Educar

135a – TEMA: Os Limites de nossos filhos - nosso papo

Olá a todos!
Meu nome é Issana, sou professora e trabalho com uma turminha de 5, 6
anos, num pequeno Centro Espírita, chamado Irmão Áureo, que fica em
Brasília.
A seguir, as minhas contribuições ao tema.

1 - Apenas a doutrina espírita é que consegue melhora nestes casos?
Não acredito. Acredito que a melhora vai ser resultado de uma
série de intervenções, inclusive espirituais. O papel da doutrina
espírita é muito mais o de orientar, consolar e promover mudanças de
atitudes do que de ser "panacéia universal" dessa ou daquela espécie.

2 - A fé consegue realmente ajudar nestes casos perdidos para muitos
que desacreditam na melhora?
A fé sempre ajuda! Entretanto, não aquela fé ceguinha, que
acha que, fazendo tudo igual, de um modo errado, mas "tendo fé", as
coisas se melhorarão. É preciso "orar e vigiar", adotar uma postura
ativa.

3 - O que o Centro pode fazer nestes casos? A equipe mediúnica
deveria estudar estes casos?
Um dos papéis da equipe mediúnica é exatamente esse: estudar
e auxiliar.

4 - Será que em muitos casos onde a limitação é de ordem
comportamental onde a criança fica agressiva ou "paradinha", os pais
também deveriam fazer um acompanhamento com o psicólogo?
Como disse, toda ajuda profissional é bem-vinda.

5 - Crianças que tem medo de sair de casa e evitam o convívio com as
pessoas, sendo o fator causador disso a mediunidade, como proceder
numa criança que ainda é bem pequena?
Isso foge aos meus conhecimentos, mas continuo
acreditando que é preciso pesquisar as razões, os motivos e,
sobretudo, criar condições amorosas, que envolvam a criança num
ambiente tal de afeto, que algumas condições pretéritas possam ser
superadas por todos os que com ela convivem. . O amor é sempre a
solução.

6 - Quanto a fobias que acabam a prejudicar a vida normal de criança
é correto deixar a criança crescer para ver se isso passa, ou
buscarmos ratamentos, como regressão e outros métodos como
psicometria?
Cada caso é um caso. É preciso, entretanto, cuidado com
algumas terapias que mais desorientam que ajudam...

7 - A mediunidade nestes casos de limitações colaboram para o
desenvolvimento de muitas dessas limitações, como as de ordem
emocionais e psicológicas?
Mediunidade em si não é problema. O mau direcionamento
é que é. Reduzir todos os problemas emocionais e psicológicos a
fatores mediúnicos é baratear a questão, o que efetivamente não
resolve nada.

Um abraço,
Issana

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Eis, Gente Linda, tudo joiiinha com vcs? 🙂
Ei, Issana, seja bem-vinda! Que bom que está estudando conosco! 🙂
Márcia, realmente a msg de conclusao do estudo da semana passada é bonita 🙂
Além das questões iniciais que o Márcio trouxe, tava aqui refletindo um cadinho mais sobre o nosso teminha da semana ... e fiquei acrescentando perguntinhas às que já foram feitas.... e aguardam vcs participarem delas :-))
De que forma pais ou responsáveis conseguem perceber as limitações dos filhos, não só as trazidas por doenças ou mediunidade, mas tb aquelas de "personalidade", de "espírito", de "carater"? Há como perceber isso? Essa percepção é importante? por que?
Que que vcs acham? 🙂
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Olá pessoal, boa tarde,

Por coincidência estamos com dois casos em nosso centro que retrata bem o assunto abordado. Temos duas criancinhas que tem claramente problemas de personalidade. Uma por ser muito pequenininha, e por suas atitudes conseguimos identificar um problema espiritual, comprovado em reuniões de mediúnicas (claro que ela nem a mãe participaram, e os irmãozinhos perseguidores se revelaram em 3 médiuns que não sabiam do caso). Neste caso a mãe procurou ajuda espiritual, até pela idade da criança e pelos estranhos comportamentos como irritabilidade, quedas constantes, pesadelos etc. Após o início do tratamento da criança, os pesadelos terminaram, a criança está calminha, se alimentando bem (Graças a Deus).

