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236a – TEMA: Nossos filhos e o Sexo - nosso papo sobre

Questões para estudo:
1-O que ainda podemos diferenciar das informações do mundo moderno?

R: É verdade o sexo hj em dia está muito banalizado, mas geralmente quem o banaliza é aquele que não teve uma boa informação e formação , pois desde pequenos os pais teêm e devem mostrar, falar de maneira clara e aberta com seus filhos, pois embora hj em dia tenhamos muita liberdade, tem muitos pais que ainda sofrem seus próprios tabus e assim bloqueando e intimidando muitos jovens que com isso buscam informações com outros e outros que também estão com a mesma precariedade de informações ou seja não vejo diferença; vejo mais jovens perdidos sem saber o verdadeiro sentimento de algo tão bonito que Deus criou para outro fim.

2-Como podemos neutralizar determinadas informações emitidas pelos meios de comunicação?

R: Devemos estar presentes sempre que possível, questionar, diálogar como se fosse algo normal, para não assusta-los e sempre tentar mostrar os prós e contras, sempre ensinei para minhas filhas que há dois caminhos, mas para isso devemos ensiná-los a caminhar.
Neutralizar sim, fingir que não as conhecem ou não existem não.

3-É preciso esperar o jovem perguntar alguma informação? Tem a hora certa ou devemos é começar assim que acharmos necessário?

R:Acho que podemos esperar algums perguntas sim , mas acho que um educador deve estar ou tentar está sempre atualizado ou melhor tentar olhar ao longe percebendo o mundo ao seu redor, pois assim busca-se mais conhecimentos, tentar adiantar-se e unir esses conhecimentos com o conhecimento do intímo de nossos jovens individualmente, pois cada um tem a sua hora e isso, é que é o importante conseguir perceber a hora certa e então manter a calma e mostrar que estamos ali com eles para tudo que precisarem sem, medo ,vergonha..... nos perceberem como seus amigos.

4- Ler alguma literatura como de psicólogos, educadores, espíritas, ajuda a mostrar alguns pontos certos para ter sucesso no objetivo?

R:Acho que quando amamos realmente e incondicionalmente tudo que for para o bem e abrir nossos pensamentos é válido.

5-A escola deve ou não entrar nessa questão de dar noções de sexo?

R: Acho importante haver uma interação em comum com os pais, visto que muitas vezes está aí o início de muitos problemas,isto é, o alerta de um lado e a omissão de outro.

Desejo muita Paz e muito Amor a todos os nossos jovens.
Angela Rosene
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Questões para estudo:
1-O que ainda podemos diferenciar das informações do mundo moderno?

R. Acrescentemos o amor e o carinho de pai e mãe a essas informações . Mostremo-nos abertos ao dialogo franco.

2-Como podemos neutralizar determinadas informações emitidas pelos meios de comunicação?

R. Não sou adepta das neutralizações, se já obtiveram a informação resta-me debater com eles como viram e o que sentiram com aquela informação, tentar mostrar onde está o certo e o errado. Porque não podemos garantir pois as escolhas no futuro serão unicamente deles,




3-É preciso esperar o jovem perguntar alguma informação? Tem a hora certa ou devemos é começar assim que acharmos necessário?

R. Não precisamos esperar pois talvez seja tarde quando isso acontecer. Temos que nos acostumar a perceber os nossos filhos desde que estão sendo concebidos e aí sim saberemos a hora de abordar o assunto seja qual ele for.

Penso que no mundo de hoje devemos até antecipar alguns assuntos para que aprendam a se proteger o mais rápido possível.


4-Ler alguma literatura como de psicólogos, educadores, espíritas, ajuda a mostrar alguns pontos certos para ter sucesso no objetivo?

R. Até pode ajudar, mas confiar no próprio bom senso também é importante. Reflexionar sobre os nossos pontos de vista faz parte da reforma íntima .

5-A escola deve ou não entrar nessa questão de dar noções de sexo?

R. Sem dúvida , pelo menos em questões biológicas, saúde, prevenções, etc.

A parte moral compete mais a família do que a escola pois esta não teria tempo suficiente para conhecer cada um de seus alunos, o que pensam, como agem, como foram direcionados dentro do lar .

