Educar

155a – Tema: Desencarnação, Finados e Família - nosso papo

Olá pessoal do CVDEE, o que vou responder aquilo que entendo

a) Sempre que alguém muito chegado meu desencarna e me lembro da oração do Pai Nosso, seja feita a tua vontade já que repetimos esta oração todos os dias, embora não e muito legal quando alguém se vai

b) Sempre de forma natural, colocando a morte como para uma viagem que em breve iremos nos encontrar, mostrando a criança que tudo esta na mão do pai superior.

c) Como sempre respeitando os direitos dos outros, eu acho e tenho certeza que tudo que esta no universo tem a permissão do pai

d) Como disse na resposta anterior respeitando, mas sempre esclarecendo que finados não e um dia de tristeza e sim de oramos por aqueles que já partiram, sempre mostrando a certeza que em breve estaremos juntos, como esta escrito no evengelho Há muitas morada na casa do Pai.

e) Se falando de morte ainda não me acostumei com separação, mesmo sabendo que logo estaremos juntos, sinto a falta da pessoa, mas logo me alegre em saber que a pessoa já não precisa viver aqui neste mundo de provas e espiações, que no outro lada da vida as coisas são mais claras, e que não precisamos de um dia especial para reverenciamos os nossos entes queridos, podemos faze-lo quando sentimos eles por perto
---
a) de que forma encaramos os desencarnes de entes queridos nossos?
embora haja o consolo de saber que não é o fim, que há a possibilidade de reencontro, ainda é muito dificil lidar com a saudade "fisica", a falta do toque, do abraço, o medo de que estejam sofrendo....ou vagando....esta é a pior parte...sei lidar com a separação, com o sentido de justiça de que era a hora de partir, mas o medo de que nossos entes não estejam sabendo lidar com a outra vida me atormenta...
Por exemplo, tenho um filho de 05 anos, vivo a cada dia com ele como se fosse o ultimo, tento passar tudo que há em mim de bom e de amor para que ele seja forte e tenha uma base para o caso de acontecer de eu partir ou ele....mas essa "coisa" de saber que ele não é meu é do "mundo", que embora eu o ame demais eu sei que estou aqui apenas para ajuda-lo a crescer, me da uma saudade antecipada....um medo de perde-lo e não ter feito o suficiente...que acabo grudando nele, pq. cada dia que passa sei que ele esta indo para seu caminho e eu para o meu....sei que o amor nao termina, permanece....mas isso me faz querer aproveitar cada segundo, como se para gravar em minha pele a sua passagem....

b) de que forma lidar e conversar com as crianças sobre o desencarne?
Meu filho desde cedo tem uma curiosidade muito grande com a morte, então desde cedo eu e meu marido procuramos explicar a passagem pela visão espirita, isso lhe trouxe um grande consolo, e o ajuda a ter uma visão melhor do mundo...ele inclusive explica aos amiguinhos como funciona...acredito que ele terá mais facilidade em lidar com a morte do que eu por exemplo, que so fui ter o conhecimento espirita depois de adulta....

c) de que forma encarar o feriado católico de finados?
Com respeito, não é pq. não "comemoro" tal ocasião que aqueles que o fazem devam ser reprimidos...nunca fui a cemiterio, mesmo antes de conhecer a doutrina, nunca acreditei que a alma ficaria encerrada eternamente num local como este, além de me sentir mau nas poucas vezes em que lá fui...mas para algumas pessoas é um verdadeiro ritual neste dia ir homenagear seus entes queridos, se isto lhes faz bem, que o façam então....

d) Que tipo de atitude a família espírita deve ter perante ele?
Repito, com respeito, pq. embora saibamos que não é uma data que fará diferença aqueles que partiram, mas para os que acreditam nela é uma chance de se "comunicar" com seus entes, de lembra-los, homenagea-los...etc;

e) coloque seu entendimento acerca do assunto,
Acho que a maioria das pessoas acaba julgando estas datas como sendo comerciais...mas para aqueles que creem nela é verdadeira e precisa ser cumprida...então nós que sabemos que o dia de finados pode ser a qq. dia, que para amar e sentir saudade, para lembrar e orar para os nossos não precisamos de data, temos de compreender e respeitar que nem todos ainda tem "olhos" de ver, e que precisam destas datas para se confortarem....afinal quem somos nós para julgar...
---
Olá pessoal. Espero que esteja tudo bem com vocês. Abaixo, minhas considerações.
Abraços,
Sheila - MG

