvez fazer disso motivo até para um dialogo para se debater exemplos e opiniões é muito válido e prazeiroso.

Abraços e muita luz.
Paty Bolonha
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Questões para Estudo:
1-Diante deste mundo conturbado o que podemos acrescentar de "educação para a paz" aos nossos filhos?
Pnso que a educação para a paz se inicia desde a infância mais precoce, através do diálogo e,principalmente do exemplo dos pais, pois a criança presta muita atenção ao comportamento dos adultos e o reproduz. Então, agir com paz em todas as situações do cotidiano seria o primeiro passo para ducar os filhos para a paz.

2-Criar nossos filhos longe de tudo, como meios de comunicação e de festas, etc.; é garantia de uma "educação de paz"?
Acho q essa não seria a melhor solução, pois, no futuo, eles entrariam em contato com essa realidade e não saberiam como lidar com ela. Mas é importante, que os pais mantenham constante diálogo com a criança sobre o que ela vê na mídia, etc.

3-Devemos cobrar isso nas escolas, uma atmosfera de paz?
sim, na medida do possível....é preciso lembrar que esse é tbém um desafio para educadores que lidam com crianças de diferentes realidades. Mas é importante que os pais busquem sugerir debates e outras atividades sobre o tema nas escolas.

4-Diferentes tipos de literatura, de filmes, de programas de TV ajuda num bom desenvolvimento da educação para a paz?
Penso que sim......

Boa semana a todos.
Amanda
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1-Devemos visar um bom relacionamento com todos, evitar discussões, falar alto etc
2-Não há como criar nossos filhos longe da realidade, porém o que podemos fazer é oferecer capacidade crítica para que eles possam selecioar o que é bom e o que é de ruím e intervir sobre o seu próprio crescimento, fazendo escolhas certas.
3-Claro que sim, a escola é o ambiente que mais nos proporciona crescimento e a paz deve ser sempre um objetivo á ser alcançado.
4-Sem dúvida, literatura, filmes e programas adequados oferecem oportunidades de aprendizado com prazer.
Fulvia Fonseca
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Que a Luz de Deus ilumine as famílias!


Saber dizer não é também educar para a Paz.

Psicóloga x Cazuza!

Esta mensagem precisa ser retransmitida para todas as FAMÍLIAS!

Uma psicóloga que assistiu o filme Cazuza escreveu o seguinte texto:

Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa
estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são
muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo,
inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade,

Leu? Concorda com a psicóloga?
Então faça sua parte divulgue.
Eu fiz a minha.pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos
de certo e errado . No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que
nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe
vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar
das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.


São esses pais que devemos ter como exemplo?


Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora.
Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou
por não terem algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele
trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz
Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho
Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por
minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que
ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber
até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.

Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham
algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não
dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim
teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação
errônea a que foi submetido.
Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que
dissesem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais
tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigo
de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que
mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz
SIM sempre.
Karla Christine
Psicóloga Clínica
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Boa tarde a todos!
Segue abaixo as minhas respostas:


Questões para Estudo:
1-Diante deste mundo conturbado o que podemos acrescentar de "educação para a paz" aos nossos filhos?
Não somente podemos como devemos acrescentar aos nossos filhos o bom exemplo sempre. As crianças observam e repetem nossos atos e costumes. Se não estamos em paz conosco como ensinar aos nossos filhos o que é a paz. Eu penso em paz como algo que conquistamos através de nossa boa moral e conduta sempre. Se interrogamos a nossa consciência sempre e estamos certos de estamos seguindo o exemplo de Jesus, não há o que nos condene.

2-Criar nossos filhos longe de tudo, como meios de comunicação e de festas, etc.; é garantia de uma "educação de paz"?
Tenho um exemplo bem próximo de uma pessoa que proíbe os seus filhos de assistir televisão, ouvir músicas, ir a festas. Inclusive eles nem têm tv, escutam apenas Hinos e não saem a não ser pra Igreja. As crianças ainda são muito pequenas, por enquanto ainda é possível os pais "segurarem", mas fico me perguntando: E quando for a hora de ir a escola? De conviver com outras crianças? E a adolescência?
No meu modo de ver a garantia de uma "educação de paz" ainda é com bons programas de tv, festas em ambientes saudáveis, ir a locais saudáveis e manter uma boa conduta.

