Nos Domínios da Mediunidade

006 – Psicofonia Consciente

Boa noite a todos.

Segue o estudo da quinzena:

Obra: Nos domínios da mediunidade - André Luiz/Chico Xavier
Cap. VI _ Psicofonia consciente

Desdobravam-se os serviços da casa, harmoniosamente.

Três guardas espirituais entraram na sala, conduzindo infeliz irmão ao
socorro do grupo.

Era infortunado solteirão desencarnado que não guardava consciência da
própria situação.

Incapaz de enxergar os vigilantes que o traziam, caminhava à maneira de
um surdo-cego, impelido por forças que não conseguia identificar.

- É um desventurado obsessor, que acabam de remover do ambiente a que,
desde muito tempo, se ajusta _ informou Áulus, compadecido. _
Desencarnou em plena vitalidade orgânica, depois de extenuar-se em
festiva loucura. Letal intoxicação cadaverizou-lhe o corpo, quando não
possuía o menor sinal de habilitação para conchegar-se às verdades do
espírito.

E como quem já conhecia as particularidades da prestação de socorro
que, decerto, fora antecipadamente preparada, continuou explicando:

- Reparem. É alguém a movimentar-se nas trevas de si mesmo, trazido ao
recinto sem saber o rumo tomado pelos próprios pés, como qualquer
alienado mental em estado grave. Desenfaixando-se da veste de carne,
com o pensamento enovelado à paixão por irmã nossa, hoje torturada
enferma que sintonizou com ele, a ponto de retê-lo junto de si com
aflições e lágrimas, passou a vampirizar-lhe o corpo. A perda do
veículo físico, na deficiência espiritual em que se achava, deixou-o
integralmente desarvorado, como náufrago dentro da noite. Entretanto,
adaptando-se ao organismo da mulher amada que passou a obsidiar, nela
encontrou novo instrumento de sensação, vendo por seus olhos, ouvindo
por seus ouvidos, muitas vezes falando por sua boca e vitalizando-se
com os alimentos comuns por ela utilizados. Nessa simbiose vivem ambos,
há quase cinco anos sucessivos, contudo, agora, a moça subnutrida e
perturbada acusa desequilíbrios orgânicos de vulto. Por haver a doente
solicitado nosso encontro assistencial, somos constrangidos a duplo
socorro. Para que se cure das fobias que presentemente a assaltam como
reflexos da mente dele, que se vê apavorado diante das realidades do
espírito, é necessário o afastamento dos fluidos que a envolvem, assim
como a coluna, abalada pelo abraço constringente da hera, reclama
limpeza em favor do reajuste.

Nesse ínterim, os condutores, obedecendo às determinações de
Clementino, localizaram o sofredor ao lado de Dona Eugênia.

O mentor da casa aproximou-se dela e aplicou-lhe forças magnéticas
sobre o córtex cerebral, depois de arrojar vários feixes de raios
luminosos sobre extensa região da glote.

Notamos que Eugênia-alma afastou-se do corpo, mantendo-se junto dele, a
distância de alguns centímetros, enquanto que, amparado, pelos amigos
que o assistiam, o visitante sentava-se rente, inclinando-se sobre o
equipamento mediúnico ao qual se justapunha, à maneira de alguém a
debruçar-se numa janela.

Ante o quadro, recordei as operações do mundo vegetal, em que uma
planta se desenvolve à custa de outra, e compreendi que aquela
associação poderia ser comparada a sutil processo de enxertia
neuropsíquica.

Suspiros de alívio desprenderam-se do tórax mediúnico que, por
instantes, se mostrara algo agitado.

Observei que leves fios brilhantes ligavam a fronte de Eugênia,
desligada do veículo físico, ao cérebro da entidade comunicante.

Porque eu lhe dirigisse um olhar de interrogação e estranheza, Áulus
explicou, prestimoso:

- É o fenômeno da psicofonia consciente ou trabalho dos médiuns
falantes. Embora senhoreando as forças de Eugênia, o hóspede enfermo do
nosso plano permanece controlado por ela, a quem se imana pela corrente
nervosa, através da qual estará nossa irmã informada de todas as
palavras que ele mentalize e pretenda dizer. Efetivamente apossa-se ele
temporariamente do órgão vocal de nossa amiga, apropriando-se de seu
mundo sensório, conseguindo enxergar, ouvir e raciocinar com algum
equilíbrio, por intermédio das energias dela, mas Eugênia comanda,
firme, as rédeas da própria vontade, agindo qual se fosse enfermeira
concordando com os caprichos de um doente, no objetivo de auxiliá-lo.
Esse capricho, porém, deve ser limitado, porque, consciente de todas as
intenções do companheiro infortunado a quem empresta o seu carro
físico, nossa amiga reserva-se o direito de corrigi-lo em qualquer
inconveniência. Pela corrente nervosa, conhecer-lhe-á as palavras na
formação, apreciando-as previamente, de vez que os impulsos mentais
dele lhe percutem sobre o pensamento como verdadeiras marteladas. Pode,
assim, frustar-lhe qualquer abuso, fiscalizando-lhe os propósitos e
expressões, porque se trata de uma entidade que lhe é inferior, pela
perturbação e pelo sofrimento em que se encontra, e a cujo nível não
deve arremessar-se, se quiser ser-lhe útil. O Espírito em turvação é um
alienado mental, requisitando auxílio. Nas sessões de caridade, qual a
que presenciamos, o primeiro socorrista é o médium que o recebe, mas,
se esse socorrista cai no padrão vibratório do necessitado que lhe roga
serviço, há pouca esperança no amparo eficiente. O médium, pois, quando
integrado nas responsabilidades que esposa, tem o dever de colaborar na
preservação da ordem e da respeitabilidade na obra de assistência aos
desencarnados, permitindo-lhes a livre manifestação não colida com a
harmonia necessária ao conjunto e com a dignidade imprescindível ao
recinto.

- Então _ alegou Hilário -, nesses trabalhos, o médium nunca se mantém
a longa distância do corpo...

- Sim, sempre que o esforço se refira a entidades em desajuste, o
medianeiro não deve ausentar-se demasiado... Com um demente em casa, o
afastamento é perigoso, mas
se nosso lar está custodiado por amigos cônscios de si, podemos
excursionar até muito longe, porquanto o nosso domicílio demorar-se-á
guardado com segurança. No concurso aos irmãos desequilibrados, nossa
presença é imperativo dos mais lógicos.

Fitou Eugênia preocupada e vigilante, ao pé do enfermo que começava a
falar, e sentenciou:

- Se preciso, nossa amiga poderá retomar o próprio corpo num átimo.
Acham-se ambos num consórcio momentâneo, em que o comunicante é a ação,
mas no qual a médium personifica a vontade. Em todos os campos de
trabalho, é natural que o superior seja responsável pela direção do
inferior.

O visitante passou a destra pela face num gesto de alívio e bradou,
transformado:

- Vejo ! Vejo !... Mas por que encantamento me prendem aqui ? que
algemas me afivelam a este móvel pesado ?

E acentuando a expressão de assombro, prosseguia:

- Qual o objetivo desta assembléia em silêncio de funeral? Quem me
trouxe?quem me trouxe?!...

Vimos que Eugênia, fora do veículo denso, escutava todas as palavras
que lhe fluíam da boca, transitoriamente ocupada pelo peregrino das
sombras, arquivando-se, de maneira automática, no centro da memória.

- O sofredor _ disse o Assistente, convicto-, ao contacto das forças
nervosas da médium, revive os próprios sentidos e deslumbra-se.
Queixa-se das cadeias que o prendem, cadeias essas que em cinqüenta por
cem decorrem da contenção cautelosa de Eugênia. Porta-se, dessa forma,
como um doente controlado, qual se faz imprescindível.

- E se nossa irmã relaxasse a autoridade ? _ inquiriu Hilário, curioso.

- Não estaria em condições de prestar-lhe benefícios concretos, porque
então teria descido ao desvairamento do mendigo de luz que nos propomos
auxiliar _ esclareceu o nosso instrutor, com calma.

E numa imagem feliz para ilustrar o assunto, ajuntou:

- Um médium passivo, em tais circunstâncias, pode ser comparado à mesa
de serviço cirúrgico, retendo o enfermo necessitado de concurso médico.
Se o móvel especializado não possuísse firmeza e humildade, qualquer
intervenção seria de todo impossível.

- Mas nossa amiga está enxergando, conscientemente, a entidade que se
lhe associa ao vaso carnal, com tanta clareza quanto nós? _ perguntei
por minha vez, atento aos meus objetivos de aprendizado.

No caso de Eugênia, isso não acontece- elucidou Áulus, condescendente
-, porque o esforço dela na preservação das próprias energias e o
interesse na prestação de auxílio com todo o coeficiente de suas
possibilidades não lhe permitem a necessária concentração mental para
surpreender-lhe a forma exterior. Entretanto, reproduzem-se nela as
aflições e os achaques do socorrido. Sente-lhe a dor e a excitação,
registrando-lhe o sofrimento e o mal-estar.

Ao passo que se dilatava a nossa conversação, o comunicante gritava,
contundente:

- Estaremos, porventura, num tribunal? Por que uma recepção estranha
quanto esta, quando sou o importunado que comparece? A mim, Libório dos
Santos, ninguém ofende sem revide...

