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077b - Tema: Casamento, Família e Lar – nosso papo sobre 01

Hoje em dia realmente o aspecto família tem mudado bastante, no que diz respeito a questão de membros. Hoje em dia são tantas as variedades de pessoas que são adotadas nas famílias que fica difícil até mesmo de classificar uma a uma. Mas há muitos pontos positivos que podem ser levados em conta, como a fraternidade entre as pessoas, onde estas pessoas entram em nossas famílias e acabam por se tornarem <br>de casa<br> e a intimidade começa a ser firmada, gerando em alguns casos grandes amizades. O conceito de família anterior onde incluía apenas pais e filhos, de certa maneira teve uma evolução, pois como já disse, estas pessoas que passam a habitar nossa casa se tornam membros, por pura afinidade. Isto é sem dúvida uma evolução, porque antigamente abrigar alguém estranho em nossa casa era difícil se pegarmos hoje como modelo. Esta pessoa estranha poderia com o tempo passar a não ser estranha, mas dificilmente seria reconhecida como membro da família, até mesmo por questões de herança. Mas hoje o mundo é globalizado e está no meu modo de ver mais fraterno, onde há uma procura maior por filantropias a entidades, ou seja, hoje em dia mesmo com o avanço e o firmamento do capitalismo está também crescendo a filantropia a entidades que cuidam de pessoas carentes. Sabemos que é nas famílias que estão os maiores ressarcimentos com a Lei que temos conhecimento, por isso talvez esta evolução moral de aceitarmos pessoas dentro de nosso convívio familiar, e de certa forma, está nos ajudando a acoplar vários vínculos reencarnatórios que estariam afastados pelas conveniências da sociedade, e hoje vemos esta mistura de pessoas se confraternizando mais próximo entre si, pelo menos fisicamente sim. Claro que tudo tem seus dois lados, onde há também dentro de nossas casas pessoas que não são confiáveis por terem hábitos desapreciáveis, como drogas, álcool, etc... Isto é claro também uma questão que pode estar inserida naquela questão acima do ressarcimento com a Lei, onde não só os bons mas também os de hábitos maus, terão seus caminhos cruzados com os nossos, para que possamos expurgar erros passados e tentarmos ajudar a reerguer aquele que um dia talvez ajudamos a falir como pessoa. É preciso analisarmos bastante toda essa questão e olharmos tudo isso como um avanço e uma nova oportunidade que Deus nos coloca a disposição. Abraços capixabas e recheados de humildade e paz. Márcio --- Oi, Espero em Deus que tudo esteja bem na tua vida. Participo desta sala há pouco tempo, acompenhei o debate sobre homossexualismo, mas preferi não intervir. Sobre o ponto de vista de MÁRCIO, confesso que discordo de algumas coisas que ele colocou. Assim quando ele diz: <br>Hoje em dia são tantas as variedades de pessoas que são adotadas nas famílias que fica difícil até mesmo de classificar uma a uma. NÃO VEJO AS PESSOAS ADOTANDO OUTRAS QUE NÃO SEJAM AS DA SUA PRÓPRIA FAMÍLIA, MESMO ASSIM AINDA É MUITO DIFÍCIL, POIS QUANDO SE COLOCA NA PONTA DO LÁPIS AS DIFICULDADES DE ALOJAMENTO, O ESPAÇO ´FÍSICO QUE A OUTRA VAI OCUPAR, AS DESPESAS...ENFIM, TUDO ISSO SERVE COMO DESCULPA PARA NÃO SE RECEBER OUTREM NAS FAMÍLIAS JÁ FORMADAS. Isto é sem dúvida uma evolução, porque antigamente abrigar alguém estranho em nossa casa era difícil se pegarmos hoje como modelo. Esta pessoa estranha poderia com o tempo passar a não ser estranha, mas dificilmente seria reconhecida como membro da família, até mesmo por questões de herança. Mas hoje o mundo é globalizado e está no meu modo de ver mais fraterno, onde há uma procura maior por filantropias a entidades, ou seja, hoje em dia mesmo com o avanço e o firmamento do capitalismo está também crescendo a filantropia a entidades que cuidam de pessoas carentes. MAIS UMA VEZ DISCORDO DESSE PONTO DE VISTA. EU MESMA, TENHO DOIS FILHOS, HOJE COM SETE E TRÊS ANOS, E ACEITEI NA MINHA CASA OUTRA CRIANÇA QUE ESTÁ HOJE COM DOZE ANOS (NA ÉPOCA ELE TINHA NOVE), E NINGUEM, ENTRE AMIGOS, COLEGAS DE TRABALHO E ATÉ MESMO A FAMÍLIA DO MEU MARIDO ME APOIOU NESSE PROJETO, MUITO PELO CONTRÁRIO, ALGUNS ME TACHARAM DE LOUCA, POIS ALÉM DE CRIAR 2 CRIANÇAS, COM ALGUMA DIFICULDADE, TERIA <br>OUTRA BOCA PARA ALIMENTAR<br>, ETC, ETC. VI COM ISSO QUE AS PESSOAS NÃO ESTÃO TÃO SOLIDÁRIAS ASSIM, VEJA, A SOLIDARIEDADE À DISTÂNCIA É UMA COISA, AQUELA EM QUE VC AJUDA <br>DE LONGE<br>, NO LAR FULANO DE TAL, NA CRECHE TAL...MAS QUANDO ESSA SOLIDARIEDADE EXIGE O ESPAÇO FÍSICO DA NOSSA CASA, A INTEGRAÇÃO DAQUEL PESSOA EM NOSSA FAMÍLIA, BEM, TUDO FICA MUITO DIFERENTE. Não sei se fui clara no meu ponto de vista, só acho que, diante do que vivi e vivo até hoje, diante do que observo