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160a – Como anda nossa Caridade? - nosso papo

Eis, Gente Linda, tudo joiiiinha com vcs?! 😉
Todo mundo no maior silêncio, né? Só na reflexão! 🙂 Ah Me-ni-nos e Me-ni-nas! 😉
Falar de caridade implica, necessariamente, em nos olhar, em verificar em nós a coerência entre a fala intelectual e a pratica do sentimento, né?! 🙂
Caridade seria a expressão do amor e se começa dentro de nós o primeiro lugar em que ela se habilita a ser real é dentro de casa, dentro da família, dentro do lar. Ela não é algo pronto e acabado, mas sim vai sendo construida dentro de nós e evoluindo e se enraizando à medida em que realmente a assimilamos pelo Espírito e dela nos conscientizamos.
Uma tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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OOis.. euzinha de novo 🙂
Tem um texto legal sobre o tema, que está em :
http://www.rjeonline.com/rje/edicoes/2003-01.pdf
Não consegui transcreve-lo para cá, por isso a indicação, tá?!:-)
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo joiiinha?! 🙂
Encontrei o texto abaixo, que é bem interessante dentro do nosso tema da semana 😉
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
E a caridade?
Terezinha Colle
É comum, no meio espírita, diante de certas circunstâncias, ouvirmos dos confrades a clássica pergunta: "e a caridade, onde fica?"
Na Casa Espírita, quando se tenta estabelecer algumas normas de procedimentos, visando a harmonia e o bem-estar de todos, logo surgem os companheiros que se julgam "caridosos", questionando sobre a caridade.
Quando se sugere a alguém que faça a higiene (tome um bom banho) e ponha uma roupa limpa, logo se ouve a observação: "isso é falta de caridade!"
Todavia, também é falta de caridade fazer com que os demais freqüentadores e trabalhadores respirem o odor fétido de uma pessoa que se compraz na sujeira.
Quando se pede para que os grupos de estudos não se convertam em sala de lazer e balbúrdia, onde cada um fala do assunto que deseje e no tom que lhe agrade, não faltam esses companheiros alertando sobre a falta de caridade.
E quanto aos que deixam seus quefazeres, seus familiares, seu lar aconchegante, para dedicar-se ao estudo uma hora por semana, não seria falta de caridade obrigá-los a ouvir asneiras?
Nos eventos variados, desde as palestras na Casa Espírita aos de cunho regional, estadual e nacional, quando é solicitado aos pais que atendam seus filhos barulhentos, surgem os olhares inquisidores daqueles que pensam ser essa atitude uma falta de caridade, uma vez que os pais desejam assistir às conferências em paz.
E nós perguntamos: e os demais assistentes? Não terão eles o direito à tranqüilidade de assistir ao evento?
Assim também acontece quando se solicita que as pessoas desliguem seus telefones celulares. Que não reservem lugares para os que ainda não chegaram e nem se sabe se vão chegar...
O Espiritismo é a Doutrina da razão e do bom-senso. Não sejamos tolos a ponto de voltar o nosso olhar "caridoso" somente para um dos lados. Temos que ter a visão do conjunto, lembrando sempre que a caridade deve ser acompanhada da justiça e do amor, para não ser tola e míope.
E por falar em justiça, esta deve balizar todos os atos da nossa vida. Se ouvimos "conversas" a respeito de pessoas ou Instituições, diz-nos a razão que devemos, antes de estabelecer qualquer julgamento, ouvir o outro lado da verdade, uma vez que essas "histórias" têm, no mínimo, duas versões.
Em O Livro dos Espíritos, abordando os caracteres do homem de bem, os Benfeitores falam do senso de justiça, dizendo que o homem de bem sacrifica seus interesses à justiça. E quanto a nós, os espíritas? Temos sacrificado nossos interesses pessoais por amor à justiça, ou ainda não desejamos ser homens de bem?
O cristão verdadeiro não deve permitir-se, jamais, uma caridade tendenciosa. Ou é caridade ou é apenas afetação conveniente.
Faz-se urgente que submetamos nossas ações ao crivo da razão, para que não venhamos a cair nos precipícios dos mesmos equívocos cometidos outrora.
Antes de proferirmos a sentença fatal: "é falta de caridade!", abramos a mente e o coração e verifiquemos se não estamos fazendo exatamente o que julgamos errado nos outros.
Vale a pena lembrar os exemplos do mestre lionês Allan Kardec. Ele sempre soube empregar a firmeza e a doçura de maneira excelente. Sua austeridade sabia ser terna quando preciso. Sabia evitar os pseudo-amigos que dele se aproximavam com interesses ocultos. Não é outro o motivo pelo qual seu amigo contemporâneo Camille Flammarion o cognominou "o bom-senso encarnado".
Importante ponderar, portanto, que, se somos espíritas, devemos balizar nossas atitudes pelas orientações que nos são trazidas pela Doutrina Espírita, ou, então, devemos abandoná-las por julgá-las desprovidas de argumentos convincentes. O que não devemos fazer é amoldar os conceitos Espíritas, claros e lógicos, às nossas conveniências, pois nesse caso amargaríamos penosamente as conseqüências.
(Jornal Mundo Espírita de Outubro de 98)(Fonte site espiritismo.org.br)
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Olá amigos da sala Educar... não respondo com freqüência por falta de tempo...mas, leio todos os estudos... e estou aprendendo muito.. segue minha contribuição...singela...
abraços fraternos e mineiros - uai
Maria das Graças