Embora criticada, fui totalmente favorável aquela idéia das escolas distribuirem preservativos para os alunos do ensino médio. Não ví como um atentado a moral ou uma apologia a prática sexual, mas com a escola cumprindo com o seu papel de orientar para a prevenção de doenças e gravidez precoce.


Quem tiver alguma experiência já vivida ou tem conhecimento de algum caso que possa ajudar aos demais aqui com dúvidas, fique a vontade.

Na adolescencia convivi com muitos casos de gravidez precoce, amigas minhas inclusive.
Com vários desfechos ,

*Uma com quatorze anos só contou que estava grávida depois que teve a criança, o pai era um figurão casado e portanto ela não podia contar , assumiu o filho sózinha, continuou estudando e teve a ajuda dos familiares financeiramente.
Mais tarde casou-se com um moço bem legal que assumiu o filhinho dela como se fosse dele.

* Outros amigos, começaram a namorar dentro da sala de aula com 14 anos também (os dois), ela engravidou e o rapaz assumiu, casaram e tiveram uma filhinha muito linda. Os dois começaram a trabalhar e se amavam muito. A família apoiava também.

* Outra quando soube-se grávida aos 13 anos não pensou duas vezes, provocou o aborto e quase morreu depois de hemorragia. Soubemos depois que depois fizera vários e o pior é que ela tinha vários parceiros e pegou AIDS . O pai dela a colocou para fora de casa já na primeira vez que aconteceu .

Eu me lembro que a pressão das amigas era grande em relação aquelas que nem tinham namorado (como eu), falavam de sexo como quem falava de moda, eu não tinha o menor interesse porque tinha sido orientada de maneira diferente.
Acompanhei as 3 histórias, continuei a conviver com elas e nem por isso me sentí tentada.
O mais importante dos tres casos é que percebí que a família fizera a diferença nos desfechos, pois mesmo aquelas que erraram mas foram apoiadas pelos familiares sairam-se bem e conseguiram acertar o rumo, tirando lição daquela experiencia.
Já a que foi escurraçada pelo pai acabou ficando pior .

Abraços e muita luz
Paty Bolonha
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olá. Paty tuas opiniões são sempre de muito bom senso. Concordo, mas eu questiono a questão de distribuir camisinha simplesmente. Se nos colocarmos no lugar dos adolescentes, ou melhor lembrarmos da nossa época na idade em que despertamos para a sexualidade e que brota a curiosidade misturada com receio, na hora do "vamo ve", ambos no auge da ansiedade, pelo menos na primeira vez eu acho que rarissimos são os adolescentes que se lembram da camisinha. Há um tempo atrás o respeito ou medo dos pais fazia com que os jovens se segurassem hoje não existe mais isto. Acho que um pouco de "terrorismo" ajudaria. videos mostrando abortos que não deram certo, fetos abortados, fotos das doenças sexuais. Talvez iria alertar mais. Posso estar sendo radical mas acho que seria por aí, só palestra teórica não funciona. beijos Jaque
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Oi Jaque

Eu acho que ambas as coisas poderiam estar associadas, no entanto o uso do preservativo para prevenir DST´s deve ser algo visto mais naturalmente e não como uma possibilidade ou como tabu, a esse aspecto consideremos que durante muito tempo foi instituido um paradigma de que o uso da camisinha diminuia o prazer sexual.
Por isso vemos muitas pessoas (adultas ou jovens) que evitam o seu uso achando isso, e com isso vem aumentando a proliferação de DSTs em pessoas que não estão nos grupos considerados de risco.
Por isso acho muito bom que as escolas quebrem este estigma e coloquem o preservativo a disposição dos jovens para que eles percebam que é um recurso a lhes auxiliar e não para atrapalhar quando estiverem prontos para a vida sexual.
Associados a campanhas de conscientização estariam não só conscientizando como prevenindo da maneira mais correta.
Se forem bem orientados tanto cientificamente como moralmente, acho que isto não seria uma tentação a começarem a praticar somente porque disporiam com facilidade, mas compete aqueles que criaram esta possibilidade saberem administrá-la da melhor maneira e não somente pensando nos lucros que obterão junto ao fabricante que ganhar a licitação.
É preciso bom senso destes em primeiro lugar.

