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111c – Tema: Vida em família: Pais dependentes químicos - nosso papo sobre 2 com texto

Minhas Respostas:

Questões para estudo:
1- O que a doutrina espírita pode fazer para ajudar estas família?
R: Acredito que a busca pela droga, geralmente começa em razão de uma insatisfãção intima; uma necessidade de encontrar um bem estar, mesmo que passageiro, seja para fugir de certas responsabilidades, de tristezas, de fraquesas, enfim, inúmeras são as causas da iniciação no mundo das drogas, especialmente, inocentemente, simplesmente através do exemplo dos pp pais que fumam, bebem etc... No livro " Quem Ama Educa - Içami Tiba" o autor menciona o perigo de satisfazer todas as vontades da criança, sem limites, dar-lhes tudo o que pedem: presentes etc... esta criança terá uma felicidade passageira, mas passados alguns instantes, a novidade perde a graça e ela irá querer outra coisa, e mais e mais, para satisfazê-la. O autor diz que este tipo de comportamento é um forte indício que esta criança se tornará uma criança viciada (uso de drogas que supram esta necessidade) na busca eterna de prazer momentâneos, mas que nunca trará sataisfação duradoura.
A Doutrina esprírita pode ajudar no sentido de mostrar que a verdadeira felicidade é aquela sentida na paz do espírito, no bem estar de fazer o bem, através da reforma intima, no prazer de amar o próximo, de objetivar o crescimenti pp, do próximo e do planeta...

2- Em alguns casos o dependente não seria "vítima" de uma família desestruturada?
R: Penso que, por sermos todos espiritos milenares, temos nossa bagagem e num determinado momento haverá a chance de ele utilizar o seu livre-arbitrio. É claro que o seu meio familiar contribui de forma quase que automática para isto, mas, certamente, em um momento ele terá a chance de escolha, pois apesar do meio em que vive, atualmente há muita informação sobre os males que a droga causa. Acredito que "vítima" é aquele que não tem como reagir, por motivo alheio à sua vontade. Na minha opnião não acredito em vítima, neste caso.

3- Os pais sendo dependentes como ficaria a questão de buscar ajuda? Dos filhos?
R: Quem ama cuida...acredito que chega um ponto que o dependente entra em um estado tal de dependência, que perde a sua capacidade de dicernimento e decisão. Acho que os filhos tem o dever moral sim de buscar ajuda e fazer tudo o que estiver ao alcance para ajudar os pais. Porém a aceitação da ajuda dependerá do viciado que necessitara de muita força de vontade, reforma intimae determinação para curar-se. O importante é ter-se a consciência que tudo foi feito para auxiliar o ente querido (chegar ao funco do poço) para não restar dúvidas de que esgotaram-se todas as alternativas de ajuda.

4- Como os pais despertariam suas consciências para o erro que praticam?
R: Não é uma tarefa fácil nem rápida. O despartar as vezes pode levar mais que uma encarnação. Mas todas as tentativas são validas, pois cada sentimentinha plantada, um dia florecerá. Creio que, infelizmente, como a maioria dos casos, o despartar virá através da dor salutar, através do remédio amargo.

5- Freqüentar algum tipo de religião mesmo durante o uso de algum tipo de droga ajuda a se conscientizar?
Eu tenho certeza que sim, porque desperta para a reforma intima, para os valores morais, para a conscientização de que os viciados acabam vivendo à margem da sociedade, sofrendo os preconceitos e etc. A oração, o contato com p Plano maior sempre ilumina o caminho e faz despertar no coração as sementinhas adormecidas do bem, do amor, do certo/errado.

6- Se temos o hábito de ingerir um pouco de álcool como ensinar um filho a ter discernimento quanto a isso?
R: Primeiramente, procurar não ingerir alcool diante do filho, muito menos fazer disto uma coisa normal e corriqueira. Aliás, o ideal seria abandonar este hábito, mas se é difícil, diante de inúmeras circinstâncias, procurar levar aos filhos todas as informações e consequencias maléficas desta prática.

