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010c - Tema: Uniões Infelizes/Separações/Divórcios - nosso papo sobre

Olá Pessoal, Meu nome é Tatiana, e estou adorando o estudo dessas semanas (apesar de ficar quietinha no meu canto). O fato é que estou aprendendo muito, e esses assuntos: casamento/divórcio na visão espírita me interessam particularmente, pois assim como a Vivian, também estou noiva, com casamento marcado para julho, e meu noivo é divorciado. Tenho uma preocupação muito grande em entender qual é o meu papel na vida do meu noivo. Quais são as implicações na minha vida, por estar casando com uma pessoa que desfez um compromisso assumido anteriormente? Apesar de entender, que em certos casos, o divórcio é a melhor solução, ainda tenho muitas dúvidas sobre essas questões. Será que a vida está dando uma nova oportunidade para ele colocar em prática o que aprendeu em sua experiência passada? Mesmo ele acertando agora, os compromissos que foram desfeitos, deverão ser resgatados futuramente (em uma outra reencarnação)? Acredito que a vida é muito sábia, e nos dá sempre a oportunidade de aprendermos com as experiências. Se não aprendemos a lição, a situação volta a acontecer até aprendermos. Tenho certeza que estou crescendo muito com essa experiência, e peço a Deus para me ajudar a ser um pontinho de luz na vida do meu noivo, para que possamos crescer juntos e nos ajudar mutuamente. Agradeço a paciência de vocês em compartilhar um pouquinho da minha experiência, e se alguém puder me ajudar a entender melhor essas questões, agradeço novamente... Abraços a todos Tatiana --- Eis, Lindinhos e Lindinhas, espero que tudo em paz e luz com vcs: )) Questionamentos bons que Tatiana nos traz acerca das consequências do divórcio, não é? Vamos acresce-las às questões iniciais propostas?:)) a) qual é o meu papel na vida do meu noivo. Quais são as implicações na minha vida, por estar casando com uma pessoa que desfez um compromisso assumido anteriormente? b) . Será que a vida está dando uma nova oportunidade para ele colocar em prática o que aprendeu em sua experiência passada? c) Mesmo ele acertando agora, os compromissos que foram desfeitos, deverão ser resgatados futuramente (em uma outra reencarnação)? noite cor e amor pra vcs beijocas mineiras com carinho no coração --- Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo azul azul com vcs?: )) A religião, embora no contexto casamento, como uma possível causadora de uma união infeliz, deve ser tratada e conversada, mas não apenas ela , tá legal?:)) Ainda trataremos mais à frente do aspecto religião na família; assim vamos procurar diversificar mais as questões propostas ao tema ?:)) E vamos tb nos lembrar de manter no subject ou assunto do mail o tema correspondente à semana tá legal? :)) Lermbrando que , dentro do tema, a Tatiana nos colocou alguns questionamentos, vamos , então retornar ao tema?:))) Questionamentos bons que Tatiana nos traz acerca das consequências do divórcio, não é? Vamos acresce-las às questões iniciais propostas?:)) a) qual é o meu papel na vida do meu noivo. Quais são as implicações na minha vida, por estar casando com uma pessoa que desfez um compromisso assumido anteriormente? b) . Será que a vida está dando uma nova oportunidade para ele colocar em prática o que aprendeu em sua experiência passada? c) Mesmo ele acertando agora, os compromissos que foram desfeitos, deverão ser resgatados futuramente (em uma outra reencarnação)? ---- Algumas propostas para iniciarmos nossa conversa da semana : 01) Como entender a colocação do Capítulo XXII: Não Separeis o que Deus Juntou, em O Evangelho Segundo o Espiritismo? 02) Qual o entendimento da separação/divórcio à luz da DE e qual seu entendimento acerca do assunto? 03) Quais as possíveis consequências do Divórcio: aos cônjuges, aos filhos, à família? 