O segundo caso é de uma criança de 6 anos que apresentava claros sinais de “livre arbítrio aguçado”, isto é, a criança a principio não tem problemas espirituais (pelo menos por enquanto não se manifestou), nem tampouco físicos, acreditamos que o que falta é limite. Isto quem ensina são os pais e não a evangelização. Neste caso a mãe está em tratamento junto com a criança no Atendimento Fraterno com uma psicóloga (tarefeiro do centro).

Temos que tomar muito cuidado para não confundir as limitações das crianças induzidas pelos pais e as limitações ocasionadas por débitos do passado, isto é, problemas espirituais. Para isto, como já foi dito por nosso amigo em e-mail anterior, toda ajuda é bem vinda, temos que nos policiar sempre a respeito da educação que ofertamos aos nossos filhos, e não simplesmente colocar a culpa na espiritualidade. Portanto para mim a percepção do problema é importante, mas os pais devem sempre procurar ajuda para identificar a causa.

Um grande abraço a todos e desculpe-me se falei asneira.

Deus os abençoe.

Cláudio.

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Olá Cláudio!
Concordo plenamente com você... Só fiquei curiosa por entender o que
você chama de "livre arbítrio aguçado". Poderia explicar melhor?
Um abraço,
Issana
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Oi Issana,
Desculpe-me se não fui claro, quando eu falo de livre arbítrio aguçado
quis dizer das crianças em que os pais não colocam limites, deixam elas
fazerem o que querem. No segundo caso em que narrei, a criança até bater
na mãe ela batia. Ela literalmente mandava na mãe, não foi colocado
regras de conduta para ela. E quando falo que a responsabilidade é dos
pais é porque na evangelização nos tentamos ensinar os Valores passados
por Cristo, mas se em casa a família não dá o exemplo fica muito difícil
da criança praticá-los.
Espero ter te esclarecido.
Um grande abraço.
Fique com Deus.
Cláudio
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Mensagem: muitas das vez quando uma criança esta meio triste meio enquieta
algum motivo deve ter para ela fica assim, em primeiro luga devemos convessa
com ela com carinho e pede pra que ela fale pra gente o que esta sentindo e
passa pra ela carinho compreensão ,aomor ,carinho e muita atenção. se depois
de todas estas atitudes a criança continua enquieta e mal humorada , leva-se
a um centro espirita se for seguido dessa filosofia se não pode leva ao
psicologo a uma pessoa que possa aguda a descobre que esta acontecendo com
o filho. beijos e bastante amor no coração fique com deus. Mácia

Mensagem: devemos scima de tudo pede orientação a deus para que ele nos
conduta a educarmos nossos filhos,na fé no respeito e na dignidade quando se
nota que a criança e diferente temos que converça com ela e mostrando pra
ela confiança que ela se sentira segura para fala, e o que acho fique com
deus muito amor no coração . macinha
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Olá, Cláudio!
Agora entendi o que você quis dizer com "livre-arbítrio aguçado".
Seria algo como rebeldia, insubordinação. Realmente, é preciso dar
limites.
Um abraço,
Issana
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Assunto: de uqe forma pais e responsavel podem ver livre ar
Mensagem: acima de tudo voce tem que ver o que e pirrinha do filho e o que uma coisa que seja fora do norma em criança. podemos em primeiro lugar transmite a eles que nos os amamos muito não so com palavras mas com gestos e atitudedes, fazer com que eles percebão que foi um presente dado por deus para nos e que amos muito e que sçao muito importante para gente que são a razão de nossas vidas. beijos e muita paz. macia
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Eis, Gente Linda do coração, tudo azul azul? 😉
Tava aqui pensando nas colocações e fiquei pensando...
Dar limite às crianças, implica em saber os limites que ela tem enquanto
espírito reencarnado? 🙂
tarde feliz procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Ola Pessoal,

