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131a – Tema: Família - Eutanásia e doação de órgãos - nosso papo

Oi pessoal. Aí vai minha contribuição sobre o tema da semana.

Bem, sou totalmente contra a prática da eutanásia, mesmo antes de ser espírita. Nunca li nada espírita a respeito da eutanásia, mas creio q a doutrina não aprova, visto que só Deus pode decidir qto a hora de desencarnar e tudo na vida são experiências, provas e expiações para nos impulsionar ao progresso. Se alguém fica em coma durante muitos anos, algum motivo deve ter e Deus q sabe tudo não iria permitir injustiças.

Qto à doação de órgaos, sou a favor, mas ainda deconheço o assunto sob a ótica espírita. Ontem passou uma reportagem interessante no Fantástico. Uma mulher e um senhor receberam órgãos transplantados e após começaram a apresentar características e desejos daquele a quem o órgão pertencia antes.

Eu imagino (não sei se é assim) que como nosso corpo e espírito influenciam-se mutuamente, se sofro algo a nível espiritual e perispiritual, isso fica marcado no meu corpo físico e vice-versa, sendo assim os órgãos poderiam carregar consigo a vibração daquele q doou. No Fantástico, uma mulher recebeu o fíigado de alguém q havia se suicidado. Ora, um suídio provoca sérios danos no períspirito e isso fica marcado no corpo físico que se torna propenso à formação de doenças. Será q a mulher q recebeu o fígado vai sofrer algo por conta disso. E caso sim, a espiritualidade deixaria q isso acontecesse? foram dúvidas q me surgiram qdo vi a reportagem, mas confesso q sou leiga no assunto.

Uma ótima semana a todos

Priscila

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Oi, meu nome é Vanessa Curci, eu sou nova na sala, mas gostaria de participar.

Eu Tambem sou contra a eutanasia, acho que Deus é quem sabe, além do que, imaginem se
por acaso soubessemos que uma pessoa após um bom tempo em coma , acordasse e
voltase a viver,
e esse tempo, em come, fosse uma provação temporaria. E se por acaso uma pessoa
fosse passar
somente um tempo muito curto ainda em coma e logo apos desencarnasse, com a prova
cumprida.
Nesse casos a eutanasia só serviria para interromper o processo evolutivo de uma
alma. Como nunca
podemos saber a resposta certa é melhor confiarmos na sabedoria de Deus.

Quanto a doação de orgãos sou a favor, primeiro que é uma forma de se aplicar a
caridade,
já que o meu corpo não serve mais para mim, parte dele pode muito bem servir para
outro,
sem contar que não sabemos os motivos que levaram uma pessoa a precisar passar pela
experiência
de um transplante, talves para saber dar valor para a saude do corpo físico, ou
para a própria vida.

Quanto a materia do fantastico eu acho que podem existir muitas explicações a serem
analisadas
e discutidas. Como a materia fica repleta de fluido vital, os orgãos podem estar
cheios desse fluido,
e de alguma maneira influenciar os pensamentos de quem recebeu o orgão, outra
possibilidade que
eu acho que não deva ser descartada é o caso de obsessão, o espirito pode estar
perdido e confuso,
e ter sido atraido para perto o orgão, já que este, de certa forma, continua com
vida, além do que não
acontece em todos os casos de tranplante, só em alguns.

Esta é somente a minha opinião.
Que todos estejam em paz.
Vanessa Curci.

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Boa noite, amigos... tudo bem com todos ???
Como disse a Lu, que tema danadinho mesmo...
Bem, abaixo seguem minhas respostas.
Bjs
Rosane.

Eutanásia é a "prática pela qual se busca abreviar, sem dor ou sofrimento, a vida de um doente reconhecidamente incurável". (Dicionário Aurélio).

Provocar a eutanásia é provocar o sofrimento do espírito, que fica envolvido em fluidos vitais que o ligam ao corpo. E o médico ou a pessoa que pratica a eutanásia, adquire um débito considerável perante às leis divinas. Ou seja, a eutanásia é contra as leis divinas.
Já a doação de órgãos, é um ato sublime, tanto se o doador o faz em vida (no caso dos rins por exemplo), como no caso de doador morto. Extremamente o oposto da eutanásia, que extingue uma vida, o ato de doar um órgão, mesmo se extinguindo uma vida, uma outra vai ser dada a continuidade.

No caso da eutanásia, a família que vive a situação, deve manter o equilíbrio para não cair neste erro. Deve ser extremamente difícil conviver com a situação de uma pessoa que amamos viver em estado vegetativo... mas devemos entender que somos espíritos, e que devemos preservar a vida, custe o que custar.
Já na doação de órgãos, vivemos aqui em casa esta situação... meu esposo recebeu o rim da irmã dele. Ele nasceu de novo... agora dizemos que ele faz aniversário duas vezes por ano.

Em ambos os casos, são colocados à prova os equilíbrios da vida pessoal e familiar, de forma a demonstrar por um lado, o doente, que apesar dos meios mais eficazes proporcionados pela medicina, poderá sentir-se esmagado pela própria debilidade; de outro lado, nos familiares e pessoas que lhe estão ligados por afeição, pode nascer um sentimento de mal-entendida piedade, compaixão.

"Não façais aos outros, aquilo que não quiserdes que os outros vos façam".

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Lembrei agora de um caso q passou no Fantástico tb. Um homem que estava em coma há muitos anos (não lembro qtos, acho que 10 ou 15). E um dia, de repente, ele acordou, olhou para o enfermeiro e disse: quero falar com minha mulher! e depois q a mulher chegou ficou tagarelando o tempo todo, e estava com a saúde aparentemente ótima.

Imaginem qta coisa esse homem não viveu e aprendeu durante o coma?! Essas coisas me fazem acreditar mais ainda que sempre há esperança!! E que Deus sabe tudo o que faz!! Resta-nos confiar!

bjos a todos

Priscila


Conclusão