04) O que poderiamos entender por união infeliz? Uma tarde todinha cor e amor pra vcs beijocas mineiras com carinho no coração --- Primeiro Tatiana . Tatiana ,eu acho complicado e meuito sério quando somos o motivo da separação de um casal ,me parece que este não é o seu caso ,se houve erros e equivocos entre eles ,não cabe a voce ser a responsavel . b) a vida nos dá todos os dias novas oportunidades de podermos corrigir equivocos ,e acertar ,e tenha certeza que os erros que ele cometeu em outro relacionamento ,vai pelo menos evitar com voce c)Nào cabe a nos julgar, Deus é quem julgara os porques de nossas atitudes ,mas não podemos esquecer que colhemos o que plantamos ,a lei é do Universo,mas temos que confiar que Deus é misericordioso conosco. , 01 - Eu entendo como não sejemos a pessoa que entra na vida do casal ,fazendo intrigas ,envolvendo em armadilhas ,para ver o fim de um relacionamento . 02-O divórcio é a lei que a sociedade impos para regularizar uma situação ,é prferivel o divorcio do que acontecer um mal maior (suicidio ,morte) ,quando o amor acaba ,e o odio prevelece ,é muito dificil se ficar juntos . 03-Eu accredito que ninguém entra em um relacionamento para não dar certo ,todos acreditamos que vamos ser felizes ,é muito dificil ver a nossa familia destruida ,filhos ficando inseguros e as vezes ate caindo nas drogas , a meu ver temos que fazer de tudo para dar certo ,reconstruir a cada dia ,nào deixar principalmente a rotina tomar conta ,nào esquecer do beijo edo abraço ,acho que todos saem com algum problema ,quando a familia se desfaz ,psicologicamente é dificil,temos um sentimento de derrota ,se culpamos ,queremos achar todos os porques .Eu já li e ouvi que quando o casal se separa é apenas uma pausa ,pra se fortalecer e na proxima estarmos juntos para cumprirmos a nossa missão ,no planeta terra as uniões a grande maioria é de provas e expiaçÒES,por isso estar tão complicado os relacionamentos . 04- União infeliz é aquela que o amor se acabou ,o respeito também ,as agressões fisicas são constantes ,ai é melhor separar,mas sou da opinião que ja'que sabemos de nossas responsabilidades com filhos ,e conjuges ,vamos mudar ,renovar ,tentar ,sempre o reajustamento do casal . (Maria Luiza) --- Olá , muita paz para todos! -Estou adorando, participar deste curso, apesar de por falta de tempo, tá meio dificil ler e responder tudo, estou com pena de desistir de algumas salas, mas participar de todas esta meio dificil. -Eu acho que todos casam com a intenção de ser feliz, mas a palavra <br> feliz <br> causa muita expectativa nas pessoas e em alguns casos a pessoa espera tanto desta felicidade que quando ela percebe que esta felicidade apesar de boa não é tudo aquilo que sonhava se sente descepcionada. -Tatiana eu acho que vc já deu um grande passo para ser feliz, pois vc esta se questionando, e quando fazemos isso começamos a procurar o que esta certo ou errado e aonde temos que mudar , parece simples mas já vi muita gente que não consegue fazer isso, casa , vive um inferno culpando todos por sua infelicidade se divorcia e continua achando que o mundo é que não cooperou pras coisas darem certo , mas em momento algum para e pensa qual a minha participação nisto tudo . -Acredito que o problema não seja tanto o divorcio e sim como ele acontece, quando um casal com bom senso chega a conclusão que não tem mais jeito e decidem que vão se separar, claro que recentimentos sempre vão existir mas se tudo acabar com conversa e acordos acredito que nenhum dos dois criam qualquer tipo de divida espiritual um para com o outro pois com o tempo podem reconstruir suas vidas e até serem amigos. Por outro lado se este casamento acaba com traição, ou brigas, ofensas ou outras coisas piores, daí o ódio e recentimento podem criar um grande problema e uma divida espiritul, principalmente quando se tem filhos e estes passam a ser alvo de disputas, tornando a vida dos mesmos um inferno. -Quando os pais separados mostram para os filhos, que eles estão deixando de morar na mesma casa, mas o respeito um pelo o outro pelo menos na frente dos filhos existir, e a atenção e amor para com seus filhos não mudou, as crianças não terão problemas e poderão até conviver em paz com a nova esposa do pai ou novo marido da mãe. -Acho que o seu papel na vida do seu noivo é de uma nova tentativa de ser feliz, e vc como uma pessoa mais espiritualizada e conciente, como vc pareceu ser nos seus questionamentos, deve tentar sempre plantar o entendimento e respeito entre o seu noivo e a exesposa dele e se ouver filhos manter a armonia com eles, afinal quando casamos adotamos uma nova família, e