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158a - Tema: Evangelho no Lar – valor, apoio e prática. - nosso papo

Questões propostas para estudo 1. Você tem o costume de praticar o Evangelho no Lar? Há quanto tempo? Fúlvia já fazemos o Evangelho no Lar há 13 anos, e é uma benção . No inicio fazia sozinha , pois minha filha era pequena e acaba va dormindo era muito dificil, mas mesmo assim fazia. 2. Se você faz, acredita que, com a prática do Evangelho no Lar, o ambiente onde vive tem tido um clima mais ameno, tranqüilo, de paz? Se não faz, acredita que isso seria possível com a prática regular do Evangelho? Com certeza higieniza nosso lar e o mais importante nos higieniza. 3. Em sua opinião, qual o benefício pessoal que você tem ao praticar o Evangelho no Lar? É UM MOMENTO DE APRENDIZADO , ONDE EU E MINHA FILHA ESTAMOS APRENDEU E Q EU PENSAVA Q NÃO TINHA APRENDIAINDA MAIS JUNTAS E ONDE MUITAS VEZES PERCEBO TUDO QB ELA APRENDEU , E EU PENSAVA Q NÃO TINHA. 4. Comentários? Podem escrever aqui. É um momento em que Jesus está mais perto de nós, pois estamos mais ligados nele e podemos receber suas vibrações. --- Olá queridos amigos e amigas da sala. Abaixo minhas respostas sobre o tema da semana. Abraços a todos. SHEILA - MG Tema: Evangelho no Lar _ valor, apoio e prática. Período de estudo: de 19/11/2005 a 26/11/2005. Questões propostas para estudo 1. Você tem o costume de praticar o Evangelho noLar? Há quanto tempo? Lá em casa temos o costume de fazer o evangelho no lar. Faço desde que me tornei espírita, há pelo menos 6 anos, e posso dizer que neste período, nunca deixei de fazer, mesmo quando os outros não queriam participar. 2. Se você faz, acredita que, com a prática do Evangelho no Lar, o ambiente onde vive tem tido um clima mais ameno, tranqüilo,de paz? Se não faz, acredita que isso seria possível com a prática regular doEvangelho? Vou dizer uma coisa a vocês. Se eu não fizesse o culto do evangelho toda semana, não sei como estaria aguentando o <br>tranco<br> da vida. Algumas vezes não sinto o ambiente favorável, por culpa da falta de preparo de todos os que lá em casa participam (inclusive eu). Mas acredito fielmente que, se não fosse a realização do culto toda semana, a situação estaria muito pior. É impressionante como temos o amparo. Mesmo na hora dos comentários, você sente uma intuição daquilo que deve ser praticado no dia-a-dia e, se refletirmos bem, a intuição que recebemos é para nossa própria reflexão. 3. Em sua opinião, qual o benefício pessoal que você tem ao praticar o Evangelho no Lar? Esperança, alívio das tensões do dia-a-dia, reflexão sobre o que devemos fazer. Conhecimento. 4. Comentários? Podem escrever aqui. Bom, o culto do evangelho para mim é um compromisso que, quando não faço, sinto enorme falta. Parece que tem alguma coisa errada. Por isso, mesmo ,quando não sinto de minha parte um ambiente tranquilo e harmonioso após terminado o culto, tenho certeza de que os mentores espirituais ali presentes estão trabalhando em favor de todos. É comum eu ter sonhos na noite de realização do culto onde estou realizando estudos e comentários sobre a doutrina espírita com outras pessoas que não compartilham da minha fé. Nunca devemos relegar a 2º plano a realização do evangelho no lar. Jesus nos disse que <br>quando dois ou mais estiverem reunidos em seu nome, ele ali estaria<br>. O estudo do evangelho é isso. Levarmos Jesus, pelo menos uma vez por semana, para dentro de casa. O ideal seria que fizéssemos isso todos os dias. --- Questões propostas para estudo 1. Você tem o costume de praticar o Evangelho noLar? Há quanto tempo? Tornamos o Evangelho uma rotina, nos ultimos dois anos, embora sejamos espiritas a mais temo, nunca conseguimos estipular uma rotina....até que decidmos que já era hora de parar de fugir.... 