dar limites às crianças tem relação com os princípios morais que foram
ensinados pelo Cristo! Justamente os pais são os responsáveis por tentar
ensinar bons princípios morais aos espíritos desviados que nascem sob sua
responsabilidade. Os pais devem ensinar valores tais como: respeito, amor ao
próximo, a importância do trabalho, a importância do estudo, a importância
do ser, etc. Com certeza o espírito da criança é um espírito antigo em
processo evolutivo, mas devemos lembrar que muitas vezes é um espírito com
muitos vícios de inúmeras encarnações falhas e os pais podem ser uma ponte
para o sucesso da encarnação presente deste espírito! É uma tarefa árdua e
difícil, mas os pais não podem se omitir!
É claro que isto não significa que os pais tem direitos absolutos sobre as
crianças, não é através de violência que se educa, se educa através de
exemplos e com muito amor!
Se alguém discordar de mim, por favor escreva, vamos discutir o tema!
abraços,

Sandra.
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Eis, Gente Linda do coração, tudo joiiinha com vcs? 😉
Euzinha e minhas reflexões ... :-))
Quando falamos em os limites de nossos filhos, nós temos como perceber quais as incapacidades, quais os defeitos, onde devemos dar maior atenção àquela limitação pessoal do nosso filho? 🙂
Que que vcs acham?! 🙂
dia cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração

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Educar e uma situação complicada sim, conforme anda o desenvolvimento
da sociedade ultimamente, por isso os precietos morais a serem
passados para nossos filhos tem certamente uma ligação com o evangelho
ensinado por cristo, mas como nossas imperfeições ainda nos limita, o
bom e velho exemplo é a melhor saída nesta situação.
Leandro
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Oi, pessoal!
boa tarde!
Pois é! As colocações da Issana e Cláudio, foram ótimas! Concordo com vcs. Não podemos confundir os limites e/ou a falta deles, ou seja, é como o Cláudio comentou, o que é um problema espiritual ou simplesmente uma falta de autoridade dos pais.


Questões para estudo:
1 - Apenas a doutrina espírita é que consegue melhora nestes casos?
Não creio. Acho que outras religiões podem ser de grande ajuda em todos os casos.

2 - A fé consegue realmente ajudar nestes casos perdidos para muitos que desacreditam na melhora?
A fé move montanhas, não é isso? Sim, a fé, a vontade em melhorar ajudam sempre, em todos os momentos!

3 - O que o Centro pode fazer nestes casos? A equipe mediúnica deveria estudar estes casos?
Acho que o centro tem um papel informativo e de apoio. As vezes as pessoas estão somente mal informadas a respeito de como proceder em alguns casos. Acho que seria legal, se fosse um caso espiritual a equipe mediúnica estudar, sim. Seria um aprendizado proveitoso.

4 - Será que em muitos casos onde a limitação é de ordem comportamental onde a criança fica agressiva ou "paradinha", os pais também deveriam fazer um acompanhamento com o psicólogo?
Fico pensativa em relação a essa pergunta. As vezes a criança fica paradinha ou agressiva por causa dos pais. Talvez haja casos em q os pais sim, primeiramente precisam de um acompanhamento antes dos filhos...

5 - Crianças que tem medo de sair de casa e evitam o convívio com as pessoas, sendo o fator causador disso a mediunidade, como proceder numa criança que ainda é bem pequena?
Acho que o Centro espírita pode orientar bem os pais q têm esse tipo de problema. Acho tb q o culto no lar pode ser de grande ajuda. A oração é perfeita em todos os momentos, né?