nossa responsabilidade se estende a tudo e todos que estão ligados ao nosso par. Nem sempre isso é fácil mas cada um responde por seus atos, se damos amor e os outros não aceitam não é problema nosso, pois a nossa parte foi feita, já a pessoa que preferiu odiar terá que arcar com as conseqüencias deste sentimento ruim. -Acho que não é preciso esperar por uma proxima encarnação para resgatarmos assuntos que podemos resolver agora, por pior que seja o nosso desentendimento com uma pessoa seja ela quem for, acredito que o fato de acreditarmos na reencarnação e estarmos aqui estudando o assunto, nos faz mais responsáveis ainda pelos nossos erros , talvez nem tanto pelos erros mas pelas chances que temos de nos reconciliar e não o fazemos (lei do quando mais lhe for dado mais te será cobrado...). -E quanto ao divorcio perante Deus, não creio que Deus nos tenha criado para nos colocar dentro de um ringue destes que colocam os galos pra brigar até a morte, pra mim DEUS é AMOR, logo <br> o que Deus uniu o homem não separa<br>, ou seja o que o AMOR uni ninguem separa, mas se não tem amor não existe união e sem união será que o casamento realmente existe? -Mesmo que um casal tenha uma união para reparar alguma falta, ou passar por alguma provação, é nescessario aprender a amar, para que possam conviver e criar uma boa família, caso contrário, além de destruirem suas proprias vidas vão acabar levando os filhos tbm. -Problemas existem para casais felizes e infelizes, mas não são eles que trazem a separação, com amor e união os casais vão resolvendo seus problemas, mas sem amor até pasta de dente apertada no lugar errado se torna um problema insolúvel!!!- -Tatiana, muito amor pra vc e seu noivo, fé em Deus, que a felicidade quem faz somos nós! -Beijos para todos, amor e carinho...porque todos nós merecemos. Sandra --- Seguindo o Tema das semanas, <br>Casamento<br> Uniões infelizes<br>, segue mais um texto, que espero que possa ser util para todos. Abraços José Valdir Casamento Richard Simonetti A força das Idéias – Ed O Clarim 1- Todo Espírito que reencarna obedece a um planejamento espiritual? Genericamente, sim. A reencarnação é um programa de Deus em favor de nossa evolução. A carne é um escoadouro de impurezas espirituais. A jornada terrestre é oportuno curso de aperfeiçoamento moral. 2- As particularidades da existência humana profissão, casamento, duração, prole, posição social são programadas? Sim, mas geralmente de forma sumária. Planejamento implica em compromisso, algo que somente Espíritos amadurecidos têm condições para assumir e cumprir, o que é incomum entre os homens. 3- Isso significa que podemos, por exemplo, ter casamentos não programados? Ocorrem com freqüência, particularmente aqueles que obedecem exclusivamente à atração sexual ou ao interesse pecuniário. 4- Lares tumultuados, onde há muitas brigas e desentendimentos, são fruto de uniões fortuitas ou resultam do reencontro planejado de inimigos do passado? São fruto da falta de educação. Em qualquer situação, Espíritos educados respeitam-se, conservando o equilíbrio e a serenidade.' 5- Casamentos não programados antes da reencarnação estão destinados ao fracasso? Fracassam os casamentos em que os cônjuges não cumprem os deveres inerentes à vida em comum. Isso independe de planejamento pré-reencarnatório. 6- Então, mesmo os casamentos sem ascendentes espirituais podem dar certo? Evidentemente. Se assim não fosse, jamais teria êxito um segundo ou terceiro matrimônio, já que, normalmente, ninguém reencarna com programação para mais de uma união. 7- Não seriam os múltiplos casamentos tentativas que o indivíduo faz, à procura do par ideal? Semelhantes experiências exprimem falta de juízo. Casamento não é sapato que experimentamos até encontrar um que se ajuste ao formato de nosso pé. Como ensinava Jesus, o fracasso da união matrimonial ocorre por causa da dureza de nossos corações. 8- Como seria o casamento perfeito? Perfeição somente em Deus. Podemos eleger por casamento ideal aquele em que os cônjuges buscam harmonizar-se, cultivando valores de respeito, aceitação, carinho, renúncia... Não esquecer as pitadas de bom-humor, o rosto iluminado pelo sorriso, a divina musicalidade do <br>eu te amo<br>, que operam prodígios de convivência feliz e ajustada. Casamento Richard Simonetti 1 – O casamento é planejado no Além? Geralmente a união matrimonial implica numa harmonização que envolve não apenas o casal, mas também os Espíritos que reencarnarão como filhos. Obviamente, é preciso planejar. 