Tema: Desencarnação, Finados e Família
a) de que forma encaramos os desencarnes de entes queridos nossos?
Bom, eu, particularmente, sempre lidei bem com o desencarne dos meus parentes, mesmo antes de ter conhecimento da Doutrina Espírita. Ainda não partiram para o plano espiritual meus pais, mas lembro-me de quando meu avô desencarnou e eu gostava muito dele. Eu estive com ele no dia anterior e quando soube da notícia, fui para o velório. Ficava na beirada do caixão olhando para o corpo dele e pensando onde estava toda a vitalidade dele que, no dia anterior estava conversando, comendo, vivendo.
Interessante pensarmos sobre isso. Fico imaginando como será minha reação quando minha mãe ou meu pai desencarnarem. Quando penso nisso, sinto somente uma saudade grande, de não ter a casa da mamãe e do papai para passar o dia ou ligar para saber notícias. O certo é que todos devemos estar muito bem preparados.

b) de que forma lidar e conversar com as crianças sobre o desencarne?
De forma natural. Não concordo com certos pais que proibem os filhos menores de ir a um velório ou cemitério. Todos nós um dia perderemos o corpo físico e é importante desde cedo a criança aprender a lidar com a perda, entendendo que existimos após a morte do corpo, independentemente de sermos ou não espíritas, pois a grande maioria das doutrinas religiosas são cristãs e acreditam na imortalidade da alma.

c) de que forma encarar o feriado católico de finados?
Com respeito. Lembremos de que cada um de nós, um dia, pertenceu a essa doutrina e seguiu seus dogmas. No meu caso, que vivo em uma família totalmente católica, sempre que meus pais me convidam à ir com eles ao cemitério no dia de finados, eu vou. Respeito a postura deles, mas sempre digo que meus avós não estão espiritualmente ali (e isso é um outro ponto que devemos muito pensar. Será que o nível espiritual de nossos parentes permitiu que eles se afastassem do túmulo?)

d) Que tipo de atitude a família espírita deve ter perante ele?
Respondi na pergunta acima.

e) coloque seu entendimento acerca do assunto.
Desencarnação, finados e familia. No E.S.E temos uma instrução de Santo Agostinho, no capítulo Honrai Vosso pai e Vossa Mãe - Ingratidão dos Filhos e Laços de Família - onde ele nos esclarece sobre nossa condição de espíritos imortais e dos laços de afeto que contruímos durante nossa milenar existência. Pois bem, desencarnar é da Lei. Tudo o que é matéria um dia perecerá. Temos que nos conscientizar disso e acostumar.

Finados - no contexto do feriado católico, ter respeito. Se queremos que religiosos de outras filosofias respeitem o Espiritismo, devemos dar o exemplo.

Família - nunca irá acabar, quando os laços efetivados aqui forem de afeto, conf. Santo Agostinho. Encontraremos com todos aqueles que realmente amamos no plano espiritual e, inclusive, pela que nos traz a literatura espírita (séria), nossos parentes desencarnados estão conosco sempre que podem.
---
a) de que forma encaramos os desencarnes de entes queridos nossos?
- por mais que a doutrina espírita nos esclareça e ensine
que o afastamento é só físico e temporário, sempre fica, principalmente nos primeiros dias,
a saudade, a falta física, que a oração nos ajuda a superar.