6 - Quanto a fobias que acabam a prejudicar a vida normal de criança é correto deixar a criança crescer para ver se isso passa, ou buscarmos tratamentos, como regressão e outros métodos como psicometria?
Tb fico pensativa qto a esse assunto. Acho q tudo tem q ter o seu peso, a sua importância. Pode-se começar com uma ajuda no Centro juntamente com acompanhamento terapêutico. E, se não for suficiente, então ir procurando outras alternativas. Mas outros métodos mais "fortes" (vou chamar assim) devem ser usados em casos onde a terapia e/ou o Centro espírita não conseguem resolver. Mas tb não acho q deve esperar até a criança crescer. Assim tb não!!

7 - A mediunidade nestes casos de limitações colaboram para o desenvolvimento de muitas dessas limitações, como as de ordem emocionais e psicológicas?
Não sei, sinceramente. Talvez a forma de como os pais e as pessoas ao redor da criança reajam seja fator importante para q a mediunidade tome uma forma mais tranquila para lidar ou não.


De que forma pais ou responsáveis conseguem perceber as
limitações dos filhos, não só as trazidas por doenças ou mediunidade, mas tb aquelas de "personalidade", de "espírito", de "carater"?
Acho q os pais podem perceber mudanças de atitudes dos filhos claramente. E acho q é algo q pode ser trabalhado. Mais uma vez, penso q o Centro tem a sua participação em seus trabalhos com as crianças e os adolescentes, mas as limitações de caráter, personalidade podem ser trabalhadas em casa, principalmente através dos exemplos q as crianças recebem da família. Olha, acho isso fundamental.
Há como perceber isso? Acho q os pais conhecem (ou têm como conhecer) muito bem os filhos.
Essa percepção é importante? Sim.
por que?
é a forma dos pais orientarem os filhos na caminhada da vida
Márcia
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Oi, Lu!
Acho q os pais conhecem bem os filhos q estão sob sua proteção. Sabemos bem quais os pontos fortes e fracos. Mas, em se tratando dos pontos fracos, as vezes me esbarro com perguntas como "será q estou fazendo o q eu posso pra ajudar meus filhos a serem pessoas melhores?" "estou fazendo o certo?" "poderia fazer melhor?" "mas... o q seria o melhor?"

bjs, Márcia
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Olá, Leandro!
concordo plenamente contigo. O exemplo dado pela família é o q há de melhor para o aprendizado da criança.

abraços,

Márcia

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Oi, Sandra! td bem?
Sim, concordo contigo. Não é trabalho fácil dos pais a educação de espíritos sob sua responsabilidade. É um trabalho de " todo dia um pouquinho". Mas, agora vou dizer o q eu vivo, fico muito feliz qdo vejo meus filhos fazendo algo q eu e meu marido ensinamos a eles, como por exemplo, a orar à noite ou hábitos corriqueiros, como escovar os dentes antes de dormir. Sei q isso é coisa q eles vão carregar com eles pra o resto da vida... As vezes penso se o q eu ensino é o suficiente, se eu poderia fazer algo mais, mas sei q o aprendizado não é só pros meus filhos, mas tb pra mim e pra o meu marido...

abraços, Márcia

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Acho que você tocou num ponto crucial. Os discursos podem ser
perfeitos, mas, sem exemplo constante e amoroso, nada funciona!
Um abraço,
Issana
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Márcia,
Gostei das suas respostas. Destaco a sua resposta para a questão 04:
os problemas que as crianças apresentam têm como causa, muitas e
muitas vezes, o reflexo dos problemas que os próprios pais
apresentam...
Um abraço,
Issana