diante dos quadros da vida de tantas pessoas, bem, acho que a verdadeira fraternidade, aquela que começa em casa, ainda está um pouco distante da nossa sociedade, como um todo. Abraços carinhosos, sempre. Ana --- Caros amigos, pensei muito antes de dar meu depoimento, pois minha família não é dita tradicional. Fui mãe solteira aos 20 anos, pouco tempo depois me envolvi com uma pessoa 18 anos mais velha que eu. Vivemos juntos pôr 8 anos, tivemos um filho e a cinco anos me separei dele.Hoje estou tentando novamente, faz um ano e meio que estou com uma pessoa e apesar dos altos e baixos que todo casal tem, vivemos muito bem.Procuro ter com meus filhos uma postura de amiga e mãe e sinceramente não é fácil conciliar as duas coisas. As vezes eu sinto uma certa discriminação das pessoas pois meus filhos são de pais diferentes e hoje estou com uma terceira pessoa, que também tem um filho do primeiro casamento. Acredito que nada é pôr acaso, hoje sinto que minha missão maior e educar bem meus filhos e encaminhar meu marido na doutrina, pois até pouco tempo ele nunca havia freqüentado nenhuma religião.A doutrina tem me ajudado muito em respeito a enfrentar as dificuldades e os preconceitos, e apesar de não ter um lar dito convencional, tenho alcançado o objetivo de ser e manter feliz eu e meu lar, a medida que se é possível neste mundo. Abraços a todos Rita de Cássia --- Boa tarde meus amigos. Família é mesmo uma questão muito complicada, afinal todos nós sabemos que no atual estágio evolutivo que nos encontramos ainda são poucas as famílias constituídas pelos laços de amor. Apesar de não ser casada, tenho experiências muito fortes sobre família, decorrentes do casamento dos meus pais e irmãos mais velhos. Sei que não podemos ser taxativos, que cada caso é um caso, mas acredito que a desintegração das famílias é decorrente de um problema fundamental: a falta de evangelização dos espíritos. Muitas vezes, em nome da carência afetiva e dos interesses pessoais, nos permitimos uniões infelizes e conseqüentemente vivemos vidas infelizes e educamos (ou deseducamos) crianças infelizes. Nesse estágio a interferência negativa do meio ambiente se faz com mais força, já que no lar (nossa célula mãe) temos uma estrutura frágil. É preciso estarmos muito atentos as nossas escolhas, já que elas vão resultar em frutos que serão colhidos durante um bom tempo. Mas como fazer boas escolhas se não temos o discernimento da razão e a bússola do amor de Cristo? Por isso, antes de mais nada, é imprescindível nos evangelizar. Não há guia mais seguro que o Evangelho de Jesus. Isso exige esforço de todos, vigilância dos casais quanto aos seus próprios sentimentos, atenção dos pais quanto ao que os filhos vivenciam e absorvem, enfim... muito trabalho.. recompensado pela paz. Se não tivemos a oportunidade de ter intimidade com esses ensinamentos enquanto criança, hj podemos procurá-lo por nós mesmos e iniciar o processo educativo. Se temos filhos, é imprescindível alimentá-los com essa fonte de sabedoria, evitando, na medida co possível, que percorram os caminhos árduos. Por mais que mídia e sociedade possam interferir na organização familiar, o evangelho nos fala e os livros espíritas relatam que se a base estiver bem estruturada (evangelizada) sobreviveremos íntegros as influências. Abraços a todos, muita paz! Fabrícia. --- Olá !!! espero que esteja tudo bem, na paz de Jesus. Bem, vivemos outros tempos. E acredito que o papel da mulher foi determinante nessa mudança. antigamente, uma mulher dependia totalmente do marido, do dinheiro do marido. casamento bom ou ruim, não interessava,. era pra sempre....para não ficar mal falada, mal vista, e com a separação, como iria se sustentar???? com a mulher trabalhando, tornando-se dona de si mesma, ocupando cargos e profissões até então masculinas, favoreceu essa mudança do conceito família. creio este ser um fator muito importante. nesse ponto acho louvável o crescimento da mulher como <br>um ser indepentente<br>, mas creio que não podemos esquecer jamais que a mulher tem um papel importantíssimo na evolução dos espíritos, amparando, educando, sendo a base , devendo ser a base sólida de uma família, não desmerecendo o papel masculino, pois um sem o outro nada seriam. a doutrina espírita nos diz que existem vários tipos de casamento, e assim como nossas vidas, podem ser expiatórios, de resgate, provação, ou simplismente amor. .e também diz que o divórcio é um recurso favorável, quando a situação já não é tolerável ou coloca em risco a vida de um dos conjugês, filhos, etc. é sempre muito bom participar dos estudos e debates, é bom saber que temos companheiros na jornada evolutiva, todos tentando sempre aprender mais. abraços fraternos Adriana ---