7- Os filhos conscientes quanto ao assunto podem ajudar seus pais como perante a hierarquia familiar?
R; Aí vai entrar sem dúvida, o respeito e a humildade plantada nesta fanília desde o início, para que seus pais aceitem uma lição de moral vinda de seus filhos (especialmente coragem e muito amor). Porém, creio que seja a mais eficaz, porque certamente irá ser muito constrangedor, inverter os valores de pais/filhos no sentido educadores/educandos, mas seria uma lição de vida belíssima e necessitaroa de uma lucidez e altruismo do filho imensurável.

8- Doutrinar supostos obsessores cura o dependente do vício?
R. Pode amenizar, mas não cura. ORAI E VIGIAI !! . Os obsessores somente estão alí atraídos pela afinidade do suposto obsediado. É uma cadeia que não terá fim, se o obsediado não se controlar por sua pp fraqueza e cedendo a sua fragilidade, ábrirá as portas para os obsessores escarnecerem e elimentarem-se disso.

Vanda
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Olá amigos da sala. Boa semana a todos. Minhas respostas estão em vermelho.


1- O que a doutrina espírita pode fazer para ajudar estas família?
Creio que a doutrina espírita tem todos os recursos possíveis para ajudar qualquer pessoa com qualquer tipo de problema, pelo fato de nos mostrar o que realmente somos enquanto espíritos milenares. Existem os recursos da evangelização de adultos através da reuniões públicas, da visita fraterna e do atendimento fraterno, da orientação espiritual e do culto do evangelho. Dos livros que nos explicam os porquês do envolvimento com drogas e que só depende de nós sairmos do vício.
Entendo que deve ser muito dificil uma pessoa que tem um tipo de vício (fumo, alcóol ou drogas) ter força de vontade bastante para sair disso sem a ajuda dos familiares. E aí é que eles entram com o papel de usar todos os recursos da doutrina para auxiliar.
2- Em alguns casos o dependente não seria "vítima" de uma família desestruturada?
Creio que há uma influência, mas concordo com as colocações da Vanda. Nós somos espíritos milenares com a bagagem moral e intelectual que adquirimos ao longo das nossas existências. Acredito que todos nós conheçamos pessoas que fazem parte de uma família desestruturada e nem por isso são desestruturados. Isso depende do grau de adiantamento daquele espírito que está ali. Nós não somos vítima de nada a partir do momento em que temos o lívre arbítrio para analisar uma situação e fazer aquilo que queremos.
3- Os pais sendo dependentes como ficaria a questão de buscar ajuda? Dos filhos?
É um ponto complicado, porque nem sempre os filhos têm a condição para isso. Penso que os demais familiares desses pais possam fazer isso. Os filhos têm até condição de buscar ajuda quando já tem uma certa idade que os permita isso. Se não, creio que a tarefa depende dos pais ou dos irmãos daqueles líderes da família que são dependentes.
4- Como os pais despertariam suas consciências para o erro que praticam?
Olha, despertar a conciência quando nos satisfazemos com algo é difícil. Quantas vezes nós, que aparentemente não temos vício nenhum, somos invejosos, egoístas, brutos, ávaros, etc. não temos a boa vontade necessária para reformarmo-nos intimamente.
Hammed, no livro Renovando Atitudes diz que todos nós temos "um reservatório moral", formado pelas experiências vividas no lar, na sociedade e na religião, ao longo de nossas existências. Isso está cristalizado em nós e despertar a consciência para isso é difícil, porque nossa evolução é crescente e se somos temos alguns defeitos hoje, imaginem no passado.
Eu realmente não sei como os pais, que deveriam ser os pilares da formação moral dos filhos, quando fazem uso de qualquer tipo de droga se conscientizam para o erro, haja vista que a própria sociedade incentiva, principalmente, o uso de bebida alcoolica?
5- Freqüentar algum tipo de religião mesmo durante o uso de algum tipo de droga ajuda a se conscientizar?
Emmanuel, o querido mentor espiritual do Chico, nos diz que uma religião, qualquer que seja ela, só é boa quando ajuda o ser a se elevar moralmente. Todas têm o seu fundamento moral e transmitem isso aos fiéis da melhor maneira que podem ou que conhecem. No caso da doutrina espírita, penso que como ela mexe mais conosco, nos dizendo verdades sobre aquilo que somos, a ajuda chega mais rápido. Mas ainda só depende de nós.
6- Se temos o hábito de ingerir um pouco de álcool como ensinar um filho a ter discernimento quanto a isso?
Não há jeito. O exemplo é o melhor ensinamento. Imaginem se Jesus falasse uma coisa e fizesse outra. Guardariamos a força da sua mensagem?
7- Os filhos conscientes quanto ao assunto podem ajudar seus pais como perante a hierarquia familiar?
Muitas vezes os filhos são espíritos mais evoluídos que os pais e estão naquela família justamente para ajudá-los a progredir moralmente. Eles podem e devem ajudar os pais.
8- Doutrinar supostos obsessores cura o dependente do vício?
André Luiz, no livro Ação e Reação, nos diz que a tentação está dentro de nós e não fora. Os obsessores são atraídos por nós, pelos nossos atos falhos nesta ou em outras vidas. Doutriná-los, ou melhor, esclarecê-los, sem dúvida faz muita diferença, mas se o dependente não mudar as suas atitudes atrairá mais e mais espíritos que se satisfazem e necessitam do seu vício.