b) de que forma lidar e conversar com as crianças sobre o desencarne?
- naturalmente.
desencarnar é natural, e toda noite ao dormir, "treinamos" um pouquinho.
quem desencarna antes, partiu antes, mas estaremos sempre ligados,
e poderemos nos ver, mesmo estando em planos diferentes, através dos "sonhos",
por exemplo.
c) de que forma encarar o feriado católico de finados?
- pessoalmente eu não o vivencio há muuuuuiiiiiittto tempo...
e como as crianças, na maioria das vezes, seguem nossos exemplos,
aqui em casa passa despercebido.
- mas, lógico, precisamos respeitar as crenças de cada ser, jamais julgar, questionar ou criticar.
d) Que tipo de atitude a família espírita deve ter perante ele?
- de respeito, sempre.
e) coloque seu entendimento acerca do assunto,
- é muito doloroso "perder" alguém. a morte, sem o esclarecimento da doutrina espírita, é
muito dolorosa.
para algumas pessoas, ir a cemitérios, cultuar finados, é de suma importãncia.
sua crença e seu coração estão lá.
então, respeitemos.
- no seio familiar, abordar o assunto, dentro da doutrina espírita.
---
Olá pessoal:
Paz e harmonia!!

Meu nome é Lucila. Já acompanho há algum tempo o estudo, mas não tenho hábito de escrever, então sempre que escrevo acho que está tudo confuso. me perdoem então os erros e boa semana e tudo de bom para todos.




CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
www.cvdee.org.br - Sala Virtual de Estudos Educar
Temas destinados à Família e à Educação no Lar



>A) Como diz o ditado: Falar é fácil, difícil é fazer. Então, apesar de ser espírita e sabermos da realidade do mundo espiritual, é sempre muito difícil passar pelas perdas de pessoas ligadas a nós e que queremos bem, ou não. Mesmo assim, até hoje, as perdas por que passei (foram poucas) me trouxeram reflexões do tipo: Por que não aproveitei mais o tempo com essa pessoa em vez de valorizar as experiências desagradáveis que vivemos.? E, se ainda trago alguma mágoa, por que não convidá-la (enquanto desencarnada) para conversamos, mesmo mentalmente, e nos reconciliarmos? Mesmo que não seja permitido que ela não nos ouça, pelo menos estaremos abrindo o coração e emitindo um sinal de pedido de perdão e de paz!

B) Como bons espíritas, devemos sempre lembrar que SOMOS IMORTAIS e que aqui ou do outro lado estamos trabalhando para nosso progresso e de outros também. Mas, nunca colocando que Papai do Céu chamou aquela pessoa para pertinho Dele porque precisava etc., etc..... pois argumentos assim fazem parecer que Deus não é tão bom, já que a criança pode entender que ela(criança) não é tão importante, pois o pai ou mãe foi ajudar Deus e não ela, que como criança é um ser que requer cuidados.

C) Como qualquer dia do cotidiano, onde devemos estar viginado e orando, emitindo boas vibrações e, por que não, lembrando com carinho daqueles que amamos, mas que já seguiram para o Invisível.c) de que forma encarar o feriado católico de finados?


D) A família espírita deve respeitar e lembrar a si e a quem questionar a respeito que orar e amar deve acontecer em qualquer lugar. Muitos católicos que conheço não mais acreditam que esteja o Espírito lá no túmulo, mas repetem a visita ao cemitério por tradição. Então, devemos ter respeito sempre, e quando solicitados, esclarecer que devemos estar em ação para o Bem sempre e no preso ao túmulo não dá para fazer isso.

Obrigada pelo espaço e abraços fraternos


"Somos responsáveis por todo mal que fazemos
e por todo bem que deixamos de fazer".
Lucila Araújo

---
) de que forma encaramos os desencarnes de entes queridos nossos?

R--> Eu sempre comprrendi, mesmo sem conhecer o espiritismo. Nunca me pareceu doloroso, nem trágico. Por muitas vezes fui tida com insensível, na verdade eu acreditava que aquela situação para aquele espirito muitas vezes era bem melhor do que a que ele tinha.

b) de que forma lidar e conversar com as crianças sobre o desencarne?

R--> Naturalmente, e sempre falando a verdade, nada de histórias mirabolantes para não assustar. As pessoas tem de se acostumar com o inevitável, então que seja da forma certa.

c) de que forma encarar o feriado católico de finados?