3-Devemos cobrar isso nas escolas, uma atmosfera de paz?
Acho que devemos sim, mas não de uma forma individual, mas participativa. Indo a reuniões, expondo pensamentos, criticando construtivamente aquilo que não se concorda. As escolas devem ser continuidade da boa educação que as crianças recebem dentro de casa. Uma forma bem legal de interação é o programa Escola da Família (?Num sei se é esse o nome...).

4-Diferentes tipos de literatura, de filmes, de programas de TV ajuda num bom desenvolvimento da educação para a paz?
Como disse Paulo de Tarso:
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém"I Coríntios 6, 12
E assim concordo com a Paty no quesito de ler ou assistir antes de recomendar, ou na medida do possível saber do que se trata.
O meu filho (12 anos) num gosta de jogos de game que têm arma, luta sangrenta... Estes dias ele me pediu um jogo chamado Bully (acho que é assim que se escreve). Antes de comprar fui pesquisar que jogo era aquele, pois até então não sabia do que se tratava...
O jogo foi recomendado a ele por um vizinho e ele já sabia do assunto. Fiquei sabendo que no jogo as crianças tinha de incitar a discórida, a discussão entre os colegas de uma escola... Eu estranhando a atitude de meu filho perguntei a ele se ele sabia do que se tratava e ele me disse que sabia. Então questionei do pq ele queria se ele se incomoda com as provocações feitas na escola... ele simplesmente me disse que aquilo era só um jogo, mas que eu estava certa, que ele iria repensar e depois iria me dar outro nome de jogo pra substituir por este.
Procuro sem forçar levá-lo a teatro, cinemas, compro filmes e recomendo programas e desenhos... Às vezes a recomendação vem dele... e muito enriquecedor a troca.
Na escola eles têm acesso a biblioteca e ele tem lido alguns tipos de revistas, comentários e procuro discutir sobre os assuntos lidos...

O mais importante que não devemos nos esquecer é de exemplificar TUDO o que dizemos a eles... Não adianta pregar a paz em palavras e levantar a espada pra se fazer guerra com as próprias mãos...

Um enorme beijo a todos.

Cida - Setor de Benefícios
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Oi Cidinha , oi Kathia , oi amigos todos

Primeiro eu queria dar a minha opinião em relação ao Cazuza , acho que não temos o direito de julgar a quem quer que seja , afinal não estamos livres totalmente de vivenciarmos uma situação desta com nossos familiares, somos todos imperfeitos ainda e sabemos que o que nos coloca a par da justiça divina neste caso é a lei de causa e efeito a que todos somos submetidos, o que este rapaz sofreu e seus pais também, nada mais foram do que consequencias dos seus próprios atos, e quem não tiver pecados que atire a primeira pedra.
Assim temos um belo exemplo de que sua mãe Lucinha Aráujo após se conscientizar do seu erro em relação a educação do filho , hoje dá depoimentos a outras mães para que se sirvam do seu sofrimento e saibam que não devem agir como ela agiu. Sem falar da ONG "VIVA Cazuza" que auxilia muitas pessoas com problemas de drogas e portadores de HIV.
http://www.vivacazuza.org.br

"O julgamento é dos homens , mas a justiça vem de Deus..."


Segundo eu queria levantar aqui uma pequena polêmica sobre o que a Cida relatou em relação ao jogos de games e filmes violentos,

Alguns psicologos defendem que o uso de games com certa violencia servem para extravasar a energia prejudicial das crianças e adolescentes e que se acompanhados pelos adultos podem inclusive servir de ferramenta educacional para demonstrar aquilo que não se deve ter por atitude natural. Que o problema não estão nem nos games, nem nos filmes, mas nas pessoas , mais essencialmente, nas famílias , que devem ser responsáveis pela educação destas crianças e destes adolescentes e não fazerem dos games e da televisão, ou mesmo do computador seus substitutos (babá eletronica).

O que vocês acham ?


Um abraço e muita, muita PAZ.

Paty Bolonha

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Este texto me fez lembrar das muitas vezes que em conversas com conhecidos eu relatava dos episódios onde eu dizia não pro meu filho e ouvi destas pessoas: Você num tem medo que seu filho se revolte contra você por isso?
Em determinadas vezes eu cheguei a me questionar realmente se era bom o que eu estava fazendo, mas ao longo destes anos tenho visto os benefícios dos nãos ditos...
É muito comum ver pais dizendo que querem dar de tudo do bom e do melhor para que eles não passem necessidades como em suas épocas, mas acabam por substituir o amor pelo presente, o diálogo pelo video-game.
Procuro dosar, a hora de falar não é não e ponto.