2. Se você faz, acredita que, com a prática do Evangelho no Lar, o ambiente onde vive tem tido um clima mais ameno, tranqüilo,de paz? Se não faz, acredita que isso seria possível com a prática regular doEvangelho? Creio que faça uma grande diferença, mesmo frequentando 02 x por semana uma casa Espirita (inclusive como trabalhadora), sinto que o evangelho cria mais um ponto de luz, nos da um suporte maior, um consolo em diversas situações, ainda mais com vidas tao atribuladas como a nossa, é tb. mais uma oportunidade de estar junto a familia de um tema que nao seja a novela... 3. Em sua opinião, qual o benefício pessoal que você tem ao praticar o Evangelho no Lar? Consolo, oportunidade de refletir e de mudar o que somos e quem somos....colocar em pratica aquilo que aprendemos e que passamos aos demais... 4. Comentários? Podem escrever aqui. Não direi que seja facil fazer o Evangelho no lar...é claro que tudo depende de nós mesmos, de nossa confiança, de nossa fé, de realmente entender o que estamos fazendo...mas eu mesma senti e sinto dificuldades.... é um compromisso, que deverá ser seguido (para o nosso proprio beneficio e daqueles que esta a nossa volta, encarnados ou não), independente de nosso cansasso, preguiça, oposições, eu e meu esposo somos espiritas e acertamos nossos horarios para poder fazer o evangelho, e estamos colocando nosso filhinho de 05 anos aos poucos...mas é muito comum acontecer (mesmo estando informados de que neste dia e horario não iremos atender) de familiares chegarem, telefonemas, vizinhos...aprendemos a ignorar isso e nos manter no que estamos fazendo, mas sei que se estivesse so neste proposito, talvez não conseguiria.... Como disseram em uma resposta anteior, o esclarecimento que temos é muito grande, o consolo idem... --- Tema Evangelho no Lar, Olá amigos, Tenho encontrado resistência por parte do meu marido (não forço) apenas convido, porém creio que ainda não esteja preparado. Minha filhinha pequena tem 6 anos, não quer ir na evangelização infantil, é tímida. Não posso forçar meus familiares a interagirem em um mundo que eu descobri. Apenas posso mostrar através de atitudes e palavras. Penso em levar muita água fluidificada para casa, assim eles estarão recebendo luz sem saber. O que os irmãos me aconselham em um caso como o meu, onde só um membro da família é espirita? Grata --- Temos 03 filhos, de 12, 10, 08 anos. 1) Lemos sempre um livro infantil com eles. Cada um tem seu livro, e a cada semana, um dêles começa a leitura, para os demais acompanharem, cada qual com um parágrafo. 2) Também a cada semana, um deles faz a prece de abertura, ou a de encerramento, ou distribui a água fluidificada para a família. 3) Depois, cada qual com seu <br>Evangelho <br>, faz a leitura por ordem de parágrafo com papai e mamãe. 4) Comentamos ao final de cada leitura. 5) Os resultados todos podem concluir... SDS RB --- OOis, Lindinhos e Lindinhas, tudo joiiinha?! 🙂 Priscila acabei de mandar um email falando como acontece aqui em casa, onde só eu sou espírita. Sempre fiz , em termos de encarnados, sozinha mesmo o evangelho no lar. Penso que não adianta falarmos apenas, mas tb exemplificarmos aquilo a que estamos nos propondo a fazer. No seu caso, com criança e se vc quer que sua filha participe, faça, mesmo que aparentemente sozinha, um evangelho no lar que alcance o entendimento dela. Se ela se chegar vc pode utilizar de pedidos de desenho sobre o assunto, há hoje em dia há livros infantis da Doutrina Espírita tb para crianças muito legais que vc pode utilizar no seu evangelho e atrair sua filha. É mais ou menos como a Regina colocou com a participação dos filhos, no seu caso, vc só adaptará a linguagem para uma linguagem infantil. Algumas sugestões de livros infantis para esse evangelho no lar com crianças é: * Livro dos Espíritos (para a infância e Juventude) - Editora Mundo Maior * Evangelho segundo o Espiritismo (para a infância e Juventude) - Editora Mundo Maior * O evangelho da Meninada - Eliseu Rigonatti * O Evangelho S. o Espiritismo para a Infância - FEESP * O Melhor é Viver em Família - CELD * Brincando e aprendendo o