Beijos

Paty Bolonha
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Uma perguntinha :

O que leva jovens a praticarem sexo precocemente e irresponsavelmente?
Sabemos que isto é uma realidade, debatemos exaustivamente a questão da informação, esses jovens tem essas informações em tempo real.
As escolas, o governo, as evangelizações, e até as famílias estão empenhadas em promover a conscientização com campanhas direcionadas e como já falamos anteriormente provendo recursos de prevenção gratuitamente, e mesmo assim continua acontecendo e aumentando os números de gravidez precoce e proliferação de DSTs no Brasil.
Se conversarmos com estes jovens veremos que estão muito melhor informados do que nós a respeito não só deste assunto mas também de (drogas, meios abortivos,etc) e inclusive suas consequencias.
Onde está o ponto crucial então ?

Vamos debater pessoal, este assunto apesar de ser "batido" tem muito a ser raciocinado, para buscarmos possíveis soluções . E nós que aqui estamos como "educadores" podemos colaborar .


Abraços

Paty Bolonha
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é verdade Paty. Na verdade são tantas questões a serem discutidas a respeito. Principalmente na questão moral. As doenças se proliferam mais quanto maior for a troca de parceiros. Hoje com a intensidade dos problemas nos relacionamentos e o aumento de separações, os jovens testemunham os proprios pais trocarem de parceiros. Eu vejo como uma influência negativa. Vamos sepre apostar na evolução natural do ser humano... beijos jaque
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Oi Jaque ,

Então menina, não parece mesmo que todos estão perdidos !
Falamos dos jovens, mas na verdade deveriamos considerar esta questão como "global" , estamos vivenciando a "promiscuidade moral" em todas as idades.
São pais, são filhos e até pessoas da maior idade sendo vítimas da proliferação das DSTs e de problemas emocionais sérios decorrentes desta desestabilização de relacionamentos.
Como você disse os próprios pais muitas vezes são os exemplos maiores para que o filho ache normal a troca de parceiros, ou a falta de compromisso familiar.
O incentivo a liberdade sexual indecente é jogado aos nossos olhos como sendo solução para alguns problemas e não o problema em sí.
A mídia faz questão de cobrir eventos que incentivam a promiscuidade, mas não fazem questão de mostrar aquilo que lhe é consequencia.
Quando o fazem é pouquissimo divulgado, mas ao contrário a badalação é enorme.
Dizem que esses programas não dá o mesmo IBOPE, que mostram o que as pessoas querem assistir.
Mas pergunto : Porque não transformam esses assuntos sérios e necessários em uma linguagem que chame a atenção como fazem com o contrário.
Preocupante é ver as pessoas torcendo para que a "prostituta" da novela se dê bem no final, vivendo um lindo love story com o maravilhoso "vilão" que enganou todo mundo o tempo todo.
Para isso é fácil criar o "mundo ficticio" que incentiva, que alegra , mas ao mostrar o contrário vê-se as imagens reais, da tristeza, da morte, do horror.
Não seria o caso de mudar a maneira de motivar as pessoas para verem o real como uma possível forma de alcançarem a felicidade.
Como por exemplo mostrar um casal que é fiel um ao outro, com filhos bem criados, que se amam, e que tem uma vida sexual com amor e saudável, sem precisar abrir mão dos prazeres.
Ou mostrarem jovens conscientes que namoram, e que até podem se relacionar sexualmente mas que tem consciencia que devem se prevenir de doenças e de uma gravidez que pode não ser oportuna naquele momento.
Tivemos a pouco novelas que mostraram uma jovem com problema de anorexia e bulemia, mas que apesar de tentarem mostrar o problema da forma como ele realmente se mostra, mostravam a menina ora em crise e logo em seguida "transando" com o menino mais bonito da novela, porque não mostravam o sofrimento de quem tem o problema com mais ênfase ? O que conseguiram foi deflagarem uma moda de "anorexicas e bulêmicas" , presenciei isto na própria turminha da minha filha, porque consideravam que a menina da novela se deu bem sendo assim.