Espero ter contribuído para o estudo da semana. Um grande abraço a todos.
Sheila - MG

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Pessoal, bom dia!
A discussão está ótima e concordo com a maioria das colocações.
Com relação à 2ª questão, toca no princípio "livre arbítrio" e como recebí esta semana um texto
muito bom que tem a ver com a discussão, gostaria de compartilhá-lo.


JOÃO E MANÉ

Naquele dia, João deu um longo beijo em sua amada e fez em silêncio a sua oração matinal de agradecimento a Deus por sua vida, seu trabalho e suas realizações. Após tomar café com a esposa e os filhos, João levou-os ao colégio e se dirigiu a uma de suas empresas.

Chegando lá, cumprimentou com um sorriso os funcionários, inclusive Dona Tereza, a faxineira. Tinha ele inúmeros contratos para assinar, decisões para tomar, reuniões com vários departamentos da empresa, contatos com fornecedores e clientes, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi:
- "Calma, faça uma coisa de cada vez, sem stress".
Ao chegar à hora do almoço, ele foi para casa curtir a família.
A tarde tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e mandou anunciar que todos os funcionários teriam gratificações salariais no mês seguinte. Apesar da sua calma, ou talvez,por causa dela, conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia.
Como já era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar e depois foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação para vencer na vida.
Enquanto isso, em bairro mais pobre de outra capital, vive Mané.

Como fazia em todas as sextas-feiras, Mané foi para o bar jogar sinuca e beber com amigos. Já chegou lá nervoso, pois estava desempregado. Um amigo seu tinha lhe oferecido uma vaga em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou, alegando não gostar do tipo de trabalho. Mané não tinha filhos e estava também sem uma companheira,pois sua terceira mulher, partiu dias antes dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil.
Ele estava morando de favor num quarto imundo no porão de uma casa.
Naquele dia, Mané bebeu mais algumas, jogou, bebeu, jogou e bebeu até o dono do bar pedir para ele ir embora. Ele pediu para pendurar a sua conta, mas seu crédito havia acabado, então armou uma tremenda confusão... e o dono do bar o colocou pra fora. Sentado na calçada, Mané chorava pensando no que havia se tornado sua vida, quando seu único amigo, o mecânico, apareceu, levou-o para casa e, curando um pouco o porre, perguntou a Mané:
- "Diga-me, por favor, o que fez com que você chegasse até o fundo do poço desta maneira?".
Mané então desabafou: A minha família... Meu pai foi um péssimo exemplo.
Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, eu saí de casa, revoltado com a vida e com o mundo. Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma".
Enquanto isso, na outra capital, João terminava sua palestra para estudantes. Já estava se despedindo quando um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta:
- "Diga-me, por favor, o que fez com que o senhor chegasse até onde está hoje, um grande empresário e um grande ser humano?"
João emocionado, respondeu: - "A minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum.
Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu, por falta de condições, eu saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma".