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Leandro,


Bom dia, educar é uma grande responsabilidade mesmo, as vezes percebo
que muitas pessoas pensam que poupar, impedir, proibir é educar, e isso as
vezes por melhor das intenções representa imaturidade, conforme sabemos
através da Doutrina de kardec, os espíritos que são delegados para nossos
cuidados, podem ser mais velhos que nós, e cada um tem sua individualidade,
os limites e a educação espiritual são essenciais, faço evangelho em minha
casa, e as vezes nem sempre pois nao quero que seja regra isso tem que ser
naturalmente leio um capitulo de outros livros para eles na semana, não
cultivo televisão pois isso sei que tem influências instisfatórias, tudo
muito ilusório, valores que nao cultivo e nem sao bem vindos, sei que esse
aprendizado é mútuo.
Tenho 4 filhos, e nao planejei nenhum deles, as idades são super
diferentes, cheguei até impor que meu filho mais velho frequentasse as aulas
da pré mocidade no Centro André Luiz, mas em conversa com o expositor e
professor dele, ele me disse que isso nao adiantaria.
Enfim, cuido dos meus filhos sem a presença de um homem, e isso sei
que pesa muito, não que eles sejam infelizes mas esta estrutura de um lar
influencia na vida desses espiritos, mas sei que os valores que tenho sobre
o certo e errado, serão os deles também, e que eles tem algo que eu não
tive, eles já nasceram na Doutrina, e conhecimento está ao seu alcance, ao
momento que desejar.
A diferença de idade de meu filho mais velho e eu são 14 anos, e ele
está se acostumando com a idéia ainda que sou sua mãe, não por falta de
apoio, mas pq todos acham que nós dois somos irmãos, as vezes sinto uma
imensa tristeza por causa disso mas me lembro que adversidades nos
fortalasse na vida terrena e ai consigo forças para continuar, pois é muito
complicado definir a situação, mas digo que nao vou medir esforços, para
educar eles para serem homens de carácter e cidadões de respeito.....

Obrigada,

Beijos.
Daniella
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Olá, Daniella,
Apesar de você ter se dirigido particularmente ao Leandro, não posso
deixar de comentar o quanto sua história é bonita e admirável.
Enfrentar o que você enfrenta exige muita renúncia e fortaleza. Tenha
certeza de que os frutos do seu esforço chegarão, sobretudo em termos
de amadurecimento e paz espiritual.
Um abraço,
Issana
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Oi pessoal, entrei nesta sala faz duas semanas, e estou gostando muito,
meu nome é Neuza sou de Três Lagoas MS. Sobre o assunto da semana, o
amor, todos concondam é fundamental, para tudo na vida, mas para se
educar filhos, ele se torna ainda mais. Uma coisa que muitas vezes, a
gente não se preocupa é em se preparar para ser pais. Quando vamos
fazer um concurso, curso, trabalho, etc, nós dedicamos várias horas
estudando, procurando se informar, mas quando resolvemos ter filhos,
nem sempre é assim, acho que se nos dedicássemos mais em estudar um
pouco sobre a psicologia da criança, buscásssemos estudos que nos
fizessem compreender o porque de determinados comportamentos em cada
faixa etária, nos dedicássemos mais a observar e dialogar com nossas
crianças, procurando, de forma mais imparcial possível, verificar suas
virtudes e defeitos, nos sairíamos bem melhor nesta tarefa,
importantíssima de sermos pais. Quantos anos nos dedicamos no
aprendizado de uma profissão? em especializações? e agora quantos
livros, cursos, grupos de estudos sobre educação dos filhos, cada pai e
mãe frequenta para se preparar para esta tarefa? o quanto nos temos
dedicado para essa tarefa? talvez essa seja uma das causas de filhos
tão mal educados , indiciplinados e filhos tomando conta da
situação.Abraços a todos. Neuza.
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Olá, Neuza!
Também estou gostando bastante da sala. Só hoje de manhã, já pude
refletir, graças às contribuições dos amigos, sobre aspectos da
questão dos limites para os filhos, tais como o exemplo e a preparação
para o "empreendimento", preparação citada por você.
O descompasso entre a escola e a vida se manifesta em
várias questões, mas se destaca a ausência de um trabalho maior em
relação aos sentimentos. Na escola, lidamos com a razão e falta
orientação quanto ao modo como as pessoas devem trabalhar seus
próprios sentimentos.
O que acontece nas escolas, entretanto, não deve (e não
pode!) se repetir nos centros espíritas. É extremamente relevante que,
numa casa espírita, haja espaço para que trabalhemos, de forma
consciente e embasada nos livros-chave da doutrina, os nossos
relacionamentos e as nossas experiências de vida. É importante uma
evangelização forte, um grupo de estudos sistematizados atuante, uma
equipe mediúnica estudiosa e articulada. É importante que, no
exercício dessas "funções", nos preparemos para o que a Vida nos
prepara, inclusive para a maternidade e a paternidade.
Um abraço,
Issana