2 – Os próprios interessados o fazem? Seria o ideal, já que tendemos a encarar com maior seriedade os compromissos que assumimos por iniciativa própria. Nem sempre, entretanto, os reencarnantes têm suficiente maturidade e discernimento para isso. O planejamento fica por conta de mentores espirituais. 3 – Eventual segundo casamento ou subseqüentes também obedecem a um planejamento? Quando os parceiros da vida conjugal se separam de forma irreversível, em virtude de conflitos insuperáveis, é justo que procurem recompor sua vida afetiva, buscando nova experiência. Se há seriedade na intenção e não mero exercício de promiscuidade sexual, tão freqüente nos dias atuais, os mentores espirituais podem ajudá-los nesse propósito, orientando nova união. 4 – Se ocorre uma seqüência de desacertos haverá sempre novos planejamentos? Os mentores procuram ajudar-nos, mostrando caminhos, mas jamais são coniventes com nossos desatinos. A sucessão de uniões indica incapacidade de assumir compromissos e de conviver. Natural, nestes casos, que se afastem, retirando as escoras de sua proteção para que os tutelados aprendam com seus próprios erros. 5 – O ideal, portanto, seria <br>suportar<br> o cônjuge para merecer o apoio da espiritualidade? Esse é, talvez, o maior equívoco. As pessoas <br>suportam<br> o cônjuge por amor aos filhos ou respeito à religião, esquecendo-se de que estão juntos para se harmonizarem, aprendendo a conviver fraternal-mente. Isso implica em mudar de pronome, no verbo da ação conjugal: da primeira pessoa do singular, eu posso, eu quero, eu faço¸ para a primeira do plural: nós podemos, nós queremos, nós fazemos. Cultivar o individualismo no casamento é condená-lo ao fracasso. 6 – Isso seria suficiente para sermos felizes no casamento? Há algo mais. As pessoas estão esperando que o casamento dê certo para que sejam felizes, sem compreender que é preciso que sejam felizes para que o casamento dê certo. Um coração amargurado, um caráter impertinente, uma vocação para a agressividade, tudo isso azeda a existência e nos torna incapazes de conviver, particularmente no lar, onde não há o verniz social. 7 – E como ser feliz para que o casamento dê certo? É preciso ter sempre presente que a felicidade não está subordinada à satisfação de nossos desejos diante da Vida, mas ao empenho por entender o que ela espera de nós. Não é necessário muito para isso. Basta observar a lição fundamental de Jesus: fazer ao semelhante o bem que desejamos que ele nos faça. Funciona admiravelmente quando se trata de harmonizar as pessoas, particularmente no lar. 8 – Sabemos que na espiritualidade tendemos a conviver com os Espíritos que marcaram nossa vida afetiva, envolvendo cônjuge, pais e filhos. Assim sendo, com quem ficará o homem que foi casado quatro ou cinco vezes? Com ninguém. Provavelmente fará um estágio depurador no umbral, região de sofrimentos no mundo espiritual, um purgatório onde terá oportunidade de meditar sobre sua frivolidade. Do livro: Reencarnação: Tudo o que você precisa Saber (José Valdir) --- ANTE O DIVÓRCIO Tema : Lar e Divórcio Toda perturbação no lar, frustando-lhe a viagem no tempo, tem causa específica. Qual acontece ao comboio, quando estaca indebitamente ou descarrila, é imperioso angariar a proteção devida para que o carro doméstico prossiga adiante. No transporte caseiro, aparentemente ancorado na estação do cotidiano ( e dizemos aparentemente, porque a máquina familiar está em movimento e transformação incessantes ), quase todos os acidentes se verificam pela evidência de falhas diminutas que, em se repetindo indefinidamente, estabelecem, por fim, o desastre espetacular. Essas falhas, no entanto, nascem do comportamento dos mais interessados na sustentação do veículo ou, propriamente, do marido e da mulher, chamados pela ação da vida a regenerar o passado ou a construir o futuro pelas possibilidades da reencarnação no presente, falhas essas que se manifestam de pequeno