Moral da história:
O que aconteceu com você até agora, não é o que vai definir o seu
futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que aconteceu. Sua vida pode ser diferente, não se lamente pelo passado, construa você mesmo o seu futuro, mas sempre segurando na mão de DEUS.
Encare tudo como uma lição de vida, aprenda com seus erros e até mesmo
com o erro dos outros. O que aconteceu é o menos importante. O que realmente importa é o que você vai fazer com o que acontecer.
Um abraço a todos!

Márcio Martins.

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Bom dia pessoal, achei muito brilhante as respostas da Sheila e Vanda e o texto que o Marcio enviou, teria pouco a acrescentar, mas poderia complementar dizendo que nos dias que vivemos hoje, há um culto exarcebado pelo prazer, pelo aqui e agora, tudo aparece nos nossos olhos num apertar de botão, num clic do mouse, e talvez os jovens fiquem ainda mais vulneráveis a tudo isso, até porque as relações familiares passam por grandes dificuldades.

Quem sabe a resposta está em cultivarmos mais coisas simples como nos sentarmos à mesa mais vezes todos juntos, contar histórias, plantarmos uma árvore e observarmos seu crescimento, orarmos juntos...etc... ou seja resgatar valores e o prazer das pequenas coisas.


Um grande abraço!

Paulo

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Meus pais não são dependentes quimicos. Mas, tive a experiencia de dois casamentos com alcoolatras. Não é fácil. Meu primeiro casamento foi de 7 anos convivendo com este vicio e talvez por imaturidade e falta de conhecimento, desisti de lutar contra o problema e resolvi me separar. Talvez, não tenha sido tão ruim a separação porque ele conseguiu parar de beber, mas não reatamos. Ele sente muita mágoa e acredita que eu o traia. Conheci uma outra pessoa um ano depois de ter me separado e que estava em abstinencia. Conseguiu ficar longe da bebida por 6 anos. Mas, apos este periodo, não resistiu e voltou a beber. Além da bebida passou a se envolver com outras mulheres.

Tentei ajudá-lo de várias formas, com oração, amor, carinho, compreensao, mas ele resolveu sair de casa. As vezes me procura dizendo que me ama, mas não consegue mudar em nada. Continua com a bebida, sem uma ocupaçao (está afastado da profissao/motorista, pois tem problema de coluna devido a um acidente que sofreu dirigindo embriagado).
Mesmo separados, continuo tentando conversar, orientar, convido para ir ao centro espirita ou a igreja catolica, pois, ele é catolico, mas ainda não consegui muita coisa. Ele não acredita que é alcoolatra e por isso é dificil ajudar.
Não desisti ainda da luta. No que depender de mim, mesmo estando separados vou tentar ajudá-lo sempre que for possível.

Obrigada pelo carinho e pelos ensinamentos de todos voces.

Jane
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Oi Jane. Parabenizo vc pela boa vontade que têm para com seu ex-marido. O tempo é sempre o melhor remédio e embora vc não consiga ver resultados nesta vida, Santo Agostinho, no evangelho segundo o espiritismo, nos consola e fortalece quando diz que tudo o que fazemos aqui é válido e Deus nos dará novas oportunidades de convivermos novamente com aquele a quem auxiliamos, vendo-o melhorado pelas nossas influências. Não desista. Um abraço carinhoso.

Sheila - MG

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Questões para estudo:
> > 1O que adoutrina espírita pode fazer para ajudar estas família?

R-Acredito,que falando e mostrando o mal que esta sendo feito ao corpo e a mente,e em centros que tem pessoas que prestam ajuda a comunidade,levando ate eles em seus lares a palavra e a prece .

> > 2- Em alguns casos o dependente não seria "vítima" de uma família desestruturada?

R-com certeza,

> > 3- Os pais sendo dependentes como ficaria a questão de buscar ajuda? Dos filhos?