espiritismo editado pela FEESP * tem várias historinhas que vc pode utilizar em : http://www.cvdee.org.br/ev_historia.asp?id=002#historias * para incentivar sua filha a participar da evangelização espírita infantil: vc pode, se puder, instalar o paltalk (www.paltalk.com) no seu computador e vir frequentar com a gente a sala espiritismo.net kids, todo domingo as 10:30, que é uma sala de estudos voltados para as crianças entre 07 e 13 anos. * para incentivar tb as crianças a gente tem o site da gente que é voltado para a mesma faixa etária: www.cvdee.org.br/sitedagente Nossa deixa eu parar senão vira testamento isso aqui, né?! 😉 Mas penso que seja por aí, através de ações, de exemplos e de incentivos, vc irá aos poucos conseguindo passar de um evangelho no lar feito por vc, com companhia familiar ;-)E persistir sempre. 😉 dia cor e amor procês beijocas mineiras com carinho no coração --- Priscila. Eu entendo seu drama... já estive do lado do seu marido. Quando chegar a hora... mas, continue convidando-o... minha esposa fez isso e, de repente.... caiu a ficha. Quanto à sua filhinha de seis anos, não seria ideal ir com vc e participar na Casa Espírita q vc frequenta, da evangelização infantil? Tímida? Mas, e no colégio? Como ela se porta? Tenho ouvido muita gente dizer: ah, quando meu filho crescer ele escolhe a religião... Pois eu digo: Se vc entendeu Kardec, levará sua filha com certeza. Vc não está dando a ela uma religião, mas discernimento, busca de Deus, esclarecimento... O Espiritismo não se traduz em Religião, mas, Filosofia, Ciência e Religião. Filosofia, dará condição dela pensar por si só, a Ciência, dará a busca pela verdade, da experiência, do testar... e a Religião, dará o encontro de Deus. Chico falava... <br>precisamos de Deus no coração pois, caso contrário, incendiaremos a Terra<br>. Olhe o texto do Divaldo sobre qa evangelização infantil, abaixo... Se vc realmente descobriu o mundo que diz ter descoberto, verá que é importante <br>educar a criança, para não ter de corrigir o adulto<br>. Faça o evangelho no lar junto com sua filha, convide seu marido para participar, mas respeite-o se ele não quiser. Escolha um horário que seja mais tranquilo e que ele esteja em casa também. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Qual a importância da evangelização da criança no Centro Espírita? Divaldo: Da mais alta relevância, se dissermos que, quem instrui prepara para a vida, quem educa dá a vida, quem evangeliza fomenta a vida. Este <br>evangeliza<br>, entendamo-lo à luz do Espiritismo, por ser a luz do Espiritismo que dá lógica e entendimento ao Evangelho. O Evangelho, puro e simples, é ministrado por outras doutrinas cristãs, mas a reencarnação e a comunicabilidade dos espíritos dão clareza e lógica, ao contrário de outras doutrinas evangélicas, preparando a criança para uma vida saudável no seu relacionamento futuro. Não se pode conceber uma Casa Espírita na qual as novas gerações não recebam a evangelização espírita, porque sem isto estaremos condenando o futuro a uma grave tarefa curativa das chagas adquiridas no trânsito da juventude para a razão. Portanto, é imprescindível a presença da atividade do Evangelho à luz do Espiritismo, junto à criança e ao jovem. *** O que dizer das aulas de evangelização em que predomina o conhecimento do Evangelho sem conteúdo espírita? Divaldo: que é um trabalho muito respeitável, mas não é um trabalho espírita. Para que o seja, é indispensável que se encontram presentes os postulados essenciais conforme estão exarados em O Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Não podemos entender por que a criança e o jovem são capazes de compreender o Evangelho e não o Espiritismo, quando têm idéia clara de eletrônica, de cibernética, e de outras ciências muito mais complexas do que a Ciência Espírita, que é de fácil assimilação. Os irmãos das igrejas reformadas, do Catolicismo, nas suas vária denominações, lecionam também o Evangelho, que