R--> Com respeito sim, mas eu sempre pergunto à eles(católicos) qual o sentido desta comemoração, não apenas pelo motivo, mas pela forma da comemoração. Assim, ficar horas enfrente a um monte de terra. Muitas dessas pessoas só lembram de seus finados nesse dia, e os outros dias? Além de que, orar, lembrar, homenagear pode ser feito em qualquer lugar e toda hora. Acho um tanto hipócrita e as vezes , uma prestação de contas de dívidas. Mas se isso faz bem, tudo bem.

d) Que tipo de atitude a família espírita deve ter perante ele?

R--> Respeitar, mas questionar levar nossos conhecimentos e tentar dialogar a respeito no sentido de melhorar a relação das pessoas com seus entes finados.

e) coloque seu entendimento acerca do assunto,

R-->Eu creio que sempre estamos juntos, pela força da lembrança e do pensamento, afinal estamos nos vendo de formas diferente apenas, não tem porque, sentir dor, basta criar uma forma de entender essa nova realidade.
---
Queridos!

Já que a nossa sala chama-se EDUCAR, gostaria de chamar a atenção para o
termo DESENCARNE, totalmente incorreto!!!!!!! A palavra criada por Allan
Kardec é DESENCARNAÇÃO: ato ou ação de sair da carne. Não há outra para
explicar tal ação.
Formou-se um "neologismo" da palavra criada pelo Codificador.
Desencarne é o ato de descarnar. Tirar a pele da carne no açougue.É só
consultar! Há muitos bons autores utilizando mal a palavra.

RB

---
Amigos da sala....

Concordo em alguns pontos com a Danielle, mas acho que não podemos ser radicais, sabemos que certas situações não farão difreença....mas em certos credos esse detalhe é a diferença, e se estes irmãos estão ainda nesta fase, podemos sim esclarecer, mas temos de entender que estes olhos no momento podem não estar preparados para ver amis...

É o mesmo que ensinar algebra a uma criança de primeiras letras....

Um abraço a todos.

Mi
---
Oi gente.
Eu não concordo em nada com a Danielle, mas, cada um tem direito a dizer o que pensa.
Marcos.
---
ôla! Perfeita explanação a da Lucila...adorei!!!
Se toda vez que vc. escrever cheia de erros for assim, então erre sempre....(rs)


Concordo plenamente!

Mi

---
Eis, Gente Linda, tudo na paz?! 🙂
Tava lendo aqui as colocações de vcs, e resolvi dar uns pitacos 🙂

1) Desencarnação, está desenvolvida em o Livro dos Espíritos, capítulo III, da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual, e depois, no capítulo VI, vem nos orientando sobre da vida espiritual.

2) No livro obreiros da vida eterna, ditado por André Luiz em psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 01, o instrutor faz assertivas acerca da morte e uma de suas frases ele nos diz que " ... depois do túmulo, há simplesmente a continuação da vida".
Com isso, deveriamos encarar a morte com naturalidade, até porque ela só atinge o corpo físico. Depois dela, o espírito passa a viver a vida espiritual, em outro plano vibratório. Contudo, sabemos que, no nosso atual estágio evolutivo, nem sempre é fácil ter essa compreensão. Como também disse o benfeitor, fazemos da morte " ... uma deusa sinistra. Apresentam o fenômeno natural da renovação com as mais negras cores."
As reações daqueles que já retornaram ao plano espiritual irão variar de conformidade com a evolução do espírito. Alguns, logo compreendem a nova situação; outros, permanecem longo tempo em estado de perturbação.
A passagem para o novo plano, por si só, não opera qualquer transformação moral ou intelectual, que só vem com a nossa evolução; ou seja, continuamos a ser o que somos, estaremos, no entanto, sem as máscaras que muitas vezes utilizamos no nosso estágio terreno; lá estaremos reais com aquilo que realmente é nosso espírito. O espírito, no entanto, permanecerá o mesmo, tal qual aqui na terra, sofrerá as lições pertinentes ao seu grau evolutivo e à sua real vontade de crescer.