No ano passado o meu filho queria a festa de aniversário, combinamos que faríamos, mas ele fez tantas mau-criações, acabou por desrespeitar os avós com quem mora, comigo foi um verdadeiro pé de guerra, estava indo muito mal na escola e eu conversei com ele e lhe disse, que devido ao seu comportamento não teria festa de aniversário. Claro que no primeiro momento ele chorou muito, prometeu que iria ser bonzinho, que não se repetiria as más ações..., mas me mantive firme e conversando explicando o pq disse que não adiantaria ele ser bonzinho somente para me convencer, que ele deveria rever as suas ações e somente quando ele modificasse a sua atitude é que eu iria avaliar se iríamos no ano seguinte fazer a festa...
Recebi ligações de alguns parentes me criticando, que onde já se viu deixar de fazer festa de aniversário para o menino só pq ele aprontou... que meu filho ficaria revoltado, que jamais ele me obedeceria, blá, blá, blá...
Eu simplesmente ignorei os comentários e me mantive firma na decisão. E confesso que foi a melhor coisa que eu fiz, ele mudou de atitude, passou de ser um aluno mais ou menos para ser um dos melhores na escola em nota e comportamento e num foi pq iria ter festa não, vi que ele pensou e repensou os seus atos e analisou os benefícios que isso lhe trouxe. o seu professor o elogia e o auxilia quando das dificuldades, hj posso dizer que faremos a festa com todo orgulho...

Inclusive na escola o professor me chamou na reunião e me disse que eu estava fazendo um ótimo trabalho de educação, pois ele percebia que meu filho seria um cidadão diferente dos demais...

Levei o elogio como incentivo para poder persistir na melhor educação: a com Amor. Seguindo o exemplo do Mestre e principalmente vivenciando o seu exemplo.
Agradeço aos estudos nesta sala, ao Mestre e toda Espiritualidade Maior pela bênção alcançadas...

bjs a todos!

Cida - Setor de Benefícios
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Algumas citações de Lucinha Araujo para repensarmos nossa postura como mães e como aquelas que as vezes vemos a trave nos olhos dos outros e esquecemos do nosso argueiro.
ÉPOCA - Em que medida o filme é fiel à realidade?

Lucinha - Quando a Sandra (Werneck) falou que queria fazer o filme, fiquei com um pouco de receio. Via a Marieta (Severo) me interpretando e pensava: "Será que eu era assim?" Mas depois tive que assumir. Era. Tentei dominar e mandar no Cazuza, mas não consegui. Ele era mais forte. Queria que ele fosse como eu por comodismo. Eu era muito careta. E a Marieta (Severo) está ótima nesse papel. O Reginaldo (Farias) também faz o João em um tipo contido real. Há algumas cenas do filme que juntam cinco passagens da vida do Cazuza em uma, mas eu imaginava que seria assim. Não dá para contar tudo. A cena em que o João entra no apartamento do Cazuza, quebra coisas e expulsa todo mundo (para fazê-lo entender a importância de se levar o tratamento à sério) é muito verdadeira. Aconteceu mesmo. E dessa parte até o final do filme não há quem não chore. É barra pesadíssima.

Lucinha teria feito qualquer coisa para salvar o filho da morte, mas infelizmente isso não estava ao seu alcance. Cazuza morreu em julho de 1990, e a história da relação entre ele e sua mãe está no livro "Só as mães são felizes", escrito pela própria Lucinha e lançado em 1997.
Ela criou também a Sociedade Viva Cazuza, que cuida de crianças infectadas pelo HIV. Disse Lucinha: "Sempre penso no que todo esse sofrimento quer dizer, e no que significa eu estar viva e meu filho morto".

Paty Bolonha
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Todo julgamento é condenável.
Não podemos julgar quem quer que seja, mas podemos tirar proveito de tudo o que nos cerca. Se olhares procurando um pedregulho acabará por enxergar várias pedras.
Assisti o filme e o que eu me perguntei é: Até onde a família pode realmente evitar que um filho tome o seu próprio rumo?
Mesmo a D. Lucinha não concordando com as atitudes do filho, ela o respeitou, o apoiou, o amou profundamente. Se ela se arrependeu?! Se ela fez tudo o que pôde?! Se ela fez da maneira errada a coisa certa?!? Não nos cabe o julgamento.
No mais, e o livre arbítrio do Cazuza?
Quem tem filhos maiores sabe que o caminho cada um escolhe o seu. Os pais têm parcela de culpa por todas as decisões tomadas?