desequilíbrio, até que se desencadeie o desequilíbrio maior. Nesse sentido, vemos cônjuges que transfiguram conforto em pletora de luxo e dinheiro, desfazendo o matrimônio em facilidades loucas, como se afoga uma planta por excesso de adubo, e observamos aqueles outros que o sufocam por abuso de sovinice; notamos os que arrasam a união conjugal em festas sociais permanentes e assinalamos os que a destroem por demasia de solidão; encontramos os campeões da teimosia que acabam com a paz em família, manejando atitudes do contra sistemático, diante de tudo e de todos, e identificamos os que a exterminam pelo silêncio culposo, à frente do mal; surpreendemos os fanáticos da limpeza, principalmente muitas de nossas irmãs, as mulheres, quando se fazem mártires de vassoura e enceradeira, dispostas a arruinar o acordo geral em razão de leve cisco nos móveis, e somos defrontados pelos que primam no vício de enlamear a casa, desprezando a higiene. Equilíbrio e respeito mútuo são as bases do trabalho de quantos se propõem garantir a felicidade conjugal, de vez que, repitamos, o lar é semelhante ao comboio em que filhos, parentes, tutores e afeiçoados são passageiros. Alguém perguntará como situaremos o divórcio nestas comparações.. Divorciar, a nosso ver, é deixar a locomotiva e seus anexos. Quem responde pela iniciativa da separação decerto que larga todo esse instrumental de serviço à própria sorte e cada consciência é responsável por si. Não ignoramos que o trem caseiro corre nos trilhos da existência terrestre, com autorização e administração das Leis Orgânicas da Providência Divina e, sendo assim, o divórcio, expressando desistência ou abandono de compromisso, é decisão lastimável, conquanto às vezes necessária, com raízes na responsabilidade do esposo ou da esposa que, a rigor, no caso, exercem as funções de chefe e maquinista. Espírito : Emmanuel. Psicografia : Francisco Cândido Xavier Livro : Encontro Marcado - Cap. 51 DIVÓRCIO e LAR Indubitavelmente o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da loucura ou da delinqüência . Quando alguém se aproxima, reconhecidamente, da segregação no cárcere ou no sanatório especializado em terapias da mente, através de irreflexões com que assinala a própria insegurança, é imperioso se lhe estenda recurso adequado ao reequilíbrio. Feita a ressalva, e atentos que devemos estar aos princípios de causa e efeito que nos orientam nas engrenagens da vida, é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo. Para que se atenda a isso é justo anotar que, muitas vezes, o matrimônio, à feição de organismo vivo e atuante, adoece por desídia de uma das partes. Dois seres, em se unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e principalmente --- e muito principalmente --- ao amparo mútuo. Considerado o problema na formulação exata, que dizer do homem que, a pretexto de negócio e administração, lutas e questões de natureza superficial, deixasse a mulher sem o apoio afetivo em que se comprometeu com ela ao buscá-la, a fim de que lhe compartilhasse a existência?. E que pensar da mulher que, sob a desculpa de obrigações religiosas e encargos sociais, votos de amparo a causas públicas e contrariedades da parentela, recusasse o apoio sentimental que deve ao companheiro, desde que se decidiu a partilhar-lhe o caminho ?. Dois corações que se entregam um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e efeito, dos quais não podem efetivamente escapar. Todos sabemos que no equilíbrio emocional, entre os parceiros que se responsabilizam pela organização doméstica, depende invariavelmente a felicidade caseira. Por isso mesmo, no diálogo a que somos habitualmente impelidos, no intercâmbio com os amigos encarnados na Terra, acerca do relacionamento de que carecemos na sustentação da tranqüilidade de uns para com os outros, divórcio e lar constituem temas que não nos será lícito esquecer. - * - Se te encontras nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar. Considera as próprias atitudes e, através de criterioso auto-exame, indague por teu próprio comportamento na área afetiva em que te comprometeste, na garantia da paz e da segurança emotiva da companheira ou do companheiro que elegeste para a jornada humana. E talvez descubras que a causa das perturbações existentes reside em ti mesmo. Feito isso, se trazes a consciência vinculada ao dever, acabarás doando ao coração que espera por teu apoio, a fim de trabalhar e ser feliz, a quota de assistência que se lhe faz naturalmente devida em matéria de alegria e tranqüilidade, amor e compreensão. Espírito : Emmanuel Psicografia : Francisco Cândido Xavier Livro : Na Era do Espírito - Cap. 20 CASAMENTO E DIVÓRCIO Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais. A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação. Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas. Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão. Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência. Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício. O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito. Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas. Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar. Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam. Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus. Esp.: André Luiz Psicografia : Waldo Vieira Livro : Sol nas Almas - Cap. 10 - Pág. 38 --- Mando uma pagina da Joanna de Angelis ,do livro SOS família ,Divaldo P. Franco . Ë uma pagina que nos faz refletir muito a respeito desta decisão que não envolve só duas pessoas e sim filhos queridos que amamos mais do que tudo nesta vida . Desquite e divorcio <br>Na sua generalidade o matrimonio é laboratório de reajustamentos emocionais e oficina de reparação moral,através dos quais Espíritos comprometidos se unem para elevados cometimentos no ministério familial. Sem duvida reencontros de Espiritos afins produzem vida conjugal equilibrada ,em clima de continua ventura,através da qual missionários do saber e da bondade estabelecem a união ,objetivando nobres desideratos ,em que empenham todas as forças . Outra vezes ,programando a elaboração de uma tarefa relevante para o futuro deles mesmos,se penhoram numa união conjugal que lhe enseje reparação junto aos desafetos e äs vitimas indefesas do passado,para cuja necessidade de socorrer e elevar compreendem ser inadiável . Fundamental ,entretanto,em tais conjunturas ,a vitória doas cônjuges sobre o egoísmo,granjeando recursos que os credenciem a passos mais largos,na esfera das experiências em comum . Normalmente,porém através do consórcio matrimonial,exercitam-se melhor as virtudes morais,que devem ser trabalhadas a beneficio do lar e da compreensão de ambos os comprometidos na empresa redentora .Nessas circunstancias a prole quase sempre vinculada por desajustes pretéritos é igualmente convocada ao buril da lapidação,na oficina doméstica,de cujos resultados surgem compromissos vários em relação ao futuro individual de cada membro da clã ,como do gru[po em si mesmo. Atraídos por necessidades redentoras,mas despreparados para elas ,os membros do programa afetivo,não poucas vezes ,descobrem ,de imediato a impossibilidade de continuarem juntos . De certo modo ,a precipitação resultante do imediatismo materialista que turba o discernimento quase sempre pelo desequilíbrio no comportamento sexual,é responsável pelas alianças de sofrimento,cuja harmonia difícil,quase sempre culmina em ódios ominosos ou tragédias lamentáveis . Indispensável no matrimonio não se confundir paixão com amor,interesse sexual com afeição legitima . Causa preponderante nos desajustes conjugais o egoísmo,que se concede valores e méritos superlativos em detrimento do parceiro a quem se está vinculado. Mais fascinados pelas sensações brutalizantes do que pelas emoções enobrecidas ,fogem os nubentes desavisados um do outro a princípio pala imaginação e depois pela atitude,a bandonando a tolerância e a compreensão ,de pronto iniciando o comércio de animosidade ou ando corpo as frustrações que degeneram em atritos graves e enfermidades perturbadoras. Comprometessem-se ,realmente ,a ajudar-se com lealdade ,estruturassem-se nos elementos das lições evangélicas,compreendessem e aceitassem como legitima a transitoriedade do corpo e o valor da experiência provacional,e se evitariam incontáveis dramas,inumeráveis desastres do lar,que ora desarticulam as famílias e infelicitam a sociedade. O casamento é contrato de