Nos Domínios da Mediunidade

001 – Estudando a mediunidade

“_ Indubitavelmente – concordava o Assistente Áulus – a mediunidade é problema dos mais sugestivos na atualidade do mundo. Aproxima-se o homem terreno da Era do Espírito, sob a luz da Religião Cósmica do Amor e da Sabedoria e, decerto, precisa da cooperação, a fim de que se lhe habilite o entendimento.

(...)

Áulus nos acolhera com afabilidade e doçura.

(...)

_ Conhecíamos sim – informamos, respeitosos, em dado momento -, alguns aspectos do intercâmbio espiritual; todavia o nosso desejo era amealhar mais amplas noções do assunto, com a simplicidade possível. Em outras ocasiões, estudáramos ao de leve alguns fenômenos de psicografia, incorporação e materialização, no entanto, era isso muito pouco, à face dos múltiplos serviços que a mediunidade encerra em si mesma.

(...)

Para começar, convidou0nos a ouvir um amigo que falaria sobre mediunidade a pequeno grupo de aprendizes encarnados e desencarnados, e em cuja palavra reconhecia oportunidade e valor.

(...)

_ Meus amigos – falou com segurança -, dando continuidade aos nossos estudos anteriores, precisamos considerar que a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos.

Não ignoramos que o Universo, a estender-se no Infinito, por milhões e milhões de sóis, é a exteriorização do Pensamento Divino, de cuja essência partilhamos, em nossa condição de raios conscientes da Eterna Sabedoria, dentro do limite de nossa evolução espiritual.

Da superestrutura dos astros à infra-estrutura subatômica, tudo está mergulhado na substância viva da Mente de Deus, como os peixes e as plantas d água estão contidos no oceano imenso.

Filhos do Criador, dEle herdamos a faculdade de criar e desenvolver, nutrir e transformar.

Naturalmente circunscritos nas dimensões conceptuais em que nos encontramos, embora na insignificância de nossa posição comparada à glória dos Espíritos que já atingiram a angelitude, podemos arrojar de nós a energia atuante do próprio pensamento, estabelecendo, em torno de nossa individualidade, o ambiente psíquico que nos é particular.

Cada mundo possui o campo de tensão electromagnética que lhe é próprio, no teor de força gravítica em que se equilibra , e cada alma se envolve no círculo de forças vivas que lhe transpiram do “hálito”mental, na esfera de criaturas a que se imana, em obediência às suas necessidades de ajuste ou crescimento para a imortalidade.

Cada planeta revoluciona na órbita que lhe é assinalada pelas leis do equilíbrio, sem ultrapassar as linhas de gravitação que lhe dizem respeito, e cada consciência evolve no grupo espiritual a cuja movimentação se subordina.

Somos, pois, vastíssimos conjunto de Inteligências, sintonizadas no mesmo padrão vibratório de percepção, integrando um Todo, constituído de alguns bilhões de seres, que formam por assim dizer a Humanidade Terrestre.

Compondo, assim, apenas humilde família, no infinito concerto da vida cósmica, em que cada mundo guarda somente determinada família da Humanidade Universal, conhecemos, por enquanto, simplesmente as expressões de vida que nos fala mais de perto, limitados ao degrau de conhecimento que já escalamos.

Dependendo dos nossos semelhantes, em nossa trajetória para a vanguarda evolutiva, à maneira dos mundos que se deslocam no Espaço, influenciados pelos astros que os cercam, agimos e reagimos uns sobre os outros, através da energia mental, em que nos renovamos constantemente, criando, alimentando e destruindo formas e situações, paisagens e coisas, na estruturação dos nossos destinos.

Nossa mente é, dessarte, um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se, incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação, sob o comando de nossos próprios desígnios.

A idéia é um “ser” organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção.

Do conjunto de nossas idéias resulta a nossa própria existência.

(...)

_ Segundo é fácil de concluir, todos os seres vivos respiram na onda de psiquismo dinâmico que lhes é peculiar, dentro das dimensões que lhes são características ou na freqüência que lhes é própria. Esse psiquismo independe dos centros nervosos, de vez que, fluindo da mente, é ele que condiciona todos os fenômenos da vida orgânica em si mesma.

Examinando, pois, os valores anímicos como faculdades de comunicação entre os Espíritos, qualquer que seja o plano em que se encontrem, não podemos perder de vista o mundo mental do agente e do recipiente, porquanto, em qualquer posição mediúnica , a inteligência receptiva está sujeita às possibilidades e à colocação dos pensamentos em que vive, e a inteligência emissora jaz submetida aos limites e às interpretações dos pensamentos que é capaz de produzir.