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Olá, Daniella!
Concordo com a Issana. Seu exemplo é muito bom. E seu exemplo para os seus filhos é o q os farão homens de bem!

abraços e obrigada pela lição!!

Márcia
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Ola Pessoal,

achei importante falarem sobre as escolas, pois as vezes é complicado o que
alguns professores bem intencionados fazem com as crianças, eles destacam
publicamente os defeitos que eles julgam que as crianças tem, gerando
revolta e raiva, eles menosprezam as crenças das crianças, falam mal de
crianças vegetarianas, dizem que não existem espíritos, etc... Isso acaba
confundindo uma criança que está sendo educada dentro da doutrina espírita.

EU TENHO UM SONHO! Que consigamos ter escolas de 1 e 2 graus espíritas! Onde
os professores, conhecedores da doutrina, conscientes da vida eterna,
concedam as crianças uma educação de qualidade e repleta de princípios
morais adequados!

Enquanto isso não acontece precisamos lidar com a diversidade e ter
paciência para explicar para as crianças por que algumas pensam bem
diferente de nós, por que alguns não respeitam as crençs dos espíritas e
lhes ensinar principalmente o respeito as pessoas que pensam de maneira
diversa da nossa!

Espero ter contribuído para a discussão!

abraços,

Sandra.
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Ola Pessoal,

sou nova na sala e já estou adorando a interação do pessoal e a vontade de debater os assuntos propostos!

abraços a todos, seguem a seguir as minhas respostas!

Sandra.


Questões para estudo:
1 - Apenas a doutrina espírita é que consegue melhora nestes casos?
Todas as religiões na sua essencia pregam princípios morais adequados e portanto podem ser um apoio para estes casos.

2 - A fé consegue realmente ajudar nestes casos perdidos para muitos que desacreditam na melhora?
A fé raciocinada e consciente pode fazer maravilhas em casos "perdidos", é importante lembrar que muitas vezes esses casos perdidos são expiações preprogramadas que tem por objetivo justamente testar os nosso limites. O desânimo neste momento é a pior atitude! A oração pode fazer maravilhas!

3 - O que o Centro pode fazer nestes casos? A equipe mediúnica deveria estudar estes casos?
O Centro Espírita deve ser sempre um referencial para todas as pessoas, principalmente nos momentos mais difíceis, procurando esclarecer as pessoas sobre as possíveis causas da situação atual, esclarendo as pessoas sobre a importância do pensamento positivo nos momentos difíceis, esclarecendo as pessoas sobre os malefícios do desânimo e principalemente lembrando as pessoas que nem sempre o que parece terrível é realmente assim, que o velho ditado de "há males que vem para bem" é uma grande verdade, somente depois de passado o problema é que realmente podemos ver os seus benefícios em nossas vidas. Mesmo doenças terríveis de certos membros da família, pode trazer o bem de reunir a família em prol do bem!