3) A Regina trouxe um esclarecimento, que não havia me dado conta antes(por isso é bom o estudo em grupo, né? :-)). Assim, embora exista o verbo desencarnar com a significação também de abandonar a alma o seu invólucro humano, deixar a carne, passar para o mundo espiritual. Não existe a palavra "desencarne", como substantivo, na língua portuguesa, nem mesmo no sentido de tirar a carne no açougue (cujo termo é "descarnadura", que é o ato de "descarnar" (separar a carne do osso).segundo as seguintes fontes: Dicionários Aurélio, Houaiss e Michaelis).
Então, como bem alertou a Regina, o termo correto para se referir à separação do espírito em relação ao corpo físico é "desencarnação".(vou tratar de prestar mais atenção daqui pra frente :-)) )

4) Com referência às crianças - o que passa pelo nosso próprio entendimento tb - elas deverão entender a desencarnação como um acontecimento normal na vida do Espírito que se encarnou, teve sem tempo de experiências na terra, e retornou ao plano espiritual. Passando a elas (crianças) de forma natural o que a Doutrina Espírita nos ensina acerca disso.
Ensina-nos, a Doutrina Espírita, que a chamada morte nada mais é que o fim da vida útil do corpo físico. O corpo não é visto como parte essencial da criatura humana, sendo encarado apenas como instrumento do Espírito para sua manifestação na Terra. É visto como instrumento de valor inestimável, mas de uso temporário. Daí preferir-se o termo desencarnação ao invés de morte, porque, em verdade, é apenas o corpo que morre, o que leva o Espírito a se desligar dele, a desencarnar-se. Por isso, o espírita aprende a encarar a desencarnação como um fenômeno natural, sem desespero ou amargura, sem aquela sensação terrível de perda de um ente querido. Aquilo que para muitos significa uma perda quase irreparável, para o espírita representa apenas uma separação temporária, pois o Espiritismo nos demonstra que a criatura amada não morre, apenas liberta-se de um instrumento que não lhe serve mais para manifestar-se no plano físico. Liberto do corpo físico, o Espírito passa a viver num plano de outra faixa vibratória, invisível aos olhos da carne, para onde iremos, por nossa vez, mais tarde.
Uma história legal para ser utilizada com as crianças é a do livro A Vovó sabe tudo _ tema: A Morte - Editora Espírita Cristã Fonte Viva


5) Temos que ter conosco também que o conforto que nos propicia a certeza da imortalidade da criatura que amamos não nos livra da saudade, da dor provocada pela sua ausência. Assim, é muito natural a tristeza, a lágrima de saudade, quando ocorre a desencarnação. Por maior que seja a nossa certeza do reencontro futuro, a separação sempre dói. Se nos é lícito chorar quando nos despedimos de um ente amado que viaja para outra cidade ou para outro país, por que não chorar quando ele viaja para os Planos Espirituais? Mas que esse de choro e de saudade - que são sentimentos naturais - não pode se converter em sensação de perda, em desespero e revolta.

Tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
---
Bem dito...(rs)


Segue um texto que acabei de ler sobre esta senhora (morte)...e o dia de finados....interessante.


Mi

"Neste ultimo dia 2 de novembro (1972), estive no cemitério são Paulo em visita ao túmulo do meu sogro. Aproveitei o ensejo, para, naquela visita, orar também aos Espíritos queridos de todos os parentes e amigos que jornadearam (sic) ao nosso lado, nas vielas do mundo físico e que já retornaram a Pátria de origem.

Quando chegamos ao cemitério, já lá se encontravam muitas pessoas ao lado das sepulturas de entes queridos. Justa a atitude daqueles que se lembram dos seus "mortos" inesquecíveis. Também não condenamos aqueles que reverenciam a lembrança dos veículos físicos (dos corpos) que foram o "vaso sagrado" do Espirito. Afinal o conjunto somático merece lembrado, com muito respeito, pois, por intermédio dele, o Espirito passou por esta vida, sofreu, trabalhou, progrediu. Dele também guarda o Perispirito a sua forma com a qual se nos apresenta neste e no outro mundo.

Entretanto, nós Espiritas, não damos muita ênfase ao dia de finados. Reverenciamos mais o Espirito Liberto e não apenas em um determinado dia do ano, mas em todos os momentos. Sabemos que os nosso Amados que já partiram, não mais se vinculam as coisas materiais e aos poucos vão se libertando das peias que os prendiam ao vale das sombras. A "Eles" será mais agradável a nossa lembrança em forma de sentida prece, rogando para que continuem progredindo cada vez mais.