é muito bom na sua parte moral, mas que não equaciona a problemática da existência humana, que somente pode ser entendida à luz da reencarnação. Não equaciona a realidade da comunicabilidade dos Espíritos, que somente através da mediunidade encontra parâmetros de lógica e sustentação. Não elucida a problemática da pluralidade dos mundos habitados, hoje reconhecida por boa parte dos astrônomos e dos astrofísicos de toda a Terra. E não resolve o problema do comportamento humano, porque libera ou escraviza a consciência através dos dogmas, dos formalismos e das suas atitudes místicas. É indispensável colocar a Doutrina Espírita no Evangelho, para que a razão substitua a aceitação, e a lógica preencha o vazio do mitológico. - Nunca é conveniente levar a criança a assistir reunião espírita de natureza mediúnica,... - *** Como fazer, sendo preparado para evangelizar e não se sentindo seguro para o trabalho, já que no Centro Espírita é responsabilizado? Divaldo: Todos nós somos inseguros daquilo que fazemos, exceto as pessoas presunçosas. A insegurança é um fenômeno natural, porque estamos sempre aprendendo, defrontando experiências novas. É compreensível que aquele que se inicia numa atividade encontre muitos conflitos na área que o desafia. A segurança virá como resultado normal da experiência, que irá adquirir com o tempo. O conhecimento teórico não equipa uma pessoa com a segurança que a faça enfrentar as dificuldades naturais que lhe são desafio, com a mesma experiência daquele que opera todos os dias. A melhor maneira de o fazer, é começar. Começa-se inseguro e, lentamente, vai-se adquirindo confiança, que é resultado das experiência que se tornaram exitosas. Sem a experiência pessoal ninguém tem segurança de como fazer, porque não se transmitem experiências. Transmitem-se informações, que aplicadas nos levam à vivência dessas mesmas informações. *** As crianças que estão sendo evangelizadas, de que maneira podem os pais ajudá-las, a fim de que a evangelização continue no lar? Divaldo: Aos pais compete a observação das tendências, da natureza dos seus filhos para bem orientá-los e despertarem nos mesmos as qualidade que se contrapõem aos defeitos. Entretanto, isso deve ser feito quando os filhos são muito pequenos, e é justamente quando os pais são mais inexperiente, menos maduros. Então, quando vemos os resultados, o tempo já passou. Como agir? Por mais imaturos que sejam os pais, há, entre eles e os filhos, o largo período que já viveram. Nesse período, adquiriram as experiências das suas próprias vivências. Há, em todo indivíduo, a tendência para o bem, porque somos lucigênitos. Esse heliotropismo divino nos leva sempre a discernir entre o que é certo e o que é errado. Se, por acaso, por inexperiência, não orientamos bem o filho na primeira infância, é sempre tempo de começar, porque estamos sendo educados até a hora da própria desencarnação. Os pais que não lograram encaminhar bem os seus filhos, porque lhes faltava o equilíbrio do discernimento, quando se estava no período da formação da personalidade, podem recomeçar em qualquer instante, de maneira suave, perseverante e otimista através do exemplo e da vivência do amor. Os pais podem ajudar a evangelização no lar, sobretudo pela exemplificação. É a exemplificação a melhor metodologia para que se inculquem as idéias que desejamos penetram naqueles que vivem connosco. Se examinarmos Jesus, Ele disse muito menos do que viveu e viveu muito mais do que nos falou. A mim me sensibiliza muito uma cena que parece culminante na vida do Cristo. Quando Ele estava com Anás, o Sumo Sacerdote, que Lhe perguntou sobre Sua doutrina, respondeu Jesus, que nada falara em oculto e que ele deveria perguntar aos que O ouviram. Um soldado que estava ao lado do representante de César, agrediu-O, esbofeteando-Lhe a face. Para mim, este gesto é dos mais covardes: bater na face de um homem atado. Então Jesus não reagiu. Agiu com absoluta serenidade. Pacifista por