R-Eu acredito que sempre aparece alguem que ajude,Deus e tao bom que sempre poe no caminho alguem pra poder auxilia-los.Quando pequena conheci um casal que bebiam ate cair e dormirem tinham dois filhos pequenos,que muitas vezes choravam o dia inteiro c/ fome e outras coisas mais ...Minha avo ia ate eles ,e trazia-os pra casa alimentava-os e quando os pais saravam levavam os de volta.Como nada tivesse acontecido.Minha avo sempre dava conselhos ate que um dia, ja c/os filhos mais ou menos crescidos deu derrame no pai e ele se foi.A mae depois disso nao mais bebeu e nem mais fumou.So que com isso ela nao viu os filhos crescerem e la estavam dois filhos viciados ,nao em bebidas e sim em drogas piores como a maconha, filho nao demorou muito neste caminho,pois desencarnou aos 18 anos vitima de desentendimentoc/os fornecedores.A menina tambem viciada ficou gravida, aos 16 anos e exposta a todo problema de uma adolecente possa ter.A mae nao suportando tudo aquilo sofreu de um derrame ,so que gracasaoBom Deus ela ficou pra ajudar a filha e ao neto.E como dizemos da bondade divina,a moca se recuperou encontrou um rapaz muito responsavel.Que assumiu ela o filho e a mae,e hoje c/ 44 anos ela tem uma familia muito unida com mais tres filhos quase criados, e vivendo cem por cento pros filhos.

> > 4- Como os pais despertariam suas consciências para o erro que praticam?

R Acredito que a resposta eteja acima.

C> > 5- Freqüentar algum tipo de religião mesmo durante o uso de algum tipo de droga ajuda a se conscientizar?

R-Com certeza,ja ouvi muitos relatos que apos entrarem em sintonia c/ Deus verdedeiramente,eles tomam conciencia.Eu estou de destemunha.Pois eu fumava,filha de pais fumantes,Quando tomei conciencia que o fumo nao me trazia nenhuma vantagem,pedi c/ todas as minhas forcas que meus irmaos inviziveis me ajudassem. Ja frequentando o centro a uns dois anos ouvia como fazia mal o vicio,como a gente estragava um corpo que Deus nos emprestou tao perfeito como a gente devolveria ele.Certa manha depois do cafezinho c/ leite acendi um cigarro e senti um grande enjoo, joguei o cigarro fora ,mais ainda achei que fosse o cafe c/ leite pois nao posso tomar cafe, passando umas duas horas acendi outro cigarro novamente senti enjoo,no terceiro cigarro .Alguma coisa me disse vc pediu tanto e agora ,escutei e ja faz 3 anos que nao fumo.Gracas a eles ,que sempre me ajudam...

> > 6- Se temos o hábito de ingerir um pouco de álcool como ensinar um filho a ter discernimento quanto a isso?

R-De vez em quando tomo uma latinha de cerveja,c/limao e sal minha filha mais nova tem (treze anos) quer experimentar digo a ela que e muito amarga por isso coloco sal ,mais nao e bom tomar pois deixa vc meio tonta e as vezes c/ muito sono.Se vc quer sentir isso e so experimentar ,uma vez ela experimentou e disse vc mae c/ muito respeito nao tem gosto como isso e ruim rsrs.

> > 7- Os filhos conscientes quanto ao assunto podem ajudar seus pais como perante a hierarquia familiar?

R-Claro que sim,nao so podem como devem, minhas filhas na epoca em que eu fumava sempreme criticavam eu ficava quieta, e achando que elas tinham razao, so que nao parava ,achando que ainda nao tinha chegado a hora .Apesar de quando eu fumava nunca dentro de casa sempre no quintal, pois nao queria fazer mal a elas, e quando gravida e amamentando tambem nao fumava.Moral so estava fazendo mal a mim mesma...

> > 8- Doutrinar supostos obsessores cura o dependente do vício?
> > Claro desde que o obsediado queira.Tenho um ex: um primo que era medium,so que trabalhava nas sessoes de umbanda,la ele comecou a beber,claro que devia ter uma queda mais segundo ele tinha que receber contactos c/ irmaos que gostava de beber por isso ele bebia,so que ele nao parou mais.e hoje c/ 45 anos a gente nao encontra ele sobrio, sempre ele esta alcoolizado,e nao trabalha mais em centro.E por fim sua mulher e claro nao acretida mais em espiritismo e fica muito dificil, ajuda-lo.

Saletti, espero ter respondido dentro das perguntas,Um beijao.
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Bom dia turminha !!!
Segue minhas resposta...