Enfim, com quem está a culpa ?

Abraços
Paty Bolonha
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Olá pessoal,

Estava eu lendo os depoimentos e os questionamentos da Paty, da Jaque, da Angela e fiquei me perguntando se a promiscuidade é mesmo de uma época pra cá somente.
Sempre digo e vejo pelo decorrer da história do mundo que desde tempos remotos a promiscuidade faz parte da cultura da humanidade.
Claro que nas época remotas não existiam DSTs como as de hoje, que os problemas de gravidez precoce era facilmente resolvidos com casamentos forçados, isso quando não se casam suas filhas aos 9 anos, que as mulheres tinham menos parceiros sexuais pq a sociedade impunha que o casamento tinha de ser pra vida inteira respeitando a filosofia do "ruim com ele, pior sem ele", que os prostíbulos eram escondidinhos, que não existia informação em tempo real...
Com o passar do tempo, algumas idéias e formas de resolver os problemas foram se modificando, se adaptando a realidade. As famílias deixaram de "forçar" casamentos só por causa de uma gravidez indesejada, que começou a divulgação da camisinha, que as mulheres passaram a exigir liberdade e por isso muitas confundiram com a libertinagem, que a mulher de hoje por ser autônoma em sua vida acaba por não suportar situações desconfortantes indo a luta e enfrentando a vida sozinhas, que a informação em tempo real começou a ser uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas, que temos a vista as Nigths Clubs, que a idéia do casamento foi banalizado.
Então no meu modo de ver as coisas, acho que as pessoas não cresceram moralmente, estão perdidas, estão sem diretriz e por isso a bagunça que vemos a nossa frente. As informações estão aí pra todos, mas as pessoas não estão preparadas para a rapidez com que as coisas estão modificando.
Terei de sair, depois continuo sobre o assunto.

Bjs a todos!

Cida - Setor de Benefícios
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Cida tu tens razão. Eu não gosto nada deste termo culpa, estou aprendendo a ver o lado bom das coisas. Se há um tempo atrás a mulher era tão oprimida, chegamos hoje ao extremo oposto da qui pra frente acredito que tudo irá se harmonizando aos pucos. Os homens por sua vez começam a se sensibilizar mais, noto que as casas espirítas estão cada vez mais cheias deles. Estamos todos em uma busca constante de entendimento, algo que nos situe onde está o equilíbrio e se temos Deus dentro de nós vamos chegar lá lapidando pouquinho a pouquinho esta pedra bruta em que nos tornamos. beijos jaque
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Oi meninas

Talvez hoje eu nem esteja em um bom dia , mas confesso que não vejo com tanto otimismo assim Jaque.
Como a Cida disse estamos todos perdidos, queremos fazer alguma coisa mas a coisa parece tão grande que em certo momento nos sentimos meio fracos diante da situação.
A promiscuidade é uma realidade desde os tempos remotos sim, mas se estamos evoluindo, pela lógica devia estar diminuindo e não aumentando a olhos vistos .
É tanta maldade, tanta imoralidade, que acaba nos deixando abalados e com medo do mundo que deixaremos para nossos filhos .
Confiar em Deus sempre é claro, mas gostaria de não me sentir tão impotente as vezes diante de determinadas situações.
Será que as pessoas que estão indo a casa espírita estão compreendendo a necessidade de transformação moral com clareza ?ou estão buscando a casa espírita como buscaram outras religiões, esperando apenas que Deus lhes cubra de bençãos sem que precisem empreitar esforços para reformarem-se intimamente? Pois esta também é uma realidade, estamos com as casas cheias de pessoas que estão lá todas as semanas assistindo as palestras com a obrigação de quem assiste um culto ou uma missa, toma o passe como quem recebe a hóstia sagrada, vai ao conselho fraterno como quem vai ao confessionário, sai dali com a alma lavada achando que todas as suas falhas foram perdoadas e pode começar a fazer tudo de novo. Infelizmente é notável, percerbemos que poucos são os que refletem sobre o que foi dito e se dedica a por em prática a lição ouvida.
Lembremos que qualquer religião é ótima para todos nós, desde que nos transforme em pessoas morais e de bem.
Talvez o termo culpa seja mesmo pesado Jaque, mas se não nos considerarmos culpados pelo que está acontecendo , talvez não nos sintamos na obrigação de tentar mudar também.