excelência, voltou-se para o agressor e lhe perguntou: Soldado, por que me bateste? Se errei, aponta-me o erro, mas, se eu disse a verdade, por que me bateste? É uma lição viva, porque Ele poderia apelar ali para a justiça do representante de César; poderia ter-se encolerizado; ter tido um gesto de reação, mas Ele preferiu agir. O lar é a escola do exemplo, onde lamentavelmente se vive reagindo. Vive-se de reações em cadeia; raramente se pára para agir. *** Uma criança era dotada de mediunidade vidente aflorada. Quando jovem perdeu-a por algum tempo. Após freqüentar grupos de jovens espíritas e estudar a Doutrina é possível recuperar a sua vidência? Divaldo: Sim e não. Na infância, as faculdades psíquicas são muito aguçadas, porque o Espírito ainda não está totalmente reencarnado. O cérebro ainda não absorveu toda a percepção extra-sensorial. Como há uma percepção mais aguçada que ainda não foi assimilada pelos neurônios cerebrais, várias faculdades se manifestam, já que é o próprio Espírito que vê, que ouve, que sente. À medida que ocorre o mergulho na indumentária carnal, vão diminuindo as possibilidades parapsíquicas até que ficam relativamente bloqueadas. Mais tarde, a pessoa pode exercitá-las e, através do exercício, poderá recuperar essas percepções de acordo com as conveniências que foram estabelecidas pela lei de reencarnação para o progresso da própria criatura. Há indivíduos que gostariam muito de ser médiuns vidente, médiuns com um campo muito amplo, sem darem-se conta das graves responsabilidades que disso decorrem, dos gravames, dos perigos e dos imensos testemunhos, que se fazem necessários. Os nossos Mentores Espirituais, quando coordenam a nossa reencarnação, examinam em profundidade o que será melhor para a existência, como o que será pior, estabelecendo aquilo que se possa ou não suportar. Daí não é lícito forçar o desenvolvimento de aptidões, para as quais, talvez, não se esteja moral e emocionalmente equipado par enfrentar as conseqüências dessa decisão. *** Como enfrentar o desafio da educação da criança carente? O que nos aconselha no sentido de criarmos um trabalho com essas crianças de rua. Gostaria de saber se a merenda é prejudicial quando colocada como prêmio aos que freqüentam mais a evangelização? Divaldo: A melhor maneira de enfrentar-se um desafio é começá-lo. Chamar um cooperador, mais um e formar um grupo. É provável que muitos aqui não conheçam a história da célebre Universidade Mackenzie, de São Paulo. Começou quando uma educadora americana notou, em São Paulo, na rua em que morava, um grupo de crianças vadias. Ela, que preparava muito bem broa de milho, pôs-se a atrair os meninos que ficavam à porta sentindo o cheiro, e começou a dar-lhes o alimento doce. Depois, resolveu que somente daria broas às crianças que viessem, no Domingo, pela manhã, para ouviram-na falar do Evangelho de Jesus. Depois que vieram vários por causa da broa, ela explicou, que só participaria da reunião, para depois comer a broa, quem viesse tomado banho, de cabelo penteado e pés calçados. Mais tarde, ela notou que poderia fazer algo mais do que a broa. Teve a idéia de preparar um lanche mais substancial para atrair mais meninos de rua. Eles aumentaram de tal forma que chegavam à hora em que ela estava na confecção do alimento. Ocorreu-lhe estabelecer que, a partir da data X , somente teria acesso à aula de Evangelho, para depois comer, quem soubesse ler e escrever. E como eles não o sabiam, ela pôs uma mesa no fundo do quintal e abriu uma escola de iniciação alfabética. Hoje é o Mackenzie, que tem uma bela e longa história, inclusive, foi visitado por D. Pedro II que lhe fez uma expressiva doação. Uma americana, Mary Jane Mac Leod Bethune, começou a educar crianças num depósito de lixo. A lei da segregação racial nos Estados Unidos era muito severa contra os negros. Ela era negra, havia ganho uma bolsa de estudos de uma costureira quaker, e, ao se formar não tinha alunos. Quando foi