> Questões :
> 1- O que a doutrina espírita pode fazer para ajudar estas família?
Eu acredito,que quando ser humano tem uma base religiosa,fica muito mais fácil,tanto para a familia do dependente quimico como para o proprio dependente,sei que muitas vezes este está obcediado por isso não acredita que é um dependente,é ai que a doutrina espírita ajuda.
> 2- Em alguns casos o dependente não seria "vítima" de uma família desestruturada?
Eu não acho certo ,culparmos a familia ,a sociedade ou quem quer que seja por atos que só cabem a nós responder,conheço pessoas maravilhosas que vieram de familia completamente desestruturada ,e outras pessoas que a famila é politicamente correta,onde os pais são cristãos e os filhos não.
> 3- Os pais sendo dependentes como ficaria a questão de buscar ajuda? Dos filhos?
A ajuda tem que partir primeiramente do dependente,ele precisa aceitar o fato ,não adianta os filhos impor para os pais tratamento,nada imposto é legal,os filhos tem que as poucos indroduzir os pais na doutrina espirita fazendo evangelho no lar,convidando os pais para ajudar,apresentar temas ,livros sobre o assunto.
> 4- Como os pais despertariam suas consciências para o erro que praticam?
Aceitando haver um problema,procurando ajuda,tanto espiritual como profissional.
> 5- Freqüentar algum tipo de religião mesmo durante o uso de algum tipo de droga ajuda a se conscientizar?
Eu acredito que sim,pois faz com que vc tenha uma base do certo e do errado,faz com que vc se depare tanto com seus problemas como de outras pessoas.
> 6- Se temos o hábito de ingerir um pouco de álcool como ensinar um filho a ter discernimento quanto a isso?
Fica muito dificil,como posso pregar uma coisa se eu mesma não acredito,como posso falar que isto ou aquilo está errado e que faz mal ,se eu mesma agrido meu corpo fisico.
> 7- Os filhos conscientes quanto ao assunto podem ajudar seus pais como perante a hierarquia familiar?
Nem sempre os pais aceitam que seus filhos optem acreditam que sabem o que é melhor para eles,os filhos podem ajudar lendo o evangelho,aplicando o evangelho no lar.
> 8- Doutrinar supostos obsessores cura o dependente do vício?
Depende do dependente,não adianta só doutrinar o obsessor ,quando o obsediado também não é doutrinado,precisa levar uma vida saudavel ter força de vontade estudar muito a doutrina,orar e vigiar sempre...


Desculpe se falei besteira ,sempre leio os estudos e participo do bate papo,mas é a primeira vez que respondo.
Paz e luz a todos...
Beijinhos Luciane (Lully)
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Bom dia a todos!
Este ano, espero participar de todos os estudos de verdade e sempre!
Minhas respostas em verde (de esperança!), contudo, antes, um pequeno comentário sobre minha experiência com o assunto.
Bjs
Fabi

Sempre convivi com pessoas que usaram/usam drogas ou álcool.

No colégio, conheci muitos colegas de famílias de excelente situação financeira (execelente mesmo), que utilizava, drogas. Otros, no entanto, de famílias muito simples, também usuários.

Um desses colegas era uma pessoa que se podia dizer ser daquelas que "tem tudo para ser feliz" : muitíssimo bonito (de fazer as pessoas na rua parar para olhar, muitíssimo rico. Porém, surpreendeu-me sua história: seus pais -médicos - precisaram ser chamados pelos professores do colégio para proceder a internação do filho. Sua tristeza no olhar fala do abandono afetivo. Familiar, sim. Mas, também, dos amigos e sociedade, vez que poucas pessoas se aproximavam dele pelo que ele era, mas pelo que tinha e por sua bela figura. Ficamos amigos. Mas seu estado era realmente alarmante e triste. Passados quase 15 anos, até hoje penso nele e peço a Deus por ele.

Outros amigos, de famílias muuuito simples, também passaram a utilizar drogas e o álcool é quase lugar comum, um costume social. Muitos, vítimas de preconceitos por parte de pretensos amigos e pessoas em geral.