Um hotentote, desencarnado, em se comunicando com um sábio terrestre, ainda jungido ao envoltório físico, não poderá lhe oferecer notícias outras, além dos assuntos triviais em que se lhe desdobraram no mundo as experiências primitivistas, e um sábio, sem o indumento carnal, entrando em relação com o hotentote, ainda colado ao seu “habitat”africano, não conseguirá facultar-lhe cooperação imediata, senão no trabalho embrionário em que se lhe encravam os interesses mentais, como sejam o auxílio a um rebanho bovino ou a cura dos males do corpo denso. Por isso mesmo, o hotentote não se sentiria feliz na companhia do sábio e o sábio, a seu turno, não se demoraria com o hotentote, por falta desse alimento quase imponderável a que podemos chamar “vibrações compensadas”.

É da Lei, que nossas maiores alegrias sejam recolhidas ao contacto daqueles que, em nos compreendendo, permutam conosco valores mentais de qualidades idênticas aos nossos, assim como as árvores oferecem maior coeficiente de produção se colocadas entre companheiras da mesma espécie, com as quais trocam seus princípios germinativos.

Em mediunidade, portanto, não podemos olvidar o problema da sintonia.

Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá.

Achando-se na mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam os característicos em que se expressem, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e culturais, os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós, das Esferas Mais Altas, através dos gênios da sabedoria e do amor que supervisionam nossas experiências.

Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho.

Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que criamos.

E, como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza , se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima.

Os reflexos mentais, segundo a sua natureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesma, nas reentrâncias do coração e da consciência, independentemente do corpo físico, porque, observando a vida em sua essência de eternidade gloriosa, a morte vale apenas como transição entre dois tipos da mesma experiência, no “hoje imperecível”.

Vemos a mediunidade em todos os tempos e em todos os lugares da massa humana.

Missões santificantes e guerras destruidoras, tarefas nobres e obsessões pérfidas, guardam origem nos reflexos da mente individual ou coletiva, combinados com as forças sublimadas ou degradantes dos pensamentos de que se nutrem.

Saibamos, assim, cultivar a educação, aprimorando-nos cada dia.

Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos.

A força psíquica, nesse ou naquele teor de expressão, é peculiar a todos os seres, mas não existe aperfeiçoamento mediúnico sem acrisolamento da individualidade.

É contraproducente intensificar a movimentação da energia sem disciplinar-lhes os impulsos.

É perigoso possuir sem saber usar.

O espelho sepultado na lama não reflete o esplendor do sol.

O algo agitado não retrata a imagem da estrela que jaz no infinito.

Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido e apuremos a qualidade de nossa emoção pelo exercício constante das virtudes superiores se nos propomos recolher a mensagem das Grandes Almas.

Mediunidade não basta por si só.

É imprescindível saber que tipo de onda mental assimilamos para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direção.

(...)”

Questões iniciais para o estudo:

01 a) Comentar e desenvolver sobre a assertiva: “A mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos”.

01 b) Qual a definição de mente? O que é? Qual sua importância na comunicabilidade entre os Espíritos?

02 a) Comentar e desenvolver sobre a assertiva: “A idéia é um ser organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção. Do conjunto de nossas idéias resulta a nossa própria existência".

02 b) O Que é o pensamento? Qual sua relação com o campo mental? E qual sua relação com a comunicabilidade entre Espíritos?

03) O que é “vibrações compensadas”? E qual sua correlação com a comunicabilidade entre Espíritos?

04) Comentar e desenvolver sobre a assertiva: “Saibamos, assim, cultivar a educação, aprimorando-nos cada dia. Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos”

05) Comentar e desenvolver sobre a assertiva: “Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido (...) A mediunidade não basta por si só.”

Referência bibliográfica:

O Livro dos Médiuns ( item 159, Caps. XIX, item 223 – perguntas: 6a a 8a , 15a , item 224 1o parág. , item 225 , XX, XXI)

A Gênese(cap. XIV, item 14)

O Livro dos Espíritos

Estudando a Mediunidade – Martins Peralva

Mediunidade – J.Herculano Pires

Médiuns e Mediunidades - Divaldo P. Franco por Vianna de Carvalho

Apostila e Estudo sobre Mediunidade – http://www.cvdee.org.br/est_mediun.asp

Texto: Pensamentos(FCX por Emmanuel. In: Pensamento e Vida, cap.I)


Conclusão

QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO


1-a) Comentar e desenvolver sobre a assertiva: “A mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos”.