nomeada não havia escola. Ela então reuniu três caixões vazios de cebola, colocou-os embaixo de uma árvore, num depósito de lixo, convocou três descendentes de escravos e começou a ensinar-lhes a ler e escrever Oportunamente, quando Henry Ford foi a Osmond, uma praia da Califórnia, ela foi visitá-lo. Ao chegar à porta, foi barrada, porque, no hotel, negro não podia entrar, somente na condição de serviço. Ela subiu a escadaria de incêndio de nove andares, saltou a janela, tocou a campainha da porta, e, quando o mordomo veio abri-la, disse-lhe: Quero falar com Mr.Ford. O mordomo, que também era negro, respondeu: Mas ele não recebe negros! E falou-lhe baixinho: Como você se atreve a vir aqui? Ela reagiu bem alto: Eu tenho uma entrevista marcada com Mr. Ford, que assinalei por telefone. Eu sou Mary Jane. Ouvindo-a, Mr. Ford redargüiu: Entre, senhora. Quando ela se adentrou, ele, que era humanitário e acreditava na reencarnação, exclamou, surpreso: Mas eu não sabia que a senhora era uma negra! Ela sorriu, elucidando: Não totalmente. Eu duvido que o senhor conheça dentes mais alvos e um olho mais brando do que o meu. Ele a adorou, porque uma mulher que era superior a essas mesquinharias humanas merecia respeito. Perguntou-lhe: O que a senhora deseja de mim? - Desejo que o senhor me ajude a construir a minha escola, a ampliá-la. Gostaria de levá-lo ao meu terreno, a fim de que o senhor construa comigo a escola dos meus sonhos. Ele aquiesceu. Desceu com ela pelo elevador por onde não pudera subir. Quando ela passou pela porta e o atendente a viu, ela ainda, só para surpreender, pegou o braço de Mr.Ford, com a maior intimidade. Sentou-se num carro coupé aberto, desfilando pela cidade de Osmond e olhando para todo mundo. Isso há mais ou menos sessenta anos. Era muita coragem! Levou-o ao seu terreno. Quando chegou ao depósito de lixo, disse-lhe: É aqui, senhor, que eu quero construir a minha escola. Ele, surpreso, retrucou: - Aqui? E onde está sua escola? Ela apontou: - Ali. - Senhora, ali é um depósito de lixo. Eu sempre me esqueço dos detalhes! Em verdade a minha escola está aqui na cabeça. Eu quero que, com o seu dinheiro, o senhor arranque daqui (apontou a cabeça) e a coloque ali. Ele deu-lhe, então, vinte mil dólares. Essa mulher educou, até o ano de 1969, milhões de negros americanos. Tornou-se o símbolo da educadora mundial. Quando o presidente Franklin Delano Roosevelt cancelou as subvenções por causa da guerra, ela lhe pediu uma entrevista na Casa Branca, e disse-lhe: O senhor não vai cortar as subvenções das minhas escolas. Ele redargüiu: A senhora não se esqueça que eu sou o presidente. E ela repostou: Nem o senhor esqueça que eu sou eleitora, e eu vou me lembrar. Ela sentou-se. E a sua foi a única rede de escolas que não teve as subvenções canceladas naquele período. Certa feita, ela estava numa cidade do Sul, onde a intolerância racial era muito grande e teve uma crise de apendicite. Foi levada de emergência ao hospital e colocada na mesa cirúrgica. Quando os médicos entraram e a viram, disseram: <br>Operar uma negra?<br> E saíram da sala. Ela pôs a mão no lugar dorido, olhou para a janela e orou: <br>O Senhor deve estar brincando comigo. Acho que o Senhor só me deu essa apendicite para me desafiar. Porque se o Senhor me ajuda a sair desta mesa, eu Lhe prometo que, na América, onde o Senhor me pôs na Terra, nunca mais morrerá ninguém de apendicite pelo crime de ser negro, porque eu não deixarei.