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154b – Tema: Felicidade e família - conclusão

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Temas destinados à Família e à Educação no Lar



Tema: Felicidade e família
Período de estudo: de 15/10/2005 a 22/10/2005



CONCLUSÃO



Para a conclusão deste estudo, transcrevo um texto que achei interessante, que fala sobre a família em si.



Sobre a sua família



É empolgante a marca da Providência Divina no seio das existências humanas.



No sentido de proporcionar apoios e socorros, cooperações e ensinamentos, prepara o Criador o grupo de companheiros que chegarão ao mundo corporal nas malhas da familiaridade consangüínea.



Sabemos que, segundo as condições do nosso mundo, as relações familiares não são as assinaladas por perfeita harmonia, tendo-se em vista que, num campo de episódios relativos ao estágio provacional, as estruturas familiares devem estar submetidas a essa realidade.



Desse modo, são aproximados para a convivência doméstica, nas várias situações de parentesco, espíritos que são simpáticos no bem ou simpáticos nos equívocos; seres que se amam profundamente ou que começam a se amar; outros, ainda, que se abominam, presos pelas intenções divinas de libertá-los de suas deficiências na vivência em comum – intenções de que eles tenham esmerilhados os antagonismos, dissipadas as malquerenças, desfeitas as mágoas, transformados os ódios.



Desde os cônjuges que se ajudam nos passos do crescimento aos irmãos que reforçam os laços ternos das almas; desde os afins que se estimam e vibram com os bons sucessos recíprocos aos afetos que se valorizam e incentivam entre si. Desde esposos que se estranham aos irmãos que se agridem; desde filhos que se perturbam nos vales escuros da teimosia irracional aos afins que se toleram a custo, tudo isso forma painéis das vivências de inumeráveis grupos familiares.



Aparecem queixas diversas sobre familiares que se mostram atenciosos e cordatos com pessoas de fora do lar, mas que são indiferentes ou ásperos com os membros da casa.



Surgem reclamações sobre familiares que estão sempre prontos a aparentar grandezas, com presentes e gastos com os de fora, enquanto se fazem sovinas e coercitivos com os parentes no lar.



É na estrutura da família que cada um aprende o melhor para o seu progresso definitivo.



É na família que encontramos o cadinho especial no qual o fogo das lutas, o atrito das lides, o lixar da diferenças vão aperfeiçoando seus pares, que passam a obter conquistas difíceis e vitórias impensadas. É onde as bênçãos do crescimento individual se estabelecem sob o patrocínio da boa vontade.



Por mais complicado que se mostre o quadro da sua família terrena, ainda que você se sinta atado a forte processo de graves reajustamentos, ainda quando perceba que suas energias se esgotam no fragor das batalhas internas, e que tudo pareça conspirar contra a sua alegria doméstica, jamais se entregue ao desespero, nunca se perca no descaminho da rebelião.



Creia que o Pai Criador que os uniu não comete enganos, e que por isso você está no contexto ao qual faz jus, com as almas com as quais precisa se exercitar para a definitiva instalação do bem no grupo.



Honre-se com a chance que tem de estar vinculado ao seu grupo familiar; rejubile-se por ter a cabeça afagada pelas mãos enternecidas de sua mãe; vibre confiante pela presença paterna, ativa e vigilante, na estrada por onde você trilha; aprenda a retirar boas lições para a sua vida, através das várias diferenças dessa alma que o Senhor lhe ofereceu na pele de irmão carnal, guardando a certeza de que, apesar de todas as pelejas difíceis que vive a equipe doméstica, foi Deus que permitiu a união de todos, em razão das vivências mais ou menos distanciadas no tempo que tiveram.



Acerte-se com a própria consciência, a fim de comungar com as supremas leis do Criador. Verifique onde você tem sonegado atenção ao lar ou a partir de onde tem-se feito cruel com os que o amam, ou, pelo menos, o servem, esforçando-se por modificar essas indesejáveis posturas.



Desenvolva seus sentimentos de bem-querer dirigidos aos seus familiares. E mesmo quando sinta que se mostra difícil maior aproximação emocional com alguns deles, confiante na ação do tempo que Deus lhe dá e no fortalecimento dos seus recursos morais, aprenda a desculpar, a compreender, a servir, aplainando os caminhos do amor verdadeiro para com eles, do mesmo modo que você espera que cada um deles aja em relação a você.



Seja a convivência luminosa ou difícil, amorosa ou fria, calma ou exasperada, não se esqueça de que é o grupo familiar que você merece.



Compreenda a sua família, ainda que com esforços, a fim de que você, observando bem quem ela é, saiba compreender-se a si mesmo, percebendo quem você é, porque está vinculado a ela, e de que experiências pretéritas você vem.



Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecem sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação.



Fonte: Para Uso Diário, de J. Raul Teixeira, pelo Espírito Joanes.



Beijos,



Equipe Educar CVDEE

Lu / Fúlvia / Rosane / Márcio / Ivair

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Conclusão