No Cap XIV item 9 do ESE temos:
...Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas...

...Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se inculpar a si mesmos e podem conservar tranqüila a consciência. À amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor...

Me interrogo sempre se estou trabalhando como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore, ou se estou fechando os meus olhos para os problemas que estão a minha frente...

Quanto aos jogos de game, é muito complexa a questão. Eu nunca proibi o meu filho a assistir ou jogar nada, ele é quem num gosta de filmes e nem de jogos violentos.
Mas de certa forma concordo com alguns psicólogos. A educação, o convívio familiar, a cumplicidade familiar faz uma grande diferença na estrutura psiquica de nossos filhos. Quanto aos games, acho que dependendo da estrutura psiquica acaba por se tornar seletivo. NÃO DEIXAMOS DE FAZER ALGO PORQUE NÃO PODEMOS, MAS PORQUE NÃO QUEREMOS...


Cida - Setor de Benefícios
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Cidinha , colegas

O meu filho, o seu filho , os filhos da maioria talvez de nós que estamos aqui talvez já tenham realmente essa consciência do que devem escolher para assistir e jogar ,porque nós estamos atentos e preservamos as nossas escolhas também .
Mas quantos pais deixam a desejar nesta orientação, por imoralidade ou por ignorancia também acham "bacana" este comportamento pois já são frutos de uma educação irregular.
É talvez daí que saem os jovens que atiram nas pessoas nas escolas, no cinema, que matam os próprios pais, que estupram, etc.
Por culpa do filme que assistiram , ou dos games que assistiram minutos antes de cometerem o crime? Certamente que não, estes apenas desencadearam um sistema de fúria, de temor, de líbido, enfim.
Provocado pelos sentimentos mau curados que trouxeram desta vivencia ou de outras e que foram ignorados ou potencializados pelos familiares.
Sim, o livre árbitrio é ensinamento puro, talvez o termostato que Deus adaptou em cada um para que avise quando estivermos excedendo ou exagerando nas ações.
Mas a lei de causa e efeito é implacável e não há como burlar esta instrução.
Dia desses meu menino foi a locadora e pegou tres filmes que estavam na sessão de lançamentos.
Um deles maravilhoso e instrutivo chama-se : Ponte para Terabitia (recomendo)

Os outros dois totalmente besteirol e sem a menos condição de assistir.
Cenas trash, apologia as drogas e ao sexo livre, sem nada de mensagem, sem nada de nada .
"Deu a Louca em Hollywood" e RRRRRRR! Na Idade da Pedra.
Eu não sabia e nem ele que eram assim , porém estava junto na hora de assistir e nos primeiros minutos de filme chegamos juntos a conclusão que aquilo era um atentado a nossa inteligencia (palavras de Nick meu filhote de 9 anos).Desligamos e no outro dia ainda pedimos ressarcimento do que haviamos pago ao dono da locadora , que é nosso amigo e entendeu e até achou legal saber do que se tratava o filme para não recomendar a crianças.

E aí tem gente que acha o máximo assistir isso, se damos nossa opinião somos chamados de moralistas desequilibrados, de perfeitinhos, e criticas vem de todo lado. A consciência de paz , de responsabilidade e de moral deve ser despertada pela necessidade que se faz dela, só que muitas vezes somos chamados a razão através do sofrimento, aí não adianta mais chorar né ?


Um beijo

Paty Bolonha
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ainda sobre a questão do Cazuza realmente não temos o direito de julgar. ele viveu dentro das limitações de evolução próprias dele e o problema é só dele. o que eu nunca pude concordar é em idolatrar alguém que realmente viveu fora (nem vamos falar certo e errado) do que seria o melhor para a vida dele. Não serve, e todo mundo deve concordar, como exemplo para jovem nenhum. E neste sentido desconhecia este lado da mãe dele admitir em publico sua parcial responsabilidade pela educação, sempre a vi chama-lo de anjo poeta. Tenho um pensamento e procuro sempre colocar em pratico com meus tres filhos, que: se eu não tiver a coragem de ver os defeitos dos meus filhos como mãe que sou a melhor pessoa para ajuda-los a superar estes erros com muito amor, a vida vai se encarregar de faze-los aprender com muito sofrimento.
E quanto aos jogos violentos sou contra sempre. Porque alimentar o cérebro com coisas negativas se podemos fazer o mesmo com coisas construtivas, estimular mais com criatividade. A violência nos é sempre imposta aceitamos se quisermos ou por comodismo.
beijos
jaque
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Jaque,