Mas também conheci muitos de famílias ricas/pobres/ "classe média" e estruturadas, onde um ou moutro filho trilhou o caminho das drogas/ álcool.

Aliás, muitas vezes, um dos irmãos - filhos dessa família, estruturada ou não, financeiramente ou emocionalmente - que seguiu esse caminho triste, enquanto outro não.

E mais, VEJO pessoas recusando, terminantemente, qualquer ajuda para vencer o vício.

Certa vez, uma garota que fazia uso de drogas e tunha uma vida bastante dissoluta disse-me que queria muito fazer faculdade, como eu. Então eu lhe perguntei a que horas ela levantava. Resposta: 10h, 11h. Olhei sua roupa - todas de grife. E respondi: e vc gostaria de acordar todos os dias às 10 para as 6 da manhã para pegar 02 ônibus e estar às 8h no emprego, sair às 17h20, pegar outros 02 ônibus, escolher entre tomar banho e comer e ir para a aula, e então, se vc escolheu tomar banho, somente jantar às 11h, quando chegar em casa novamente, trabalhar aso sábados e ir à aula à tarde do sábado, pegar seu dinheiro e comprar livros, pagar a faculdade e usar as roupas que tem e quando for comprar, escolher o que der para comprar e não a roupa da moda e muito cara por conta de uma etiqueta? A resposta foi "Credo, isso não é vida..."

Sinceramente, penso que a escolha pelo uso de drogas nào decorre de ignorância, porque todo mundo sabe que droga prejudica. Também não creio que possa ser atribuída à família a responsabilidade pelo uso de drogas: quase ninguém tem a família perfeita, porque pais e filhos, avós e tios, são seres humanos e, por isso, passíveis de falhas.

Das experiências e contatos que tive, chego a acreditar que o uso pela droga foi uma escolha. Uma escolha equivocada, é evidente, e que demonstra inúmeros problemas e fraglidades, mas, sobre tudo, um "mimo" excessivo, uma vontade muito grande de ter suas vontades satisfeitas e todos os benefícios que elas podem trazer; uma revolta pelas dificuldades e vontades nào satisfeitas. Também observo uma carência ou uma ansiedade por algo que nem se sabe o quê. Talvez Deus...

E, finalmente, uma falha muito grande por parte da "família humana", ou melhor, um falta de consciência geral, que impede de sermos uma família, independente dos laços consamguineos, e faz com que vejamos a Vida através de uma inversão de valores extrema, de forma que olhamos para o outro, visivelmente carente ou triste, seja por uma condição ou outras, e nào nos sensibilizamos com seu drama, apenas visamos nossos interesses. Ou, tenhamos vergonha de assumir uma nossa postura e idéias por não ser algo "legal", "socialmente aceito".

Também um egoísmo muito grande por parte do adicto que não se sensibiliza ou mesmo encherga o quanto sua conduta prejudica às pessoas à sua volta, em geral, as pessoas que mais os ama.

Sinceramente, viver é um aprendizado. Saber viver de forma consciente é um verdadeiro desafio para mim. Acho que hoje nào vejo com tanta revolta as atitudes dos dependnetes, mas olho com mais calma. Busco aceitar que quem está nessa condição, está com a visão obsura seja pela ilusão, seja pelo que for. Merece piedade, mas, também, uma dose de ATITUDE motivada pela RAZÃO, PELA LÓGICA, não pela emoção.

Chega de tanto blá blá blá não é! Desculpem se me excedo nas "histórias"...


Questões para estudo:

1- O que a doutrina espírita pode fazer para ajudar estas família?
Penso que a Doutrina Espírita é maravilhosa porque proporciona uma visão da Vida diferente, profunda e verdadeira, ajuda-nos a buscar a mudança íntima e a viver os ensinos de Jesus. Mas, sobre tudo, traz-nos Jesus, Deus para nossas Vidas e lares. Penso que precisamos viver cristamente em nossa família (primeiro - e que desafio difícil!!!!) e em nossa comunidade. Mas, acho que toda religião que prega os ensinos de Jesus (ainda que não seja cristã), faz isso também. E, sem dúvida, ajuda a evitar as drogas ou a superar e mais racionalmente ajjudar aqueles entes que já estão nesse triste caminho.