4 - Será que em muitos casos onde a limitação é de ordem comportamental onde a criança fica agressiva ou "paradinha", os pais também deveriam fazer um acompanhamento com o psicólogo?
Todas as áreas de conhecimento humano são importantes, um psicólogo pode ser de grande ajuda para toda a família entender os processos comportamentais que se desenvolvem no lar, o psicolólogo poderá ajudar os pais a saber como lidar com a criança e ajudá-la a se expressar de forma mais tranquila! A doutrina espírita será o apoio espiritual, será a "espinha dorsal" moral que deverá dar a orientação para nossos atos, nos fará compreender que há problemas pelos quais temos que passar, pois eles serão importante para o nosso crescimento! Penso que não podemos ser radiais, ou seja, todo o conhecimento é importante é deve ser utilizado quando necessário!
5 - Crianças que tem medo de sair de casa e evitam o convívio com as pessoas, sendo o fator causador disso a mediunidade, como proceder numa criança que ainda é bem pequena?
O Centro espírita pode ser um grande apoio neste momento, pois a criança pode participar dos grupos de evangelização e então entrar em contato com outras crianças que talvez também tenham a mediunidade aflorada. Além disso os pais devem conversar com a criança, procurando entender por que ela sente medo, medo do que? Tentando tranquiliza-la, não menosprezendo os seus medos, mas levando-a a enfrentar os seus medo para então superá-los! Devemos lembrar que muitas vezes vezes as crianças recusam algumas pessoas por uma questão energética, por não haver harmonia entre o seu espírito e o espírito da outra pessoa. Nesses casos devemos ter paciência, não devemos forçar o contato da criança com essa pessoa, mas devemos explicar a criança que deve amar a todos e como diz o evangelho "devemos amar os nossos inimigos", podemos fazer isso mostrando a criança as qualidades da pessoa que ela repudia.. Não é uma tarefa fácil, mas não pode ser ignorada!

6 - Quanto a fobias que acabam a prejudicar a vida normal de criança é correto deixar a criança crescer para ver se isso passa, ou buscarmos tratamentos, como regressão e outros métodos como psicometria?
Novamente, fobia é um medo, deve-se conversar com a criança sobre os seus medos, não menosprezando, mas levando ela a encontrar formas de superá-lo. Por exemplo eu tenho uma amiga, já adulta, que morre de medo de qualquer cachorro, esse medo ela sente desde criança e seus pais nunca a incentivaram a perder esse, nunca mostraram quanto carinhosos os cães podem ser, como é divertido brincar com eles, como eles são companheiros e protetores. Muitos medos advém do desconhecimento. Portanto cabe aos pais exclarecer, se eles não souberem devem procurar ajuda no Centro espírita, nos psicólogos, etc. Dificilmente as pessoas tem medo daquilo que conhecem!
É claro que a origem do medo pode estar em algum fato ocorrido numa encarnação precedente, mas mesmo assim pode tratar esse medo pelo esclarecimento! Pessoas que possuem um medo escessivo de água, fazer um terapia na água para superar esse medo... etc...
As vezes a fobia pode ser decorrente de uma obsessão, podem ser medo intuidos por espíritos que estão acompanhando a criança, neste caso o centro espírita dará um grande apoio.

7 - A mediunidade nestes casos de limitações colaboram para o desenvolvimento de muitas dessas limitações, como as de ordem emocionais e psicológicas?
Penso que não. As limitações são características do espírito, do seu nível evolutivo e quando identificadas deve-se tomar atitudes para superá-las.


De que forma pais ou responsáveis conseguem perceber as
limitações dos filhos, não só as trazidas por doenças ou mediunidade, mas tb aquelas de "personalidade", de "espírito", de "carater"?
Há como perceber isso? Essa percepção é importante? por que?
Os pais devem observasr seus filhos, ver como eles interagem com eles e com outras pessoas e crianças, ai eles podem perceber diversas características da criança, como por exemplo: se são muito egoístas, se são muito medrosas, se tem coragem, se fazem coisas ariscadas, etc. Por isso é importante que os pais dêem espaço para as crianças se expressarem. É importante que os pais detectem cedo as qualidades e defeitos de seus filhos, para que possam incentivar as qualidades e pouco a pouco possam corrigir os defeitos. Penso que crianças bem educadas tendem a ser tornar adultos mais felizes e mais úteis à sociedade.
Sandra
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Conclusão