Educar

071b – O Jovem Atual: Movimento por Excelência ? - nosso papo

From: "Rita Moraes"

Oi gente !!!!

Tenho estado um tanto atarefada com meu trabalho. Mas, continuo atenta aas discussoes do grupo (meu teclado continua sem acentos). Vamos ao assunto desta semana:

a) Como nós vemos e entendemos essa questão? ENXERGO DE FORMA NATURAL. NA MINHA EPOCA, TAMBEM FUI FRENETICA. MEU FILHO EH BASTANTE AGITADO (AULA NORMAL, AULA DE INGLES, FUTEBOL, PASSEIOS E, QUANDO NAO TEM O QUE FAZER, FICA CHATEADO. Concordamos? Não concordamos? por que? NAO CONCORDO COM A ASSOCIAÇAO DA AGITAÇAO AO USO DE DROGAS. ACHO, MUITO PELO CONTRARIO QUE, ATIVIDADES SOCIAIS SAUDAVEIS ESTIMULAM O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E MORAL E PREENCHEM UMA LACUNA "FRENETICA" E PROPRIA DA IDADE JOVEM.

b) De que forma verificamos junto aos nossos jovens e seu comportamento ante a orientação espírita que procuramos dar?
ACHO QUE OS PAIS E OS ORIENTADORES ESPIRITAS DEVEM ABORDAR TEMAS COMO SEXO, DROGAS, AMIZADES E TUDO QUE ESTEJA RELACIONADO AO AMBIENTE DO JOVEM. ACREDITO QUE, JOVENS ORIENTADOS MORALMENTE E COM DIALOGO FRANCO E ABERTO NA FAMILIA PODEM ASSOCIAR-SE A VARIAS PESSOAS, SEM DEIXAREM-SE INFLUENCIAR E, AO CONTRARIO DO QUE ESTA COLOCADO, PODEM
SELECIONAR SUAS COMPANHIAS.

c) Realmente verificamos nos jovens a inquietaçao, a insatisfação através desse movimento por excelência?
COM CERTEZA! FAZ PARTE DO MOMENTO EM QUE VIVEM. JOVENS SAO MEDIATISTAS. NOS FOMOS TAMBEM! FOMOS IMEDIATISTAS EM NAO TER PACIENCIA, FOMOS ANSIOSOS PELA FESTA DO SABADO... TUDO ISSO EH NATURAL DA IDADE E DEVE SER "BEM" APROVEITADO. MINHA JUVENTUDE FOI EXTREMAMENTE AGITADA (AULA NORMAL, PIANO, INGLES, VOLEY, ATIVIDADES SOCIAIS, ESCOTISMO...) PUDE
CONHECER MUITA GENTE LEGAL E PUDE APRENDER A CONVIVER COM DIVERSAS CLASSES SOCIAIS, TENDO COMO RESULTADO UMA MATURIDADE QUE ME FORNECEU CONDIÇOES DE TER UMA IDADE ADULTA MADURA E SENSATA. QUANDO RESOLVI ME CASAR E TER FILHOS, JA HAVIA USUFRUIDO DOS MOMENTOS JOVIAIS, O SUFICIENTE PARA ENCARAR RESPONSABILIDADES MAIORES, SEM ARREPENDIMENTOS FUTUROS.

d) Nós acompanhamos os jovens? Os entendemos em suas necessidades? Orientamos?
ACOMPANHO MEU FILHO, NO SENTIDO DE COMPREENDER SEU MOMENTO, APOIAR SUAS ATIVIDADES SAUDAVEIS E ORIENTA-LO PARA SITUAÇOES ONDE NAO HAJA MATURIDADE (DELE) PARA TAIS SITUAÇOES. ESTAR JUNTO AO JOVEM (SEM VIGIA-LO DIRETAMENTE), PROCURANDO SABER COMO FOI A FESTA, CONHECER SUAS AMIZADES, SUAS E SEUS NAMORADA (O)S EH FUNDAMENTAL PARA TRAZE-LO SEMPRE COMO AMIGOS CONFIDENTES. CONTUDO, NADA DE "VOU COM VOCE".