A comunicação mediúnica, como sabemos, processa-se mente a mente, isto é, dá-se através da ligação entre a mente
do espírito comunicante e a mente do médium, transmitindo-se a idéia da mensagem pelo pensamento. A mente,
portanto, funciona como o instrumento operador da mediunidade, ou, como disse o instrutor Albério, é a base dos
fenômenos mediúnicos.


1-b) Qual a definição de mente? O que é? Qual sua importância na comunicabilidade entre os Espíritos?

A definição de mente é questão que ainda não está claramente elucidada. Resumidamente, o que nos é dado saber é
que a mente é uma parte do ser espírito, onde tem a sua sede. André Luiz, no livro "Evolução em Dois Mundos", nos
dá notícia de que a mente é envolvida por um corpo especial, à parte do perispírito, que denominou "corpo mental".
Assim como o perispírito serve como envoltório do espírito, o corpo mental é o envoltório da mente. Aos três elementos
constitutivos do homem - espírito, perispírito e corpo de carne - André Luiz, em mais um passo na complementação da
terceira revelação, acrescenta um quarto: o corpo mental. Embora afirme que esse corpo mental ainda não possa ser
melhor conceituado, por falta de terminologia na linguagem terrena, esclarece o Autor espiritual que o corpo mental
preside a formação do perispírito, do mesmo modo que este preside a formação do corpo físico.

A mente é, assim, a usina geradora da vontade do espírito. Por seu intermédio, o espírito produz uma força inteligente,
que podemos chamar de "idéia", que ganha forma e direção através do pensamento. Por esse motivo, assume papel de
fundamental importância nas manifestações mediúnicas, para as quais serve de base. Conforme a natureza da idéia que exterioriza, através do pensamento, será a qualidade do espírito atraído pelo medianeiro. Por força da lei de afinidade,
o médium atrai para si espíritos com os quais se identifica pela natureza de seus pensamentos. Isto se aplica tanto no
aspecto moral como intelectual. Um médium que tenha um sistema de vida pouco afeito aos bons costumes e á pratica
do bem atrairá espíritos do mesmo modo perseverantes nos maus hábitos e na prática do mal. Aquele que convive com
os bons hábitos e se dedica ao bem, ao contrário destes últimos, trará para o seu campo mental espíritos igualmente
dedicados a atos e pensamentos edificantes.

O mesmo se dá com relação ao valor intelectual da comunicação. Conforme explicou o Instrutor Albério, um espírito
sábio não poderá se comunicar através de um médium inculto senão para assuntos triviais, de que este tenha
conhecimento. Nesse caso, campo mental receptivo não estaria capacitado para pensamentos mais complexos que
aqueles com os quais convive.Por outro lado, um espírito com pouca evolução intelectual não poderia transmitir,
mesmo através de um médium sábio, mais do que o pouco que conhece.


2-a) Comentar e desenvolver sobre a assertiva: “A idéia é um ser organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá
forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção. Do conjunto de nossas idéias resulta a nossa própria existência".

A idéia é o produto da força criadora do espírito; o pensamento é o veículo que a transporta, através do fluido cósmico
universal; a vontade é o sentimento que lhe dá movimento e direção. A mente, como órgão criador, produz a idéia; o
pensamento é o modulador que lhe dá a forma; a vontade é o guia que a porá em ação.


2-b) O Que é o pensamento? Qual sua relação com o campo mental? E qual sua relação com a comunicabilidade entre
Espíritos?

Para os cientistas materialistas, o pensamento é um produto químico-cerebral, ou seja, como que uma secreção
produzida pelo cérebro. Seria, segundo esses pensadores, algo semelhante à bílis, que é segregada pelo fígado ou
à urina, proveniente dos rins.

O Espiritismo, porém, como a ciência que estuda o espírito sob as mais variadas óticas, ensina que o pensamento é
produto da mente e, por conseguinte, do ser espiritual. O pensamento é, pois, uma energia que transporta a criação
mental através de ondas magnéticas que se propagam pelo espaço como raios. Como explicou Kardec em "A Gênese",
"sendo os fluidos o veículo do pensamento, este atua sobre os fluidos como o som sobre o ar; eles nos trazem o
pensamento, como o ar nos traz o som." Mergulhando no fluido cósmico universal, o pensamento é transportado a
distâncias ilimitadas, chegando às mentes de encarnados e desencarnados. Com isso, cria um vínculo fluídico entre os que se afinizam por pensamentos da mesma natureza, numa troca de valores mentais de idênticas qualidades.