Reflexão: Como anda nossa caridade? Trabalho em um centro há 3 anos - e há 2 sou evangelizadora e, este ano nossos trabalhos cresceram bastante... digo isso, porque penso na caridade em sentido mais amplo... de forma que vc possa ajudar a pessoa a sentir melhor... e ajudá-la em seu caminhar aqui na terra.
O que é caridade? Na nossa escola, enquanto as crianças estão sendo evangelizadas... as mães estão reunidas com 2 psicológas voluntárias... recebendo ajuda em todos os sentidos...aprendendo a educar...a enfrentar suas dificuldades. Pois, trabalhamos com crianças extremamentes carentes material/efiva/ fisicamente, etc... e tivemos muitos progressos esse ano...
Caridade para mim é isso... poder fazer o outro se sentir melhor... elevar sua auto-estima... fazendo perceber suas qualidades, capacidades... no balanço do final de ano...fizemos progressos... e as mães nos fazem esse retorno, dizendo que elas melhoram quto mães, qto pessoa... os filhos melhoram na escola... estão mais comunicativos...
Por que caridade material é a mais fácil de ser feita...
Como podemos praticá-la efetivamente? Ensinando a pescar... e não dar o peixe... As famílias assistidas no centro... fizemos um cadastramento amplo com várias perguntas... onde são feitas visitas mensal... e, claro dentro das possibilidades - encaminhamos aposentadoria, emprego... pedimos para encaminhar as crianças para evangelização... temos oficinas de pintura, curso para gestantes, costura, bijouteria...onde essas famílias - mães, avós, tias, etc...estão aprendendo para ajudar no sustento da família - contribuindo assim tb para sua auto-estima
Qual a importância dela pra nossa evolução? Nossa imensa, gosto de mais de estar lá...com as crianças - com as mães vendo-as mais felizes...se sentindo valorizadas...eu aprendi e continuo aprendendo muito com eles...
E, para o ano 2006 vamos montar salas de Alfabetização pq tem muitos pais analfabetos... e eles nos disse que se sentem discriminados e infelizes por não saber ler e não poder ensinar seus filhos com os estudos.

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Bom dia a todos.

A caridade como sabemos, é dentre todas as virtudes, a mais bela, visto que aquele que a possuí, exemplifica através de seus atos o amor em direção ao próximo. E o amor amigo, também é uma palavra simples de ser pronunciada, mas difícil de ser exemplificada. Aquele que vivencia o amor é como flor de mais rara e sutil beleza, engrandece os olhos e perfuma a existência daquele que teve o prazer de um dia, desfrutar da companhia de quem teceu sua caminhada na delicadeza dos lírios e no perfume das rosas. Amar é verbo em movimento, é ação contante na prática do bem. São pequeninos gestos de boa vontade, que demonstram as mais variadas formas e intensidade de amar. O amor, transcente as barreiras do orgulho e da vaidade e faz de nós, criaturas na infância da humanidade, seres cada vez melhores.

Quem ama, é caridoso.

Quem ama, silencia.

Quem ama, tolera ao invés de suportar.

Quem ama, edifica.

Quem ama, transforma.

Que o espírito de natal reflita em nós os melhores sentimentos, para que possamos aproveitar esta época em que os sentimentos se renovam, a fi de exercitarmos os ensinamentos do mestre na prática constante do bem.

Luz aos corações

Dani


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Nossa!

Que legal a participação da Maria das Graças! Super interessante essa idéia de fazer classes de alfabetização para os pais dos nossos pequenos! Muito Legal msm!

Estou entrando na lista agora! Espero aprender bastante com vcs! Quero me empenhar cada vez mais no trabalho!

bjs!

Simone Magalhães.
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Eis, Gente Linda, tudo joiiiinha com vcs?! 😉
Simone, seja bem-vinda, que bom que está com a gente! 😉
Tava aqui refletindo... 🙂
E dentro de casa, como é que anda a nossa caridade? 😉
A gente tem procurado efetivar o fazer o outro aquilo que gostaria fizessem pra gente? fazer o outro se sentir melhor? elevar a auto-estima daqueles com quem a gente convive diariamente?
A gente anda incentivando mais as qualidades do que as limitações e as dificuldades de sentimento do outro?
Dia cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Oi, Companheiros.........
Até que consigo fazer aos outros o que quero para mim, mas as vezes me sinto tão humilhada em casa que fico pensando se realmente faço a caridade como deveria ser feita.


Muitos beijos e abrços a todos

Estela

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Conclusão