Um beijo e desculpem se hoje estou um pouco rebelde.

Paty Bolonha
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Paty te entendo muito bem, sempre fui muito assim, critica, vendo sempre o lado ruim. Realmente tenho visto promiscuidade até mesmo entre trabalhadores de casas espiritas, gente que se veste inadequadamente, usando de sensualidade nestes lugares. Uma vez que questionei à coordenadora desta casa ela me respondeu que se ela fosse selecionar com rigidez os trabalhadores a casa ficaria vazia. Que bom se pelo menos todos os trabalhadores procurassem praticar o que pregam. Mas ainda assim prefiro acreditar que estamos evoluindo. Mesmo nós que estamos aqui debatendo não somos os donos da verdade. Discutir sobre o certo e o errado é muito complicado. Se procurarmos em 1º lugar melhorar a nós mesmos, depois ir passando ensinamentos aos nossos filhos e familiares, são sementes que vão frutificando, e é assim que acredito que será, a menos que Deus tenha outros planos e chegue uma hora que diga: Basta! Beijos jaque
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Na questão abaixo do L.E temos:

916. Longe de diminuir, o egoísmo cresce com a civilização, que, até, parece, o excita e mantém. Como poderá a causa destruir o efeito?

_Quanto maior é o mal, mais hediondo se torna. Era preciso que o egoísmo produzisse muito mal, para que compreensível se fizesse a necessidade de extirpá-lo. Os homens, quando se houverem despojado do egoísmo que os domina, viverão como irmãos, sem se fazerem mal algum, auxiliando-se reciprocamente, impelidos pelo sentimento mútuo da solidariedade. Então, o forte será o amparo e não o opressor do fraco e não mais serão vistos homens a quem falte o indispensável, porque todos praticarão a lei de justiça. Esse o reinado do bem, que os Espíritos estão incumbidos de preparar._


Eu dei uma saída e fiquei pensando sobre o assunto.
O comportamento de nossos jovens é puro reflexo de nossa sociedade.
Eu também pensava como a Paty, de achar que parece que num tem mais fim, que a coisa só piora, cada dia que ligo a TV pela manhã no noticiário vejo reportagens como aquela em que a colega de escola matou a "amiga" por conta do namorado. São estes conceitos deturbados que está levando os nossos jovens a cometer atos e atrocidades, mas por outro lado vejo outros jovens se desdobrando para manter a moral e os bons costumes. Vejo crianças que já nos traz sinais da nova geração que me levam a ter esperança de que estamos no caminho.
A questão acima nos leva a crer que estamos a beira do caos total, mas que este mal é necessário para a sociedade "acordar" para as realidades ao seu redor.
A questão sexual em nossas vidas é um assunto que deveria ser tratado com amor, carinho e muito respeito e não simplesmente da maneira promíscua como temos visto.
Se fizermos uma pesquisa entre estes jovens que se acham na "moda" pq já são ativos sexualmente aos 15 anos, que contam vantagem de quantos parceiros, é que eles acham isso tudo natural e necessário. Se formos mais a fundo, eles estão na verdade pedindo socorro a sociedade, pois estão sem parâmetros para seguirem. Em suma estão sem exemplos a seguirem. A mídia, os meios de comunicação têm grande parcela?! Sim.
Mas e os pais? Certamente estão ocupados em seus trabalhos para poderem dar um estudo melhor, uma roupa da moda, um carro do ano...
Vejo mãe que sacrificam suas carreiras para poderem cuidar do ofício da maternidade. Pra muitos é pura bobeira, pra poucos é a maior demonstração de caridade, de amor.

