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212a – Tema: Família e desencarnação - nosso papo sobre com texto

Pelo conhecimento e convicção nas explicações espíritas , vejo que pelo menos tentamos ver com mais naturalidade e trocar a dor da perda e da saudades pela esperança do dia em que nos reencontraremos com nossos queridos que partiram. Fácil não é para ninguém, mas pelo menos sabemos que não é para sempre.

Beijos

Paty Bolonha



ANTE OS QUE PARTIRAM

Nenhum sofrimento na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração enregelado e querido que o caixão fúnebre transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se implacável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.
Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito, um filhinho transfigurado em anjo de agonia; um esposo que de despede, procurando debalde mover os lábios mudos; uma companheira, cujas mãos consagradas à ternura pendem extintas; um amigo que tomba desfalecente para não mais se erguer, ou um semblante materno acostumado abençoar e que nada mais consegue exprimir senão a dor da extrema separação, através da última lágrima.
Falem aqueles que, um dia, se inclinaram, esmagados de solidão, à frente de um túmulo; os que se rojaram em prece nas cinzas que recobrem a derradeira recordação dos entes inesquecíveis; os que caíram, varados de saudade carregando no seio o esquife dos próprios sonhos; os que tatearam, gemendo, a lousa imóvel, e os que soluçaram de angústia, no ádito dos próprios pensamentos, perguntando em vão, pela presença dos que partiram.
Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas do teu pranto lhes fustigam a alma como chuva de fel.
Também eles pensam e lutam, sentem e choram.
Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram. Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem, cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem a inconformação ou se voltam para o suicídio.
Lamentam-se quanto aos erros praticados e trabalham, com afinco que lhes diz respeito.
Estimulam-te à prática do bem, partilhando-te as dores e as alegrias. Rejubilam-se com as tuas vitórias no mundo interior e consolam-te nas horas amargas para que te não percas no frio do desencanto.
Tranqüiliza desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que legaram.
Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas; porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras.
E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do túmulo vazio nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, sobre um monte empedrado, mas ressuscitou aos cânticos da manhã no fulgor de um jardim.

Emmanuel

Psicografia de Francisco C. Xavier
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Queridos amigos com esta música eu queria deixar uma mensagem para o dia de amanhã (finados) onde muitos homenageiam seus queridos que já partiram (nosso tema da semana) , lembremos :

Flores pra quê ? Se podemos ultrapassar os véus da saudades e abraçá-los pelo pensamento, pela palavra em prece, pelos sentimentos que os devotamos, que o amor é o mesmo aqui e acolá,

Beijos

Paty Bolonha


Flores, pra quê ?
(Melodia e letra : Paty Bolonha)

Tenho as horas e as eras
Uma alma sem quimeras
Para me mostrar quem sou

Viajante imortal
No universo surreal
Eu vôo , eu vou

O sonhos são meus subalternos
Quando sinto saudades dos meus amores eternos.
Vou a favor do vento
Dou asas ao pensamento
E os encontro em algum espaço do tempo

Flores pra quê ?
Se o meu amor é muito maior,
Meus abraços vão ao encontro - Refrão
Onde quer que possam estar.

Não sou apenas um cavaleiro do momento
Nem escravo de apenas um sentimento.
Sou filho do Rei
E o reino é muito maior
Do que aquilo que temos conhecimento

Refrão
Paty Bolonha
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A) Penso que o que acontece não é nada mais do que o medo de não encontrar as pessoas que amamos quando partimos
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Conclusão