Como se a consciência o torturasse, através de criações inferiores que
não nos era dado perceber, vociferava, frenético:

- Quem me acusa de haver espoliado minha mãe, lançando-a ao desamparo?
Não sou culpado pelas provações dos outros... Não estarei, acaso, mais
doente que ela?...

Nessa altura, Hilário fixou o obsessor, compadecidamente, e indagou,
respeitoso:

- Não serão os seus padecimentos simples angústia moral?

- Não tanto assim _ aclarou Áulus -; as crises morais de qualquer teor
se nos refletem até no veículo de manifestação. O beneficiário desta
hora tem o cérebro perispirítico dilacerado e a flagelação que lhe
invade o corpo fluídico é tão autêntica quanto a de um homem comum,
supliciado por um tumor intracraniano.

Demonstrando-se sumamente interessado no estudo, Hilário acentuou:

- Se fôssemos nós os companheiros encarnados, com sede de maiores
conhecimentos da vida espiritual, poderíamos submetê-lo a
interrogatório minucioso? Estaria em posição de identificar-se
perfeitamente?

Áulus abanou levemente a cabeça e considerou:

- Nas condições em que se encontra, o cometimento não seria viável.
Estamos abordando apenas um problema de caridade, que se reveste,
porém, da mais elevada importância para a vida em si. Na hipótese de
efetivarmos o tentame, conseguiríamos tão somente infrutuosa
inquirição, endereçada a um alienado mental, que, por algum tempo,
ainda se mostrará lesado em expressivos centros do raciocínio. Trazendo
consigo a herança de uma existência desequilibrada e fortemente atraído
para a mulher que o ama e de quem se fez desabrido perseguidor, a nada
aspira, por agora, senão à vida parasitária, junto à irmã, de cujas
energias se alimenta. Envolve-a em fluidos enfermiços e nela se apóia,
assim como a trepadeira que se alastra e prolifera sobre um muro...
Somando tudo isso ao choque oriundo da morte, não temos o direito de
esperar dele uma experiência completa de identificação pessoal.

Enquanto isso, Libório prosseguia, alucinado:

Quem poderá suportar esta situação? Alguém me hipnotiza? Quem me
fiscaliza o pensamento? Valerá restituir-me a visão, manietando-me os
braços?

Fixando-o com simpatia fraterna, o Assistente informou-nos:

Queixa-se ele do controle a que é submetido pela vontade cuidadosa de
Eugênia.

Ruminando as indagações que nos efervilhavam na alma, Hilário objetou:

- Consciente a médium, qual se encontra, e ouvindo as frases do
comunicante, que lhe utiliza a boca assim vigiado por ela, é possível
que Dona Eugênia seja assaltada por grandes dúvidas... Não poderá ser
induzida a admitir que as palavras proferidas pertençam a ela mesma?
Não sofrerá vacilações?

- Isso é possível _ concordou o Assistente -; no entanto nossa irmã
está habilitada a perceber que as comoções e as palavras desta hora não
lhe dizem respeito.

- Mas... e se a dúvida a invadisse? _ insistiu meu colega.

- Então _ disse Áulus, cortês -, emitiria da própria mente positiva
recusa, expulsando o comunicante e anulando preciosa oportunidade de
serviço. A dúvida, nesse caso, seria congelante faixa de forças
negativas...

Todavia, porque Raul Silva iniciara a conversação com o hóspede
revoltado, o orientador amigo convidou-nos a melhor observar.



Questões para estudo:

1) No trecho _Entretanto, adaptando-se ao organismo da mulher amada que
passou a obsidiar, nela encontrou novo instrumento de sensação, vendo
por seus olhos, ouvindo por seus ouvidos, muitas vezes falando por sua
boca e vitalizando-se com os alimentos comuns por ela utilizados._,
verificamos que tipo de obsessão segundo Kardec? Quais as suas
características?
2) De que maneira podemos nos defender das obsessões?
3) Neste capítulo apresentou-se o fenômeno da psicofonia consciente.
Como definimos os médiuns falantes intuitivos?
4) Comente as ações do espírito e as ações do médium na psicofonia
consciente:
5) De que forma um médium deve se preparar para agir com total controle
nas manifestações dos espíritos?



Leitura recomendadas:

Livro dos Médiuns _ caps. XIV (item 4), XVII, XVIII, XIX, XX e XXIII _
Allan Kardec
Livro dos Espíritos _ cap. IX


Bons estudos e muita paz a todos ...