Daí sua importância na comunicabilidade com os espíritos. Pela natureza do pensamento do médium, através da
sintonia vibratória que produz, é que se vai estabelecer a conexão mental entre comunicante e médium, sendo a comunicação sempre pautada pelas suas naturezas. A força criadora produzida pela mente e exteriorizada pelo
pensamento é a continuação do próprio espírito, refletindo o seu estágio de evolução moral e intelectual.


3) O que são "vibrações compensadas"? E qual sua correlação com a comunicabilidade entre espíritos?

As "vibrações compensadas" a que se refere o benfeitor Albério são a sintonia, a ressonância psíquica existente entre
dois seres que nutrem pensamentos da mesma natureza. Alimentando a mesma qualidade de idéias, dois ou mais
espíritos, encarnados ou desencarnados, imantam-se pelo pensamento, vinculando-se, magneticamente, uns aos
outros. As vibrações compensadas são uma troca de energias da mesma natureza, alimentando mutuamente as
mentes envolvidas por essa sintonia.

Na comunicação mediúnica, é um fator de grande relevância, pois cria uma interdependência entre os espíritos. Na
senda evolutiva, os espíritos se adiantam em grupos que se afinizam, uns auxiliando os outros a progredirem, ora
reunidos na carne, ora no mundo espiritual. Para o exercício da mediunidade, o médium não pode se esquecer da
necessidade do auto-aperfeiçoamento, através do estudo doutrinário e da prática dos ensinamentos evangélicos. Sem
isso, corre o risco de se envolver em compensação vibratória com espíritos de baixa evolução, que somente utilizarão
seus dotes mediúnicos para criar dificuldades e fazer o mal.


4) Comentar e desenvolver sobre a assertiva: “Saibamos, assim, cultivar a educação, aprimorando-nos cada dia. Médiuns
somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos”.

A mediunidade é uma condição natural do espírito, esteja ele encarnado ou não. Desde sempre as manifestações
mediúnicas aconteceram no seio da humanidade. Tanto o Antigo Testamento como os quatro evangelhos que nos
legaram a Boa Nova que Jesus veio trazer encontram-se repletos de relatos de fenômenos mediúnicos. Dessa forma,
a mediunidade reflete o estágio evolutivo da humanidade. No momento, como a evolução é gradativa, pois a natureza
não dá saltos, a humanidade ainda se encontra distante do estado crístico, uma vez que ainda estamos no início da
nossa evolução. Somos, então, médiuns ainda sujeitos a dificuldades e a servir de instrumentos ao plano inferior da
espiritualidade.

A recomendação do Instrutor é para que nos aprimoremos a cada dia, para que melhoremos, à medida que vamos nos
aprimorando, a qualidade da comunicação mediúnica que nos chega. Isto somente iremos conseguir através do
processo de autotransformação. É um processo de renovação interior, que envolve a substituição de sentimentos como
egoísmo, orgulho e desamor ao próximo pelo desapego às questões terrenas e o amor ao nosso semelhante. Implica
substituir os prazeres fúteis, as conquistas fáceis e a indolência, pelo socorro e consolo aos necessitados, pelo amor
ao próximo como a um verdadeiro irmão. Numa frase: fazer ao próximo o que gostaríamos que ele nos fizesse, como
ensina a regra áurea de Jesus.


5) Comentar e desenvolver sobre a assertiva: “Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido (...).
A mediunidade não basta por si só.”

As práticas mediúnicas serão elevadas paralelamente à elevação do padrão de conhecimento moral e intelectual da
humanidade. Somente então os Espíritos Superiores encontrarão médiuns capazes de se sintonizarem com o padrão
vibratório em que esses Espíritos Sublimados se situam. A transmissão de seus ensinamentos conduzirão a paz, o
amor, a luz espiritual. O estudo do Espiritismo, codificado por Allan Kardec, é a "revelação divina para renovação
fundamental dos homens", como destaca André Luiz. O conhecimento espírita, adquirido pelo estudo bem conduzido,
é o antídoto para a mediunidade interesseira, zombeteira, fascinadora. O médium instruído será o instrumento de que necessitamos para a recepção do pensamento do Cristo, através de seus Emissários, auxiliando-nos a compreender
a verdade consubstanciada nas Leis Naturais. Somente então chegaremos ao fim da nossa evolução, encontrando a
glória espiritual e o reino dos céus prometido por Jesus.