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049a – Tema: Família e Música - nosso papo sobre

Como fazer nossos jovens e nossas crianças buscarem um contato melhor com relação à percepção de um conteúdo melhor?
R: Através da escola nossas crianças já começam a aprender e a compreender muitas coisas, criando assim um senso crítico que pode ser apurado ou não, exigente ou não. É este senso crítico que desde de nossa infância vem se desenvolvendo é que temos capacidade de nos manifestar desta forma. Agora não existem fórmula nem cartilha que alcance 100% de aproveitamento, resumindo não tem como nossos filhos serem obrigados a gostar de MPB, isto vem do senso crítico gostar ou não, mas pode acontecer o seguinte eu gostar muito de samba e meu filho crescer gostando de samba, mas quando atinge uma certa idade ele prefira o rock hardcore. E aí o que eu fiz de errado? Nada pois eu ensinei a ele tudo o que podia sobre a essência e a importância do samba, mas ele preferiu outro tipo de música. Ou seja nossos filhos podem crescer ouvindo músicas de nosso universo, mas a medida que a madurecem mudam seus gostos um pouco e esse período se chama adolescência, onde muitas coisas são testadas e experimentadas pela primeira vez e se forem boas serão alimentadas por muito tempo, e é assim com a música.

A música pode influir no aspecto educacional de nossos filhos?
R: Influencia bastante em qualquer idade, mesmo que seja em uma idade tenra onde a criança não dê muita importância pra música. Desde de cedo a criança acostuma na escola a cantar as musiquinhas que lá ensinam e geralmente são músicas educativas que ensinam a lavar as mãos, a ter cuidado com o lanche, etc. É muito importante nesta fase a criança se apegar muito as músicas mais infantis, como as da Xuxa que lançou boas músicas e que algumas são hits entre a criançada. O trabalho que a Xuxa voltou a fazer é muito importante para que nossas crianças cresçam se importando mais com as letras das músicas e com as suas coreografias.

De que modo lidar com esse aspecto?
R: Devemos sempre sugerir os cds que iremos comprar e nunca obrigar, se nossos filhos querem comprar aqueles cds que achamos ruins e fúteis, sempre sugerirmos bons cds e procurar explicar a história dos seus cantores e bandas. Há muita coisa boa em vários estilos, como no rock nacional, no forró, na MPB.

Qual a opinião de vocês?
R: Eu sou meio suspeito para comentar algo porque no que diz respeito a música sou eclético demais, gosto de tudo um pouco, mas sei sempre separar uma música boa de uma música ruim.
Eu acho acima de tudo que temos gostos muito diferentes é por isso esta grande variedade de vertentes musicais. Eu particularmente cresci ouvindo o que meus irmãos mais velhos ouviam, que era muita música internacional e romântica, como Carpenters, Queen, Nazareth, Led Zepellin, Abba, etc. Então amigos, eu adoro este tipo de música e ouço uma rádio que sempre toca este tipo de música, mas adoro também bandas novas e novos cantores, mas sinto que é responsabilidade de meu senso crítico, que adora analisar as novas músicas, e o meu senso crítico é muito apurado e bastante expressivo.
Bom pra terminar há gosto pra tudo e para todos, portanto continuem gostando do que gostam, mas nunca percam a sensibilidade de saber distinguir uma boa música de qualquer outra.
Músicas que alguns ficam dias para compor e outros em apenas uma semana fazem um cd inteiro.


Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio de Mensisa.
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(...)
Quanto ao tema de estudo, meus amigos é bom lembrar que o todo sucesso depende das pessoas para tal acontecer. Por isso amigos se esse tipo de música faz sucesso depende é claro de muita gente para que isso acontece assim como foi com o tal bonde do trigrão. Minha opinião pessoal é que a culpa disto é o gosto pouco refinado das pessoas, tem muita gente que lota o palco do Free Jazz que tem todo ano no Brasil, isto é questão de refinamento, assim como tem gente que se veste bem enquanto a outros que por opção preferem ser cafonas, é tudo uma questão de gosto pessoal.
Bom gente sei que este tema vai ser um tema bastante polêmico e espero que seja bastante discutido.
Bom finalzinho de semana pra vocês.

(...)


Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio de Mensisa.
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Bom dia à todos !!!!
Tudo em paz ???
E aí, Marcio ??? Pronto para o trabalho ??? Já vi que sim !!!
Este tema é por demais interessante e inclusive os jovens da cada espírita que frequento pediram para que fosse tema de estudo no ano passado. Todos sabemos, que tudo é energia... palavras, pensamentos, ações. E estas energias podem ser traduzidas beneficamente ou não. A música, é claro, segue este ritmo... a letra, o ritmo, quando bem canalizados, podem nos trazer paz e harmonia.
Disse Leon Denis : "A música é a voz dos céus profundos. Tudo no espaço traduz-se em vibrações harmônicas, e certas categorias de espíritos não se comunicam entre si senão através de ondas sonoras."
É claro, nosso planeta ainda se encontra muito arraigado às baixas vibrações, por ser um planeta de provas e expiações e as músicas deste tipo são as que atraem a maior parte das pessoas que na Terra residem.
Temos que aos poucos, nos educarmos a mudarmos nossos gostos musicais, não é mesmo ???
E vocês, o que acham ???
Beijos cariocas à todos !!!
Rosane.
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Esse assunto, dentro da sua seriedade, como tudo que é estudado dentro do Espiritismo me trouxe uma questão engraçada.
Na mocidade que frequento já levantamos essa questão....Na época eu pensei mas estou "virando" crente ou espírita, mas o esclarecimento acalmou meu coração.....A música nos conduz a uma vibração, pois a cantamos, dançamos, pensamos nela, nessa questão é importante ouvir músicas que nos tragam paz, que elevem nosso pensamento, ou que nos leve a pensar em coisas boas....Não precisa ser músicas religiosas, mas "Minha eguinha Pocotó" não....Não esquecendo do aspecto cultural, educativo....e no plano espiritual, penso que essas músicas (funck, rap, não pelos estilos, mas pelas letras) podem servir de brecha para inicio de processos obsessivos.
(Carlos Magno)
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Booom... entrando no assunto ri muito(desculpa Carlos) da colocação do Carlos sobre a questão do "estou "virando crente ou Espírita":)) Mas realmente é o primeiro pensamento que a gente tem quando escuta a questão sobre música , né mesmo?:))

Parece tolo conversarmos sobre a questao da música, mas no entanto se observarmos que ela está inserida em um contexto cultural, se observarmos a sintonia em que nos posicionamos através da música , poderemos tb observar um cadinho da importância dessa arte na educaçao nossa, de nossos filhos, de crianças e jovens.

Já repararam a diferença de texto, de conteúdo inserido na música, que muitas vezes saimos cantando a letra " sem nos darmos conta", as vezes justamente daquela letra/música que criticamos tanto...

O Márcio tava falando sobre a influência que recebeu do que os irmãos mais velhos escutavam e eu refletia aqui: e nós? O que andamos ouvindo? Que tipo de influência estamos exercendo para nossas crianças e para nossos jovens? Hoje em dia há diferença de qualidade?


Um dia cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Conclusão