e) Temos como impedir essa movimentação?
PARA QUE? PARA FRUSTARMOS A MELHOR FASE DA VIDA! PARA IMPEDI-LO DE CRESCER E SE DESENVOLVER COM SUAS PROPRIAS AÇOES?
DEIXEM O JOVEM VIVER SEU MOMENTO! ORIENTAÇAO EH TUDO! MANTER O JOVEM ISOLADO DO MUNDO, IMPEDINDO-O DE CERTAS AÇOES E CONVIVIOS OU LIMITANDO SUA AGITAÇAO, SOMENTE O FARAH UM ADULTO FRUSTRADO E TOTALMENTE DESPREPARADO PARA ASSUMIR RESPONSABILIDADES QUANDO CHEGAR NA FASE ADULTA.

f) Como você entende, observa, compreende o assunto?
ACHO QUE A SOCIOLOGA E SEU GRUPO ESTAO SENDO RADICAIS E GENERALIZANDO UM GRUPO DE JOVENS QUE, SEM ASSISTENCIA FAMILIAR, BUSCAM NO AMBIENTE EXTERIOR UMA SATISFAÇAO DO SEU EMOCIONAL INTERIOR. AS DROGAS ESTAO TENDO LUGAR NO AMBIENTE JOVEM, POR CONTA DA IMPACIENCIA E DA INTOLERANCIA NO AMBIENTE FAMILIAR. NO CONDOMINIO EM QUE MORO, UM GRUPO DE PAIS MARGINALIZOU OS JOVENS DO CONDOMINIO, CHAMANDO-OS DE VANDALOS
POR ANDAR DE BICICLETA EM VOLTA DA PISCINA, OUVIR ROCK, USAR AS CALÇAS NOS QUADRIS, USAR BRINCOS... O QUE HA DE ERRADO COM ISSO? OS JOVENS SE REVOLTARAM E FOI UMA CONFUSAO DAQUELAS! A SOCIEDADE ADULTA ATUAL PRECISA SER MAIS PACIENTE E TOLERANTE COM OS JOVENS E FAZER UMA INSTROSPECÇAO SOBRE A PROPRIA JUVENTUDE. DROGAS SOMENTE ACHAM LUGAR EM JOVENS DOENTES (CARENTES DE AFETO, HARMONIA FAMILIAR, DIALOGO, TOLERANCIA).

Um beijo,

Rita Moraes - Ba (38 anos muito bem vividos)
Mae de Yuri (13 anos)