<br> Levantou-se e ergueu uma Faculdade de Medicina. É uma das histórias mais lindas do século, mas, infelizmente, desconhecida dos brasileiros. Quando estourou a guerra da Coréia, ela já era um vulto venerando no mundo. Foi conselheira da UNESCO e da ONU para assuntos raciais. Outra vez, ela vinha atravessando o corredor para negros, no aeroporto de uma cidade do Sul. Um rapaz branco saltou a cerca, abraçou-a e chamou-a de mamãe. Então o colega reagiu: É louco? Como pode abraçar esta negra? Ele explicou: É por causa desta negra que eu vou dar a minha vida na Coréia. Quando eu fui convocado para a guerra, em um país que jamais eu havia ouvido falar o nome, fui ao meu professor de geografia e perguntei: Onde é que fica mesmo essa Coréia? Ele mostrou no mapa uma região miserável, perdida, que eu não sei quem estava lá. E eu vou prá lá, porque me disseram que eu vou salvar a democracia, que eu aprendi com esta negra, que ama a todos os homens, sem perguntar o nome, a cor, a raça ou a crença. Ela escreveu mais tarde: Eu poderia ter morrido naquele dia, porque minha missão, na Terra, havia acabado. Começamos, na Mansão do Caminho, onde temos duas mil e quinhentas crianças, que têm o lanche garantido, mais ou menos, como narramos. Um dia demo-nos conta que, na rua, havia muitos meninos que não estavam na escola, e, por isso, não comiam. Criamos, para eles, uma sopa, há três anos. Vieram os meninos e suas mães. Depois de um ano estabelecemos que só tomariam a sopa se viessem limpos. Como no bairro a dificuldade de água é muito grande, passaram a tomar banho conosco. Se vêm descalços, damos alpercatas. Se as perderem, não tomam a sopa. Porque, o perder aqui, é vender. Saem com as alpercatas e vendem-nas, a fim de ganharem novas no outro dia. Depois, só tomam a sopa se estudarem. O interesse cresceu e hoje transformamo-la em almoço, pois já estão tendo aula normal. Têm a merenda às dez horas e o almoço ao meio-dia. Começamos com vinte, estamos com quase trezentos. Fazemos a evangelização, como introdução ao trabalho da educação. Ao fim do ano, os que tiverem melhor aprendizado são matriculados na 1ª série da Escola Jesus Cristo. Este ano matriculamos quarenta e seis e no próximo teremos o dobro. Começamos, pois, sem maiores preocupações. Iniciamos sob a copa de uma mangueira e sobre três caixas de cebola, na rua Barão de Cotegipe, 124. Eu tinha lido, então, a vida de Mary Jane. Hoje estamos com duas mil e quinhentas crianças internas, semi-internas e externas. Pretendemos ainda aumentar o número, e, dentro de alguns dias, inauguraremos uma escola de auxiliar de enfermagem, para, depois, uma escola de magistério. Hoje é muito grande o envolvimento do jovem na política. Preocupado com as leis humanas, indiferente às Divinas. É um processo educacional? Como concilias as duas coisas? Divaldo: Ocorre que o jovem padece constrição de uma sociedade que não tem sido susta para com os seus membros. Ele, não tendo recebido no lar a formação de uma educação nas bases reencarnacionistas, assim, tem buscado uma forma de cortar os efeitos através de leis que, infelizmente, não alcançam a causalidade. É perfeitamente justa a necessidade e a busca de engajamento do jovem na política, para equacionar o problema que ele apenas vê nos resultados negativos. A maneira de conciliar a situação é educá-lo para um saudável engajamento, não através do jogo dos interesses imediatos, mas ensinando-o a ser bom eleitor. Politizá-lo, conscientizá-lo. Dizer-lhe que numa sociedade democrática, o voto é a grande arma do cidadão. No momento que ele esgrimir essa arma, não venderá a consciência aos corruptos, pelo contrário, os eliminará. No mesmo programa, já referido, ouvi a resposta de um advogado, que me sensibilizou muito pela justeza da colocação. Ele falava de corrupção e dizia que só há corruptos porque há corruptores. Aqueles que se vendem, fizeram-se a alguém que é pior do que eles. Os corruptores quase nunca são justiçados, porque não denunciam a desonestidade, pois que ela é boa para acobertar-lhes as indignidades. Da mesma forma, porque há o receptador, existe o ladrão. Este furta um aparelho, porque há alguém que o compra por qualquer preço. Não se pode punir o primeiro sem alcançar o outro. Aquele que não denuncia o ladrão e aceita-lhe o fruto da rapina, também furta. Se o ladrão oferece ao receptor uma peça valiosa e este a compra por valor inferior está furtando do outro delinqüente e não tem interesse de denunciá-lo