Infelizmente, ainda prevalece nos nossos dias o culto excessivo das exterioridades. Dá-se muita importância as aparências, aos títulos, aos cargos. Sem duvida que tudo isto é fruto de uma tradição que não mais se justifica. Os antigos cumulavam seus mortos com todas as honrarias, certos de que a alma, mesmo com a morte, ficava ainda encerrada no corpo.

Os mortos eram tidos como verdadeiros Deuses - "Dis Manibus" - e os seus túmulos eram cercados de todas as distinções. Os antigos, na velha Grécia e em Roma, cultuavam os túmulos como verdadeiros Altares Sacros. Entretanto, de lá para ca, o mundo caminhou apressadamente na senda da evolução. A imortalidade esta exuberantemente provada. A vida no plano da quarta dimensão também é uma realidade incontestável. O verdadeiro culto é o que se endereça ao Espirito, daí a razão de não mais se justificarem as pompas funerárias e a suntuosidade dos túmulos.

Ali mesmo no cemitério São Paulo, quanta riqueza entranhada nos mármores e bronzes caríssimos, cobrindo o simples pó ("memento homo quia pulvis es"). Se aquelas riquezas ali convertidas fossem empregadas para a construção de casas populares aos menos favorecidos, por certo não teríamos mais os sérios problemas dos favelados. Por que não uma sepultura rasa coberta de grama?

Porque não o contato direto do corpo com a terra - Mãe - devolvendo a Ela o que Dela retirou nesta simbiose maravilhosa que, em síntese, é a própria vida?

Tanto isto é verdade que os Espíritos foram categóricos ao responderem a pergunta nº 823 contida no "Livro dos Espíritos":

- Qual a origem do desejo de perpetuar a memória por meio de monumentos funerários?

Resp.: Último ato de orgulho.

Sim, sem duvida, o orgulho - filho dileto da ignorância - ainda conduzindo a criatura humana por caminhos errados.

Entretanto, temos certeza que chegará a época em que o homem sentirá a grande verdade proclamada por Kardec:

"O túmulo é o ponto de encontro de todos os homens.

Aí terminam, impiedosamente, todas as distinções humanas. Em vão quererá o rico perpetuar a sua memória por monumentos suntuosos. O tempo os destruirá, como destruirá os corpos. Assim o quer a natureza. A lembrança das boas e das más ações será menos perecível que o seu túmulo. A pompa dos funerais não o lavará de suas torpezas e não o fará subir um só degrau na hierarquia espiritual".

Esqueci de dar o nome do autor do texto e do livro:

Autor "Domério de Oliveira"
Livro " A Semente Que Meu Pai Plantou"


Abraços


Mi
---

Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo belezinha com vcs?! 🙂
Encontrei esse artigo em http://www.cvdee.org.br/artigostexto.asp?id=121, acerca da correlação Espiritismo e Finados.
Tô enviando abaixo, ok?! 🙂
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração

Espiritismo e Finados (Artigo 1 de 2)


Pergunta: Estamos nos aproximando do dia 2 de novembro, que é considerado um dia dedicado aos mortos, aos finados. O respeito da legislação vigente chega inclusive a declarar a data como feriado nacional, no intuito de que as pessoas possam prestar suas homenagens ao parentes e conhecidos já desencarnados. Os espíritas são naturalmente questionados a respeito do assunto. Como a Doutrina Espírita encara este tema?
Resposta: Realmente o tema desperta algumas dúvidas. Mesmo alguns companheiros espíritas perguntam se devem ou não ir aos cemitérios no dia 2 de novembro, se isto é importante ou não. Antes de tudo, lembremos que o respeito instintivo do homem pelos desencarnados, os chamados mortos, é uma conseqüência natural da intuição que as pessoas têm da vida futura. Não faria nenhum sentido o respeito ou as homenagens aos mortos se no fundo o homem não acreditasse que aqueles seres queridos continuassem vivendo de alguma forma. É um fato curioso que mesmo aqueles que se dizem materialistas ou ateus nutrem este respeito pelos mortos.
Embora o culto aos mortos ou antepassados seja de todos os tempos, Leon Denis nos diz que o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, antigo povo que viveu na região que hoje é a França. Os druidas, um povo que acreditava na continuação da existência depois da morte, se reuniam nos lares, não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.
A noção de imortalidade que a maioria das pessoas tem, no entanto, ainda é confusa, fazendo com que as multidões se encaminhem para os cemitérios, como se o cemitério fosse a morada eterna daqueles que pereceram. O Espiritismo ensina o respeito aos desencarnados como um dever de fraternidade, mas mostra que as expressões de carinho não precisam ser realizadas no cemitério, nem é necessário haver um dia especial para que tais lembranças ou homenagens sejam realizadas.