A alguns dias atrás eu fui até a escola do meu filho e vi meninas literalmente atracadas com seus namorados ou ficantes, sei lá...
Fiquei pensando em como este prazer é temporário e no vazio que isso traz ao coração. Daí então temos adultos/jovens em caminho a uma idade madura inseguros, com comportamentos adolescentes que não estão preparados para serem pais jovens. E qual o resultado? Talvez o que a Paty disse: Casas Espíritas lotadas em suas preleções, palestras, salas de passes e tudo mais o que a Casa venha a oferecer. Talvez procurem como meio para uma solução momentânea de seus problemas mais íntimos, talvez pq achem que Deus é quem tem a incumbência de fazer algo por elas, mas quando passamos a ver as Escolas de Aprendizes, Os cursos que a Casa ofereça para a reforma íntima, notamos uma evasão logo no primeiro ano.
A falta de comprometimento com a vida em que assumiu antes da reencarnação traz débitos maiores para uma expurgação futura.

Olho pros nossos jovens e penso em qual será o futuro de nosso País, de nosso Planeta. E quando lembro da resposta da questão acima do L.E meu coração se conforta em pensar que a Providência Divina é sábia e com toda a certeza, apesar do pouco número de trabalhadores que temos, temos a certeza de que algo está sendo feito.

Penso que a prevenção é o melhor remédio para estes males. O convívio dos pais, os exemplos, a propagação do Evangelho do Mestre. Nem que num seja na Casa Espírita, mas em casa mesmo. O diálogo aberto, sem medo, tabus, mas com muito amor em nossos corações.

As dirigentes e educadores a receita é a mesma, enfrentar a realidade com amor e com muita fé de que estamos a caminho da Evolução.

Também me sinto impotente diante dos problemas que me cercam, mas lembro que o Mestre nos disse: Sara a tua terra. E tento fazer o meu melhor junto ao meu filho de 12 anos, a minha cunhada de 14 e a uma sobrinha de 9 anos... Como posso estar preparada para ajudar ao mundo lá fora, se dentro de minha casa fecho os olhos?!


Bjs a todos e um bom final de dia.

Cida - Setor de Benefícios
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É amiga , se cada um der um pouquinho de melhor de sí , acredito ser este o caminho...
Mas sabe que eu ainda pago pela minha grande língua...ainda não consigo ver as pessoas que se comprometem com o trabalho na seara de Jesus se comportando diferente daquilo que pregam .

Um beijo , e oxalá Deus não diga nunca , Basta! e nos dê sempre novas oportunidades

Paty Bolonha
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Informação para refletir

Cuidados necessários a qualquer indivíduo

As mudanças no ponto de vista sobre o sexo que hoje influenciam muitos idosos não exclui os cuidados que eles devem tomar, principalmente quanto às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Segundo o médico Gilmar Calixto, a desinformação vem fazendo com que o número de casos de aids, por exemplo, entre pessoas da terceira idade, cresça assustadoramente. _Atualmente, 8% dos casos de aids se concentram entre eles. Não existem campanhas que orientam o idoso para a sexualidade, e nem mesmo sobre as DSTs. Foram criados em uma época em que nem se cogitava isso_, alerta.

Muitos viúvos e viúvas estão redescobrindo a sexualidade, freqüentando bailes e excursões, com certa independência financeira. Esses fatores fazem com que tenham novos parceiros, mas sem remeter necessariamente ao uso da camisinha, por exemplo. _Existe ainda muita discriminação quando o assunto é sexo do idoso, mas esse é um mercado que consome e que deveria ser alvo de mais apelo para que se lembre dos
cuidados_, avisa Calixto.


Sex shops são cada vez mais visitados

Sim, os mais velhos também vão ao sex shop. Talvez seja difícil imaginar sua mãe ou avô rondando os _equipamentos_ expostos na loja, mas que muitos realmente se interessam, isso é incontestável. É o que garante o empresário Jorge Belém, proprietário do sex shop Muito Prazer, em Curitiba. Além das lojas no centro, ele também vende seus produtos em um canal que pode ser assistido via parabólica. _É um canal de venda de produtos eróticos, que atinge principalmente o público masculino, mais simples e de mais idade_, afirma. Pela televisão, é possível comprar boa parte do que tem na loja, onde o público muda completamente: de 80% a 90% é composto por mulheres.