Infelizmente a nossa condição espiritual ainda faz com que tenhamos a necessidade de ídolos, positivos ou negativos , não conseguimos nos desvencilhar tão facilmente desta busca por "modelos" que julgamos próximos daquilo que gostariamos de ser.
Essa é a definição que tenho da idolatria, todos aqueles que temos por "seres perfeitos" são na verdade aquilo que julgamos que seria o melhor para nós mesmos.
Apesar de muitos crerem em Jesus ele não chega a ser visto como um ídolo mas alguém que as pessoas querem apenas para sanar seus problemas sem ter que empreitar esforços, quem realmente tem Jesus por modelo é aquele que conhece os seus ensinamentos e onde ele queria chegar com eles, esses sim querem seguir o caminho que Jesus trilhou e o fazem sem pedir nada em troca e sem querer aparecer.
É diferente da idolatria vazia que se dedica aos artistas, aos popstars, aos religiosos até , que são modelos superficiais de valores superfluos como dinheiro, fama, beleza, e poder , sem conhecer a fundo sua maneira de viver e pensamento, os temos por "espelho" daquilo que julgamos por valores essenciais ainda.
Aí que entra a nossa vontade de reformar , independente da fé professada, um trabalho íntimo para livrarmo-nos destes obstáculos que nos prendem a realidade subjetiva.
Enquanto preservarmos estes valores vazios e não soubermos respeitar a vontade e o direito de escolha do outro, jamais haverá essa paz comum a todos que tanto desejamos.

Até amanhã
Paty Bolonha
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Nossa amada doutrina precisa ser estudada profundamente com o objetivo de nos educarmos, eliminando paulatinamente nossas imperfeições,entre as quais; julgar e criticar.
Nos relacionamentos de toda a espécie devemos usar a benevolência, a mansuetude, a doçura e a fraternidade, para buscarmos a HARMONIA e sermos multiplicadores competentes e eficientes do Espiritismo na prática e não só na teoria.
Percebo nos debates da educação para a paz, que a preocupação visa quase que exclusivamente as nossas crianças consanguíneas, normalmente classe média.
Nós Espiritas continuamos egoístas. Enquanto o Espiritismo/católico se limitar aos cultos, e a casa espirita continuar atuando como igreja, nossas
crianças, adolescentes, jovens e suas familias carentes, continuarão sem chance de conhecer o verdadeiro Cristianismo revivido que só o CONSOLADOR conforme Cristo designou tem como MISSÃO.
Vamos irmãos colocar a mão realmente na massa, criando instituições,
que venham atuar na educação integral da familia carente, que existe neste Brasil rico e carente, contradição absurda que nós sabemos que existe, que podemos ajudar a minimizar mas falta-nos vontade e determinação.
Na minha cidade Bragança Paulista reunimos um grupo composto por espiritas não mais frequentadores da casa espírita/igreja, que estudamos profundamente as obras da Codificação com participantes de outros credos.
Juntos estamos criando uma OSCIP-Organização da Sociedade Civil de Interesse Publico.
Em parceria com a Perfeitura e entidades privadas, vamos trabalhar na promoção da educação integral, visando o desenvolvimento econômico e social e o combate á pobreza.
Incentivar as pessoas a se tornarem auto-suficientes e capazes.
Programas de :
Orientação das familias, especialmente sobre a necessidade de encaminhar as crianças e os adolescentes ao programa de educação integral, envolvendo-as tanto quanto possivel, nas mesmas atividades educacionais;

Prevenção á maternidade precoce, á evasão escolar e ao envolvimento com drogas e violência.

Promoção gratuita de assistência á educação a crianças, jovens e adultos, através de atividades diversas, incluindo culturais, artisticas, esportivas, o contato com a natureza e a própria terra, a culinária, a manufatura, etc.

Capacitação/profissionalização de jovens e adultos e encaminhamento ao mercado de trabalho.

