148a - Tema: Divórcio e suas conse qüências materiais e espirituais - nosso papo
O tema desta semana: o divórcio.
1) Para você, quais seriam as conseqüências materiais do divórcio? E as espirituais?
Materialmente falando, uma das partes, algumas vezes acaba sendo prejuducada, pois
não pode mais viver tão confortavelmente, tendo que fazer contenções de despesas.
Além de casos onde um ainda ama o outro, este tem que passar a se acostumar sem a
presença daquele. O cotidiano também muda, uma nova rotina passa a ser criada a
partir de então. Espiritualmente, se o casamento, em si, foi um erro, remediado
está, mas se estão deixando para traz uma convivência que deveria ser concretizada
para o progresso de ambos, então, no futuro, terão que se encontrar novamente e
enfim realizar o trabalho interrompido.
2) Seria válido continuar um casamento, mesmo que infeliz, pelo bem dos filhos? Por
quê?
O bem dos filhos consiste em ter os pais ao seu lado lhe dando o melhor em amor,
educação, harmonia e paz, se os pais estão dando conta desse recado a separação e
problem só deles, mas se a infelicidade em que se encontram esteja afetando os
filhos da alguma forma, a separação é mais viavel. Quando se está feliz é mais
facil destribuir felicidade.
3) Filhos de casais separados são mais _infelizes_ que os de casais não separados?
A felicidade está mais associada ao tipo de vida que a criança leva, quanto mais
conturbada, mais infelicidade. A vida da criança depende mais da personalidade,
caráter e dedicação dos pais, o que nada tem a ver com o fato de estarem separados
ou não. Sem dúvida a separação pode causar algumas perturbações nas crianças que
serão sanadas de acordo com o empenho dos pais em explicar e exemplificar o quanto
as suas decisões nada tem a ver com os filhos, e que estão melhores assim.
4) Como os pais separados devem agir perante os filhos? E entre eles mesmos?
Os pais devem procurar ser amigos, se não for possível, pelo menos não ser
inimigos, referir-se ao outro sempre com respeito e educação evitar brigas ou
discussões e nunca, de forma alguma usar de chantagens, ou tentar colocar os
filhos contra o outro( sendo o pai, ou a mãe). O casamento pode ter sido um erro,
mas relacionamentos entre pais e filhos perduram muito mais tempo, podendo
atravessar a barreira do desencarne e até encarnações sucessivas.
5) O que você indicaria para evitar conseqüências em uma família que pretende se
separar?
Ter certeza do que está fazendo, encarar a separação como a consequência
propriamente dita, evitar brigas, discussões, e todo o processo deve ser feito, ao
máximo, distante dos filhos. Entender que o casal se separou, mas não se separou
dos filhos. Saber que a educação e custo de um filho é responsabilidade dos dois,
e aquele que pode mais ajuda mais e entenda a situação menos favorável, em se
falando de dinheiro, do outro. Enfim fazer tudo com a maior serenidade que for
possível, com entendimento, compreenção e paz.
Que a paz esteja com todos
Vanessa Curci
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Bom dia amigos da sala. Oi, Vanessa. Concordo plenamente com você em tudo o que disse. Na verdade, o divórcio existe entre os homens, <br>por causa da dureza de nossos corações<br>, como afirmou o Cristo.
É um tema atual, interessante, conflituoso com o que entendemos e precisamos praticar. Sabemos que nos reunimos em uma família e essa família é programada antecipadamente no mundo espiritual. Mas, se o relacionamento é desgastante para todos, principalmente para os filhos do casal, que não têm nada com o mau relacionamento dos pais, o divórcio é a solução para que não nos compliquemos mais perante a Lei de Causa e Efeito. Não quero com isso dizer que sou a favor do divórcio e que um casal deva se separar somente por causa de banalidades. Eu posso falar por experiência própria. Me separei quando não tinha mais jeito e a situação estava realmente difícil.
Hoje sei, que futuramente teremos que voltar juntos, eu e meu ex-marido, para terminarmos aquilo que começamos. Mas, talvez com a compreensão que tenho agora, possa no futuro cumprir melhor meu compromisso. Hoje somos pessoas bem melhores do que éramos juntos.
Quanto aos filhos, a Vanessa disse muito bem. Se casados os pais não proporcionam aos filhos um ambiente bom, virtuoso e tranquilo, é melhor que se separem porque poderão, ao seu modo, ajudá-los muito mais. É muito difícil querer que uma criança conviva com brigas, mau-humor, desrespeito entre seus pais e achar que isso é legal para ela.
Bom, para terminar, acredito realmente que o divórcio existe por causa da dureza de nossos corações. Se fossemos mais compreensivos, tolerantes, pacientes, amorosos com nossos semelhantes, o divórcio não faria parte de nossa sociedade. Se realmente compreendermos que o outro tem seu tempo para florecer, pois ele é como uma planta da qual esperamos a época certa para colher os frutos, quem sabe?! Construiremos uma família melhor e um futuro melhor para todos nós!!
Abraços fraternos.
Sheila - MG
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1) Para você, quais seriam as conseqüências materiais do divórcio? E as
> espirituais?
Materialmente, o casal sofre economicamente, pois os bens são
divididos, e o que se divide perde a força.
Espiritualmente, é uma resgaste a ser adiado.
>
>
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> 2) Seria válido continuar um casamento, mesmo que infeliz, pelo bem dos
> filhos? Por quê?