2- Em alguns casos o dependente não seria "vítima" de uma família desestruturada?
Apesar de acreditar, sinceramente, que se tivéssemos uma comunidade mais soldária, teríamos menos vítimas das drogas e do álcool, não penso ser justo atribuir ao dependente a condição de vítima, de quem quer que seja. O dependente é o responsável por suas escolhas, até porque, sei que Deus não desampara ninguém. Meu cunhado pára e volta constantemente. Vivemos uma luta sem tréguas e sem fim, pois, sinceramente, já sabemos que nào pdemos ficar tranquilos quando ele est;a bem, porque isso pode durar só mais um minuto... é uma situação difícil, traumática até! Mas, sinceramente, ele tem uma màe que faz TUDO por ele, irmãos que o ama e apoia sempre, filhso lindos, inteligentes e amorosos, teve namoradas dedicadas, amigos que raramente encontramos, que fazem tudo por ele. Se uma pessoa dessa família, digamos, um dia não foi um exemplo, o que dizer dos demais? Nessa balança, prevalece o positivo. E sempre há o elemnto positivo, porque Deus não abandona ninguém , nunca.

3- Os pais sendo dependentes como ficaria a questão de buscar ajuda? Dos filhos?
Lendo um livro chamado "As faces do abandono" (psicografado por Eulinir de Fátima Silva Tomaz de Aquino), uma das autoras espirituais ns diz que o abandono nào decorre de uma falta dos pais tão somente, mas da família em si (tios, avós, primos, etc.). Neste caso, sim, acredito que os filhos podem e devem procurar ajuda para os pais e, PRINCIPALMENTE, PARA SI MESMOS -VEZ QUE TAMBÉM SOFRER COM A DOENÇA (FÍSICA E ESPIRITUAL) DOS PAIS. Não esquecendo que os parentes desses pais também podem e devem fazer isso...

4- Como os pais despertariam suas consciências para o erro que praticam?
Primeiro, encarando a realidade. Nesse ponto, é naturl nos questionarmos e, com coragem, tentar mudarmos e às nossas atitudes. Mas é muito complicado, porque quase sempre interpretamos a Vida segundo nosso interesses e não a vemos como ela realmente é.

5- Freqüentar algum tipo de religião mesmo durante o uso de algum tipo de droga ajuda a se conscientizar?
Creio que sim e que ajuda na parte espeiritual; também a comunidade dessa religião pode atentar-se para este individuo e tentar ajudá-lo.

6- Se temos o hábito de ingerir um pouco de álcool como ensinar um filho a ter discernimento quanto a isso?
Nooooooooooooossa, muito complicado! Meu sobrinho, filho desse meu cunhado, vive comigo e com meu namorado. A família é de italianos e estão acostumados e ingerir vinho - o que é feito às sextas e sábados, mas não em excesso, quando nos reunimos (até eu mesma tomo um pouco quando tem frizante...) . Um dia, vi nossa tia fazendo uma mistura de vinho com água e açúcar para dar ao pequeno - segundo ela, é um costume antiguissimo (do avô do avô)! Dei uma bronca e isso nunca mais ocorreu, ela mesma se concientizou. Mas, se nós tomamos, como dizer a ele que não? Então, passamos a ensiná-lo o seguinte: nós tomamos um pouquinho às sextas-feiras quando nos reunimos, mas é um pouco para cada um... mas nem todo mundo pode porque não consegue parar e isso é uma doença. Por isso, assim como tem gente que não pode comer açúcar, porque para ela faz mal, outros, não podem nem com um golinho de vinho ou qualquer outra bebida, e sempre sempre, em pequena quantidade, porque muito açucar faz mal, assim como o excesso de tudo. Sei que não é o ideal, mas é duro extirpar um costume tão arraigado... Mea culpa...

7- Os filhos conscientes quanto ao assunto podem ajudar seus pais como perante a hierarquia familiar?
Sinceramente, acho que essa história de hierarquia não "vira" , não causa efeito e nem nada. A verdadeira autoridade nào vem do grito ou da força, vem do espírito e do exemplo, e isso é real e funciona. O problema é que estamos falan

Conclusão