Pergunta: Mas para os espíritos desencarnados o dia 2 de novembro têm alguma coisa mais solene, mais importante? Eles se preparam para visitar os que vão orar sobre os túmulos?

Resposta: É preciso entender que nossa comunicação com os desencarnados é realizada através do pensamento. As preces, as orações, são vibrações do pensamento que alcançam os espíritos. Nossos entes queridos desencarnados são sensíveis ao nosso pensamento. Se existe entre eles e nós o sentimento de verdadeira afeição, se existe esse laço de sintonia, eles percebem nossos sentimentos e nossas preces, independente de ser dia de finados ou não.
Esse é o aspecto consolador da Doutrina Espírita: a certeza de que nossos queridos desencarnados, nossos pais, filhos, parentes e amigos, continuam vivos e continuam em relação conosco através do pensamento. Não podemos privar de sua presença física, mas o sentimento verdadeiro nos une e eles estão em relação conosco, conforme as condições espirituais em que se encontrem. Realizaram a grande viagem de retorno à pátria espiritual antes de nós, nos precederam na jornada de retorno, mas continuam vivos e atuantes.
Um amigo incrédulo uma vez nos falou: "Só vou continuar vivo na lembrança das pessoas". Não é verdade. Continuamos tão vivos após a morte quanto estamos vivos agora. Apenas não dispomos mais deste corpo de carne, pesado e grosseiro.
Então, os espíritos atendem sim aos chamados do pensamento daqueles que visitam os túmulos. No dia 2 de novembro, portanto, como nos informam os amigos espirituais, o movimento nos cemitérios, no plano espiritual, é muito maior, porque é muito maior o número de pessoas que evocam, pelas preces e pelos sentimentos, os desencarnados.

Pergunta: E se estes desencarnados pudessem se tornar visíveis, como eles se mostrariam?
Resposta: Com a forma que tinham quando estavam encarnados, para que pudessem ser reconhecidos. Não é raro que o espírito quando desencarne sofra ou provoque alterações na sua aparência, ou seja no seu corpo espiritual. Espíritos que estão em equilíbrio mental e emocional podem se apresentar com uma aparência mais jovem do que tinham quando estavam encarnados, enquanto outros podem inclusive adotar a aparência que tinham em outra encarnação. Por outro lado, espíritos que estão em desequilíbrio podem ter uma aparência muito diferente da que tinham no corpo, pois o corpo espiritual mostra o verdadeiro estado interior do espírito.

Pergunta: E quanto aos espíritos esquecidos, cujos túmulos não são visitados? Como se sentem?
Resposta: Isto depende muito do estado do espírito. Muitos já reconhecem que a visita aos túmulos não é fundamental para se sentirem amados. Outros, no entanto, comparecem aos cemitérios na esperança de encontrar alguém que ainda se lembre deles e se entristecem quando se vêem sozinhos.

Pergunta: A visita ao túmulo traz mais satisfação ao desencarnado do que uma prece feita em sua intenção?
Resposta: Visitar o túmulo é a exteriorização da lembrança que se tem do espírito querido, é uma forma de manifestar a saudade, o respeito e o carinho. Desde que realizada com boa intenção, sem ser apenas um compromisso social ou protocolar, desde que não se prenda a manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como ocorre em muitas situações, a visitação ao túmulo não é condenável. Apenas é desnecessária, pois a entidade espiritual não se encontra no cemitério, e pode ser lembrada e homenageada através da prece em qualquer lugar. A prece ditada pelo coração, pelo sentimento, santifica a lembrança, e é sempre recebida com prazer e alegria pelo desencarnado.