Desse montante de mulheres, muitas pertencem à terceira idade. Os motivos para visitar o sex shop se resumem a adquirir produtos que levem os respectivos parceiros a _dar conta do recado_ ou, então, que apimentem a relação - como os lubrificantes, no caso das que perdem a lubrificação natural, e géis feitos para as regiões íntimas, que provocam sensações diversas, como as de frio ou calor, por exemplo. No caso das viúvas, os famosos vibradores são os mais requisitados. _Já os homens, em geral, buscam artefatos que ajudem a satisfazer a mulher. Os produtos mais procurados são as capas penianas (pênis de borracha que pode ser colocado sobre o verdadeiro, em caso de problemas para manter a ereção) e a bomba peniana (dispositivo que puxa o fluxo de sangue para o pênis por vácuo e coloca-o em ereção)_, cita.

No caso dos viúvos, são as bonecas infláveis as mais desejadas.

A vendedora Noemi Rodrigues conta que o público da terceira idade tem características bem peculiares. _Não se soltam muitos e geralmente são exatos no que querem, sem dar muita abertura para conversas. Talvez seja vergonha, mas não se abrem muito_, diz.

Discutir o assunto é muito importante

Cuidados também devem ser tomados por conta das famílias que mantêm idosos em instituições asilares. _A homossexualidade é facilitada em lares que costumam separá-los por sexo_, lembra o geriatra Gilmar Calixto. Nesse caso, não se deve ignorar o assunto. _O ideal é que tenham equipes para abordar o tema. O idoso não deve ser reprimido, mas orientado._

No Brasil, já existem moradias que encaram o assunto com naturalidade e buscam nutrir os internos de informação consistente sobre sexo - mas isso infelizmente ainda é raro por aqui. A psicanalista Sandra Stall Bueno confirma esse pensamento. Para ela, hoje a terceira idade encara com mais naturalidade o sexo, mas ainda são pequenos os grupos que falam sobre isso. _Existe a tendência de deixar o assunto na gaveta_, diz. No entanto, o silêncio não quer dizer que não saibam sobre sexo ou não o vivenciem. _A discrição é por conta da maturidade_, acredita. Outro fator que estimula os idosos a falarem sobre sexo com tranqüilidade é a convivência com os netos.

http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISDA56F374ITEMID1700520490F14EAFBF280CA87C87321DPTBRIE.htm

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Acredito que este texto está dentro do tema que estamos discutindo.
Devemos ouvir a todos. E em resumo geral a salvação é uma só: o AMOR
incondicional
Entrevista para a Revista Bons Fluídos

"O amor desperta nossa consciência"

Texto: Liane Camargo de Almeida Alves

Uma nova energia banha o planeta, e uma parcela cada vez maior da
humanidade começa a despertar para uma realidade mais plena e amorosa
- é o que afirma o pensador holandês Robert Happé em suas palestras.
Aqui ele fala sobre esse momento especial e nos ensina como se
sintonizar à atual freqüência planetária, baseada no amor.

Nascido na Holanda e estudioso das religiões ocidentais, o psicólogo e
pensador Robert Happé resolveu estudar por cinco anos na Índia, na
Universidade de Bombaim, onde aprendeu filosofias orientais - budismo,
hinduísmo, taoísmo... Em seguida, experimentou pôr em prática o que
havia aprendido na teoria - passou três anos nas florestas da
Tailândia, sozinho e em meditação, e mais um ano nos mosteiros e nas
montanhas nevadas do Tibete.

Era o final da década de 70. De volta ao Ocidente, lecionou na
Inglaterra, na Escócia, na Irlanda e, depois, já nos anos 80, começou
a dar seminários em vários países do mundo. Mas foi no Brasil que
Robert Happé resolveu lançar âncoras, em 1992: apaixonou-se pela
maneira de ser dos brasileiros. "Aqui as pessoas se abrem mais
facilmente e são muito amorosas.

Demonstram seus sentimentos e têm menos medo de entrar em contato com
suas emoções", reconhece o pensador holandês. Para ele, essa é uma
importante qualidade, talvez a maior que possa existir nos tempos
atuais.

"O planeta está passando por uma mudança profunda, significativa. Já
existem milhões de pessoas no mundo vivendo uma realidade mais
consciente, mais espiritualizada e amorosa", avalia.