porque também o é. Assim, devemos politizar a mentalidade jovem, para que não venda o seu voto a amigos, a conhecidos, nem àqueles que se utilizam de expedientes escusos. Iremos conscientizar os jovens, a fim de que não se vendam, votando com a consciência. Na Mansão do Caminho nós somos apolíticos. A nossa é a política do Evangelho. Procuramos educar de forma que as pessoas tenham consciência do seu voto. Lá não permitimos que se faça campanha eleitoreira. Teremos que ensinar a atual geração, a fim de que ela esteja equipada para enfrentar a corrupção que se tornou clássica em a natureza humana. Não só no Brasil, porém em toda a parte. *** Qual deverá ser a atitude de um evangelizador ao deparar-se com um jovem com tendências homossexuais, sabendo que o mesmo se encontra nessa situação sentindo amor por outro do mesmo sexo? Divaldo: O problema é de ordem íntima. Não temos o direito de invadir a privacidade de ninguém, a pretexto de querer ajudar os outros. Há uma preocupação em nós, de querermos salvar os outros, antes de nos salvarmos a nós mesmos. Deveremos sempre ensinar corretamente o que a Doutrina nos recomenda. Se alguém vier pedir-nos ajuda, estendamo-la sem puritanismo, sem atitudes ortodoxas, porque o problema posto em pauta é de muita profundidade para uma análise de natureza superficial. Se notamos que um dos nossos condiscípulos está numa fase de transição - e a adolescência, além de ser um período de formação da personalidade, é também de bipolaridade sexual - procuremos estimulá-lo para que canalize corretamente as suas emoções para a ação do bem, mas também sem castrar-lhe as manifestações do sentimento. Façamo-lo de uma forma edificante, e, quando as circunstâncias nos permitirem, falemos que as Divinas Leis estabeleceram, nas duas polaridades, a masculina e a feminina, o equilíbrio para a perpetuação da espécie. O sexo foi feito para a vida; não a vida para o sexo. Daí, o indivíduo que sinta qualquer distúrbio na área do comportamento sexual, considere que se encontra em um educandário da vida, para corrigir desequilíbrios que devem ser conduzidos para as disciplinas de uma vida feliz, deixando que cada qual faça a sua opção, sem o puritanismo que tudo condena e sem o modernismo que tudo alberga, porque cada um vai responder pelo uso que faz da existência conforme as suas resistências. É muito fácil propor a alguém que suba a montanha, sem saber até onde vão as suas forças. Em Doutrina Espírita ninguém vive as experiências alheias, como em nenhuma outra. A nossa tarefa é a de exemplificar - ensinando, para que cada um faça o melhor ao seu alcance. --- Eis, Gente Linda do coração, tudo joiiinha com vcs?! 😉 Sobre o tema da semana vou dar um pitaquinho, prometo num falar estive refletindo..que que vcs acham?! hehehe Aqui em casa, só euzinha sou espírita, então consequentemente ninguém se ligava, por mais que eu falesse em sentar um dia, um horário na semana, para nos juntarmos e fazermos juntos leituras edificantes, não havia jeito. Então fazia sozinha mesmo, todo domingo, tava eu lá fazendo o evangelho no lar aparentemente só. Até que minha mãe, vendo a persistência, a constancia passou a querer fazer tb. Minha irmã, não, mas fica quietinha no canto dela, antes ficava de porta fechada, hoje em dia abre a porta pra ficar escutando de longe. Daí que a gente vê que podemos convidar aqueles que nos rodeiam a fazerem conosco, mas não desistirmos de fazer nós mesmos, mostrando de verdade que estamos não só falando, mas fazendo, sendo disciplinados, sendo persistentes, exemplificando. Hoje em dia, do evangelho, agora nos reunimos para preces: durante a refeição - coisa que não tinhamos antes, e antes de dormir. Não me importo que seja em maneiras da religião delas, pois o mais importante é estarmos juntas, termos esse momento de luz dentro de casa. 🙂 Boom, hoje era só pra contar isso procês 😉 Dia cor e amor beijocas mineiras com carinho no coração --- Olha que bela mensagem de