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049_ - Tema: Família e Música - estudo

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo www.cvdee.org.br - Sala Virtual de Estudos Educar Estudos destinados à Família e à Educação no Lar Ois, LIndinhos e Lindinhas, tudo azul azul com e pra vcs?:)) Primeiro,. queríamos pedir desculpas e avisar que enviaremos a conclusão do tema que estudamos com atraso, ok?:) Essa semana vamos conversar um cadinho sobre a questão da música e suas influências em nossas crianças e nossos jovens? As músicas que hoje tocam em FMs, televisão, etc. encontram-se sem um conteúdo realmente educativo ou cultural legal, mas os jovens e as crianças as curtem , bem como ainda em decorrência delas podemos observar a dança sensual/erótica. Como fazer nossos jovens e nossas crianças buscarem um contato melhor com relação à percepção de um conteúdo melhor? A música pode influir no aspecto educacional de nossos filhos? De que modo lidar com esse aspecto? Qual a opinião de vcs? Abaico coloco um mail que anda circulando à beça pela internet, é para podermos também fazermos nossos comentários, tá legal?:)) Assunto: Criação da mediocridade Queria, antes de mais nada, deixar explícito todo o meu repúdio à este tipo de manifestação. Acho que esta <br>onda<br>, perfeitamente caracterizada como medíocre, deixa claro que estamos à mercê dos interesses econômicos dos marketeiros das gravadoras e dos poderosos dirigentes das grandes emissoras de rádio e TV. Sinto-me profundamente amargurado ao saber que este tipo de PORCARIA toca, e não só toca como vende aos montes, por todas as cidades do Brasil, terra de gente como Chico Buarque, Caetano Veloso e muitos outros que perderíam feio em audiência para esses tais de MCs.. segue o texto: CRIAÇÃO DA MEDIOCRIDADE Vou mandando um beijinho Pra filhinha e pra vovó Mas não posso esquecer Da minha égüinha pocotó Pocotó pocotó pocotó pocotó Minha égüinha pocotó? Esse é o grande sucesso da música popular brasileira, que domingo ocupou horas preciosas do horário nobre do programa do Gugu, batendo recordes de audiência. O autor é um tal de MC Serginho...e o ritmo é uma coisa que os do ramo chamam de funk. Enquanto o Serginho recitava a letra, um sujeito efeminado tinha convulsões, que depois descobri ser a tal dança da égüinha pocotó. O nome do sujeito? Lacraia. Meus amigos, neste domingo consagrou-se o mais novo ídolo da música popular brasileira: o Lacraia. O jumento e o cavalinho. Eles nunca andam só Quando sai pra passear Levam a égua pocotó Pocotó pocotó pocotó Minha égüinha pocotó Enquanto o índice da audiência subia, a atração era mantida no ar. E à noite, foi orgulhosamente reprisada por um Gugu exultante com a audiência histórica. Neste domingo, milhões de brasileiros assistiram, espero que envergonhados, ao triunfo da mediocridade. Á afirmação de que existe, sim ,um processo para mediocrizar o Brasil. Eu sou pai. E assisto, consciente de minha impotência diante da máquina da TV, minha filha de 12 anos se divertindo, cantando e dançando o pocotó. Por sorte ela não entende as letras paupérrimas, chulas, pelando para o sexo e tratando as mulheres de éguas e cadelas. Sabe o que mais dói? É que enquanto essas baixarias ocupam horas do horário nobre, os brasileiros que fazem música de qualidade, estão sendo deixados de lado. Vale o que os homens de marketing das gravadoras acham que vai vender. E dá-lhe a dança da garrafa, a dança da cadela, a dança da égüinha.... Nessas horas, tenho vergonha de ser um profissional de marketing. Imagino que se aparecessem hoje dois jovens, com seus 23 anos, chamados Caetano Velloso e Gilberto Gil, seriam deixados de lado em favor do tal MC Serginho ou outras mediocridades que vendem. E não teríamos o tropicalismo. Surgisse um Chico Buarque, com seus 20 e poucos anos, não chegaria nem às rádios alternativas. Porquê alguém está decidindo, com a bunda, o que o brasileiro vai ouvir. E assisitir. O resultado é a mediocrização da música popular brasileira. A popularização do lixo. A lavagem cerebral da garotada. Que música estará sendo feita no Brasil daqui a 30 anos, pelos garotos que estão tendo a cabeça feita pela égüinha pocotó? Eu me senti ofendido. E o consolo de desligar a televisão, não adiantou. Eu sabia que outros milhões de brasileiros estavam naquele momento,assistindo o jumento, o cavalinho e a égüinha pocotó, sem perceber que a TV os chamava de burros. (*Luciano Pires é um profissional de comunicação, jornalista, escritor,conferencista e cartunista; atualmente Diretor de Comunicação Corporativa da Dana) Aguardando a participação de vcs :)) Um dia cor e amor beijocas mineiras e abraços catarinenses com carinho no coração Equipe Educar CVDEE