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033b – Tema: Sexo e Sexualidade - conclusão

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Sala Virtual de Estudos Educar
Estudos destinados à família e educação no lar

Olá, amigos da Sala Educar!
Tudo em paz com vocês?
Esperamos que sim!! :o))
Vamos à conclusão desse nosso estudo?

Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Qual a maneira mais segura de proporcionarmos a educação sexual mais adequada possível aos nossos filhos?
R - Termos a informação correta no momento adequado para transmití-la. Tratarmos do assunto não como um tabu, como algo feio ou sujo, mas como um processo natural, do qual todos os seres humanos tem necessidade, e que deve ser tratado com respeito, responsabilidade e dignidade. E, para criarmos essa condições, devemos nós também buscarmos um aprendizado mais seguro, especialmente nós que temos o privilégio do conhecimento espírita, que nos ilumina a caminhada, a fim de criarmos seres responsáveis e dignos na vivência de sua sexualidade.

2 - Como nos comportarmos perante o processo de erotização precoce que nossos filhos sofrem hoje em dia?
R - Aqui entra a importância da informação correta no momento adequado para ela. Hoje em dia, nossos filhos, assim como nós mesmos, estamos em meio à uma sociedade que valoriza muito a vulgaridade e a sensualidade, em detrimento do respeito que deve ser reservado à sexualidade humana. Não podemos esquecer que não temos maneiras de isolarmos nossos filhos da convivência de outrsa crianças que talvez não tenham pais tão preocupados com seu desenvolvimento saudável. Essa convivência é inevitável. Mas, a partir do momento em que dermos o exemplo daquilo que estamos falando, por exemplo, a partir do momento que exemplificarmos responsabilidade sem medo ou vergonha de sermos responsáveis, nossos filhos seguirão nosso exemplo. Lembremos que educação é exemplo, e não apenas ensinamentos. As palavras arrastam, os exemplos conduzem. No tocante à sexualidade não haveria de ser diferente.

3 - Como procedermos ao percebermos que nossos filhos estão querendo iniciar suas atividades sexuais? Existe idade correta para tanto?
R - É o momento de sentarmos e conversarmos com eles, para vermos se realmente eles tem o conhecimento e o preparo para tanto. Infelizmente, não existe "idade correta" para iniciar a vida sexual. Como já dizia J. Raul Teixeira: "Não existe, em nossa genitalidade, um selinho dizendo para uso pós-matrimônio". No entanto, todos temos que convir que a grande maioria dos nossos jovens menores de 17 ou 18 anos não tem a mínima maturidade para a prática da sexualidade. Alguns jovens de 30 e 40 também não o tem ainda. Quem dirá pré-adolescentes de 12 ou 13 anos, além do que, configura-se legalmente em prática da pedofilia de algum dos envolvidos ou ambos forem menores de 18 anos. Então, a melhor solução, como sempre são o diálogo e o exemplo.

4 - Qual a postura mais adequada perante a homossexualidade?
R - Quando um jovem diz estar assumindo sua homossexualidade, é uma questão bastante delicada pois, como vemos, crianças de 13 ou 14 anos estão fazendo isso hoje em dia. O processo de erotização precoce que nossos filhos sofrem cria neles uma ânsia por experimentar, sem as necessárias informações, maturidade e preparo para tanto, que o leva a tomar decisões que, apesar de aparentemente serem a decisão definitiva naquele momento, podem ser decisões que venham a se modificar com a experiência e o conhecimento. No entanto, ninguém diz hoje "Eu sou homossexual" para amanhã dizer o contrário, e isso pode gerar inúmeros conflitos na mente jovem, levando ao uso e abuso de drogas, álcool, e até ao suicídio.
Entretanto, não queremos dizer com isso que somos contra a homossexualidade. Apens nos referimos à jovens imaturos que acreditam serem homossexuais.
Já se nossos filhos tiverem maturidade intelectual e emocional para saberem que é isso mesmo que eles querem, assumirem a homo, hetero ou bissexualidade, são credores de todo nosso amor e respeito, visto que o importante não é a opção sexual do indivíduo, mas a dignidade com a qual a sexualidade é conduzida. E é esse aspecto que temos que avaliar. E só avaliamos com amor e carinho.

5 - E diante de uma gravidez, como nos portarmos se perante a menina? E perante o menino?
R - Como disse nossa colega Sonia, não devem haver diferenciações entre menino e menina. Ambos são respnsáveis pelo "novo ser", ou seja, pelo Espírito que está reencarnando, e devem assumir tal responsabilidade. Nosso papel como pais e agora avós é tratarmos a situação com compreensão, amor e respeito, sem jamais, entretanto, assumir a responsabilidade que cabe à eles.
Uma semana de muita paz!
Equipe Educar - CVDEE
Lu e Ivair - coordenadores


Conclusão