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From: Márcio
a) Como nós vemos e entendemos essa questão? Concordamos ? Não concordamos? por que?
R: Eu entendo que esta questão é muito relativa e essa inconstância dos jovens de hoje é um problema muito sério. Eu não concordo, mas eles estão nos seus livres arbítrios e com isso só podemos é orientar e tentar mudar isso com um bom papo. Eu não concordo com essa inconstância porque isso atrapalha demais o desenvolvimento do jovem que sempre tem que ter novidade para estar fazendo, porque logo enjoa das coisas que faz, por viver intensamente várias ao mesmo tempo, e com isso sobra tempo para explorar novas coisas assim como as drogas. Digo que se uma pessoa estiver ocupada e tranqüila na dela não irá procurar as drogas, mas isso não quer dizer que não vá usar. O que quero dizer é que com esta necessidade de ter algo para fazer e com o desejo de novas aventuras sobra sempre um tempo, já que são multi função, para experimentar drogas.
b) De que forma verificamos junto aos nossos jovens e seu comportamento ante a orientação espírita que procuramos dar?
R: Pelo que eu entendi da pergunta acho que os jovens devem estar cientes de muitas questões para assim terem um bom discernimento. Sendo assim a Doutrina pode nos ajudar na abordagem de temas atuais para com os jovens.
c) Realmente verificamos nos jovens a inquietação, a insatisfação através desse movimento por excelência?
R: Nesta fase de transição da fase criança para a adulta, devemos entender que isso pode até não ser normal, mas é comum entre os jovens desta idade, porque desejam descobrir o mundo, explorar o que apenas ouvem falar, querem conhecer, desfrutar da vida, e assim aprender como ela é. Esta fase é fundamental para construir bases concretas, para que quando chegarem a fase adulta possam assim como nós buscarem vários exemplos que tiveram de experiências da adolescência. Nesta fase de transição devemos ter muita cautela, para que estas bases não sejam saborosas agora e nocivas mais tarde. É preciso estarmos bem presentes nesta fase e procurarmos brigar menos com eles e buscarmos assim um canal mais amigo, mais aberto ao diálogo, assim serão melhores compreendidos por nós e nós seremos melhores compreendidos por eles.
d) Nós acompanhamos os jovens? Os entendemos em suas necessidades? Orientamos?
R: A maioria dos pais acompanham os filhos de longe, já outros quando acompanham inquirindo sobre o que andam fazendo os filhos e pra onde vão, fazem isso de maneira superficial e não de maneira efetiva e correta. Por isso fica um educação errada e dando brecha para alguns desvios de conduta que possa ocorrer relativo a essa ausência dos pais.
e) Temos como impedir essa movimentação?
R: Essa movimentação não deve ser impedida ou qualquer outra opção do mesmo gênero, porque os jovens tem o livre arbítrio que afinal é deles e não nosso. Devemos respeitar porque um dia fomos como eles, e assim ansiosos por certas coisas que nossos pais nos proibiram. Educar é o melhor remédio nos dias de hoje, mas educar com amizade e não com imposição.
Os jovens precisam crescer e já que desejam tanto diversas atividades, porque não ajudarmos a eles a escolherem as atividades que os ajudarão no futuro, como a prática de certos esportes. Os jovens precisam experimentar o mundo antes que ele desabe sobre eles e fiquem sem alternativas para tomar. Para viver como nós estamos hoje quantas pancadas não levamos da vida e das pessoas, quantas decepções não passamos? Toda essa fase de transição é uma faculdade para a vida adulta.
Uma coisa é certa, os jovens é que precisam avaliar, pegar, tocar, e assim aprender, porque foi assim que aprendemos e será assim que eles aprenderão quer a gente queira ou não, porque hoje até bebês são feitos escondidos dos pais, sem ao menos saberem da existência de um relacionamento.
f) Como você entende, observa, compreende o assunto?
R: É um assunto que tem sua polêmica, mas cada pai reage a sua maneira, tentando educar da melhor maneira possível, encontrando a melhor forma de conciliar esta inconstância com tarefas educativas e progressivas para o futuro.
No meu modo de ver a coisa, esta é uma questão onde os pais devem aproveitar que seus filhos requerem uma carga de tarefas além do que nós achamos necessário, e buscar junto deles tarefas que conciliem ocupação com educação de um modo geral. Como cursos extra-curriculares, esportes, dança, etc. Porque eu penso que se nós recusarmos a oferecer atividades, eles buscarão outras opções nas quais não desejamos para ninguém. Com cabeça fria e com um bom diálogo muita coisa pode ser resolvida e muitas vezes para lidar com o jovem devemos saber negociar e ceder as vezes.
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Abraços capixabas e recheados de humildade e paz.
Márcio de Mensisa
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From: "fonseca.roberto"

> a) Como nós vemos e entendemos essa questão? Concordamos ? Não concordamos? por que?
A sociedade atual já é bastante diferente daquela na qual nascemos, a constituição orgânica e espiritual de nossas crianças já evolui muito, percebemos isso ao vermos crianças utilizando equipamentos, para nós complicados, como computador, celular etc. Não há dúvida que eles são mais agitados e interativos do que nós a alguns anos atrás. Desta forma os pais tem que saber como lidar, até que ponto isso está prejudicando a educação moral de seus filhos, até que limite ele deverá que o adolescente guie-se sem maior intervenção dos seus genitores.

> b) De que forma verificamos junto aos nossos jovens e seu comportamento ante a orientação espírita
que procuramos dar?
A orientação espírita tem que ser a base da educação moral de nossos filhos, nada deve ser imposto, cada um tem um entendimento de acordo com a sua evolução moral.