Conclusão

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE www.cvdee.org.br - Sala Virtual de Estudos Nosso Lar
Estudo das obras de André Luiz


Livro em estudo: Nos domínios da mediunidade
Tema: Capítulo 06 - Psicofonia Consciente
Conclusão

Questões para estudo e diálogo virtual
Questões para estudo:

1) No trecho _Entretanto, adaptando-se ao organismo da mulher amada que
passou a obsidiar, nela encontrou novo instrumento de sensação, vendo
por seus olhos, ouvindo por seus ouvidos, muitas vezes falando por sua
boca e vitalizando-se com os alimentos comuns por ela utilizados._,
verificamos que tipo de obsessão segundo Kardec? Quais as suas
características?

Em O Livro dos Médiuns, capítulo XXIII, item 237, os Espíritos informam que "a obsessão apresenta caracteres diversos... A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação."

Ainda no mesmo livro e capítulo, item 240, definem o que venha a ser subjugação:
A subjugação é uma constrição que paralisa a votnade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.
A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas: é uma como fascinação. No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimetnos involuntários.(...) Vai, às vezes, mais longe a subjugação corporal; pode levar aos mais ridículos atos..."

Assim é que, conforme nos narra André Luiz, a mulher encontrava-se subjugada.

2) De que maneira podemos nos defender das obsessões?

a) Em O Livro dos Médiuns capítulo XXIII, item 249, kardec faz uma enumeração de atitudes que o médium deve tomar para combater a obsessão, como por exemplo: a) para a obsessão simples, o médium tem que fazer duas coisas essenciais: provar ao Espírito que não está iludido por ele e que lhe é imposível enganar e cansar-lhe a paciência, mostrando-se mais paciente que ele, deve dirigir apelo aos Espíritos bons, interromper toda comunicação escrita; b) para a fascinação diz que "a única coisa a fazer-se com a vítima é convencê-la de que está sendo ludibriada e reconduzir-lhe a obsessão ao caso da obsessão simples"; c) para a subjugação, como muitas vezes o obsidiado perde a energia necessária para dominar o mau espírito, é encessário a intervenção de terceiros que atue ou pelo magnetismo ou pelo império da sua vontade.
Não há , no entanto, nenhuma fórmula fixa ou definitiva, os meios de se combater a obsessão variam de acordo com o caráter que ela reveste.

b) Nós todos, no entanto, podemos combater a obsessão utilizando-nos sempre o "Orai e Vigiai; através da prece, do trabalho no bem, nos autoconhecendo e nos reformando intimamente a fim de podermos vivenciar dia a dia os ensinamentos evangélicos tão bem exemplificados por Jesus.

3) Neste capítulo apresentou-se o fenômeno da psicofonia consciente.
Como definimos os médiuns falantes intuitivos?

Podemos definir o médium falante intuitivo como aquele que intermediário cuja palavra dos Espíritos se exprimem através dos órgãos da palavra e que mantém a consciência do que irão manifestar, uma vez que a comunicação dar-se-á também através de sua alma ; agindo, então, o médium falante intuitivo como um intérprete do Espírito comunicante.

4) Comente as ações do espírito e as ações do médium na psicofonia
consciente:

A Ação do Espírito se dá através da alma do médium; mas não desloca ou substitui a alma do médium, comunica-se dominando-a através do pensamento
O médium, nessas situações têm consciência do que exprime através das palavras, sendo que o pensamento para ele vai surgindo à medida que inicia a comunicação, o médium consciente irá agir como um intérprete do pensando do Espírito comunicante, e para tanto terá que compreender e apropriar-se dele para o transmitir fielmente.

5) De que forma um médium deve se preparar para agir com total controle
nas manifestações dos espíritos?


Na esfera da mediunidade , cada servidor se revestirá de caracterísiticas próprias; o conteúdo sofrerá sempre a influenciação do entendimento e vocabulário do médium, daí a mediunidade, e seu exercício, requerer conhecimento doutrinário, estudo constante e devotamento ao bem.
Sendo, ainda, necessário o aprimoramento pessoal como condição primária de êxito no intercâmbio.
O bom médium é aquele que está sempre disposto a servir, sem exigências, com apurada sensibilidade espiritual e disposição física que registre a presença dos Espíritos.
Assim é que, nas palavras de Martins Peralva: "a educação mediúnica, aliada à melhoria interior, sob o ponto de vista moral, possibilita, indiscutivelmente, a disciplina do comunicado.(...) é justo lhes seja lembrado que o aprimoramento espiritual, o devotamento, a bondade com todos e o desejo de servir conduzem o medianeiro ao maior controle da própria vontade, assegurando, assim, o êxito da tarefa."


Leitura recomendadas:

Livro dos Médiuns _ caps. XIV (item 4), XVII, XVIII, XIX, XX e XXIII _
Allan Kardec
Livro dos Espíritos _ cap. IX



Uma tarde paz e amor
abraços com carinho no coração
Equipe Nosso Lar - CVDEE
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