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146a - Tema: Planejamento Familiar - nosso papo

Uma vez que encontramos aquele que nos é afim e nos juntamos para formar uma familia devemos ter consciencia para planeja-la, pois filhos precisam do apoio por longo tempo. Os pais devem estar conscietes da sua nova responsabilidade, que é criar os filhos, o que embloba muitas coisas, como escola, alimentação, vestuário, educação evangélica, praticipação constante, e muito mais, por isso eu acho que cada um deve ter certeza dos seus desejos e de sua realidade, e criar o seu planejamento dentro disso, levando em conscideração que o plano deve estar de acordo com ambas as partes, eu digo pai e mãe, que além destas funções ainda tem que ser homem e mulher, profissonais, filhos, enfim cada um tem, além da familia que compos, muitas outras funções. Além disso devemos ter humildade para mudar este planejamento caso a vida tome rumos que não esperavamos, ou quando a realização e a vivencia nos mostra uma realidade muito diferente daquela que imaginavamos. Dentro desse planejamento, enxergo como praticamente indispensavel o controle de natalidade, pois devemos ter tantos filhos o quanto pudernos nos dedicar, com o máximo de eficiência existente em nós. Acho desnecessário o meio de controle que seja irreversível, pois estamos constantemente mudando de opiniões ou ideias, o que é até saudavel, visto que diante de certas circunstancias podemos chegar a conclusão que estavamos errados e simpleslemte mudar de ideia, e um fato irreversivel seria um impecilho a concretização desta mudança.. Sabemos que espíritos esperam por novas oportunidades na Terra, e é excelente a idéia de termos em nosso lar uma pessoa que veio ao mundo por nossa ajuda, é otima a oportunidade de dedicaçÃo a um ser que mais uma vez volta para novas realizações, poder dar o melhor do que sabemos pra que esse espirito cumpra mais uma prova na Terra. Diante do controle de Natalidade sabemos que poderiamos estar impedindo alguem de voltar, por isso sou contra os metodos irreversiveis. Mas sabemos também que a vida é harmoniosamente perfeita, porque é Deus, é nos, em nossa tamanha imperfeição não teriamos nunca o poder de impedir que algo divino aconteça, logo mesmo que não tenhamos o filho que nessecita de mais uma oportunidade Deus em sua infinita sabedoria e misericordia criaria meios de que isso acontecesse de um modo ou de outro, deixando assim que a vida siga seu curso harmoniosamente. Que a paz esteja com todos! Vanessa Curci. ---- Vanessa coloca muito bem sobre o planejamento familiar. Mas, a meu ver, a irreversibilidade da não natalidade é sinal de prudência, considerando a instabilidade sócio-econômica em que vivemos. Quem tem muitas posses poderia, num rasgo de altruísmo, deixar a porta aberta para a reencarnação. Entretanto, na atualidade, a mulher, particularmente que tem uma vida econômica independente, não tem condições de ter mais que três filhos, que acho que deve ser um número ideal para a nossa contribuição com os reencarnantes. Mas como a própria Vanessa, deixou implícito, filhos não precisam ser biológicos. Tem tantas maneiras de ser pai e mãe sem ter que apelar para a reprodução. Fugir da maternidade ou paternidade não podemos fugir, se essa é uma programação reencarnatória. Agora ter mais de três filhos, acho uma temeridade. Creio que, na atualidade, até os Espíritos concordam com isso. Será? Um abraço Domício ---- Eis, Gente Linda, tudo azul azul?! 🙂 Tava aqui refletindo sobre o tema planejamento familiar, o que vcs acham?! 😉 As obras básicas da DE não abordam a questão diretamente, uma vez que à época de sua realização ainda não tinhamos o avanço da medicina e/ou científico que temos hoje. Ao reencarnarmos, trazemos conosco os compromissos que assumimos no plano espiritual, referentes às várias circunstâncias de nossas vidas. Um desses compromissos, sem dúvida nenhuma, é o compromisso decorrente do planejamento familiar que projetamos para a nossa nova experiência no corpo material. Não temos, no entanto, como saber, com exatidão, quais seriam esses compromissos, devido ao esquecimento a que somos submetidos ao reencarnarmos. Isso nos vem em forma de intuição, como pressentimentos, que, segundo os Espíritos, são a voz do instinto. A procriação, dando oportunidade reencarnatória a um espírito que necessita voltar à vida física para continuar sua evolução, é uma das tarefas que trazemos para a nova passagem pela carne. Porém, não a única. Não reencarnamos unicamente com esse objetivo. Sendo assim, temos o direito de fazer o nosso planejamento familiar, pois, do contrário, teríamos que procriar indefinidamente, durante toda a existência física, o que não seria uma atitude de bom senso. A questão do controle da natalidade deve ser examinada à luz da intenção de quem o pratique. Se a intenção for de seguir um planejamento familiar que atenda às realidades do casal, inclusive de ordem econômica, nada há na doutrina espírita que o reprove. Se, porém, a intenção é meramente física, de manter a sensualidade, de ter uma atividade sexual voltada unicamente para o prazer, aí é diferente. Neste caso, estará sendo contrariada a lei natural e a conseqüência será a necessidade de retificação numa existência física futura, de forma geralmente dolorosa. No capítulo IV, Parte 3a., de <br>O Livro dos Espíritos<br>, ao tratar da Lei de Reprodução, Kardec indagou dos benfeitores espirituais sobre o obstáculo à reprodução para satisfação da sensualidade. Obteve como resposta a condenação somente de se obstar a reprodução para aquele fim (questão 694). Se contrariasse a Lei Natural qualquer que fosse a forma de se evitar a concepção, os Espíritos teriam afirmado isso expressamente. Não o fazendo, podemos concluir que, havendo necessidade, é licito se evitar a concepção. A questão, portanto, é complexa e deve ser analisada conforme cada caso. Havendo razões realmente justas, pode o homem limitar sua prole, principalmente se o casal já possui filhos e entende que não mais convém ter outros. Entendo ser, nessa hipóteses, perfeitamente aceitável que venha evitar a concepção.