> c) Realmente verificamos nos jovens a inquietaçao, a insatisfação através desse movimento por excelência?
Até certo ponto são coisas da juventude, indecisão, agitação e outras coisas. Mas tudo dentro de um limite de normalidade, o que está exagerado é porque está desequilibrado.

> d) Nós acompanhamos os jovens? Os entendemos em suas necessidades? Orientamos?
Não sou pai ainda, meus sobrinhos são pequenos, não tenho ainda muita experiência na área, mas acredito que quando eu tiver um filho ou sobrinho na idade adolescente procurarei entendê-los e orientá-los da melhor forma possível para se formar um cidadão com bases morais fortes.

> e) Temos como impedir essa movimentação?
Não temos que impedir movimentação, a função dos pais nesta hora é a de acompanhamento, já que a maioria dos dos jovem problemáticos são aqueles onde houve ausência dos pais na criação e educação, não houve base familiar.

> f) Como você entende, observa, compreende o assunto?
Creio que estamos lidadndo com a modificação da sociedade e temos que saber encarar e nos adaptar da
melhor forma possível, sempre atentos aos dons morais que devem ser preservados de qualquer maneira.

Roberto.

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From: Rosane
Assim, vamos papear um cadinho sobre esse movimento constante e frenético dos jovens? 🙂
a) Como nós vemos e entendemos essa questão? Concordamos ? Não concordamos? por que?
b) De que forma verificamos junto aos nossos jovens e seu comportamento ante a orientação espírita que
procuramos dar?
c) Realmente verificamos nos jovens a inquietaçao, a insatisfação através desse movimento por excelência?
d) Nós acompanhamos os jovens? Os entendemos em suas necessidades? Orientamos?
e) Temos como impedir essa movimentação?
f) Como você entende, observa, compreende o assunto?
Boa tarde...
Refletindo em torno de cada questão proposta do assunto em pauta, fiquei analisando esta tal conduta do jovem. Não é de hoje que no período em que somos jovens, temos mais disposição para tudo, conseguimos facilmente fazer várias coisas ao mesmo tempo, temos mais facilidade em aprender. Por isso, nos tachavam de agitados, rebeldes, etc...
Por isso a orientação espírita é muito importante nesta fase, pois irá notear o caminho deste jovem. O espírito educado terá mais facilidade em sair de situações como as drogas, o sexo, a criminalidade.
Quanto a inquietação e insatisfação do jovem, isto acontece naqueles que não tiveram nenhum tipo de orientação dentro de casa, em um centro espírita, em uma igreja, seja lá o que for.
É importante a compreensão de que aquele Espírito que ora encontra-se manifestando em um corpo jovem é alguém que possui dentro de si, adquiridas ao longo das reencarnações, experiências das mais variadas :vitórias e derrotas , êxitos e frustrações, sentimentos felizes e infelizes, virtudes e vícios , alegrias e decepções, entre outras coisas. Respeitá-lo (opiniões, idéias, jeito de se vestir...) e propiciar um ambiente saudável (acolhedor, alegre , dinâmico...) para que possa se manifestar e ser estimulado a renovar os sentimentos que lhe traz dissabores é um dos objetivos da mocidade espírita , possibilitando a ele a sua identificação como Ser imortal que é.
Não podemos e nem devemos impedir essa movimentação, e sim temos o papel de orientá-los da melhor forma possível.
A educadora Dora Incontri em sua obra "A Educação Segundo o Espiritismo", demonstra que a grande maioria dos adultos ignora a real importância da fase juvenil para o Espírito. Aliás, provavelmente, esquecem-se que aquele ser humano só é jovem na aparência física, pois sendo Espírito imortal é multimilenar. Muitas vezes ele tem uma sabedoria muito maior sobre a Vida do que aqueles que se encontram na fase adulta.
Eis porque a mocidade espírita é tão precioso instrumento de apoio ao Espírito jovem para que possa deixar desabrochar toda a sua potencialidade de filho de Deus, tendo condições de cumprir sua programação reencarnatória.
Vamos fazer a nossa parte, pais, evangelizadores e educadores, orientando, sempre !
Beijos e abraços.
Muita paz !!!
Rosane.

Conclusão