E, segundo ele, essa parcela da humanidade, que ainda está longe de
ser a maioria, tende a aumentar. "É um momento especial. As
freqüências de energia sutil estão ficando cada vez mais aceleradas e,
portanto, menos densas - está em curso uma mudança planetária total.

Mais e mais pessoas estão em sintonia com a energia do amor, da
solidariedade, da compaixão, que são freqüências energéticas de
altíssima vibração, muito aceleradas", afirma. "O amor é a melhor
maneira de abandonar nossos padrões habituais, baseados no medo, na
insegurança e no egoísmo", garante Happé.

É esse sentimento que nos dá confiança, abertura e liberdade,
qualidades nascidas do sentimento de integração e unidade entre todos
os seres. E cada medo superado nos prepara para níveis ainda mais
elevados de consciência e compreensão. "Para isso acontecer, é só
deixar o coração nos guiar", diz ele, sorrindo.

BONS FLUIDOS - O senhor estudou filosofias e religiões, tanto
ocidentais quanto orientais, e acabou por falar cada vez mais do amor
e da necessidade de elevação da consciência. Não é o que propõem todas
as tradições espirituais?

ROBERT HAPPÉ - Sim, mas existe uma diferença. As religiões são
baseadas em crenças, e as crenças divergem de uma religião para outra.
Aí começam os conflitos. Todos acreditam estar certos, que a sua
religião é a correta, e isso aumenta a noção de separatividade em
relação ao outro. A realidade é que as crenças podem ser diferentes,
mas as pessoas não. Todos precisam amar e ser amados. Essa verdade
está gravada no coração do ser humano. Essa é a essência dos
ensinamentos espirituais dos grandes mestres, como Cristo e Buda.
Porém essa verdade é perdida quando as religiões se organizam em
sistemas de crenças. Passamos a tentar encontrar a realidade fora e
não mais dentro de nós.

BF - Esquecemos das antigas lições dos mestres, que nos convidam a nos
conectar com o amor.

RH - Somos seres espirituais que vieram a este mundo para aprender a
nos amar, a nos conectar uns com os outros e a compartilhar. Com o
amor, podemos experimentar níveis mais altos de consciência, níveis
mais apurados de compreensão. Mas não conseguimos fazer isso porque um
acredita numa coisa e outro acredita em outra - estamos separados
pelas crenças religiosas e culturais. Não conseguimos integrar a
amorosidade unificadora do coração porque nossa cabeça não deixa - ela
nos diz que estamos irremediavelmente separados por nossas crenças e
religiões.

BF - E a maioria das guerras no planeta começa por aí...

RH - Temos muito medo uns dos outros, pavor do poder que o outro pode
adquirir. Nos sentimos ameaçados, sempre. Temos de nos defender das
pessoas que não acreditam nas mesma coisa que nós! Assim, ficamos
ilhados, imobilizados em nossa insegurança. Se uma pessoa tem muito
medo, é porque está longe do amor e do seu coração. Exatamente o que
esses grandes mestres espirituais não queriam.

BF - Essa situação vai continuar sempre assim?

RH - O momento espiritual em que vivemos é muito especial. É a hora da
transformação de nossos medos - que nascem da noção de separação - em
amor e desejo de unificação. Essa mudança de paradigma, de referência,
é de ordem planetária e cósmica. A Terra, nosso querido planeta,
também é um ser vivo que está se modificando. Ela, como a humanidade,
está evoluindo. Isso significa que as freqüências energéticas mais
sutis estão mais aceleradas. E isso também está acontecendo conosco.

BF - Mesmo num mundo que assistiu o 11 de setembro e a queda das
torres gêmeas em Nova York?

RH - Sim. A queda das torres foi uma apunhalada no centro econômico do
planeta. O planeta foi ferido, assim como o coração de toda a
humanidade foi ferido. Mas aquele evento nos revelou, com muita
contundência, a desigualdade econômica em que vive a maior parte do
planeta. O que se seguiu foi um repensar de muitas atitudes.

BF - Mas ainda continuamos com muito medo. Nossos olhos vêem um mundo
agressivo, violento.

R

Conclusão