deveres recíprocos,em que se devem empenhar os contratantes a fim de lograrem o êxito do cometimento . A sociedade materialista ,embora disfarçada de religiosa,facilita o rompimento dos liames que legalizam o desposório por questões de somenos importância ,facultando a grane maioria dos comprometidos perseguirem sensações novas,com que desbordam pela via de alucinações decorrentes de sutis como vigorosas obsessões resultantes do comportamento passado e do dessassisamento do presente . O divorcio como o desquite são ,em consequencia soluções legais para o que moralmente já se encontra separado . Evidente que tal solução é sempre meritória por evita atitudes mais infelizes que culminam em agravamento de conduta para os implicados na trama dos reajustamentos de que não se evadirão. Volverão a encontrar-se semduvida ,quiça em posição menos afortunada oportunamente . Imprescindível que antes da atitude definitiva para o desquite ou o divorcio tudo se envide em prol da reconciliação inda mais considerando quanto os filhos merecem que os pais se imponham uma união respeitável,de cujo esforço muito dependerá a felicidade deles. PERÍODOS DIFÍCEIS OCORREM EM TODO E QUALQUER EMPREENDIMENTO HUMANO. Na dissolução dos vínculos matrimoniais ,o que padeça a prole,será considerado como responsabilidade dos genitores ,que se somassem esforços poderiam ter contribuído com proficiência ,atrav''es da renuncia pessoal ,para a dita dos filhos . ******* Se te encontra na defecou conjuntura de uma decisão que implique em problema para os teu filhos ,pára e medita .Necessitam de ti,mas também do outro membro-base da famélica. Não te precipites ,através de soluções que ás vezes complicam as situações. Dá tempo a que a outra parte desperte,concedendo-lhe ensancha para o reajustamento . De tua parte permanece no posto . Não sejas tu quem tome a decisão . A humildade e aperseverança no dever conseguem modificar comportamentos ,reacendendo a chama do entendimento e do amor,momentaneamente apagada . Não te apegues ao outro,porém ,até a consumação da desgraça. Se alguém não mais deseja ,espontaneamente seguir contigo,não te transformes em algema ou prisão. Cada ser ruma pela rota que melhor lhe apraz e vive conforme lhe convém ..Estará porém,onde quer que vá ,sob o clima que merece. Tem paciência e confia em Deus. Quando se modifica uma circunstancia ou muda uma situação ,não infiras disso que a vida ,a felicidade se acabaram. Prossegue animado de que aquilo que hoje não tens será fortuna amanhã em tua vida . Se estiveres a sós e não dispuseres de forças ,concede-te-te outra oportunidade que enobrecerás pelo amor e pela dedicação . Se te encontrares ao lado de um cônjuge dificil ama-o assim mesmo,sem deserção,fazendo dele a alma amiga com quem estás incurso pelo pretérito,para a construção de um porvir ditoso que a ambos dará a paz ,facultando ,desse modo,a outros espiritos que se revincularão pela carne,a ocasião excelente para a redenção. Joanna de Angelis (Que Jesus abençoe as nossas familias e tenhamos forças de levar nossas responsabilidades assumidas no plano espiritual,com muita força ,com muita fé ,compreensão ,e que esta pagina seje um farol para aqueles que por algum motivo , pense em desfazer seu lar,Muita Paz . Maria Luiza ) ---- Oi Tati Boa Tarde! Bom , eu sou bem inexperiente na Doutrina, mas pelo pouco que sei, posso te dizer que a maioria dessas dúvidas são originadas na nossa cabeça sabe, não tem muito a ver com a espiritualidade em si. Claro que se vc está com o seu noivo, vc tem um papel muito importante na vida dele. E esse papel é dar o melhor de si para ele e para a sua relação. Cada pessoa que passa na nossa vida deixa uma experiência e essas experiências, se nós sobermos as aproveitar, só tem a facilitar os nossos futuros relacionamentos. Agora, esqueça o que passou, comece uma vida nova com seu noivo, aproveite esses momentos, que são únicos e tão legais, não é mesmo? Sabe, eu falo isso por ser uma pessoa muito ciumenta e meu noivo nunca casou nem morou com ninguém, mas os mesmos pensamentos que vc tem, eu tb tenho. E percebo que muitas brigas são causadas por esses pensamentos. Procure, (assim como eu estou tentando hihihihihi) ter só pensamentos bons, ações boas, palavra