Pergunta: No ambiente espiritual dos cemitérios comparecem apenas os espíritos cujos corpos foram lá enterrados?
Resposta: Não. Segundo as narrativas, o ambiente espiritual dos cemitérios fica bastante tumultuado no chamado Dia de Finados. E isto ocorre por vários motivos. Primeiro, como já dissemos, pela própria quantidade de pessoas que visitam os túmulos. Cada um de nós levamos nossas companhias espirituais, somos acompanhados pelos espíritos familiares. Depois, porque muitos espíritos que estão vagando desocupados e curiosos do plano espiritual também acorrem aos cemitérios, atraídos pelo movimento da multidão, tal como ocorre entre os encarnados. Alguns comparecem respeitosos enquanto outros se entregam à galhofa e à zombaria.

Pergunta: E existem espíritos que permanecem fixado no ambiente do cemitério depois de sua desencarnação?
Resposta: Sim, embora esta não seja um ocorrência comum. Além disso, devemos nos lembrar que nos cemitérios, bem como em qualquer lugar, existem equipes espirituais trabalhando para auxiliar, dentro do possível, os que estão em sofrimento.

Pergunta: Os espíritos ligam alguma importância ao tratamento que é dado ao seu túmulo? As flores, os enfeites, as velas, os mausoléus, influenciam no estado espiritual do desencarnado?
Resposta: Não. Somente os espíritos ainda muito ligados às manifestações materiais poderiam se importar com o estado do seu túmulo, e mesmos estes em pouco tempo percebem a inutilidade, em termos espirituais, de tais arranjos. O carinho com que são cuidados os túmulos só tem algum sentido para os encarnados, que devem se precaver para não criarem um estranho tipo de culto. Não devemos converter as necrópoles vazias em "salas de visita do além", como diz Richard Simonetti. Há locais mais indicados para nos lembrarmos daqueles que partiram.

Pergunta: E que tipo de local seria este?
Resposta: O lar! Nossos entes familiares que já desencarnaram podem ser lembrados na própria intimidade e no aconchego de nosso lar, ao invés da frieza dos cemitérios e catacumbas. Eles sempre preferirão receber nossa mensagem de saudade e carinho envolvida nas vibrações do ambiente familiar. Qualquer que seja a situação espiritual em que eles se encontrem, serão alcançados pelo nosso pensamento. Por isso, devemos nos esforçar para, sempre que lembrarmos deles, que nosso pensamento seja de saudade equilibrada, de desejo de paz e bem-estar, de apoio e afeto, e nunca de desespero, de acusação, de culpa, de remorso.

Pergunta: Mas a tristeza é natural, não?
Resposta: Sim, mas não permitamos que a saudade se converta em angústia, em depressão. Usemos os recursos da confiança irrestrita em Deus, da certeza de Sua justiça e sua bondade. Deus é Amor, e onde haja a expressão do amor, a presença divina se faz. Vamos permitir que essa presença acalme nosso coração e tranqüilize nosso pensamento, compreendendo que os afetos verdadeiros não são destruídos pela morte física, não são encerrados na sepultura. Dois motivos portanto para não cultivarmos a tristeza: sentimos saudades _ e não estamos mortos; nossos amados não estão mortos _ e sentem saudades...Se formos capazes de orar, com serenidade e confiança, envolvendo a saudade com a esperança, sentiremos a presença deles entre nós, envolvendo nossos corações em alegria e paz.

Referências:
O Livro dos Espíritos _ Allan Kardec _ questões 320 a 329
Quem tem medo da morte? _ Richard Simonetti
---
Bom dia para todos!

Segue minhas considerações...


Tema: Desencarnação, Finados e Família
Período: 22/10 a 29/10

a) de que forma encaramos os desencarnes de entes queridos nossos?
Generalizando, com muita dificuldade.
Devido o grande apego material, vemos pessoas que praticamente acabam com a vontade de viver quando "perdem" alguém querido. Poucos

Conclusão