<br> No entanto, quanto aos procedimentos de caráter mais violentos, como a ligadura de trompas ou vasectomia, entendo que a ciência hoje já disponibilizou outras formas menos traumáticas para se evitar a procriação, que não necessitam cirurgias nem causam qualquer lesão física. Devem, portanto, ser priorizadas. Se vai ou não repercutir em futuras encarnações, vai depender do objetivo do ato. O que lesiona perispírito é intenção, é pensamento. Assim, se o objetivo não contraria a lei natural, se a intenção é boa, não vemos como possa causar qualquer lesão perispiritual que venha trazer dificuldades futuras; ou seja, a vasectomia ou a laqueadura pode sim vir a ter uma consequência futura, como também pode não a ter; tudo dependerá da consciência, da responsabilidade, das causas que se levou à prática da operação, do aprendizado obtido e realizado durante as experiências necessárias ao progresso do Espírito. Que que vcs acham?! 🙂 dia cor e amor procês beijocas mineiras com carinho no coração ---- Oi Pessoal, Estava me preparando para me reportar as questões que pessoa simpática que enviou a mensagem abaixo (como é seu nome?) se antecipou a mim, e com muita propriedade. Concordo que o que deve estar em jogo é a intenção. O que é reprovável não é o ato em si, da não reprodução, mas sim o motivo inferior que obstaculiza a reencarnação, como é o caso do uso do sexo para sustentar a vida, ou mesmo para meramente satisfazer o erotismo ou a sensualidade. Comportamentos que alimentam a indústria do aborto. Um abraço Domício --- Bom Dia a todos, Vimos no mundo afora muitos casais que se preocupam em adquirir seus bens materiais e não se preocupam em montar uma familia, alguns casais e que na maioria das vezes parte da mulher, não danificar seu corpo (que com cuidados na alimentação não acontece), não privar suas noites de festas (isso o casal não quer) e outros fatos mais. Egoismo??? Acredito que sabendo o espirito que virá isso é somente uma desculpa para evitar tal resgate. Quanto a vasectomia, eu e minha irmã temos problema nos rins e não deveriamos tomar anticoncepcional e por outro lado uma gravidez para ela seria de risco e para o bebê também. Por algum tempo ela tomou e como a situação complicou o esposo dela fez vasectomia. Neste caso acredito que espiritualmente não teria nenhum problema. Bom Findi!!!! Silvani --- Ois, Gente Linda, tudo joiiinha?! 🙂 Ei, Domício, seja bem-vinda à nossa sala de estudos! Ficamos felizes com sua presença e participação 🙂 Sou a Lu, integrante da equipe Educar 🙂 Realmente vc tocou em um ponto essencial: o da necessidade de revermos ou revisarmos primeiro nossa postura real perante o planejamento familiar, a fim de verificarmos nossa intenção principal : o problema do sexo e da sexualidade a que nos expomos não vem apenas de hoje, né? Embora tenhamos uma exposição dele de forma não educacional pela midia. Dia cor e amor procês beijocas mineiras com carinho no coração --- Olá caríssimos Vai minha contribuição para o debate Questões para estudo e diálogo virtual 1 - Que podemos entender por Planejamento Familiar? O planejamento familiar é uma ação preventiva para que a constituição da família seja feita de forma racional e viável. Parece que a racionalidade, nestes termos, sendo de um espírita, descarta a providência divina, que através dos prepostos da reencarnação, programa os nascimentos. Sabemos que compromissos existem, entretanto eles podem ser planejados para que tudo possa ser vivido sem alarmes e dificuldades. Independente disso, as dificuldades virão, que nós não sabemos quais, mas aquelas que pudermos evitar pela racionalidade, temos o dever de evitar. 2 - Qual a importância do Planejamento Familiar em nossos dias? As condições de instabilidade econômica, que repercute na educação, saúde e alimentação são fatores preponderantes para que se faça o planejamento familiar. Nas regiões de maior pobreza, em que as ações governamentais não chegam em tempo, e quando chegam, são muito aquém das necessidades do povo da região, o planejamento familiar é fundamental. 3 - O controle de natalidade como método de planejamento familiar é válido? E, dentro dos meios de controle de natalidade, existe algum que não seja recomendado? Acredito que sim. O que nos serve a super população sem saúde, educação, alimentação e higiene? Apenas os métodos contraceptivos abortivos devem ser evitados, além de medidas extremas como ocorria ou ocorre na China. 4 - Qual a posição da Doutrina Espírita com relação ao Planejamento Familiar? Na resposta à questão 693a) temos: Deus deu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder que ele deve usar para o bem, mas não abusar. Ele pode regular a reprodução segundo às necessidades, mas não deve entravá-la sem necessidade. Paz e Alegrias ---