Isto depende do casal. Os filhos certamente pesam na decisão dos
conjuges que não vivem bem. Mas se a infelicidade do casal causa
mal-estar aos filhos o certo seria separar. As vezes eles mesmo pode
pedir a separação. Mas isso é um problema de consciência de cada
um.
Em geral, a gota d´água de uma separação não é nem a
desunião, mas o encontro de outro(a) parceiro(a). Pode ocorrer que um
casal vai levando a vida<br>infeliz<br> pois cada um não busca outra
companhia. Se puderem ir se tolerando, mesmo que dificilmente, talvez
pode ocorrer de um dia a paz e a ternura surja entre os dois. Com cer
teza os Espiritos Protetores desse casal, que torce pela felicidade dos
dois ajudarão.
>
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> 3) Filhos de casais separados são mais _infelizes_ que os de casais não
> separados?
Não necessariamente. As vezes são até mais resolvidos nessa
existencia. Principalmente, se a separação é amistosa.
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> 4) Como os pais separados devem agir perante os filhos? E entre eles mesmos?
Com serenidade. Entretanto, em geral a separação é acompanhada
de mágoa. Isso é o problema. Raros os casos dos casais que se separam
amistosamente. Entretanto, o ideal é que se não puderam viver
amistosamente juntos, que pelos filhos, na separação sejam amigos.
>
>
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> 5) O que você indicaria para evitar conseqüências em uma família que
> pretende se separar?
> Que a atenção para com os filhos seja a melhor possível.
Domicio
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Oi gente!
Passo abaixo tema do <br>Momento Espírita<br>, que vem bem ao encontro do tema da semana. Marcos.
PROMESSAS MATRIMONIAIS
No ato do consórcio matrimonial, os cônjuges realizam algumas
promessas.
Prometem amar e respeitar um ao outro, na saúde e na doença, na
riqueza e na pobreza, até que a morte os separe.
Estranhamente, muitas vezes os votos formulados são esquecidos
em pouco tempo.
Esposos se antagonizam. Criam dificuldades um para o outro. E o
que começa como um lindo sonho de amor, em muitos casos acaba com um
desfazer da aliança, em meio a muita mágoa.
Onde ficam as promessas do casamento? Onde o amor eterno jurado
tantas vezes, durante o namoro?
Talvez se devesse pensar em algumas promessas diferentes para o
momento em que as pessoas se decidam casar.
Perguntas que levem a reflexões. Ou que digam, de forma mais
explícita, o que é amar e respeitar um ao outro.
Eis algumas delas:
Promete não desejar assumir o controle da vida do outro? Promete
ter em mente que ele é um ser que antes de conhecer você, fazia parte de uma
família, tinha amigos e ideais?
Promete respeitar os seus gostos musicais, mesmo que você não
aprecie o tipo de música que a pessoa gosta?
Afinal, vocês poderão fazer um acordo de forma a que cada um
ouça, em determinado tempo, e em volume condizente, a música que aprecie.
Promete acompanhar seu par quando este desejar ir ao cinema, ao
teatro ou à praia?
Pode ser que você prefira o futebol, a conversa com os amigos.
Mas sempre há possibilidades de se dialogar e estabelecer um momento para
cada coisa, sem que nada fique esquecido ou desprezado.
Você promete ser paciente quando encontrar a toalha de banho
molhada sobre a cama e pedirá outra vez e uma vez mais para que o fato não
se repita?
Você promete que deixará seu par dirigir o automóvel, sem ficar
a todo instante dizendo que engatou a marcha errada, que deve andar mais
rápido, que agora deve ir mais devagar, que não sabe dirigir?
Você promete que, mesmo que a comida não seja a melhor do mundo,
você agradecerá pelo prato que foi feito?
Você promete não esbravejar quando as contas se acumularem no
final do mês, embora ambos tenham feito o possível para apertar o cinto,
diminuir as despesas?
Você promete que amará os filhos que gerarem ou que adotarem,
sem jamais deixarem de amar um ao outro?
Você promete que não esquecerá de dizer <br>eu amo você?<br> E também
<br>você é importante em minha vida<br>?
Você promete que não descuidará de si, simplesmente porque
casou? Que continuará a usar perfume, pentear o cabelo, preparar-se para o
outro, exatamente como nos dias do namoro?
Você promete que não deixará o amor esfriar, a paixão ir embora?
Você promete que não contará todos os dias as rugas que forem
marcando o rosto do outro?
Nem fará comentários desagradáveis com seus amigos sobre as
dificuldades do seu par?
Você promete que, ao menos no dia do aniversário de casamento,
tentará surpreender o outro com um delicioso café na cama?
Você promete, enfim, que ser eterno namorado, mesmo que não haja
lua no céu, nem estrelas a brilhar?
Com chuva, frio ou tempestade, ficará com seu par?
Enfim, você promete que vai se esforçar para cumprir todas essas
promessas?
Se a tudo isso, um ao outro disser sim, então, com certeza, o
casamento durará muito tempo, porque ambos não serão somente marido e
mulher.
Serão duas pessoas maduras, cientes de que ambos têm defeitos.
Também virtudes.
E cada dia, um no outro buscará descobrir a virtude ainda não
desvelada.
Um ao outro incentivará naquilo em que ainda não é tão bom. E um
ao outro pedirá <br>por favor, me ajude<br>, quando precisar.
E dirá obrigado, toda vez que receber uma dádiva, um carinho,
uma atenção.
Quem quer que adentre o barco matrimonial e não deseje ceder vez
ou outra, entender e auxiliar, dificilmente chegará ao porto da felicidade.
Pense nisso!
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.