Alimentação quando se constar a carência deste direito básico.

Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos/estatutos, da democracia e de outros valores universais.
Estes são os objetivos básicos do projeto.
Estamos á disposição para mais informações e contamos com vossas fraternas VIBRAÇÕES que ajudem a que consigamos juntos, trabalhar pela divulgação na prática do AMOR ao Próximo, de nossa amada Doutrina Espirita Kardecista.
Abraços.
Manuel
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Acho que este texto do Cazuza é preconceituoso.Mesmo com todos os erros cometidos em sua educação não cabe a nós julgarmos seus pais.As vezes as pessoas erram por excesso de amor.Ao invés de criticarmos tanto seus pais olhemos mais profundamente tudo que essa passagem dele nos trouxe e procuremos construir nossas vidas diferente dessa em que ele enveredou e busquemos nessa passagem mesmo corrigirmos muitos erros nossos.
Silvana
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Oi, Cida.



Partilho da sua opinião e do seu método.

Nossa filha não estava indo bem no colégio este ano e também dissemos que não teria uma festa. Fizemos apenas uma reunião de familiares com almoço e, no próximo ano, caso a situação se reverta e se mantenha, ela terá a festa.

No útlimo domingo, fizemos um encontro entre a Juventude e o ESDE, com atividades durante todo o dia e, no final de tudo, ela (minha filha) foi lá na frente e agradeceu a coordenação por ter proporcionado aquele evento. Ficamos todos surpresos pois ela é tímida para este tipo de coisa. A coordenadora veio nos elogiar bastante, o que aumenta nossa responsabilidade.



O que os pais de atualmente precisam é impôr limites, URGENTE!!! Imagine estes filhos sem limites hoje, sendo pais amanhã?

Já disse em outro grupo virtual de uma conhecida que reclamava de nós quando precisávamos dar bronca em seu filho. Resultado: quando ficou com 10, 11 anos, começou a bater nela... Hoje, infelizmente, ficaram sendo referência de como não educar um filho.

Beijos a todos!
Ito
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Oi, Ito

Sou Moçambicana e nova no grupo. Em primeiro lugar gostaria de dizer que estou muito feliz de fazer parte deste grande grupo envagelíco.

Sou mãe de três fillhos (14, 9 e 3 anos) e muitas das vezes aplico o método da Cida, pois as crianças precisam de saber que a vida é feita de regras e que as mesmas deverão ser cumpridas.

Foram várias vezes que já proibi o meu filho (mais velho de 14 anos) de fazer aquilo que ele mais gosta porque as notas dele na escola não estavam bem. Devido a esta medida, as notas passaram a ser boas.

Um abraço

Filomena
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Filomena, Ito, Paty, Manuel, Kathia e a todos que ficam só nos lendo em silêncio.

Primeiro de tudo quero dar as nossas boa vindas a Filomena. Sinta-se abraçada espiritualmente.
Participo deste grupo a algum tempo e digo com toda propriedade, que esta troca de experiência me enriquece muito e tenho certeza que também a todos participantes...

Segundo, por favor, não são meus métodos, é a nossa forma diferenciada de encarar a educação com seriedade e comprometimento. É não ter medo de dizer NÃO quando se faz necessário.
Eu sempre digo que educar num é como fazer um bolo, pega-se a receita e segue, mas é abrir os olhos, a mente e principalmente o coração. Os nossos filhos não reencarnam com um manual de instrução. Antes fosse... mas temos um manual para a nossa vida: O Evangelho que nosso querido e amado Mestre nos deixou. E a codificação de Kardec nos esclarece o que devemos e como devemos assim agir.

As crianças de qq classe precisam saber seus limites, se não sabem em casa onde mais aprenderão?
Devemos transferir as nossas responsabilidade as escolas, instituições?
A Jaque nos colocou um pensamento que vale a reflexão: se eu não tiver a coragem de ver os defeitos dos meus filhos como mãe que sou a melhor pessoa para ajuda-los a superar estes erros com muito amor, a vida vai se encarregar de faze-los aprender com muito sofrimento.
O sofrimento é um recurso para nossa evolução, e nós como pais/educadores realmente devemos agir, arregaçar as mangas e fazer o nosso papel, para ajudar a essas criaturas em seu caminho evolutivo.

Não podemos simplesmente ignorar que nossas crianças são seres que trazem uma bagagem anter

Conclusão